1º Encontro Mensal de Roleplayers de Lisboa

Olá, companheiros, era só para dar um comentário rápido a dizer que gostei muito do evento, mesmo não tendo podido participar no role-play em si. Acho que a cena tem imensas pernas para andar, o espaço é bom e bastante polivalente e acho que à medida que os encontros crescem, logo se vê como é que se adapta a coisa em termos de espaço e etc.

Acho que o sótão, onde o encontro se deu, é muitíssimo cozy, mas quando houver mais pessoas, também facilmente passamos para o piso de baixo onde há mais mesas e etc.

Também a malta da própria associação me pareceram extremamente simpáticos, acessíveis e prestáveis, e foram uns porreiraços.

Estou a contar ir a todos os encontros que puder e estou com bastante curiosidade em ver em que sentido é que isto vai e que coisas interessantes se jogará. Abraços e beijinhos a todos!

Henrique

Ainda bem que correu da melhor forma o primeiro encontro! Eu tenho imensa pena de não ter podido comparecer, mas assuntos familiares impediram-me. No próximo espero que nada falhe!

Quanto a jogos sugiro desde já Scion The Hero, se alguém quiser experimentar. O corebook tem uma aventura introdutória com personagens já feitos é fácil começar logo a jogar e experimentar. Também posso tentar abordar os clássicos como Vampire. Se conseguir arrastar o meu grupo D&D 3.5, Exalted, Warhammer 40k também são opções, mas aí já não garanto porque não esotu a falar por mim.

Abraço

[quote=jrmariano]Porquê o 3º? É que é o mesmo dia do encontro de Boardgames e assim o pessoal pode ir aos dois.[/quote]

Não sei, pode ser uma idiotice, mas faz uma sondagem aqui no Forum, porque quantos RPs é que vão ao encontro de BGs e quantos BGs é que vão ao encontro de RPs?

Abraço

Pelo menos eu vou aos dos BG e se não estou em erro o Nuno Strilar também.

Obrigado pelo apoio e incentivo. Também estou optimista quanto ao futuro e espero que se crescer em número de participante possamos facilmente acomodar toda a gente no andar de baixo. O sótão era estranhamente acolhedor mas a partir do momento que vocês apareceram pareceu-me logo menos adequado do que deveria ser.

De qualquer modo tenho pena não termos nada preparado para mais do que uma mesa de jogo e por não eu não ter jogado e conversado mais com vocês. Espero que para o mês que vem possamos colmatar essa falha.

Além do mais tive que sair às 19h numa espécie de fugida debaixo de chuva e não consegui despedir-me de vocês em condições. :frowning:

Eu ando a pensar levar o 3:16, Carnificina entre as Estrelas, uma espécie de jogo militar futurista que mistura Starship Troopers com Full Metal Jacket, eh, eh. Jogamos com uma tradução portuguesa e tudo. :slight_smile:

O Lady Blackbird, que estivemos quase a jogar em vez de D&D 4th Edition, é uma segunda hipótese se precisarmos de um jogo com um apelo mais abrangente (o que não há para gostar em damas nobres em fuga e contrabandistas intergalácticos?).

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Bem, eu conheço algumas pessoas que têm interesse de ir aos dois e acho que, pessoalmente, prefiro um evento mais inclusivo do que exclusivo.

De qualquer modo é uma hipótese a considerar se se mostrar haver razão para tal.

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Pena que não tenhas podido ir. De qualquer modo obrigado pelo apoio e pelo incentivo. Espero que em Abril estejas lá!

Por acaso já corri a história introdutória de Scion que antecede essa (a do Introductory Kit?) num dos eventos de RPG mensais que fizemos há uns anos na Runadrake. Foi daqueles onde só apareceram 2 jogadores e a coisa morreu um pouco a meio por falta de entusiasmo. De qualquer modo as minhas cópias do Hero e do Demigod estão um pouco a apanhar pó, e não é daquelas partículas da Bússola Dourada, eh eh.

A ideia é o pessoal trazer sempre algo que gostasse de correr em pouco tempo com material já feito ou que desse poucas chatices a preparar. Por isso eu acho que o pessoal está aberto a todas as possibilidades e estilos de jogos de RPG.

