A Amiga da Onça: Episódio 6 - Dr. StrangeRon or: "How I Learned to Stop Worrying and Love the Setting"

Sim, sim venha ele. GM FIAT LUX, aleluia amén!

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Epá, pena então. Porque eu tenho interesse de ler o que escreves sobre RPG. Ou isso é uma maneira suave de “fechar” a tua participação nestes threads e portanto afastares-te incólume deste “ajavardamento” corruptor?

Bem, posso estar enganado mas se houve pelo menos alguém que começou a usar o termo “Cruzada” neste thread (e em outros do mesmo estilo) essa pessoa fez-o com o intuito específico de mostrar o quão ridículo e pedante é usar o termo “Igreja” e “Culto” no âmbito desta discussão. Além do mais se se afirmou que a força mais poderosa e activa no AoJ seria pró-Indie (o que não é verdade na minha perspectiva ou pelo menos não tanto o suficiente para serem anti-trad ou anti-raio-que-o-valha!) não seria efectivamente esta que fazia a descriminação ou pelo menos teria o uso inteligente da “força” para o fazer?

Eu acho bastante troglodita andar-se a fechar threads quando se começam a expressar opiniões com os quais não se concorda. E especialmente quando se atribui demasiada validade e autoridade a uma pessoa porque esta escreve e disparata com força, agressividade e mau vocabulário sobre as coisas que devia estar melhor informado e moderado.

Mas se for para evitar “desenterranços” embaraçosos quanto a tópicos cuja esperança de vida já acabou, porque raio não!?

Eu não acho que tudo (ou até maioria) do que saia da Forge seja propriamente original, ou pelo menos não mais do que noutros grupos de interesses ligados ao RPG (por exemplo o dos Retro-clones ou outros). Aliás existem “copy-cats” por todo o lado e no caso dos “Indies” sabes lá quantos copiam o “GM-less”, “Stakes” e “Setting DIY” ad nauseum para criarem jogos maus.

Admito que seja irritante virem-me dizer que o que eu jogo não é um RPG porque a maioria das vezes não lhes dou legitimidade (no fundo ninguém a tem a não ser que acreditem em Gurus ou Comissões de Classificação)para tal. Além do mais é útil de se usar com quem conhece essa designação pois os humanos funcionam assim. E digamos que “RPG” é mais específico que “Jogo”.

E sinceramente? Não gosto muito de apenas jogar jogos de RPG bastante iguais entre si. Mas eu admito o facto de ser uma “prostituta do novo e diferente”. Alguém quer me trazer folhetozinhos para salvar a minha alma rpgística imortal? :smiley:

Mas não percebo essa de se ficar indignado por tudo e por nada especialmente no que diz respeito à terminologia de jogo. Mas admito que por vezes tenho de vontade de entrar nessas discussões porque é um hobby que me entusiasma tanto a nível intelectual e emocional. Pena é quando se misturam esses dois focos entre si sem se ter o discernimento de os separar e portanto fazermos figuras de parvo.

P.S.: Epá, és uma besta imunda mas nós gostamos de ti porque mesmo os animais deviam ascender ao reino dos céus (eu sei é herético mas não devo ser herético porque estou a dizê-lo que o sou, lol). Volta, estás perdoado!..

… Ah, mas não chegaste efectivamente a sair, pois não? :stuck_out_tongue:

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Mariano, Miguel, minha gente, parece que não estão a ver o mais importante desta thread. Não é qual de nós tem razão, pois as opiniões são como os olhos do cu. Não é quem diz os palavrões mais altos, nem quem insulta mais, nem quem acusa mais.

Não.

O importante desta thread é que NINGUÉM IMPEDE O OUTRO DE FALAR. Ninguém, com o poder de o fazer, manda calar outro por ter uma opinião que detesta. Já se pode falar do Sr. Ron e da sua Teoria sem que venha alguém logo dizer: ou te calas ou vai-te embora.

O que é uma coisa fantástica.

A partir desta thread, começo a pensar que este site não é partidário e unidireccional, e com assuntos intocáveis, e, assim, vou usá-lo com muito mais assiduidade que nos últimos 3,5 anos.

Ah, e tendo já dito tudo o que tenho para dizer sobre isso, não vou falar mais de Forge, Ron Edwards, GNS, nem dos seus admiradores portugueses, uma vez que a minha opinião, e até os motivos, já estão escritos e podem ser consultados por quem quiser.

