Há este link no espaço deste senhor que achei terrivelmente interessante.
Achei interessantes principalmente o ponto sobre alguns game designers, especialmente alguns que respeito bastante o seu trabalho, como o John Wick eo Jared Sorensen, que não acharam suporte na Forge; o ponto sobre alguns Forgitas terem deixado de lá postar para começarem o seu próprio blog (JMendes, queres comentar?); e o ponto onde um dos Forgitas simplesmente não fala com roleplayers tradicionais.
Como sabem, eu apenas me apercebi da teoria de rpg quando comecei a falar com o JMendes sobre isso; antes nem me apercebia de que poderia estar a fazer algo que não fosse o correcto, apesar de centenas ou milhares de pessoas o fazerem (drift anyone?). Também alguns comportamentos meus ou à mesa onde jogo foram entendidos como pessoais (Fernando I'm looking at you) quando na verdade eram apenas maneiras diferentes de interpretar o mesmo jogo. A teoria a mim ajudou-me, até pela compreensão do jogo e da maneira como posso evoluir como jogador e gm (muito mais do que as roby law's rules of good gming ou ká como se chamam).
Há coisas que ainda me fazem torcer o nariz (não vejam isto como uma grande confusão da teoria, mas apenas como uma exposição).
Drift, por exemplo, ser acusado de já não ser o jogo A se não for jogado como mandam as regras. Não concordo em absoluto com isto, não pelo argumento da Britney Spears, mas porque eu escolho jogar aquele jogo, e se toda a gente se divertir à mesa, não aceito que alguém de fora me venha dizer que não estou a jogar o jogo A. pode ser apenas a minha interpretação do jogo, pode mais ninguém no mundo jogar desta maneira, mas continua a ser o jogo A. E perguntem-no às pessoas que jogam comigo, e terão a mesma resposta. O que nos leva depois aos jogos estarem broken (sim, conceito errado, mas gosto da palavra). Se eu não me divirto com o jogo como ele sai da caixa e tenho que fazer regras para me divertir, se eu não jogo como a premissa do jogo pede, então ele está broken, e como já expus, não concordo com isso.
A parte chata no meio disso é que são raras as pessoas que ouvem estas exposições. Parece-me que está tão enraizada a cultura da Forge (para voltar ao tema) que qualquer coisa fora disso é anatema para as pessoas que a apoiam. Não todas, claro, mas grande parte. Ou a maior parte. Pela minha experiência de contacto pessoal com malta daqui, vejo que apenas um ou dois estão dispostos a ajudar. Alguns perdem interesse rapidamente. Outros simplesmente nem lêm, dizendo "estás errado e acabou, não falo mais", o que é mau.
Porque é que há esta clivagem entre roleplayers tradicionais e não tradicionais? Onde surge a barreira? Eu por agora estar interessado na teoria deixo de ser um tradicional? Vão apontar-me o dedo e chamar-me "mau roleplayer"?
Discutam, se vos aprouver.