The Boy King
É apresentada como a campanha de Pendragon por excelência. Na realidade é um pouco diferente: é antes uma cronologia da Bretanha (embora seja mais completa a partir de Uther pendragon- 470 até à morte dos últimos cavaleiros da távola redonda-574). Saiu agora uma nova edição de que já foi feita uma critica pelo Jrmariano, mas eu vou limitar-me à antiga que é a que conheço.
Como disse é uma cronologia com todos os acontecimentos relevantes, retirados de toda a literatura arturiana. Batalhas, aventuras, festas, casamentos, torneios, apresentação de novos cavaleiros; segue-se assim a história da corte do rei Artur, e o GM pode apresentar o que sucede num determinado tempo. Mas a maioria destas ideias tem de ser exploradas pelo GM (uma mera menção de batalha não é um cenário), embora também estejam incluídos alguns cenários. Ora por vezes não acontece nada de relevante (aparece apenas um novo cavaleiro); para tapar esses buracos existem numerosos suplementos com cenários. Na campanha boy king, ainda estão incluídos conselhos para gerir a campanha, novas regras de criação de personagens, regras alternativas para cercos e batalhas (que já existiam simplificadas nas regras), regras para se jogar na cidade (um mundo completamente estranho aos cavaleiros), caracateristicas de personagens do mito arturiano, e como já disse alguns cenários.
Uma nota pessoal: joguei esta campanha 2 anos começando como um cavaleiro que não tinha onde cair morto (495) e terminei em Badon (518) com o último membro masculino adulto da mesma família (enterrei 4) cortado ao meio por um berserk saxão, mas com um prestígio e fortunas já consideráveis. Tive pena de não poder ter continuado (seriam pelo menos mais 4 anos de jogo!).
Tales of Chivalry and Romance
Uma compilação de cenários e ideias de cenários que tem por base os ideais da cavalaria e do romance cortês. Alguns deles são muito exigentes (e não estou a falar de riscos em combate, mas naquilo que uma dama pode exigir do seu amado!). As histórias valem por sí, mas são excelentes para colocar na campanha, sobretudo para jogadores demasiado “físicos” aprenderem um pouco de humildade.
Tales of miracles and magic
Outra compilação de aventuras, umas para personagens cristãs, e outras para pagãs. O mesmo que o anterior.
Tales of Mystic Tournament
Uma compilação de várias campanhas. Joguei uma delas, e se não fosse a sorte de um golpe certeiro de um de nós, todo o trabalho teria sido em vão. As campanhas são bastante difíceis.
Ainda tem regras suplementares de como organizar uma festa medieval (o meu GM, fez-nos passar por várias festas depois de adquirir o suplemento).
Lordly Domains
Um suplemento sobre como gerir um domínio medieval. Já existem no livro de base, mas aqui faz-se micro-economia. E se acham que é um exagero, deviam ter jogado com o meu grupo: nós tínhamos um verdadeiro espírito burguês para investir os nossos ganhos. Também estão incluídas regras sobre como fazer caçadas (com falcões ou cães).
Saxons!
Como disse um amigo meu, com este suplemento, os saxões deixam de ser uns orcs louros, para ser uma cultura própria. Economia, geografia, história, sociedade, justiça, língua (impressionante como a língua modificou-se dando origem ao inglês!), magia (tem partes que fariam arrepiar um cultista de CoC), um esboço de campanha, regras para os berserkers, enfim, tudo o que se quer para se jogar saxões.
Pagan Shore
O livro para se jogar celtas (neste caso irlandeses). O mesmo género de Saxons. É capaz de ser a melhor forma de introduzir os jogadores a pendragon.
Também joguei uma mini-campanha durante uns meses e adorei, pois deixámos a sofisticação dos cavaleiros para jogar um povo semi-bárbaro com uma cultura riquíssima. Tentámos tornarmo-nos deuses e falhámos, ficando presos “no outro lado”. Azar.
Land of the Giants
Baseado na mitologia escandinava, joga-se na Thulé. O mesmo género dos dois anteriores, com uma campanha baseada no Beowulf (um épico do séc. VIII).
Creio que ainda tenho mais um par de livros, mas não me lembro os nomes ou conteúdo, por isso não incluo (assim como tudo o que não li).