Thread do Mack

Arquivo Grupos - PbP: Cyberpunk 2020
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[OOC: Pelo que percebi fugiram todos para dentro do carro e este arrancou a toda a velocidade. Se estou errado ignora as linhas seguintes.]

Mack levanta o sobrolho e faz uma ligeira expressão de espanto e admiração pelo engenho de Manuel.

- Está tudo em ordem meu velho, parece que a “Polícia do Bairro” tratou dos cromos, claramente não conheciam as regras da casa.

Guarda a arma de novo no coldre e dá a mão a Lin para a ajudar a levantar.

- Era algum ex-namorado chateado?

[OOC: quero tentar espreitar ou correr até à porta para perceber alguma coisa identificativa nos atacantes, tipo caras, símbolos, marcas, matrículas, etc.

Já agora, sei que é uma seca para ti meteres todos os passos dos roles que forem feitos, mas seria possível pores só numa forma resumida para eu perceber o que se anda a passar mecanicamente no jogo? Algo tipo [Conjunto de características a rolar]; [Target Number]; [Resultado]]

 

"the drunks of the Red-Piss Legion refuse to be vanquished"

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OOC: como agora são só dois jogadores, posso fazer isso, mas quando eram 5, era mais complicado.

 

Vês uma matricula de Night city; embora vejas a matricula (inteligência+awareness+1d10, target 10, resultado 10), e percebes que é de night city, não consegues decorá-la (inteligência+awareness+1d10, target 15, resultado 12).

-Isto está a ficar mais perigoso do que pensava. Tenho de voltar para o hotel- subitamente vira-se para ti- vais ficar também no hotel, não me vou arriscar agora a servir-te de motorista.

'Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn

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Night City diz-me alguma coisa? Lembrar que não conheço de todo o setting e ainda há coisas que ainda não tenho bem presentes.

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OOC: Night city é a cidade onde estão (a área que vai de S. Francisco a S. Diego foi toda urbanizada, e night city é a zona urbana entre Los Angeles e S. Diego: começou como um bonito projecto corporativo de uma pequena cidade e degenerou num caos).

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- Wow… calma, eu não sou assim tão fácil, preciso de romance e flores antes de me lançar numa aventura dessas. Contudo tenho outra sugestão, se sabem que estavas aqui é porque te andam a seguir, logo não me parece que estejas totalmente segura no teu hotel.

- Pelo que me pareceu estes tipos também não conhecem muito bem esta zona da cidade, por isso a minha sugestão é arranjarmos uma pensão ranhosa e desconhecida por estas bandas enquanto planeamos o próximo movimento, além disso eu preciso de uma chapa nova – e ao dizer isso bate com o punho fechado ruidosamente no colete que lhes salvou a vida à minutos atrás – estas coisas não crescem nas árvores sabes?

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-És sempre assim tão convencido, ou é mesmo efeito das balas? E não me apetece trocar o Hilton por uma pensão manhosa. A segurança lá é impecável. Quanto ao teu colete, encomenda-se um pela net. Dou-te 200 dólares para gastar nisso, e não digas que não tenho bom coração!

 

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Eu nunca diria uma coisa tão horrível sobre algo tão doce. E sim, sou mesmo sempre assim, faz parte do meu charme natural – responde Mack com um grande sorriso.

Bem, é como quiseres, afinal de contas apenas me contrataste pelo meu conhecimento profissional na área da segurança pessoal, por isso realmente não vejo motivo nenhum para seguires os meus concelhos. Além disso, nunca tive num hotel de luxo, será uma boa mudança de cenários, morrer entre caviar, champanhe e lençóis de seda parece-me tão bem com outra morte qualquer.

Podemos ao menos não voltar para o hotel naquele carro com um grande sinal, “olhem sou uma pessoa importante e com dinheiro, por favor disparem sobre mim”? – Goza ele adicionando um sorriso Pepsodente de anúncio e levantando ambos os polegares.

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Como é que queres ir? De taxi? Podemos apanhar um ali em cima se achares melhor. Afinal tu é que és o perito em segurança- diz ela encolhendo os ombros.

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Não, deixa estar vamos antes no carro então, não quero que sua senhora se estrague muito nos bancos de um táxi mal cheiroso – E com isto Mack abre a porta do carro para Lin entrar.

 

[OOC: quando chegarmos ao hotel quero dar uma volta pelo quarteirão à volta deste para tentar descobrir se há alguém a vigiar-nos.]