Já que a Sr. Entropia pediu que eu fosse mais solto e mais explícito e já que estão a falar de Stakes, pró caralho com essa merda toda. Puta que pariu o gajo que inventou essa merdice das stakes, stakes, STAKES, foda-se! Metam as stakes no "cú" e interpretem personagens. Vou lá perder tempo a identificar STAKES quando posso fazê-lo quase inconscientemente (já se fazia desde o tempo da Maria Enrabadora Cachucha). Quero é lançar dados e jogar.

E a mesma merda prós BANGS. O único bang que eu conheço é banging beaver que é o que eu faço quando não estou a jogar roleplays. BANG o caralho que os fodeu. Acho que o Ron Edwards é um virgenzito masturbador que tentou meter algumas das suas frustrações na teoria.

Digo isto porquê? Porque me chateia estar a ler threads seja onde for e em vez de estar a ler sobre as coisas giras que aconteceram na sessão, quem morreu como, quem fodeu quem, que enrabou aqueloutro, só ouço falar das BANGS, STAKES... e porque encontrei o BANG dele e lhe dei com as minhas STAKES... FODA-SE! Falem roleplayês de jeito! Metade das vezes são Actual Plays que ninguém percebe-se um corno de merda enterrados em terminologia que só o grupinho da treta é que percebe. Vejo isto às centenas na RPGNET.

Exemplo mau: O herói chegou ao barco e eu dei-lhe com o BANG (tu querias era dar-lhe com o marsápio) porque A STAKE dele (o pau? isto não é qualquer coisa de sexualmente sugestivo?) estava de pé.
Exemplo bom: O soldado entrou no barco a arrear em toda a gente e matou o vilão e deu uma grande foda à Pricesa. END of GODDAM SHIT STORY!

Concordo expletivamente, “SIM”! O problema é que existe pessoal muito “florzinha” que se picam com tudo e quando lhes convém usam esse argumento para ganhar “brownie points” em algumas discussãos e/ou as pessoas costumam perder a razão quando usam asneiras fora do contexto (na minha opinião singela).

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Mal posso esperar...

Bem, para mim ser crítico de quem é Anti-Forge não o faz automaticamente ser Pró-Forge nem pertencer ao tal “Culto Forgista”. Mas para alguém isso dever ser exactamente uma e a mesma coisa pois refere-se sempre essa possibilidade como um facto. Deve ser uma inevitabilidade da mentalidade “se não estás por nós estás contra eles”.

Não sei bem onde enfiei a tal “carapuça” ou se o fiz por outras razões além de querer abardinar um pouco e/ou fazer um pouco de advogado do diabo (e isso é mau?). Vou reler os meus comentários e se necessário mudar o meu “tom” neste tread.

Essa do elogiar a minha pessoa não passa um pouco dos tais “limites do pessoal” a que se chamou à atenção lá em cima? :slight_smile: De qualquer modo fico mais tranquilo por alguém que me conhece pessoalmente (e com quem falei mais do que uma vez e com quem quase que já joguei) consiga retratar-me e ter-me em consideração desse modo.

Por acaso detesto quem defenda cegamente os amigos e julgue os seus inimigos sem se se questionar se efectivamente os pressupostos “ataques” têm razão de ser chamados como tal. Aliás eu gosto de tentar tomar as pessoas pelo modo como se apresentam à mim e não a outras pessoas com quem possa ter alguma afinidade. Claro que estou perto de ser perfeito mas ainda não o sou! :stuck_out_tongue: Lembro-me de apenas uma vez em que acho que fui influenciado por afinidades aqui e talvez tenha tomado uma atitude desnecessariamente drástica e sinceramente não me orgulho disso.

Eu não sei bem quem incluis neste ou naquele grupo e sinceramente nem sei se concordo com as tuas razões para o fazer. Longe de mim defender este ou aquele e para mim é refrescante ter aval social para poder ser um pouco mais acutilante, satírico ou sarcástico do que a quantidade que acho que seja pressupostamente produtiva numa comunidade tão frágil como esta.

Mas também essa do massajares o ego e depois tentares retirares força à minha verborreia parece um pouco de ilusionismo. Ou andas a fazer a fazer demasiado “railroad” ou jogar aquele crossover de UA com o Lord of Illusions? Acho que melhor ficarmos pela segunda, eh, eh.

É verdade, não faz minha parte do meu feitio mandar abaixo algo de que não gosto mas sim vibrar com o que gosto. Eu disse que ia tentar e ia ter dificuldades neste thread, não disse? Mas ganho uma “Estrela Dourada” pelo esforço, certo?

