E cá vai uma sessão de Conan com o meu grupo pequeno.
O grupo consiste de Uma Shemita Scholar bem bonita e um Pict Borderer/Thief.
A sessão durou só por volta de três horas e basicamente voltei a usar o conceito da campanha do meu grupo grande.
A estória começa em Selhia, na fronteira de Zingara com as florestas Pictas. O grupo primeiro procura um weaponsmith, onde a Shemita vende duas Arming Swords por 60 silver pieces. Depois procuram uma taverna. Nesta vila existem duas, o Picto Torto, uma taverna de gente do campo, o a Fenix Dourada, uma taverna para gente mais abastada financeiramente.
Primeiro entram dentro do Picto Torto. O Picto, sendo um verdadeiro Picto, pediu algo que à um mês ainda nunca tinha provado, pão e queijo. Agora ele está viciado nessa comida.
Claro que, ao entrarem dentro da caverna, houve muitos comentários do género de “Um picto, matem o picto!” mas o Picto não ligou lá muito.
Lá a Shemita e o Picto receberam a comida. A Shemita, sendo civilizada e educada, cortou o pão e o queijo e comeu delicadamente, enquanto que o Picto apanhou no queijo inteiro, casca e tudo, abriu o pão ao meio, pôs o queijo inteiro lá dentro e começou a comer.
Depois de algumas conversas, o grupo foi para fora e lá encontrou uma pessoa diferente das outras, um nobre que se dirigiu de imediato ao grupo.
O nobre de nome Armino então, impressionado com os dotes da Shemita e convencido que o Picto, sendo um barbaro e, bem, um Picto, era bom a encontrar caminhos na floresta, incubiu o grupo de procurarem a campa de um familiar que, segundo a história, tinha sido morto pelos Pictos.
A Shemita teve a ideia de ir às tavernas procurar por mais informação relativa ao familiar de Armino. Incrivelmente, ou então não, ela conseguiu não só a informação desejada em ambas as tavernas como lhe ofereceram bebidas. Ao Picto, claro, nem um olhar dirigiram. Porque afinal, um bom Picto é um Picto morto.
Meio-bêbeda, ela e o Picto começaram a viagem ao sítio mais provavel onde o familiar estaria enterrado, nomeadamente uma floresta a norte da vila.
Depois de um dia de viagem e o Picto ter caçado e morto um coelho, que preparou e distribuiu, lá chegaram à borda da floresta. Chovia e fazia muito frio.
Eles entraram na floresta mas viram-se deparados com várias dificuldades, nomeadamente a floresta não ter nenhum caminho. Depois de algumas horas lá encontraram o que restava de um caminho estreito, agora engolido pela vegetação.
A certo ponto depois de seguirem o caminho, avistaram uma clareira à frente mas a Shemita apanhou pelo canto do olho um vulto entre as árvores. Ao mesmo tempo o Picto começou a ouvir um som que parecia ser um mocho.
O Picto, curioso, andou silenciosamente e surrateiramente para onde a Shemita tinha visto um vulto, com a Shemita atrás dele. Chegados lá, não viram ninguém. O Picto de imediato reconheceu o chamamento do mocho como sendo um grupo Picto e nesse exacto momento uma flecha espeta-se numa árvore mesmo ao lado do Picto. A Shemita prepara seu arco e flecha e o Picto, sendo um Borderer, consegue deslumbrar a posição do seu atacante.
O atacante era um Picto, e o Picto PC, vendo isso, decide pôr uma pena branca no cabelo, mas era tarde demais. Tal acção só enfureceu ainda mais o atacante, que em Pictish acusou o PC de ser um Picto sem honra e preparou-se para disparar uma flecha. Antes de isso acontecer, no entanto, a Shemita disparou sua flecha que já estava preparada. A flecha entra pelo olho adentro do Picto atacante, matando-o de imediato.
Nisso, o Picto PC ouve mais chamados de mocho e, reconhecendo a ameaça, fez a única coisa lógica a fazer nesta situação: fugiu e levou a Shemita atrás. Como o próprio Conan disse, mais vale a pena matar-se do que ser capturado por Pictos.
Chegaram à borda da floresta sem danos e lá esperaram umas horas. Recompondo a coragem, eles lá se enfiaram floresta adentro, seguindo o caminho previamente descoberto. Pelo caminho, reparam que o corpo do Picto já não estava lá. Chegaram à clareira, obviamente feita por mãos humanas, e lá encontraram uma campa com o cabo de uma espada, um cabo que era a descrição exacta que o Armino tinha dado acerca da arma usada pelo seu familiar.
A Shemita desenhou um mapa e o grupo começou a viagem de volta à vila.
Na vila, eles entregaram o mapa ao nobre, ao qual o nobre agradeceu bastante e oefereceu 10 gold lunas. Foi aqui que a Shemita, sendo bem “dotada”, decidiu tentar seduzir o nobre.
O nobre, sendo um pobre coitado que vive numa mansão com os pais, ficou mais vermelho que uma lâmpada, mas lá aceitou acolher a Shemita.
Enquanto que o Picto ia para a taverna A Fenix Dourada dormir lá e, conseuqentemente, ter sido picado por uma data de pulgas e pensar que o seu deus, Jhebbal-Sag, estava a castiga-lo, a Shemita lá continuou a seduzir o nobre. O nobre, sendo um cavalheiro que se estava a guardar para depois do casamento, consentiu em dar um vestido de nobre à Shemita. Mas a Shemita abusou da sorte, depois de ter acusado o mordomo do nobre de a tentar matar, e o nobre pos a Shemita na rua.
E aqui acabou. É um grupo fixe, embora os jogadores não estejam a gostar muito dos seus PCs. O jogador do Picto não se sente muito à vontade, mas acho que ambos estão a fazer um muito bom trabalho, embora os Pictos sejam a raça mais dificil de jogar. A Shemita já está a treinar para no próximo nivel ter um nivel de Temptress e o jogador da Shemita gostou mais da personagem do que tinha gostado antes.
E foi só isto, divertimo-nos bem e foi fixe. Para a próxima, eles continuarão seu percurso até Argos.