Siggil

Sinopse:

Os jogadores terão de capturar os espíritos que escapam da Siggil, para isso vão colecionar cartas que, em conjunto, conseguem capturar os ditos espíritos ou roubá-los aos adversários. Quem colecionar um determinado número de espíritos ganha o jogo!


Como se joga:

Primeiro baralham-se as 56 cartas e em seguida monta-se uma das 5 configurações predefinidas na folha das regras (o Siggil), no centro da mesa.

Config-Siggil

Escolhe-se um jogador inicial. O jogo joga-se por turnos. No seu turno cada jogador executa as seguintes ações por esta exata ordem:
  1. Tirar uma carta do Siggil
  2. Capturar um Espírito (opcional)
A primeira ação é retirar uma carta do Siggil, a carta tem de estar visível e desbloqueada, ou seja, não pode ter outra(s) carta(s) por cima. Sempre que se retira uma carta do Siggil pode acontecer que outras cartas que estavam bloqueadas podem ficar disponíveis para os jogadores seguintes, se a carta que fica desbloqueada ainda estiver oculta, tem de se virar para a face visível.
Quando uma carta de espírito fica desbloqueada retira-se do Siggil e coloca-se de lado.
A segunda ação é opcional e trata-se de capturar um espírito disponível. Há 3 formas de o fazer:
  • Quando um espírito está disponível o jogador pode colocar 3 cartas (mínimo) da sua mão à sua frente sobre a mesa. As cartas têm de ter o mesmo número ou o mesmo símbolo do espírito que se está a capturar. [combinações de 2 cartas em partidas a 4]
  • Quando um espírito já está na posse de um adversário, o jogador ativo pode “roubar-lho” se colocar à sua frente uma combinação de cartas (mesmo número ou mesmo símbolo) com, pelo menos, mais uma carta que a do adversário.
  • É possível recuperar um espírito roubado por um adversário, para isso o jogador só precisa de aumentar a combinação com que o capturou inicialmente, tendo de ter pelo menos mais uma carta que o adversário que lho “roubou”.
O jogo prossegue no sentido dos ponteiros do relógio até que um jogador capture 5 espiritos (a 2 jogadores), 4 espíritos (a 3 jogadores) ou 3 espíritos (a 4 jogadores); se as cartas acabarem sem que se verifique a condição anterior ganha quem tiver mais espíritos capturados depois de acabar o turno do jogador que tirou a última carta do Siggil.

Conclusões:

Siggil é um jogo de cartas muito interessante com uma belíssima ilustração e que logo que se começa a jogar nos faz lembrar mahjong pela forma como as as cartas se vão libertando e ao mesmo tempo pelas configurações iniciais propostas.
O mecanismo é muito simples e facílimo de ensinar, no entanto as partidas são sempre tensas e o recurso à programação das jogadas futuras é recorrente entre os jogadores.
O jogo nem sempre termina pela condição inicial especialmente quando os jogadores são muito competitivos e recorrem muitas vezes ao roubo de espíritos capturados pelos adversário, é por isso um jogo muito apelativo a todos os jogadores de gostam de jogos de confrontação direta e intensa.
As diferentes configurações iniciais propostas e a aleatoriedade das cartas na sua montagem são a este jogo uma rejogabilidade quase infinita.
Um destaque ainda para a possibilidade de jogar Siggil em modo solo, onde o objetivo é capturar 7 espíritos (modo difícil) ou 6 espíritos (modo fácil).
Em síntese, um jogo de cartas muito agradável, fluido e fácil de aprender e jogar, ideal para acabar uma noite de jogatana.

Obrigado pela Review, bastante interessante.

Curioso o mecanismo das cartas que tem muitas semelhanças com o 7 Wonders Duel!

O que achas da re-jogabilidade deste jogo?