Começa aqui a thread do Mack, pois a outra estava grande demais.
22h00, 15 de Agosto de 2018
" Mack estava estado aborrecido no templo dourado. Angel saira da cidade de forma precipitada sem dar cavaco a ninguém; provavelmente pisara os calos a alguém. Julius andava todo misterioso desde que se metera numa negociata com Angel e uns outros tipos. E o pior do que tudo, o seu dinheiro estava a acabar. A inação era um mal terrível. Olhando de soslaio, estava apenas a clientela do costume; o ar era abafado, pois a porcaria do ar condicionado estava avariado como de costume.
De repente sentiu uma corrente de ar e viu uma mulher entrar: estatura mediana e corpo franzino, traços asiáticos, tez pálida e faces delicadas; mas o olhar era de uma máscara de impassibilidade. Dirigiu-se ao barman, disse-lhe qualquer coisa e ele virou-se na tua direcção; ela então veio ter contigo.
O resto da conversa foi como um sonho: disse que precisava de um guarda-costas por tempo indeterminado, 200$ por dia mais despesas; Mack estava tão embasbacado que embora dissesse que iria pensar no assunto, não o fez de forma muito convincente.
No dia seguinte ela foi buscá-lo à RBC num carro de gama alta logo de manhã e ligou-lhe para entrar; ele embora ainda não confimasse que aceitara o trabalho, entrou no carro sem pensar no assunto e lá partiram.
Começa agora.
Mack olha em volta para admirar o interior do carro e solta inconscientemente um "uuh catita".
Bem, já que pelos vistos aceitei este trabalho mais vale por o tempo a render hehe - diz ele sorrindo enquanto olha para os olhos da sua nova patroa em busca de qualquer tipo de emoção.
Como se chama, o que é que faz da vida e quem é que a quer ver morta?
OOC: Quero tentar perceber se ela está a esconder alguma coisa em relação às clausulas do contracto e mais ou menos para que tipo de perigos me devo preparar. Já agora saber mais alguma coisa sobre ela como pessoa também era fixe.
-Ninguém me quer ver morta. Pelo menos para já. Chamo-me Jeanne Yin. E vamos para uma área da cidade que não gosto de passar por lá e preciso de protecção. Mais alguma coisa, ó jeitoso?
OOC: Quando ela foi ter contigo ao bar, estava vestida de tailheur; ela agora vem mais informal, mas há alguma que não bate bem nas roupas nela, como se alguém tivesse andado a ver filmes sobre "como se vestir como gente pobre". Ela é franzina e não mede mais de 1,60. Mas é bonita.
OOC: É possível para mim ver que ajustes é que ela podia fazer à sua indumentária para parecer uma pobre mais "natural"?
OOC: Sim, arranjar roupas mais baratas. As roupas dela não combinam nos tamanhos e cores, mas nota-se que são caras na mesma.
"Ao fim de algum tempo, Mack tinha uma ideia para onde iam: voltavam ao "bazar" a zona comercial semi-legal da cidade, que ele frequentava e onde estava o seu café favorito "o templo dourado". Viam-se gangs, prostitutas, simples transeuntes, o costume. Quando ela parou o carro e saiu, ouviram-se alguns assobios mas mais nada: por incrivel que fosse, esta zona era segura. Bem dentro de certos limites, pois Mack viu um jovem um bocado mais atrevido (com menos de 20 anos) aproximar-se da sua patroa, enquanto se ria para dois amigos.
-Ei boazona, precisas de companhia?
Mack sorri e deixa soltar uma ligeira gargalhada jocosa relativamente à situação. Coloca-se à frente da sua nova chefe de modo a tentar tapá-la do resto dos transeuntes. Ajeita ligeiramente os seus óculos escuros e no seu melhor sorriso diz:
Bem, eu não queria dizer isto antes, sempre fiz questão de não me intrometer nos assuntos indumentários do sexo feminino – acredito mais no vosso gosto do que no meu hehe – mas … acho que se o seu objectivo é passar despercebido por estas bandas, esse claramente não é o “uniforme”, está demasiado arranjada.