Trazer o grupo de jogo de cada um para jogar por lá nesse dia também seria porreiro. Acaba-se por fazer um showcase do jogo para quem quiser assistir e traz mais a público o hobby.

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Algumas reflexões sobre encontros de jogos de personagem, em parte motivadas por alguns dos comentários na presente lista.

O óbvio: um encontro de jdp não é um encontro de jogos de tabuleiro. O menos, óbvio, porquê. Do meu ponto de vista a diferença básica prende-se com o envolvimento dos jogadores. Vejamos e corrijam-me se estiver errado:

Um jdp dura em média 3 horas, um jdt 1h30. Um jdp envolve em média 5 jogadores, um jdt 3, mas enquanto num jdp os jogadores estão lá do princípio ao fim, num jdt podem ir saindo à medida que vão perdendo, logo podemos estimar que um jdt envolve do princípio ao fim 2,5 jogadores. Agora façam as contas, em 9h de encontro com 15 jogadores jogam-se 9 cenários; com jdt jogam-se 36 partidas!

Isto torna os encontros de jdt muito mais atrativos pela simples razão de que é muito mais provável os participantes encontrarem algo para jogar, jogarem várias coisas variadas, poderem decidir se ficam mais ou menos tempo, etc. Em suma, mais flexibilidade.

Agora acrescentemos mais dois dados: o jdp obriga (quase sempre) à presença de um "escravo", o MdJ, o que raramente tem equivalente nos jdt; o rpg está feito para a continuidade e não para cenário isolado, os jdt funcionam precisamente ao contrário. Mais dois fatores que contribuem para o sucesso de um encontro de jdt e que tornam difícil organizar-se encontros de jdp.

Eu estou para aqui com este paleio todo porque precisamos de uma fórmula ganhadora para os encontros de jdp. Ora se lerem as entradas aqui na discussão, há vários bem intencionados que se oferecem para levar para o encontro uma série de jogos; e uma série de bem intencionados que mostram interesse em jogar isto e aquilo; mas a dificuldade é conseguir-se que as coisas casem de forma natural, sem se estar a perder tempo ou a mandar pessoal embora (mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa, no 1º encontro cheguei atrasado com a minha filharada e pus fora da mesa gente que já estava sentada, preparada para jogar um jogo diferente do que jogámos; desculpem lá, pessoal).

O que me parece é que há que ser mais restritivo e organizado do que nos encontros de jdt. O fator crítico de sucesso parece-me ser mesmo os MdJ pois são eles os motores da coisa.

Em primeiro lugar, há que assegurar que dispomos de 3 ou 4 MdJ devidamente preparados. Que tal um acordo de cavalheiros que os jogadores oferecem uma bebida ou uma sandes ao MdJ? Enfim, qualquer coisa simbólica que motive o esforço.

Em segundo lugar, penso que é de limitar o número de jogos oferecidos em cada encontro. Aqui vejo três critérios:

Os perenes. Aqueles jogos que têm sempre alguém disposto a jogar. O DD é a opção óbvia mas pode haver mais. A ideia é a de que nos encontros há sempre uma mesa para o jogo X ou Y, portanto quem lá vai sabe que esse vai estar disponível.

As novidades. Há sempre um jogo que ninguém jogou mas que há pessoal que quer jogar. Em lugar de se atirar os tiros para o ar a ver se caiem patos, decide-se logo à partida que jogo ou jogos é que vão estar à experiência. Há mais jogos a experimentar? Paciência, ficam para o encontro seguinte.

Os temáticos. Escolhe-se um tema para cada encontro e oferecem-se jogos ligados a esse tema.

Os portais. São jogos que fazem a ponte entre o jdt e o jdr, jogos estilo Runebound, Arkhan Horror, Castle Ravenloft, jogos que não exigem MdJ e que servem três propósitos: permitir a pessoal que não encontre uma mesa disponível ir jogando; permitir aos roleplayers hardcore experimentar jdt; incentivar tabuleiristas hardcore a experimentarem o rpg.

Em suma, organizemo-nos pois nós precisamos de mais organização do que um encontro de jdt.

