A correria de ontem deixou isto esquecido, mas vamos que estou mortinho para ver o resultado da LeiriaCon!
O que foi à mesa nesta última semana?
A correria de ontem deixou isto esquecido, mas vamos que estou mortinho para ver o resultado da LeiriaCon!
O que foi à mesa nesta última semana?
Bem, este fim de semana joguei MUITO menos do que esperei mas, mesmo assim, joguei alguma coisa.
Então vamos lá, com ou sem prova fotográfica:
Tens noção que, se foste à LeiriaCon, eu fiquei sem saber quem tu és, certo?
Sem fotos…
A solo
Gaia Project
LeiriaCon
SCOUT
Ingenious
Fantasy Realms: Deluxe Edition
Dune: Imperium
Tulipmania 1637
After Us
The Isle of Cats
Witchstone
Darwin’s Journey
Blue Lagoon
Starship Captains
Comentário geral:
3 knizias e é tudo aquilo que o Mallgur diz. Tensos até ao tutano. Gostei particularmente do Blue Lagoon. Dune Imperium 2 vezes a pensar no próximo jogo no torneio em Viana. Tulipmania, uma boa surpresa. After Us é realmemte uma macacada. Tenho que jogar mais para ter uma opinião. Joguei a Ilha dos Gatos para aprender já que comprei o jogo há pouco tempo e… não me despertou muito. No entanto creio que funcione bem em família. Starship Captains, bom jogo que sofreu pela hora tardia, pela “hora desaparecida” e por termos aprendido o jogo na altura. Darwin’s Voyage. Consegui jogar e não fiquei nada arrependido! É um que quero repetir.
Qual é o jogo com a foto “333”?
Beber and bread
É engraçado mas joga-se só a dois.
Início da semana
Bonfire (uma vez a solo para aprendrer e outra a 4 jogadores)
LeiriaCon
Savannah Park
Beer & Bread x2
Fédération
Just One
Illusion
Sea Salt & Paper
Balão 1500 (protótipo do Nuno Rebelo)
Celtae (protótipo do Orlando Sá)
Wandering Towers
Endangered
That’s Not a Hat
Amul
Pharaon
Free Ride
Devo ter sido o único a não jogar o jogo do chapéu…
É giro mas tens que jogar com o grupo certo. Se jogares, como a Aurora viu, com malta séria, o jogo não vale nada!
Há quem diga que com os copos também é bom.
Acho que não perdeste nada, ainda que não tenha jogado com o melhor número de jogadores. Numa ronda a 6 às vezes não dava a volta à mesa.
Finalmente chegou a LeiriaCon, em que o mundo fora do hotel ficou em standby por quase uma semana…
31 jogadas entre 16 jogos diferentes, not bad!
Jogos, só na LeiriaCon…
Na sexta, depois da volta inicial a cumprimentar o pessoal conhecido, começaram as hostilidades com:
Free Ride
Gosto bastante deste jogo do Friese.
Depois, já ao final da tarde, joguei:
Endeavor: Age of Sail
Onde fui constantemente apontado como sendo o vencedor previsível para, no fim, ser o João Gonçalves a ganhar…
Ó mar salgado, por onde tantos se aventuraram e muitos outros conheceram o infortúnio e a morte, sabes que todo o teu sal vem das lágrimas um rapazinho de Bragança, em Portugal?
Já tarde, fui convidado para uma aventura com:
Federation
O primeiro jogo completamente novo para mim da LeiriaCon.
Está interessante. Não é super inovador, cai um pouco naqueles “carris” de transforma isto naquilo para ganhar pontos, mas apresenta ali umas variantes engraçadas sobre o worker placement. É longo e estarmos a jogar já no final de um dia cansativo não ajudou a despachar…
Jogarei de novo se houver oportunidade.
Sábado teve mais coisas a serem jogadas.
Começou com Mille Fiori, do mestre Knizia. Dois dois point-salad que ele fez nos últimos anos, prefiro este (o outro é o Witchstone).
Este é um jogo de draft e de oportunismo e na sua simplicidade acaba por esconder algumas boas escolhas tácticas. Quem conhece o jogo tem mesmo muita vantagem, o que indica que não funciona escolher as cartas à sorte ou a pensar apenas nos pontos da jogada imediata.
Ao que parece, funciona mal a dois… O que é pena. A 3 ou 4 está muito bem.
Depois veio este:
Muito fixe. Uma abordagem muito curiosa aos jogos de vazas.
