Sessão de Conan GpII II

Bem, segunda sessão com o Nobre e a Temptress.

A caminho para sul, na Nemedia, o grupo vê-se no meio de planicies verdejantes. O tempo torna-se mau e começa a chover abundantemente. O grupo decide acampar.

O Nobre saca da sua tenda de couro de vaca e monta-a, mas no entanto só tem lugar para uma pessoa. A Temptress entra na tenda, ao que o Nobre responde o que ela pensa que está a fazer, que a tenda é dele e ele é que entra lá. Depois de uma animada discussão onde a Temptress diz que é uma senhora e as senhoras têm que ter bom tratamento, o Nobre lá dá uma capa à Temptress e diz para ela ir para debaixo de uma árvore que lá chove menos.

Passado algum tempo, a Temptress, achando esta situação má, decide roubar o cavalo do Nobre, mas ao fazê-l faz barulho que acorda o Nobre. Segue-se uma discussão em que termina com ambos a quererem ir para sul, pois o Nobre começa a ficar caidinho pela Temptress, que é extremamente sensual e linda.

Finalmente passado alguns dias chegam a Crautus, uma cidade cosmopolita na nação mais culturalmente avançada da Era Hyboriana, Nemedia. Notam logo que existem poucas pessoas vestidas pobremente na cidade, e que a arquictetura é majestosa.

Rapidamente encontram a melhor estalagem da cidade, que está cheia de gente e é iluminada por velas. O Nobre pede um quarto, ao que a Temptress corrige e diz dois quartos. Os quartos são caros, 4 silver pieces por cada quarto, sem comida. Depois de se sentarem e mandarem vir comida, que era um leitão assado, e passado várias pessoas terem entrado na estalagem, um homem com ar culto entra e senta-se numa mesa ocupada por homens com vestimento de nobre.

Passado algum tempo, o Nobre passa pela mesa do homem com ar culto e nota que ele fala sobre as guildas mercantes da cidade e sobre uma grande invenção. O Nobre senta-se na mesa de novo e espera que o homem de ar culto se levante. Tendo isso acontecido, o Nobre convida o homem para a mesa dele e pergunta que invenção é essa. O homem responde que tem posse de documentos que falam sobre algo feito de vidro, em que dois pedaços de vidros circulares e concavos, quando juntos, ampliam as palavras dos livros.

Uma lupa, basicamente.

O Nobre e a Temptress acham isso muito interessante e perguntam mais sobre essa invenção. O homem, Arcturus, responde que ele tentou falar com as três guildas mercantes da cidade mas que nenhuma quer fazer vidro em tal forma. Ele pergunta se o grupo não o pode ajudar tentando convencer as guildas a manufacturarem tal objecto. O grupo aceita. Ouvem, na taverna, rumores de que as guildas estão em guerra e que contratam assassinos. O grupo decide passar-se como um casal quando estiver nas guildas.

No próximo dia, o grupo decide ir às guildas e para primeiro na guildas Caylus, admirando a arquitectura pelo caminho. A guilda, fortemente protegida por guardas, torna-se dificil de entrar visto os guardas não deixarem entrar o grupo. Depois de animada discussão, eles lá entram na guilda. O interior do edificio é magnifico, luxuriosamente mobilado. Depois de andarem às voltas, lá encontram um secretário. Eles explicam a invenção e perguntam se é possivel criarem tal objecto. A resposta é que cobram 1000 gold pieces pela criação do objecto. Tal proposta é inaceitavel e isso, misturado com a péssima atitude do secretário, faz com que o grupo vá-se embora e procure a próxima guilda, a guilda Craylus.

Primeiro vai de volta à estalagem e lá encontra Arcturus e perguntam a ele o que pretende fazer com a invenção. Ele diz que é para vender e está disposto a dar até metade dos lucros à guilda que fabricar o objecto.

Passado algumas horas encontram a guilda Craylus, que também está fortemente armada, mas conseguem entrar sem demoras. Lá dentro, mais uma vez fabulosamente mobilada, o grupo vai até às oficinas da guilda. A Temptress, sendo Temptress, atrai as atenções todas quando entra na oficina, o que provoca a reacção do mestre da oficina de gritar com os trabalhadores para voltarem a trabalhar e a dizer que não admite prostitutas na oficina. O Nobre fica ofendido com tal afirmação e desafia o Mestre para um duelo, ao que o Mestre das oficinas pede desculpa. O Nobre aceita.

Mais uma vez explicam o invento. O Mestre acha tal invento uma parvalheira mas diz que cobra 500 gold pieces para fabricar tal coisa. O grupo acha tal negócio mau, ao que o Mestre responde que é provavel que o invento não se venda e que precisam de provas de que tal aparato vende-se para poderem fabricá-lo a um baixo custo. O grupo agradece e vai de volta à estalagem, perguntao a Arcturus se tem documentação do invento, ao que ele responde que tem e que está em Acheroniano mas que traduziu. Eles pedem os documentos, ao que Arcturus vai a casa buscá-los e entrega-os ao grupo.

Aramdos com documentação, eles vão à terceira e última guilda, a guilda Krakus. Também muito fortemente defendida, eles lá entram na guilda e encontram o mestre da guilda. Lá propõem o mesmo negócio que propuseram às outras guildas. O Mestre diz que faz por 200 gold pieces. O grupo mostra a documentação, ao que o Mestre diz que isto só pode ser obra do Arcturus, o velho louco, diz ele.

O grupo decide voltar à estalagem.

E assim acabou esta sessão. Basicamente vai ser uma campanha de intriga comercial entre as guildas em guerra. Vai ser muito interessante, visto o tema de intriga comercial não ser muito usado.

Para os curiosos que acham que os preços que as guildas pediam estranhamente baixarem com cada pedido, as guildas têm espiões implatados nas outras guildas, logo o baixar de preço. Apesar de acharem que a lupa é um invento inutil, eles não dirão um não definitivo a tal negócio se se provar rentável.

E prontos, a ver se inventam a lupa. Vai ser fixe.

[quote=MGBM]Intriga comercial entre guildas em guerra[/quote]parece-me muito fixe.

Como é que planeias exactamente preparar uma campanha desse género?

"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"

Bem, basicamente vou planear um pouco e improvisar muito. :smiley:

As guildas estão interessadas em arranjarem algo novo que se venda, vou usar isso para principalmente criar tensão entre as guildas. Vou também definir as politicas internas das guildas para elas terem motivos diferentes para quererem algo. Todas as guildas querem ser a mais poderosa da região, logo vai haver muita ganância nas mesmas.

E depois de definir isto é só improvisar e ver como sai a coisa. Vou depender muito das interacções entre guildas e entre as guildas e os PCs.


“You can not escape me!” he roared. “Lead me into a trap and I’ll pile the heads of your kinsmen at your feet! Hide from me and I’ll tear apart the mountains to find you! I’ll follow you to hell!”