PS Como é óbvio, estou para aqui a falar no ar. Ó pessoal do Porto, dêem lá uma mãozinha e digam como as coisas se passam por aí.

O mínimo de organização é sempre necessário e concordo que hajam jogos pré-estabelecidos no anúncio de cada encontro resguardando as tais diferenças entre jogos de tabuleiro e RPG (não sei bem se a tua média de duração se aproxima tanto da realidade mas dado que existem boardgames de curta, curta duração talvez a coisa seja bem por aí).

Quanto aos perenes, os confiáveis clássicos, acho que sim podemos sempre ter uma sessão fixa de um deles. Não sei bem quais são os que se classificam como tal e se tais poderiam existir numa espécie de campanha continuada (não sei se é era essa a tua ideia mas aqui fica na mesma) com possibilidade fácil de entrada e saída de jogadores que queiram experimentar.

É interessante que fales dos MdJs e da sua importância central porque uma questão que me veio logo à mente é: será que existe alguém que queira mesmo ficar sempre responsável por correr sessões do mesmo jogo durante vários encontros?

O que me leva para o suposto segundo grupo: o dos RPGs que são a novidade do mês!, eh eh. Eu por mim gosto de ir experimentado RPGs novos e acho que o encontro seria uma boa desculpa para isso.

Do pessoal com que tenho falado, levar o 3:16 (na tradução em Português) no próximo mês está a parecer-me uma boa ideia, por exemplo, e está já a entusiasmar-me em aparecer para o correr como MdJ o mais depressa possível. Mas será que o compromisso ou intenção em corrê-lo não desmotiva o pessoal que não gosta deste género de RPG e faz com que não apareçam por lá? Será que deixar as coisas mais no ar não dá impressão que se pode vir a jogar todo o tipo de jogos?

Ah, e se quiserem podem-me sempre ter a amabilidade (sem qualquer obrigação) de me pagar a tal sandes de salmão com rúcula que passará a ser chamada a partir de agora como “Delícia de MdJ”. :slight_smile:

Os temáticos são uma possibilidade mas é uma hipótese um pouco restritiva que leva de novo ao que falei antes acerca das expectativas dos participantes. Mas hey, se se quiserem juntar a uma qualquer iniciativa “temática” (acho que fazem jantares temáticos por lá e tudo) que a associação já tenha planeada, porque não?

Os portais, híbridos de RPG e Jogos de Tabuleiro, como fillers e iscos de novos jogadores ainda me parecem melhor, dado que foi ao que Strilar acabou por recorrer para colmatar a falha de uma segunda sessão de jogo além de D&D.

Eu sei que ele anda numa de correr alguns jogos de tabuleiro que misturem RPG tais como o Tales of Arabian Nights e provavelmente o novo Mansions of Madness ou os novos boardgames de D&D de que falaste. Seria uma excelente oportunidade para ele ou outra pessoa o fazerem. Que dizes Strilar?

P.S.: Gosto do pormenor de teres inventado uma nova sigla para os tipos de jogos. Espero que seja legível. :stuck_out_tongue:

Ah e não te chateies com o termos mudado de jogo. Eu por mim não ia perder a hipótese de poder introduzir um jogador novato e entusiasta de 8 anos aos RPGs mainstream! :smiley:

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[quote=jrmariano]O mínimo de organização é sempre necessário e concordo que hajam jogos pré-estabelecidos no anúncio de cada encontro[/quote]

Nota que me parece que isto deve ser uma decisão consciente e, até, tomada durante o encontro. Quer dizer, penso ser pouco eficaz ficarmo-nos por comentários ao longo do mês tipo «eu posso levar o jogo Y ou o Z ou o W. E levo se houver gente para isso. Melhor eu vou se houver gente para isso». Não, o que eu penso é que os MdJs são essenciais e convém, pelo menos nos primeiros encontros e até a coisa ganhar velocidade de cruzeiro, haver à partida compromissos certos: «eu vou e levo o jogo X para ser jogado por Z pessoas. O jogo é das 15h00 às 20h00».

