Uma sessão de Conan com o grupo medio ou como passar 6 horas e não avançar com a estória mas mesmo assim divertirmo-nos como há muito não nos divertiamos.
Basicamente o grupo medio são 3 PCs que estão em Koth a andar de cidade em cidade sem rumo. Neste momento estavam a ir de Cralt para Nebl, uma viagem de 10 dias a cavalo.
Primeiro dia encontram um castelo abandonado e decrépito. Exploram o castelo e encontram absolutamente nada, ou melhor, encontram mobilia podre e um castelo há muito abandonado. Então o Nomada do grupo decide ir ao cimo da torre e deitar-se na cama. Resultado, ficou negro de tantas pulgas que saltaram logo para cima dele. Enquanto isso os outros 2 PCs decidem afastar-se do Nomada pulguento. Mais exploração e descobrem uma mensagem gravada na madeira dum armário a dizer que o monstro está lá em baixo. Sendo aventureiros eles decidem ir à masmorra do castelo e lá encontram 6 portas de ferro ferrugentas fechadas. Ao passar por uma das portas algo dentro da cela atira-se contra a porta fechada. Resultado, todos a fugirem borrados de medo. Ao fugirem olharam para trás e viram um vulto negro à entrada do castelo.
Segundo dia e entram numa floresta. Passado umas horas encontram um caminho estreito a sair do caminho principal. Decidem ir pelo caminho estreito. Passado umas horas encontram uma casa de madeira. Lá dentro vive uma velha cega que está a preparar algo num caldeirão. A velha, inofensiva, diz que dirá o futuro dos PCs se eles acharem um cogumelo. O mal é que o cogumelo cheira bem mal, portanto foi fácil encontrá-lo. Tal e coisa, acaba de preparar a poção e obriga o Nomada a esfregar a poção peganhenta na barriga, dizendo que é uma poção de amor. Ora, o Nomada faz isso reluntantemente depois de uma discussão entre os PCs. O mal é que um dos PCs é uma mulher disfarçada de homem. Resultado, ela caiu de amores pelo Nomada, ao que o Nomada entra em pânico porque é homofobo e não sabe que ele é uma ela. Depois de uma divertida cena em que todos tentam perceber o que raio está a acontecer, com o outro PC a pensar que os outros 2, o Nomada e a mulher são homossexuais, a velha percebe o que se passa e dá uma erva para curar a obsessão da PC, que funciona. Claro, a PC depois age como se nada se passasse. Dito isso, a velha diz que o futuro deles será atribulado e cheio de riquezas ou morte. Ao despedirem-se da velha, ela dá-lhes um pacote peganhento dizendo que é uma mistura que cura feridas rapidamente, ou seja, em cerca de 10 dias em vez de 15.
Terceiro dia. Encontram um poço no caminho. Vão buscar água mas ela sai lamacenta.
Quarto dia. Encontram um aglomerado de casas. Investigando, encontram um homem a lavrar alfaces na horta dele (O NPC disse isso, não eu). Depois de uma animada conversa, eles lá descobrem que estão a seguir o caminho certo para Nebl e continuam.
Quinto dia. Encontram um lago. Um dos PCs decide fazer spot e descobre animais mortos à beira do lago. Os PCs saem dali bem depressa.
Sexto dia. Encontram uma quinta onde várias searas de trigo movem-se no vento. Falando com o dono da quinta, descobrem que existe um moinho a umas horas pelo caminho. Resumem a viagem e encontram o moinho. Lá encontram o dono do moinho fora a dormir. Falando com ele, os PCs decidem comprar 3 sacos de farinha para vender mais tarde e pães quentes. Seguem caminho e encontram uma aldeia mais tarde. Lá existe um padeiro que compra os sacos de farinha por 5 silver pieces. Mas vende-lhes pão também. Mais tarde encontram uma caravana de mercadores pelo caminho e fazem negócios, comprando uma besta, vários bolts e com o Nómada Shemita a vender informações de boas rotas de comércio ao mercador.
Sétimo dia. Encontram um ferreiro no caminho. Entram na sua casa e ele vende-lhes 3 adagas.
E prontos, acabou ai. Foi uma excelente sessão onde não adiantamos a estória mas simplesmente tivemos a fazer a viagem entre duas cidades, e divertimo-nos imenso. Foi realmente muito bom. Não há nada melhor que GM os pequenos promenores que parecem não interessar, como o que acontece numa viagem de 10 dias, pois pode acabar por ser muito interessante mesmo que não aconteça nada excitante.
Pra próxima há mais.