Um tópico recorrente : O (in)sucesso de RPG tabletop

Já cheguei a referir no meu blogue como este assunto parece se estar a repetir na RPG.net, com alguns contributos bastante interessantes. Não gosto particularmente de transpõr discussões de um forum para outro, mas acho que valia a pena ficar com algumas ideias. Esta é uma citação geral (negritos meus):

[quote=Why isn't the general public into FRPGs]"It's the way people in general look at stuff like this, these role playing games with strange people sitting around a table with no visible means of winning and no real tactile forseeable goal, and it's all in the head.

And it doesn't help that when a non-gamer asks, "What is roleplaying?" and it is kinda hard to give a straight up good answer without sounding like an idiot (and for the majority it really is hard to answer and still keep them interested).

And it doesn't help that even WITHIN the rpg community, and it is a whole community to itself, you have players that are so into one game that they won't try another, and you have groups that won't let new potentiates sit in and watch,

And it hasn't helped that rpgs haven't been really marketed in such a way as to show non-gamers that it's not just a geek fandom thing, but roleplaying games could quite possibly be the greatest intellectual form of storytelling creation ever designed and could actually be one of the greatest forms of group molding for children and teaching them racism and differences of cultures, and teaching them right and wrong, and teaching them to think for themselves and at the same time teach them that being a part of a group and thinking about others and how they would react to them if they make a decision that can affect them...

Roleplaying games are, in my opinion, one of the greatest social achievements designed, especially in the aspect of story creation and teamwork and how one works within a group and the social aspects of group creation and social skills... and yet the majority of gamers themselves treat it as nothing more than a hack game, put no thought into it, and just want to kill the next monster."

"There is currently no large-scale marketing effort underway to sell the game to a wide, non-committed audience. WotC sorta does something, but given that the D&D basic game doesn't capitalise on the merits of D&D like, say, the Moldvay or Mentzer sets did (by this I mean, among others, the ability to quickly generate your own characters, and emphasizing that this is a game where your imagination is the only limit. The D&D basic set really sells the game short.) - it tries to appear as a game like all the others instead of a game like no other - it probably isn't as effective as it could be, CRPGs or not. In addition, the market leaders seem to prefer hardcore fans providing a solid revenue stream to a wider but more uncertain demographic. Thus, entry products focus on people who are more willing to immediately upgrade to the hardcore rulebooks and supplements-buying demographic, as opposed to a more gradual involvement. Small publishers, of course, don't have the resources to do anything at all. They don't matter."

"Not only do RPGs require a certain amount of time (mostly from the GM in many standard games), they also require all the participants to be present every time the game is played in order to really enjoy it. As a result, you end up trying to get the schedule for 5 people to work and if it doesn't work you end up doing something else. It's not a coincidence I find it easier to run "boardgame nights" which take just as long (and as much brainpower), but can be run with whoever is there."

Of course, unlike say "your weekly golf game," saying "I'm sorry, I can't come to your party because I'm pretending to be an elf" is still pretty uncool."[/quote]

Há quem diga que esta é uma discussão cíclica sobre o hobby, mas ultimamente tem havido um factor novo, que é o sucesso dos MMORPGs. Afinal o conceito de andar por masmorras a matar monstros, pilhar corpos e subir de nível não está assim tão distante dos gostos do mainstream. Há décadas atrás, jogar RPGs era a única forma de obter este tipo de entretenimento, explorando mundos para lá da nossa imaginação. Agora, o aparecimento de uma multitude de experiências interactivas de roleplay, nas mais diversas plataformas, deixa o tabletop um pouco no ar. É como se, no momento em que o RPG se apercebeu que tinha concorrência, já ficou para trás.

Quanto é que as pessoas valorizam o convívio cara-a-cara para jogar e o que é que está a ser feito para aproveitar essa vantagem competitiva?

Será que roleplay tabletop consegue apelar às massas sem perder aquilo que o define?

