Então malta, o que é que andaram a jogar?
Eu acho que ainda não mexi em nada este ano. 
A primeira coisa que joguei este ano foi a prenda do Pai Natal. E joguei-o depois mais duas vezes nos dias seguintes…
Uma partida a solo.
O modo solitário está interessante. Consegui ganhar com alguma facilidade, mas foi contra os adversários mais fáceis… Estou interessado em voltar a tentar de novo com outros para avaliar se o nível de dificuldade é realmente diferente.
Depois, no encontro semanal do grupo, uma partida a 4 que perdi no segundo critério de desempate… O dinheiro, o maldito do dinheiro!
Naturalmente que o jogo com outras pessoas ganha nuances diferentes e se torna bem mais divertido.
A terceira partida aconteceu no encontro mensal adiado do mês passado. Mais uma vez a 4 jogadores…
Desta vez fiquei pior classificado.
Tentei não recorrer à parte bélica, mas creio que isso não será uma estratégia viável. Nem que seja para “apanhar migalhas”, deve-se tentar ter alguma presença nos conflitos.
O jogo está muito bom.
Para quem conhece o primeiro Dune: Imperium, é muito similar. A questão que vai sendo feita por aí sobre se quem tem o primeiro precisa deste, para mim, tem resposta negativa.
Se não se tem nenhum, e falando apenas nos jogos base, sem expansão, eu diria que este será a melhor compra. Mas também depende do preço. Entre este a preço novo ou o primeiro com um desconto significativo, a coisa já não é tão clara.
Quem tem o primeiro com as expansões, especialmente a primeira, penso que não se deve preocupar em apanhar este.
Comecei o mensal adiado com uma novidade.
Eu não sou grande fã de dados, pelo menos sem terem outras coisas aliadas que levem a decisões mais interessantes.
Este jogo está bastante razoável. Não existem propriamente maus lançamentos pois pode-se sempre usar um dado mesmo com valor nulo. A mecânica “construção do dado” em que vamos criando as faces de alguns dos dados será, talvez, a mais interessante que já vi. Para mim saiu sem grande interesse no Dice Forge…
Claro que, estando a falar num jogo que tem uma duração ali bem próximo dos fillers, o factor aleatório não chateia tanto como se demorasse mais 15 minutos do que demora.
Para quem gosta de lançar dados, deve ser muito interessante.
Curiosamente, o jogo seguinte também é para rolar muitos dados…
E serve como exemplo do que queria dizer quando falei em jogos de dados com algo mais interessante associado.
Enquanto no Kapow lançamos os dados e depois vemos o que se pode combinar melhor, neste normalmente definimos antes o que queremos ir buscar e lançamos para o tentar obter, e voltamos a lançar enquanto quisermos ou enquanto tivermos tempo. Porque aqui se está a olhar mais para uma parte de gestão do recurso tempo do que outra coisa… Tematicamente, é combustível… Mas, na prática, é uma ampulheta que vai esvaindo o tempo que temos em cada raide. E quando vamos reabastecer, é o mesmo… Viramos ampulheta para “encher” e o nosso oponente lança dados furiosamente para tentar que o abastecimento acabe o mais rápido possível…
Entre um e outro, prefiro este.
Depois de um deserto pós-apocalíptico, fomos até ao mar…
Ainda não apanhei bem o jeito a este jogo. Acho-lhe piada, mas não tenho grande “método” ao jogá-lo…
Também houve tempo para duas partidas do meu jogo mais jogado no ano passado.
Hilariante, como sempre.
Já mais para o final da tarde, houve tempo para um Wallace bem interessante.
Gosto mesmo muito deste jogo. É curioso como não teve mais sucesso ou reconhecimento…
Apresenta decisões interessantes e interacção entre os jogadores que não tem que ser confrontacional, aliás, até é benéfico por vezes abrir um caminho ou disponibilizar recursos para todos. Os componentes são muito giros e de qualidade, a arte também e joga-se em cerca de uma hora.
Enfim… Um daqueles mistérios da popularidade que não se compreende.
E a noite acabou com um jogo brilhante, também.
Não me saí mal, conseguindo um segundo lugar. Quem ganhou, esmagou-nos a todos, é certo.
Este é mais um daqueles que facilmente passa despercebido a quem se está a iniciar neste hobby, apesar do ranking (124), que ainda vai sendo respeitável, no BGG.
É uma obra prima do design de jogos… Regras bastante simples, muitas e boas decisões, várias possibilidades estratégicas, interacção quase obrigatória entre os jogadores que, curiosamente, parece ser muito violenta mas até nem é assim tanto. É mais aquela coisa do “podes fazer isso à vontade, só tens que me dar uma pequena vantagem em troca”… Delicioso!
Está a ser um bom início de ano!
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