Eu nunca fui a uma convenção de jdps mas o que leio sobre as mesmas há décadas é que funcionam desta maneira. Os jdp funcionam de maneira diferente dos jdt, não se coloca aqui a hipótese de ir pegar um jogo à prateleira e andar com ele à volta da sala a ver quem quer jogar.

[quote]se tais poderiam existir numa espécie de campanha continuada (não sei se é era essa a tua ideia mas aqui fica na mesma) com possibilidade fácil de entrada e saída de jogadores que queiram experimentar.[/quote]

Aqui parece-me que serão os jogadores a decidir naturalmente e, caso gostem de um jogo, a pedir para repetir. Isso ou haver quem leve o grupo regular a jogar no encontro o jogo do costume.

[quote]será que existe alguém que queira mesmo ficar sempre responsável por correr sessões do mesmo jogo durante vários encontros?[/quote]

Bem, nesta fase de arranque seria ótimo que isso sucedesse pois é a melhor forma de assegurar a continuidade.

[quote]Mas será que o compromisso ou intenção em corrê-lo não desmotiva o pessoal que não gosta deste género de RPG e faz com que não apareçam por lá? Será que deixar as coisas mais no ar não dá impressão que se pode vir a jogar todo o tipo de jogos?[/quote]

Ainda aqui a organização é essencial, em particular a tal questão do tempo marcado (contra mim falo que dei o mau exemplo logo no primeiro encontro). Tu levas o Carnage mas é isso que vais mestrar o tempo todo? Não queres mestrar outras coisas? Ou jogares em vez de mestrares? Se se organizarem slots com espaço bem definido para vários jogos o pessoal que não tem interesse num jogo sabe que há outros que lhe interessam. E pode sempre haver slots para «jogos surpresa»...

[quote]Ah, e se quiserem podem-me sempre ter a amabilidade (sem qualquer obrigação) de me pagar a tal sandes de salmão com rúcula que passará a ser chamada a partir de agora como "Delícia de MdJ". :)[/quote]

Marcado!

[quote]Os temáticos são uma possibilidade mas é uma hipótese um pouco restritiva[/quote]

Pois. Eu vejo outro problema, os temas esgotam-se depressa. Mas, por outro lado, os temáticos têm a vantagem de poderem atrair pessoal que tem interesse no tema mas desconhece os jdps. Umm, porque não um temático trimestral?

[quote]Ah e não te chateies com o termos mudado de jogo.[/quote]

Pelo contrário, o outro pessoal é que pode ter ficado chateado. Eu estava à espera de jogar DD4 e o meu miúdo também. Ele quer jogar mais mas prefiro pôr o MdA em ordem - vou dedicar-me às regras de pancadaria! - e pô-lo a jogar o meu jogo. Duas vantagens, é do papá e vai estar em português. Depois é só adaptar os cenários de DD4 ou de outros jogos. (Ugh, se já tiver uma versão jogável para o mês que vem, testo o MdA, Aventuras Fantásticas...)

Boas a todos.

Eu Trabalho na Ilusão Paralela, local onde foi realizado o encontro, e gostava de apresentar alguns pontos.

A nossa Assoçiação foi criada á cerca de 3 meses, e uma das areas que nós gostavamos de apostar é justamente nos jogos. Eu pessoalmente jogo Vampire DA á coisa de 10 anos, com uma partie fixa todos os domingos, e gosto bastante de RPG's.

Noto contudo que em Lisboa existem poucos espaços (eu pelo menos não conheço :p ) onde o pesoal se pode reunir, conhecer outras pessoas interessadas, trocar ideias, e claro o mais importamte de tudo poder jogar :D

Sendo assim, queria deixar desde já um convite a todos para aparecerem ás quintas feiras é noite, que temos um encontro de jogos de tabuleiro, e onde já temos tambem um grupo interessado em jogar RPG.

È verdade que nós não temos espaço para abrigar muitos grupos para jogar RPG, mas acredito que se arranja espaço para pelo menos 3 se contarmos só com o sotão, ou mais de 10 se contarmos com todas as salas da associaçao , temos mesas cadeiras, musica ambiente, e boa disposição :p

Se quiserem aparecer outro dia qualquer, serão muito bem vindos na mesma, temos sempre pessoal a jogar jogos de tabuleiro á noite, ás vezes até altas horas da madrugada ....