Essa citação é uma óptima análise do que realmente se passa, muito isenta e sem medo de por o dedo na ferida: RPGs tabletop é algo de geeks que não é bem aceite pela população. Não há muito mais a adicionar ao que o senhor disse, cobriu praticamente tudo.

MMORPGs é algo que não encaixa muito bem nisto. Basicamente é um jogo de computador com vários jogadores, não difere muito de qualquer jogo de playstation com muitos jogadores. O facto de se estar ligado à net e haver milhares de jogadores a jogar a mesma coisa, mesmo mapa, mesmo tudo, é irrelevante. Quem já jogou MMORPGs sabe que grande parte do tempo é uma experiência solitária, a não ser quando é preciso ser o contrário. Já joguei vários e só de vez em quando faço parties, ou os meus colegas de jogo fazem o mesmo que eu.

Hoje em dia, qualquer jogo de video que tenha uma evolução por niveis/experiencia/etc é considerado um RPG. Mas todos sabemos que isto é uma visão errada. Nós não jogamos RPGs tabletop para subir o nivel/pontuações da nossa personagem, jogamos para viver uma historia. Nos MMORPGs a historia é até a quest acabar e aparecer a seguinte, porque normalmente é sempre o mesmo, o ciclo "get quest - kill monster - get reward". Se bem que certos RPGs tabletop fazem exactamente isto, torna-se secante passado umas sessões (pelo menos para mim). Tem de haver uma imersão na personagem que os MMORPGs não sabem passar, nem conseguem. O pior disto tudo, é que são tão célebres e vendem tanto que quando se fala de RPGs toda a gente responde com os titulos do momento nas consolas e PC. RPGs tabletop pura e simplesmente desaparecem debaixo de algo que usa o mesmo nome, mas no fundo tem muito pouco a ver.

Outra coisa que os RPGs de computador fazem é eliminar o shared-image space, mostrando tudo como eles julgam que deve ser. Uma das coisas que gosto nas sessões, é que eu imagino uma NPC ou cenário duma maneira enquanto outros imaginam de outra. Essa é a minha maneira de ver o jogo. Quando nos metem tudo à frente e só temos de comer, não pensamos nem esculpimos o mundo, logo nunca estamos realmente lá. Não usar a nossa imaginação é mais fácil do que puxar pela cabeça.

E isso leva-me à minha conclusão. RPGs não vingam porque o mundo é preguiçoso. Os jovens preferem ter os gráficos bonitos do mundo do que imaginar o seu próprio. Preferem usar uma personagem já criada do que fazer a sua (quantos de vocês já jogaram com ou ao lado do Drizzt nos mais variados jogos?), preferem carregar num botão e ver sangue a saltar. Hoje em dia usar a imaginação é dificil para muita gente, e na grande parte das vezes é vista com maus olhos. Jogar faz-de-conta á um jogo para crianças de 4 anos. Muita gente pensa que se algo não é minimamente real, não vale a pena perder tempo com isso. Há uma preocupação demasiado grande com o material, com o que se pode percepcionar com os nossos sentidos e não com a nossa mente. Descrevam RPGs e MMORPGs a alguem que não os conhece e essa pessoa vai com certeza preferir MMORPGs porque pode ver o homenzinho a matar coisas, em vez de o imaginar a fazer isso. As pessoas ficam apáticas com estas coisas, e quando lhes falam de algo diferente em que têm de pensar, desculpam-se com outra cosia qualquer, que têm falta de tempo, quando na verdade não têm é cabeça para experimentar algo novo e inteligente, capaz de lhes trazer grandes momentos.


Light allows us to see, Darkness forces us to create...

 

[quote=The_Watcher]

Quem já jogou MMORPGs sabe que grande parte do tempo é uma experiência solitária, a não ser quando é preciso ser o contrário. Já joguei vários e só de vez em quando faço parties, ou os meus colegas de jogo fazem o mesmo que eu.

