Rescaldo do fim-de-semana

Desta vez estou atrasado! Já estou quase a entrar de fim-de-semana outra vez e ainda nsem sequer fiz o rescaldo do anterior. Bom, vamos lá a ele então.

Foi mais um fim-de-semana bem preenchido, claro. Sábado à noite tivémos mais uma sessão de PTA Heritage, e mais uma vez foi uma dose valente de diversão. Estou a achar curioso como o sistema de jogo parece cronometrar a duração da sessão; é que, tal e qual como da outra vez, em 3 horas e meia ou 4 horas jogámos um episódio completo, com princípio, meio e fim.

[code][i] "If you were in the movies,
Who would you play?
If you were tried for murder
What could you say?

      Standing in the spotlight,
      What would you need?
      If you were a soldier,
      How would you bleed?"[/i]
         -- [url=https://www.imotorhead.com/]Motörhead[/url], "Walk a Crooked Mile"[/code]<br>

Era o meu episódio de spotlight, e foi altamente movimentado. Fui colocado no banco dos réus por assassinato, fui baleado e, last but not least, andei todo o tempo a fazer jogo duplo com amigos e inimigos. Uff! Agora vou-me retirar para o canto e deixar que outros sofram, eheh.

A “desculpa” desta semana para andarmos a passear por aí era uma antiga espada japonesa com poderes mágicos, mas quem é que queria saber dela? Descoberto o autor do seu roubo, eu andei com ela nas mãos e acho que nem sequer cheguei a desembrulhá-la do pano onde vinha acondicionada. Por acaso até foi mal aproveitado; de certeza que tinha arranjado forma de me meter em ainda mais sarilhos se tivesse olhado com mais curiosidade para a coisa. Teria sido uma forma engraçada de reforçar o tema da série, que é afinal, as relíquias (embora, como na maioria das séries, o tema verdadeiro sejam os personagens e os seus problemas pessoais).

Eu normalmente teria muito para dizer sobre a sessão, mas foi tão preenchida que não sei nem por onde começar. Felizmente o nosso producer, o Mendes, fiel que nem um relógio (embora desta vez também se tenha atrasado) colocou o resumo dos acontecimentos num post no seu blog e, principalmente, num thread na Forge.

Bom, e isto arruma mais ou menos a sessão de PTA… Depois no Domingo, e agora que Amber está em modo de pausa para a GM se reorganizar, tivémos a primeira de três (parece-me) sessões de Vampire: the Masquerade, mestradas pelo António Padeira, que já se inscreveu aqui no portal com o seu nick habitual: plasmas". A acção decorre em Lisboa/Portugal, em 1994, quando ainda não havia telemóveis fora dos carros. :slight_smile:

Foi fixe voltar a jogar Vampire! Não foi bem uma experiência do outro mundo porque também não investi quase nada nela… deveria ter criado um personagem à minha medida em vez de tomar o caminho mais fácil e aceitar um que o António tinha vagamente delineado. Mas mesmo assim foi bem fixe, com alguns grandes momentos.

Já me tinha esquecido de como era jogar com a nossa Raquel, que dá sempre prazer de ver em acção. Desta vez ela jogou uma vampira Nosferatu e foi impagável! A última vez que ele tinha jogado algo comigo foi numa saudosa campanha de Conspiracy X em que ela tinha uma personagem ex-modelo que ficara desfigurada num acto criminoso e que dedicara o resto da sua vida a trabalhar como polícia na Drug Enforcement Agency. Se dessa vez ela tinha traumas por causa do rosto, imaginem agora que era um Nosferatu! Brilhante! Muito eu me diverti a usar o meu Toreador bem-parecido para “picá-la”!

A outra excelente surpresa da noite, foi a Ana Maia, uma velha amiga e colega de curso que, finalmente, anos após o último jogo dela, se veio juntar a nós para uma sessão, e quem sabe mais que isso. Ainda ontem tive ocasião de falar com ela, e parece ter ficado muito agradada com a experiência. Espero que isso signifique que vamos ter mais uma menina no grupo!

Também acho!