Depois joguei dois protótipos do Timo Multamakki.
O primeiro ainda está no início. É um jogo de vazas em que quem ganha a vaza pode usar uma das cartas jogadas (por qualquer jogador) para influenciar o resultado de uma série de “conflitos” centrais e comuns aos jogadores em que nem todos querem o mesmo resultado, embora alguns possam ser comuns. Os jogadores sabem o que querem conseguir, mas não o que os outros querem e têm informação parcial sobre cada um dos conflitos.
Está interessante.
O segundo, Tolerance, está em financiamento no Gamefound e já atingiu o objectivo mínimo.
Também é um jogo de vazas com um tema curioso. Debruça-se sobre as convulções de cariz religioso na Inglaterra durante os reinados de Mary, rainha católica, Elizabeth I, cujo reinado foi mais neutro em relação às confissões de cada um e James, rei protestante.
Os jogadores tentam controlar as consequências de cada vaza (12 em cada “reinado”) pois muitas das cartas têm efeitos e esses são obrigatórios para quem ganha a vaze, sejam benéficos ou não. Com esses efeitos podem ganhar-se dinheiro, piedade católica ou protestante e ainda ir fazendo uma colecção de cartas que representam pessoas (vivas ou mortas), grupos ou eventos históricos e que são um dos critérios, junto com dinheiro e piedade para pontuar.
Os objectivos dos jogadores variam de época para época, ainda que tenham uma tendência geral (mais piedade de um tipo ou outro, mais católicos ou protestantes morto, etc.).
Fiquei com uma cópia para testar mais com malta do grupo e ajudar a divulgar… A primeira impressão, na primeira era, foi de falta de controlo, mas com o desenvolver do jogo já percebi melhor como avaliar cada mão e estimar as consequências de ganhar certas vazas ou baldar cartas para as vazas de outros.
Veremos o que trazem mais partidas.
Também joguei GAP, duas vezes, com o designer. É um filler de 5 ou 10 minutos que, honestamente, não consegui perceber o que deveria fazer… O que não é mau sinal. Se um dia voltar a estar perto de um até jogo, para reavaliar.
Depois de jantar, lançamo-nos na loucura de um Sniper: Elite, que durou até às 3 da manhã (já com a mudança de hora)…
Gostei. Demoramos muito a jogar. Demasiado, até. Mas a culpa é nossa e não do jogo.
Como Sniper, gostei de observar os raciocínios dos outros jogadores e sentir alguma tensão nisso, porém consigo perceber que haja quem ache que isso é “downtime”. As jogadas do sniper são mais rápidas pois a parte dedutiva fica do lado dos inimigos.
Acho que Mind: MGMT é “mais jogo”, mas este está muito fixe. Se procuram um jogo de movimento escondido e dedução, aconselho a que o experimentem.
No domingo não haveria tempo para muita jogatina…
Duas partidas de That’s Not a Hat, que justificaram e explicaram perfeitamente o sucesso que foi na Con.
É um jogo? Discutível…
É um design brilhante? Não. É um momento de inspiração.
É divertido? Sim. Muito.
Suponho que haverá algumas comparações com o Cards Against Humanity, por exemplo, em que podemos colocar as mesmas questões com as mesmas respostas… Excepto a última que o CAH é uma monumental seca em que se está simplesmente a ver quem consegue ser mais parvo. E ser parvo é fácil.
Queimem o CAH se cometeram o erro de o comprar e “joguem” isto.
Em termos de jogos, a LeiriaCon 2023 acabou para mim com uma partida de Furnace. Mais uma vez, o jogo está todo nos leilões e aí é interessante. Mas nada de espantoso. Joga-se bem e fiquei feliz de ver que as pessoas a quem o expliquei gostaram.
E foi isto… Para o ano, lá estarei se puder!
O “That’s not a hat” é isso mesmo e é por isso que é giro. E só funciona com o grupo certo.
Infelizmente não foi desta que consegui ir a Leiria
Mas por Lisboa (e idealmente pela linha) estou sempre a fim para um jogatana!
Que tal o Shinkansen? Desde que saiu que ando curioso, adoro o tema
Honestamente estava um pouco cansada no dia/hora que jogamos o Shinkansen, achei-o interessante mas não fiquei com vontade de o jogar novamente de imediato, apesar de achar que merece outra oportunidade (com um pouco menos de cansaço em cima). Mas, dos mesmos designers, escolhia mais rápido jogar The Red Cathedral, sem dúvida!