Hoje em dia, qualquer jogo de video que tenha uma evolução por niveis/experiencia/etc é considerado um RPG. Mas todos sabemos que isto é uma visão errada.

[/quote]

 

Eu jogo e já joguei varios MMORPG's e ate sendo betatester de varios devo dizer que nao é uma experiencia solitaria e só o é se quiseres.

 

Tb nao concordo quando dizes que é uma visão errada … eu diria mais que e uma visão limitadora do que devia ser.

e concordo em pleno porque é bem verdade que quando se descreve o que é um RPG ou até um boardgame as pessoas ficam com um olhar de isso é de putos e ainda andas nisso?? é um facto e ja me aconteceu mais do que uma vez lol

mas tb acho que por nao serem todas as pessoas que gostam torna a coisa mais especial se bem que mais dificil arranjar grupos pa jogar :stuck_out_tongue:

No prosseguimento da tal discussão da rpg.net surge esta ideia:

[quote=shockvalue]

I don't really get the objection "we can only increase the interest in our hobby by introducing games that aren't exactly what we want to play."

First off, we already have games that are exactly what we want to play. We all play them. D&D, GURPS, Savage Worlds, Sorcerer, Heroquest, etc. Nobody's talking about making them go away.

Second, the implication is that if a bunch of new people start playing something similar to, but not quite, rpg's, then they might as well be playing soccer or something. As if there were no gray area between "rpg" and "not-rpg". As if there were no overlap among people who like, say, Universalis and people who like GURPS.

A lot of people (and I'm surprised at some of you who I thought you'd be smarter than this) seem to want to create a straightforward rpg that somehow becomes mainstream. Which is so not the way to go about it. You create a game/activity that has a lot in common with rpg's, but has more mainstream appeal. You cross-market it with an actual rpg.

"If you liked playing ActionQuest (tm), the party game of action movies, then try ActionQuest Expanded and create your own movie plots and even your own action stars!"


ActionQuest is a card or board game or Murder Dinner Party-esque game. Something with a very strong structure, but with lots of opportunities for taking on a persona or creating a personality for a character. (Bonus points for using a catch phrase in character during the game, for instance.)

ActionQuest Expanded would probably come in two sets - Basic and Advanced. The Basic set is your "how to" primer for roleplaying, explaining the responsibilities of the gamemaster (if there is one), coming up with adventures, very rules-lite rules, how to deal with the unrestricted possibilities of the the game, and character creation.

ActionQuest Expanded, Advanced would deal with character advancement, more detailed rules, kewl powers, and maybe even cool Forge-y esoteric options, plus rules & guidelines for branching out into other genres.

(As for profitability, you also release RomanceQuest, the party game of gothic romance, HorrorQuest, the party game of horror movies, etc. Each has an associated rpg with it: RomanceQuest Expanded, HorrorQuest Expanded, etc. All of which use pretty much the same rules, only with a few genre-specific rules and different genre-appropriate terms and language. Plenty of smart do-it-yourselfers will figure out that they don't need to buy all the games when one will do. But people with extra cash but limited time or desire to do it themselves will gladly just buy the new genre version.)


Now when your co-worker hears you mention rpg's and asks what they are, you can say, "You ever play that game ActionQuest?" "Yeah, a couple of times." "Basically it's like ActionQuest Advanced, where you get to make up your own plots and stars, only it's a different set of rules. Want to check it out?"

Or let's say Universalis became much more popular (which I think it easily could if marketed right - meaning not to us gamers). You could say, "Hey, you play Universalis sometimes, right?" "Yeah?" "Well, I've got a game going this weekend that's a lot like that, except that the players only control one character each in the game, except for one guy who's sort of in charge of everything else. We could use an extra player. You free Thursday night?"

A lot of people are going to like ActionQuest or Universalis and turn out to not like rpg's. That's okay. Because a lot of people are going to turn out to like both, and that means more money and more people to play with and more people to talk with about our hobby, which is a Good Thing.