Qualquer pessoa que venha através deste forum, quando chegar cá peça para falar comigo (Nuno Barreno) e eu terei todo o gosto em mostar a associação e em explicar o nosso projecto.

Um Abraço a todos, e obrigado pela vossa presença no Sabado passado .

[quote=smascrns]PS Como é óbvio, estou para aqui a falar no ar. Ó pessoal do Porto, dêem lá uma mãozinha e digam como as coisas se passam por aí.[/quote]Quem está nelas é que sabe o que será melhor fazer dadas as circunstâncias e, como diz o Woody Allen, "90% percent of success is showing up." Espero que continuem a aparecer cada vez mais pessoas para jogar nos encontros de Lisboa, pois certamente têem o potencial para juntar muita gente.

De resto, jogos são jogos e acho que os encontros de boardgamers têem sido uma excelente inspiração para os nossos encontros mensais de roleplayers. Da minha parte, todos os meses, tenho tentado levar novos RPGs que qualquer pessoa possa experimentar, mesmo que apareça quando a sessão já começou e/ou precise de sair antes da sessão terminar.

Compreendo que alguns roleplayers possam até considerar que isto não são verdadeiras sessões de RPG, mas não me parece que os encontros mensais devam servir para contemplar estes considerandos. O que importa é a vontade para se jogar e conviver. Se não se tem quatro horas para jogar, jogue-se em duas. Se não há tempo para preparação, pegue-se num RPG que não requira preparação. Se ninguém se quiser chegar à frente para mestrar, jogue-se algo em que todos são o mestre-jogo.

Tem é que haver um grupo mínimo de pessoas que esteja lá batidinho ao primeiro sábado de cada mês.

...se tiverem visto nos nossos encontros algo que queiram jogar e precisem de ajuda para preparar alguma coisa, digam qualquer coisa que eu ou alguém do grupo Roleplayers - Porto tentaremos ajudarmos com aquilo que temos arranjado para as nossas one-shots.

Não se esqueçam também de porem o tag Encontros Mensais de Roleplayers nos vossos eventos.

Obrigado por tudo o que fizeram pelo encontro e pelo interesse em que tiveste em te inscreveres aqui no Abre o Jogo para incentivares a iniciativa e estenderes o convite ao pessoal para atividades fora inclusive dos RPGs e estas andanças. :slight_smile:

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Eu por mim estou lá sempre batido a correr alguma coisa no 1º Sábado de cada mês, apesar de poder ficar para jantar ou jogar pela noite fora. :wink:

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Já tive resposta à minha questão! Há dois RPs que querem ir a ambos os eventos, já é razão mais que suficiente para que não sejam coincidentes. Assim sendo, a não ser que haja um número de pessoas substancial para quem a alteração do dia seja importante, deve-se manter como está.

Abraço

É verdade e eu concordo em absoluto, os encontros não são verdadeiras sessões de RPG. Mas a questão é, será que devem ser? Na minha opinião claramente NÃO! Um encontro de RPs é um evento, ainda para mais com uma periodicidade mensal, para os jogadores e storytellers se encontrarem, conviverem e acima de tudo EXPERIMENTAREM jogos, formas de jogar, formas de mestrar, novas abordagens, conhecer, trocar impressões! Se for para fazer uma campanha monta-se um grupo e marcam-se sessões, não se joga uma vez por mês com jogadores aleatórios!

Eu já fui a alguns dos encontros do Porto e realmente foi isso que gostei neles! Descobri que existe um jogo de homens das cavernas em que o Rick Danger juntamente com o excelente grupo que estava reunido fez arranca extraordinárias gargalhadas e eu fiquei a conehcer um jogo de outra forma não aconteceria (se visse o livro na net ou numa loja só pelo tema nunca compraria). Outra vez joguei uma sessão de D&D 4th (é sobejamente conhecido o meu desprezo por D&D e ódio particular a 4th Ed.) em que me diverti imenso e ainda consegui introduzir o meu irmão ao RPG e pô-lo a chatear-me sempre com quando é que se joga mais! E podia continuar por aqui fora, mas a questão é, nestes encontros não se espera uma campanha, espera-se uma sessão com uma aventura simples para mostrar às pessoas um preview do que podem esperar e com jogos diferentes, alguns que se calhar a pessoa não iria jogar porque não gosta daquele género/sistema mas ali para o convivio até experimenta e surpreende-se.