O melhor é voltarmos para dentro do carro, eu sei onde podemos arranjar-lhe algo mais adequado.
Dito isto, inclina-se e mete a mão no manípulo da porta do carro e olha para ela esperando um sinal de aprovação.
[OOC: desculpa a demora, mas já estabilizei o meu acesso à net]
OOC: Bom regresso!
A tua chefe olha para ti, muito corada e depois diz:
-Está bem, vamos comprar roupas, e depois voltamos aqui.
Vocês arrancam, e seguem para uma loja que tu conheces (descreves depois as roupas que lhe aconselhas a comprar). 3 horas depois voltam, e preparam-se para entrar na loja.
'Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn
Mack aproveita também para escolher mais discreta quando na Loja da Po (uma baixota comerciante chinesa que conhece à anos e vende de tudo na sua loja dos 300).
-- De volta à porta do Bazar--
Ok, o que é que vamos fazer aqui?
Yin, na sua nova roupa de couro, diz-te:
-Vamos ver se este vendedor tem uma coisa que nos interessa.
Ela olha de forma aparentemente indiferente à sua volta, mas não se vê ninguém do pessoal que a gozou horas antes. Tu pensas "que é que ela estava à espera, que ficassem a aguardar por ela e ver o seu novo guarda-roupa?", mas não dizes nada.
Entram então na porta da loja de Manuel o português.
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[OOC: Vamos supor que o Mack está sempre a sorrir e com o seu ar mais bem disposto quando está com esta senhora de modo a tentar encantar a jovem de alguma maneira].
- Segurança antes de cavalheirismo.
Mack abre a porta da loja e entra devagar e com calma olhando para todas as prateleiras e pessoas que estejam lá dentro, procurando todo e qualquer sinal de perigo, a sua expressão mudou por instantes, parecendo mais sério, frio e focado no seu trabalho do que antes.
A sua mão move-se gentilmente e sem tentar dar muito nas vistas para mais perto da sua arma.
[OOC: Vou presumir que vais dar a mesma descrição da loja que tens dado antes, se algo estiver diferente ignora as linhas seguintes.]
Sentindo-se mais preparado e seguro do local, Mack volta a expressar a boa disposição de há poucos segundos atrás e dirige-se ao vendedor fazendo um sinal discreto a Yin para entrar.
- Bons olhos o vejam meu caro senhor, como lhe vai o dia?
-Muitos bons dias, meus caros senhores, bem vindos ao meu humilde estabelecimento, em que os posso ajudar?
-Precisava de comprar materia biotecnológico.
Manuel franze o sobrolho. -Material biotecnológico? Isso não se arranja assim facilmente. E é um pouco dispendioso, além de...
-Isso não me interessa, gostava de saber se tem algum contacto?
-Bem, por coincidência recebi material dessa natureza.
O resto da conversa decorre numa boa meia hora. Ele sempre bem disposto (apararentemente, tu percebes que Manuel está bastante atento) e ela fria.
A questão do preço é abordada de forma muito gradual e diplomática de modo, que quando te apercebes do real valor (90.000 dólares) ficas boqueaberto. Nunca pensaste que Manuel obtivesse tanto nas suas transações. E depois apercebes-te de uma coisa: ele poderia regatear mais, mas que não o faz, pois é suposto a sua loja ser de pequenos produtos. É quase uma questão de orgulho. Ela mostra-se interessada então em saber quem obteve aquilo, e se era capaz de obter mais; estaria disposta a pagar bem à(s) pessoas(s). Manuel disse então que iria ver o que seria possível fazer.
Ela deixa o seu contacto, e depois dirige-se para a saída.
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"Quando chegam cá fora, Mack nota que algo não está bem: falta gente e carros, estando apenas um carro à sua frente. De repente apercebe-se que dois individuos vão atirar na sua direcção."