And you know what? Even those people who like ActionQuest and Uni but not rpg's? I get to play ActionQuest and Uni with them when I'm not roleplaying, because odds are good I'll like those games.

[/quote]

Parece uma ideia boa e fazível e aque até podia resolver o problema do RPG em geral e de Portugal em particular. Que acham?

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=The_Watcher]MMORPGs é algo que não encaixa muito bem nisto. Basicamente é um jogo de computador com vários jogadores, não difere muito de qualquer jogo de playstation com muitos jogadores.(...)Nos MMORPGs a historia é até a quest acabar e aparecer a seguinte, porque normalmente é sempre o mesmo, o ciclo "get quest - kill monster - get reward". (...) Tem de haver uma imersão na personagem que os MMORPGs não sabem passar, nem conseguem. [/quote]É verdade que MMORPGs há muitos, mas o sucesso de que falo pertence a alguns que, de facto, ultrapassam todas as críticas que apontas aqui. Com todas as suas limitações, um World of Warcraft ou um City of Heroes/Vlillains são jogos brutais! Há muitas oportunidades de interactividade com milhares de jogadores diferentes, quer gostes de player-versus-player, quer gostes de roleplay. Algumas histórias são assumidamente "get quest - kill monster - get reward" mas há muitas outras que têem uma narrativa que se vai encaixando com outras quests, revelando mais sobre o ambiente e criando uma relação com os NPCs. Obviamente que a imersão não é a mesma que em tabletop, mas pode haver grande variedade de criação de personagens que chega a permitir uma ligação coerente entre personalidade, poderes e aparência.

Podem dizer-me que estes MMORPGs não fazem a média, mas são precisamente estas excepções que estão a ter sucesso e que, no futuro, vão ser ainda melhores. Vão se tornar cada vez mais profecientes naquilo que os RPGs tabletop pensavam que era só seu: interactividade, histórias e personagens.

[quote=jrmariano]Parece uma ideia boa e fazível e aque até podia resolver o problema do RPG em geral e de Portugal em particular. Que acham?[/quote]Acho que sim, mas da nossa última conversa fiquei com a ideia que não concordavas em ir por aqui :) "Vamos fazer primeiro um RPG para os que já jogam" - disseste tu (parafraseando).

Eu compreendo que seja supostamente mais seguro apostar em vender aqueles que já compram, mas o mercado é tão pequeno que é uma pena um gajo resignar-se aos print on demand. Em várias ideias que já trabalhei sinto, na prática, o quão difícil é escrever um "quase-RPG" que seja interessante e pronto a ser jogador por qualquer pessoa, mas também me chateia desistir da possibilidade.

Cada vez mais acredito que "Popular Roleplay" é o rasgo de génio que nós precisamos.

Entretanto, o nosso pequeno nicho lusitano também podia ir ganhando mais uns quilitos que ainda está muito magrito :) mas isso não é nada que o "Abre o Jogo" não resolva ;)

Eu ando a jogar WoW a sério agora, e francamente estou sozinho na maior parte do tempo. Tirando raids e battlegrounds, em que aí é mesmo necessário a cooperação entre jogadores, questar é algo bastante solitário a não ser que tenhas algum amigo que faça tudo sempre contigo (o que também é dificil porque se não jogarem sempre sempre juntos, um de nós acaba sempre por fazer uma quest ou duas a mais do que o outro, fazendo com que se desencontrem). Mesmo as quest que não involvem matar monstros são bastante desprovidas de interacção. Fed-ex quests e outras que tais são tão impessoais como as restantes, é só 1 questão de chegar ao NPC, aceitar quest, correr para a seguinte muito longe, e terminar no destino. Não há escolhas de respostas, alinhamento pouco tem a ver com o assunto. A única escolha que tu tens nestas quests é se as fazes ou não.

Mas mesmo com tudo isto continuo a jogar, porque é divertido, caramba!

