O ARTIGO QUE SE SEGUE NÃO É RECOMENDÁVEL PARA OS MENINOS DA MÃMÃ, OS SEM AUTO-ESTIMA E OS FACILMENTE OFENDIVEIS. SE OS MEUS DEVANEIOS VOS OFENDEM, VÃO DAR BANHO AO CÃO PORQUE TENHO MAIS QUE FAZER QUE ATURAR SENSIBILIDADES E EGOS FERIDOS.
Ora bem, vamos começar mais uma deliciosa entrada da Amiga da Onça. Para começar, quero agradecer a todas aquelas pessoas que ficam todas ressaibiadas quando alguém ousa dizer mal da maneira de jogar\mestrar deles. Para vocês, uma importante lição de vida "Não podem agradar a todos." Podem achar o vosso estilo bom, terem as vossas razões por fazerem o que fazem, acharem que não merecem a critica.
Bom, temos PENA. O warman passa a vida a chagar-me e a criticar-me aqui porque passo as sessões dele a desenhar. Pois, olha, é chato mas paciência. Jogo assim que é assim que me concentro. Mas sei que ele tem carradas de razão (porque n acredita que eu só jogo bem assim). Não me vêm a choramigar pelos cantos ou a tornar-me insultuosa ao ponto de ter de encerrar os comentários a um thread (coisa que nunca antes vi acontecer), pois não?
Mandem o vosso ego à merda, porra. Vai haver sempre alguem que não gosta como jogam ou como fazem as coisas. Azarouca. Aceitem isso. Faz parte da vida. Importem-se em fazer as coisas o melhor possivel, quem não gostar não goste. Deixem de medir o vosso valor a partir do que os outros dizem de vocês.
E sobretudo, PAREM DE ME FODER OS ARTIGOS PORQUE EU QUERO QUE O PESSOAL COMENTE NELES!
Agora falando de GMs, que apanhei muitos - bons, maus e vilões. Vou aqui relembrar alguns dos mais importantes. Está na hora da descasca nos GMs. Warman e Rick Danger, preparem-se que vão levar nas orelhas.
O meu primeiro GM foi um gajo de letras, que me iniciou neste mundo de RPGs, o senhor Fabiano Ferramosca (não estou a gozar, é mesmo o nome dele). Como GM era muito bom, sobretudo quando estavamos metidos em settings históricos (mestrado em Historia), e era um gozo total ouvi-lo a interpretar um NPC mulher (fazia voz fininha e tudo). O mal era que relações interpessoais (PC com PC, NPC com PC)... nem vê-las. E isto para não falar de quando ele começava as descrições dele -- meu deus, era para cair para o lado em coma.
Joguei uma mega campanha de Call of Ctuhlluh com o Palinhos, amigo do Fabiano de letras, e pelo que sei, poeta publicado. O Palinhos também tinha um sério problema de falta de imaginação no que tocava a relações interpessoais. Já para não falar que era uma ANTA quando era preciso improvisar -- ainda me rio quando sozinha, a minha respeitavel professora de Linguas Antigas da Miskatonic University deu uma porrada de facho num grupo de Deep Ones vindos para me raptar a mim e ao outro PC -- por sorte pura, porque os dados estava do meu lado, já que a minha menina não tinha NADA para combate. Nunca vi um GM SUAR até esse dia.
Passado uns tempos, apanhei o Rick Danger, que considero o melhor GM com quem já joguei, e provavelmente dos melhores do país. Conseguiu suster várias campanhas com duração de vários anos cada, já para não falar que deve ter sido o GM que mais coisas mestrou. Claro que isto não faz dele perfeito, muito pelo contrário. Para começar, tem um hábito muito muito feio, que é para provar que é neutral, fode a vida aos PCs dos amigos mais próximos, pecando porque se importa demasiado com o que as outras pessoas dizem dele. A partir de certa altura começou a fazer birra que não mestrava porque ninguém mestrava para ele... e depois deu-lhe para os Indies, e só queria jogar Indies, e só falava de Indies. Parem, minto, também só falava dos sistemas que ele tinha inventado. Se bem que PTA me parece excelente, já lhe disse várias vezes onde pode meter o "My Life With Master" e a maior parte dos outros Indies. Eu até gosto de mainstream e divirto-me mais com mainstream do que com o melhor dos Indies. Por isso, porquê querer fazer-me mudar?
Depois, horror dos horrores, apareceu-me pela frente o infame Necrosavant, Gm de Lisboa cujas historias e estilo me fizeram acreditar durante anos que todos os jogadores e GMs de Lisboa eram uns idiotas chapados. Dono do famoso Gangrel Justicário\adoptado pelos Toreador, com aparencia 4, asas de gargoyle de 6 metros de largura que usava enroladas à volta do pescoço como se fosse uma capa, e que tinha uma cauda que enrolava à volta da cintura como se fosse um cinto -- e que tinha como hobby ir a bares e dar cepas ao pessoal com a cauda. Foi o unico GM que tb me tentou assediar, e mestrou a minha infame estreia em Live Action, uma história de Vampire completamente idiota (o GM tirou inspiração na série Kindred the Embrace), e com a ajuda de uma amiga, conseguimos virar o jogo de pernas para o ar, diablerizar amigos, inimigos e ainda causar uma razia total entre NPCs.
Recentemente, joguei Cyberpunk com o Warman, que tem uma tendência um pouco... gamer na sua abordagem ao RP, o que eu, Method Actor, acho sempre muito confuso. Vejamos a cena: um grandalhão, ciborgue, entra no bar onde a minha PC (uma rocker giraça, despachada mas 100% humana) trabalhava como cantora, e os outros PCs como seguranças. O gajo vem com intenção de armar sarilho, e que faço eu? Obviamente, sem capacidade de combate, fragil em comparação com os dois outros PCs e o NPC mauzão, ela abstem-se da luta. Mais tarde, venho a saber que o Warman está muito aborrecido porque a cena era para ser supostamente resolvida por mim, porque como o gajo era quase imparavel fisicamente, o seu ponto franco era o social, coisa que eu tinha a carradas. Ou seja, eu devia falar com o gajo, mandá-lo estar quieto e ir-se embora. Claro que de um ponto de vista Method Actor, tal accção era completamente suicida: tou mesmo a ver -- "Olhe, o senhor aí que acabou de atirar várias mesas pesadas pelo ar como se não fossem nada e dar porrada em 10 seguranças, vá-se embora, tá bem?". Se um jogador me fizesse isto, eu respondia-lhe com um sonoro "O gajo manda-te uma lapada que até andas de lado." Acho que nem que a minha gaja fosse a Pamela Anderson. Para não falar que levo o Warman à loucura porque me ponho a desenhar durante as sessões dele, mas infelizmente, de outra maneira não consigo jogar.
Bom, acho que já chega de cortar na casaca, (e são 3 da matina, porra, não me pagam para isto, antes pagassem) por isso fica aqui fechado o episódio, meus torrõezinhos de Alicante.
Vou dormir, e lembrem-se... NÃO ME FODAM OS ARTIGOS PORQUE O MEU EGO PRECISA DE COMENTÁRIOS AO QUE POSTO AQUI!