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Mack, recorrendo aos seus instintos de soldado, rapidamente se apercebe do ataque e age quase sem pensar, colocando o seu corpo entre os atiradores e a Yin enquanto tenta disparar uns tiros com pouca esperança de acertarem nos alvos, servindo apenas para surpreender os atacantes e obrigá-los a procurar abrigo, ao mesmo tempo que a empurra de novo para dentro da loja mantendo a sua cabeça baixa.
[OOC: Não sei se tenho espaço de acção para isto tudo, se apenas puder fazer uma coisa quero então proteger a Yin com o meu corpo enquanto a empurro de novo para dentro da loja.]
"Mack conseguiu atirar-se para a frente de Yin, apanhando com uma rajada de tiros em cheio; mesmo apesar do colete sentiu uma ligeira dor no peito.
OOC: Tens a tua nova acção: preferes continuar a servir de escudo e disparar, ou empura-la para dentro e depois tratar deles?
Ah, e tens duas feridas ligeiras.
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Com o peito em chamas pelo impacto provocado pelas balas no colete, Mack mantém o seu equilíbrio e recorre à sua força física e de vontade para projectar-se e a Yin pela porta da loja de Manuel o Português.
Puxa-a imediatamente para o chão, de modo a saírem rapidamente da linha de alvo dos atiradores, apoia um joelho no chão e saca da sua arma tentando ignorar a dor no peito e o sons de fundo de modo a poder concentrar os seus sentidos em tentar perceber qual a próxima jogada dos atacantes.
Coloca a mão esquerda sobre o ombro de Yin de modo a mantê-la no chão e diz-lhe sem olhar para ela.
Ficas ao pé de mim o tempo, não te quero perder de vista. – Adicionando com um sorriso jocoso de modo a descontrair a sua cliente face à situação - Sabes fazer alguma coisa numa situação destas? Para além do papel de donzela esbelta em apuros é claro hehe.
[OOC: Levo-nos para dentro da loja e procuro um abrigo que me dê campo de visão para a porta ou para a montra da loja, de modo a conseguir ver/ouvir o que se passa lá fora sem me expor.
Hehe, nunca tinha levado dano antes, como é que isso funciona?]
OOC Estás ainda plenamente funcional, e podes levar muitos mais. Bem, muitos mais também não...
"Dando um pontapé na porta que já estava cravada de balas, Mack começou a arrastar Lin para dentro, quando ouviu gritos: os seus atacantes estavam a ser alvejados! Apercebeu-se então, que os gangs da zona os tinham atacado. Pois, pode-se fazer um ataque de surpreza no bazar, na condição de se fugir imediatamente; ficar lá é suicídio, pois a zona é considerada relativamente segura e os gangs e comerciantes locais querem que assim permaneça. O que significa que quem atacou ignorava isso.
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101; 102; 103; … - Mack vai contando os segundos num murmúrio entre dentes, hábito que ganhou quando andava nas trincheiras e tinha que calcular o tempo entre as acções coordenadas dos seus companheiros de armas. Nunca o perdeu.
Mantém-te calma, ainda podem haver mais – Diz Mack para Lin sem sair da sua posição e mantendo os sentidos em alerta.
105; 106; 107 …
Oh chefe! Como é estás? – Grita para o resto da loja, para saber do estado em que se encontra o comerciante.
[OOC: Quero manter-me onde estou durante mais cinco minutos só para ver o que é que acontece e tentar perceber se o Manuel ainda está vivo.]
Ouves uma voz no comunicador junto à porta:
-Como é que isso está aí fora? Já posso saír da minha sala de emergência?
Entretanto, depois de mais umas trocas de tiros, vês o carro a arrancar; um dos homens vai no ennto arrastado pelos colegas (outros 2, mais o motorista). Mais tiros na direcção do carro, e este desaparece. Ouve-se a sirene da policia, e de repente a rua está cheia de gente.
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