Tou a lembrar-me de um CRPG que estava muito perto da experiência tabletop. Alguém se lembra do "Vampire: the Masquerade - Bloodlines"?


Light allows us to see, Darkness forces us to create...

 

[quote=The_Watcher]

Eu ando a jogar WoW a sério agora, e francamente estou sozinho na maior parte do tempo. Tirando raids e battlegrounds, em que aí é mesmo necessário a cooperação entre jogadores, [/quote]

 

Wow é um mau jogo é essa a grande razao pq existe a pouca interaccao com outras pessoas

Essa é a melhor ideia que já ouvi em anos de jogo. Muita gente parece não gostar da profundidade que certos RPGs atingem, e preferem jogar algo mais leve como jogos de miniaturas, tabuleiro ou cartas. Se se pudesse criar um jogo destes que fosse popular o suficiente para haver muita gente a jogar, e depois se introduzi-se um RPG no mesmo ambiente, seria com certeza uma posta ganha. Pelo menos nos jogadores desses jogos (Pokemon RPG pós putos?)

Mas pera, Warhammer fantasy já tem isso e há muito pouca gente a jogar o RPG, mesmo sendo muito bem feito. Magic pode-se facilmente usar D&D, o ambiente de fantasia é semelhante. Só falta um sourcebook com os mundos, as magias e monstros e tá feito. Ainda não percebi porque é que os autores do jogo não fazem isso. Boardgames talvez conseguissem vingar duma maneira diferente, mas também não há muita gente que joga aqueles com este potencial.

Então e que tal pegar nos livros das Aventuras Fantásticas e expandi-los para mais jogadores? Conseguiria-se fazer aventuras de parties sem grande esforço, a disponibilidade é grande pois estes livros estão em todos os super-mercados, e todos nós adoram aquelas capas com monstros fantásticos. É algo já estabelecido e que chega a muita gente, e não deve ser dificil de expandir, que acham?


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No seguimento deste post do shockvalue foi lançado este desafio. Atrevam-se!

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

[quote=Rick Danger]Cada vez mais acredito que "Popular Roleplay" é o rasgo de génio que nós precisamos.[/quote]Como disse uma vez ao JR numa conversa que já tive com ele sobre isto, se querem expandir o RPG aos não-jogantes re-inventem a "Caixa vermelha do D&D", algo apelativo, simples, visualmente atraente e com grande distribuição, seja com D&D ou qualquer outro jogo.
Outra coisa, muito do "vender" os RPGs está na sua apresentação, se disseres a um gajo que é sobre fingires que és um elfo que mata goblins a cena pode correr mal, mas se disseres que é um jogo de guerreiros e combates épicos ou se disseres que é um jogo onde cada um pode jogar a sua série favorita de TV (PTA), acho que o impacto é outro. Tentar vender a coisa como um método de criar uma história associada a um jogo pode ser o caminho a seguir.

[quote=RedPissLegion]se querem expandir o RPG aos não-jogantes re-inventem a "Caixa vermelha do D&D[/quote]

Nem é preciso algo desse género; nos anos 90 o Vampire foi o responsável por trazer mais gente ao hobby desde a Caixa Vermelha; não sei qual é o jogo desta década, mas am '90 foi o Vampire e os jogos da White Wolf, com a questão de jogar a Besta para evitar tornar-se uma, ou lá como se diz - culpem a Anne Rice.

Bottom line: as pessoas jogam MMORPG's porque está tudo visivel, num table-rpg é preciso imaginar as coisas; e que tal dar a volta por esse lado? Um rpg com qualidade gráfica e visual suficientemente apelativas para isso?

Ou então, se quiserem seguir a veia literária, pensem no que está na berra; assim de repente, lembro-me de 2 títulos que têm tudo a ver, o Harry Potter e o Eragon; descubrir o que estes têm em comum é descubrir a pólvora.

Os meus 2 cêntimos, para já. :)


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Alguém muito sábio disse uma vez: "So, Trebek, we meet again! The game's afoot!"