Thalassopóros

Estás num canto a beber uma bebida que te passaram, quando ouves um "pssst"

Olho na direcção do som, para ver quem me chama.

Vês uma jovem stygia (deve pertencer a uma casta alta, dado que tem a pele razoavelmente clara) que está a fazer-te sinal, por detrás de uma coluna, a tentar evitar ser vista.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Vou ter com ela, tentando não dar muito nas vistas. (Uma vez que é uma Stygia de casta alta não deve estar a chamar para oferecer serviços de prostituta.)

OOC: A raça que domina esta cidade não é stygia, é de aspecto diferente, vagamente parecido com os Hirkanianos (Basicamente são asiáticos comos os chineses ou japoneses), os stygios são o equivalente aos egipcios (só que a classe alta é de pele mais clara por motivos complicados). Como a rapariga está aqui, deve ser uma jovem capturada pelo povo desta cidade, logo escrava aqui (mesmo que fosse uma rainha na stygia).

Ela está vestida unicamente com uma curta saia branca muito fina, duas pulseiras de ouro nos pulsos, e nada lhe tapando os seios.

-Se eu te disser uma coisa muito importante, prometes que ao fugires daqui me levas também? Jura pelo pai Set!

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Olho-a de alto a baixo, com o olhar de um marinheiro quando vê uma mulher e digo num tom indiferente:

- Não quero saber de deuses e de juras, mas se o que me disseres me fôr útil, talvez tenhas sorte.

-É um segredo terrível desta cidade e que será a vossa morte se não vos apressardes!- diz ela de forma dramática.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Habituado a maldições e lendas de piratas não fico muito impressionado, mas à cautela digo:

- Fala de uma vez. Se sair daqui vivo, levo-te para fora da cidade. Depois estás por tua conta.

- Os habitantes da cidade usam os estrangeiros que apanham para alimentar... não, alimentar não é a palavra certa, informar o Deus desta cidade. Terá de ver para acreditar. Eu mostro-lhe para não pensar que estou a mentir, mas temos de ser rápidos para não darem pela nossa falta enquanto dura o combate.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Sigo-a.

Ela conduz-te por um labirinto de corredores e salas. Algumas estão abandonadas (vê-se pó e sujidade), outras mostram marcas de serem utilizadas mas os seus habitantes devem estar a ver o combate. Às tantas, ela leva-te para uma zona que parece que é menos frequentada, dado que não tem vestigios de alguêm aí viver actualmente.

Começas a ouvir um ruido longinquo, e à medida que se vão andando, parece-te que é um ruído de vozes. Finalmente chegam a uma sala enorme onde está uma massa escura. Dessa massa, saem tentaculos com cabeças. A maioria humanas, outras não. Todas elas estão a falar, numa confusão indistinta.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

- Mas que...

Surpreso, nem consigo acabar a frase.

Passam-me pela cabeça as lendas de monstros marinhos que tantas vezes ouvi nas tabernas de marinheiros.

Ela chama-te de volta.

-Os habitantes atiram estrangeiros para esse monstro e este de alguma maneira mantém a memória das suas vitimas como se fosse uma biblioteca a que os feiticeiros desta cidade utilizam quando precisam. Como existem muitos stygios que são feitos prisioneiros, eu e outos fomos poupados, pois não faltam cabeças de compatriotas nossos. Mas estrangeiros de terras longinquas como vocês são muito cobiçados; não tardarão muito a ser drogados e aqui conduzidos. Lembra-te que me prometeste levar-te contigo!

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Volto para junto do combate (com ela atrás) e tento chamar a atenção de um dos meus companheiros.

Quando chegas à sala, vês os teus amigos rodeados pelos indigenas, a comemorar a vitória.

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" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"