 

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A viagem corre sem incidentes e lá chegam, ao hotel. Na entrada, estão do lado de fora dois seguranças equipados com capacete, armadura e metralhadora. Aparentemente não está ninguém ali fora de estranho (para além de uma turba de mendigos a certa distância). Só entram quando é feito o reconhecimento.

Lá dentro, o luxo é assombroso: um amplo hall com chão em mármore e uns tapetes magnificos e uma pequena fonte no meio, uma escadaria luminosa com duas estátuas e diversos empregados (e discretamente camaras de vigiar e mais seguranças disfarçados de empregados).

A tua chefe aproximas-se de um pequeno balcão e diz ao empregado:

-Jacques, quero uma suite junto à minha para ele, e mande um costureiro tratar das roupas dele.

-Sim, Madame, mais alguma coisa?

-Quando estiver tudo terminado, mande-me chamar, quero comer uma refeição leve.

-Com certeza madame.

Entras no teu quarto. Nunca dormiste numa coisa tão rica. Passas a próxima hora e meia com um tipo magrinho de meia idade de aspecto amaricado que olha gulosamente para o teu corpo, enquanto ele vai tirando medidas para o que percebes, devem ser diferentes estilos de roupas: fatos, roupa casual, pijamas, etc. Quando terminas, sentes-te exausto e só te apetece dormir. Só que tens de descer para o jantar.

Um empregado leva-te a um salão ricamente mobilado, que deve ser a tal sala de jantar. Aí, está Lin. A refeição é de facto leve: diversos pratos com pouquissima comida, que não consegues identificar e de sabor estranho.

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Mack olha para o prato dele, para o da Lin faz uma careta e chama o empregado.

 

Desculpe, não me arranja antes um bife com batatas fritas? Ah e uma Budweiser também.

 

Então patroa, vamos ficar aqui escondidos para sempre ou temos um plano para mais tarde?

 

[OOC: quero sentar-me num sítio onde consiga ver bem a sala, de modo a estar preparado no caso de acontecer alguma coisa.]

 

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O empregado faz uma impassivel, limitando-se a dizer que sim senhor.

Lin responde-te algo irritada:

-Gostaria que moderasses os teus modos. Não estás afinal num hotel de 5ª categoria. E já temos planos: amanhã iremos para a República Popular da Coreia.

OOC: Na minha versão do mundo, a coreia do norte sofreu depois da morte do seu querido líder em 2012, uma breve luta de poder nos bastidores e a transferência de poder para um triunvirato. Estes copiaram o modelo chinês, de modo que a coreia tem um crescimento económico brutal (graças sobretudo ao investimento estrangeiro) mas que não chega para camuflar ainda a miséria da maioria da população. De qualquer modo o país está muito mais aberto, com imensos turistas e empresários estrangeiros.

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Giro… negócios ou prazer? – Diz Mack enquanto emborca toda de uma vez a cerveja e fazendo sinal ao empregado para trazer mais uma.

E já agora, luxo é muito giro e essas comidas todas bonitas também, mas isso não alimenta nada. É como sempre, algo bonito nunca consegue ser útil.

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-Negócios obviamente, há sitios melhores para passar um bom bocado do que a coreia do norte. Bem, prepara-te para arrancarmos amanhã no final do dia. As tuas roupas já deverão estar prontos nessa altura. Ah, não vale a pena trazers armas, elas não passam na alfandega. Quando chegarmos lá, compra-se no mercado negro, dá menos chatices.

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Passas uma noite agradável, com lençois lavados e banho de Jakuzi de manhã. Tens um bom pequeno-almoço, quando vês a tua chefe na mesa já a terminá-lo. Ela entrega-te então 3 chips:

-Estes são chips de línguas que vais ter de ligar aos teus plugs: um é de coreano, outro de cantonês e outro de japonês; são de conversação básica, não dará para fazer poemas de amor, mas fazes entender-te que é o necessário.

Ligas os chips e partem. A ida até ao aeroporto decorre sem incidentes, assim como a viagem até Pyongyang (com uma curta paragem em Macau). Perdem assim mais um dia com a viagem e chegam no principio da manhã do dia seguinte.

Os guardas na alfandega são mesquinhos e aborrecidos, estando a examinar com atenção todos os detalhes; passam no entanto sem problemas nos detectores (dado que nenhum tem implantes perigosos, ou armas).

À saída apanham um choque: o tempo está quente (32º) e muito húmido; vocês sentem o suor a colar a roupa ao corpo. A tua chefe vê um taxi com aspecto muito velho, e chama-o; pde para ir ao hotel Juche onde deixam as coisas e depois seguem a pé.

-Vamos ao mercado diz ela; compramos armas para ti e depois tratamos do que viemos fazer.

 

 

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