Por fim no que toca ao Storyteller, peço desculpa Sérgio mas achei a tua visão deste papel fechada e preconceituosa! O Storyteller é um escravo? Precisa de incentivos? Ou eu tenho uma experiência de RPG radicalmente diferente da tua ou algo está muito errado aqui. O Storyteller é um jogador que se diverte tanto ou mais que os próprios Playing Characters! O seu incentivo e recompensa é o próprio jogo. Eu não digo que ficaria triste se me desses um cheeseburger para mestrar uma sessão, mas fazê-lo por incentivo? É algo que não entendo. Ser Storyteller não é um sacrifício é um prazer! E sinceramente nas discussões para o próximo encontro quer do Porto quer de Lisboa vejo mais pessoas a oferecer-se para mestrar do que jogadores a pedir. Achei a tua posição muito diminuidora do papel de Storyteller!

Concordo inteiramente que encontros mensais não são o local adequado para se jogarem campanhas... em princípio. Mas se há pessoal que joga uma campanha e decide aproveitar o encontro para jogar aí a sessão da semana ou da quinzena, porque não?

Quanto ao resto, tudo bem, é bom se os encontros servirem para trocas de experiência para além do jogar em si. O problema é que os jdp vivem mal com demasiada improvisação e freeformismo, pelo menos aqui por Lisboa e a ajuizar por experiências passadas. Há o risco de toda a gente chegar sem haver nada estruturado, perderem demasiado tempo a organizar-se, o interesse esmorecer e ir cada um para a sua parte. Já vi isto no passado.

A minha perspetiva é a de que convém haver uma grelha de eventos clara e antecipada, pelo menos no princípio, até os encontros acharem o seu formato e entrarem em velocidade de cruzeiro. Como é evidente, essa grelha deve ser flexível e aberta e incluir jogos com outras atividades em torno dos jdp.

Quanto ao teu último parágrafo, há uma diferença entre "escravo" e escravo. Assim como há uma diferença entre uma pessoa oferecer-se para mestrar e apresentar uma lista de jogos possíveis se houver manifestações de interesse (o que se situa exclusivamente ao nível das boas intenções) ou dizer que vai mestrar um jogo concreto num momento concreto (o que se situa ao nível das decisões e compromissos). Do meu ponto de vista os encontros, em particular nesta fase de arranque, precisam de compromissos mais do que boas intenções, ora a experiência diz-me que há muito menos gente para assumir compromissos do que para exprimir boas intenções... precisamente porque um compromisso é uma "escravatura".

Isto é também importante para quem quer ir jogar. Como jogador prefiro ter duas pessoas, cada uma a dizer que vai mestrar o jogo X e Y no momento A e B; do que 5 a dizer que estão disponíveis para jogar 3 ou 4 jogos cada em horas não especificadas. Com as duas primeiras eu sei aquilo com que conto; com as últimas 5 eu não faço ideia daquilo com que realmente conto.

Como é evidente, o mais provável - e até o mais desejável - é que haja duas ou três pessoas com compromissos sérios mais 3 ou 4 com vagas intenções.

Já postei o anúncio do 2º Encontro Mensal de Roleplayers (https://www.abreojogo.com/encontroRPGmensalLisboa2) com a indicação em baixo da sessão de jogo já acordada. Que acham?

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Ludonautas Podcast - Viajando, sem nos movermos, pelos mundos do RPG

Sim, eu não costumo dizer "olhem, no próximo encontro sou capaz de mestrar X, o que é que vocês acham?" até porque grande parte do grupo não participa regularmente no AbreoJogo. Eu é mais "próximo encontro estou lá para mestrar X" e vou preparado para jogar com quem quiser dentro do tempo que houver. É precisa uma certa mistura de preparação e improviso, mas sobre isso também já falei no meu podcast. Não é tão difícil quanto possa parecer.