Quanto ao “picanço” parecia-me que a origem deste thread muito específica. Quando existir algo que eu realmente não gosto talvez abra um post no blog mas dado o que disse anteriormente duvido muito. E quanto ao que fica “bem” ou “melhor”, alguém está realmente importado com isso aqui nestes comentários? :stuck_out_tongue:

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Epá por caso o que me lixa a paciência é ter que ler Actual Plays em que se dá numa de romancistas amadores sem eu perceber porque raio este ou aquele andamento foram interessantes no que diz respeito a tudo o que está em jogo (no somatório da experiência de jogo que inclui jogadores, regras, mecânicas, dinâmicas e blah blah.)

Se se usam os stakes e os bangs para ofuscar exactamente isso de que falei também me apetece ter uma embolia cerebral a ter que ler isso tudo até ao fim. E acreditem que já escrevi APs assim (com ou sem stakes e bangs) e entretanto deixei-me de merdas.

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Só que por algum motivo o abreojogo não está a actualizar no meu PC e só vejo as actualizações no e-mail, e aí está tudo baralhado, é uma confusão, não dá para manter a coerência. Este teu post eu percebi sobre o que era, por isso ainda respondo. Ou tento responder, porque já não estou com paciência para o ajavardamente (até porque ali em cima ao dizer qualquer coisa como “não faço ideia do que o Ron quer da vida, só sei que escreve calhamaços intermináveis e é preciso um glossário para os conseguir ler” levei um sermão da autora do blogue que achou por bem, não me conhecendo de lado nenhum, esquecer que este post podia bem ser uma ironia. Ee era de facto, não me lembro da teoria na ponta da língua, realmente não a li toda (tenho mais que fazer, trabalhar, por exemplo), mas li o suficiente para saber que é uma grande chatice e que usa demasiados termos da sociológica e da psicologia social, áreas do conhecimento que o Ronnie obviamente não domina. Mas isto para dizer que, vistas bem as coisas, não é a existência do Ron e das suas teorias que me incomoda alguma coisa. Nem sequer é a existência dos jogos Indie que me incomoda (eu não sou game designer, não me prejudicam em nada). O que me incomodou (no passado, note-se, no presente já nada disto me incomoda minimamente e se vim aqui voltar a discutir o tema, já o disse, foi a promessa de poder dizer usar palavras obscenas) foi quando fui tratado com paternalismo e condescência (e ocasionalmente com desprezo ou menosprezo) por pessoas que também não me conheciam de lado nenhum, a propósito das conversas sobre estes temas. Nenhum deles está a escrever nesta thread (acho que já nem sequer aparecem no abreojogo), mas eu sei que tu sabes que eu sei que nós sabemos quem eles são e o que disseram quando cá andaram.
Agora, isto pode parecer difícil de acreditar, porque nestas discussões as pessoas (e estou-me a incluir, besta imunda, na categoria de pessoa neste momento) vão a extremos para argumentar a favor da sua opinião. Ocasionalmente defendem-se tanto que acabam por ir demasiado longe ou dar a entender coisas que estão mais à frente. Mas dizia eu, pode parecer estranho, mas eu de facto NÃO EMBIRRO COM NENHUM INDIE (EXCEPTO O SORCERER, PORQUE COM O RON, SIM, EU EMBIRRO) e também não embirro com a maioria das pessoas que apoiaram com maior ou menor entusiasmo as iniciativas indie da Forge ou sem ser da Forge. Não só não embirro como alguns são meus amigos - caso do Ricardo e da Raquel (Eowyn). Outros conheço-os pouco, mas respeito as suas opiniões e respeito-os em geral, não obstante termos gostos diferentes - o teu caso e o caso do Rui. O que não gosto mesmo nada é de ser tratado com condescendência e isso aconteceu aqui no abreojogo demasiadas vezes, por várias pessoas (não eram dezenas, era uns três ou quatro, mas falavam por 100).
By the way, só para provar o meu ponto de que não embirro com as pessoas, só com alguns gostos, a última campanha que joguei foi com o Ricardo e a Eowyn (grandes fãs do PTA) e conseguimos ao longo de um ano ter uma única discussão sobre esta treta toda (porque eu continuo teimosamente a achar que no PTA, como noutros, se os jogadores estão muito envolvidos na criação de história sem ser pela actuação dos personagens é natural que se perca alguma coisa na faceta de interpretação dos mesmos personagens. Admito que não tenha que ser obrigatoriamente assim, mas que a probabilidade existe, lá isso existe).
E isto leva-me a outro ponto: eu também não acho que o abreojogo foi dominado pela Forge a certa altura da sua existência. Mas que de repende muita gente ao mesmo tempo, ou quase em simultâneo, (inluindo os tais energúmenos) se interessou pela Forge e pelos produtos que estavam a sair dos criadores da Forge foi um facto.
E, finalmente, a história das Cruzadas e seitas. Eu nunca usei o termo com a carga mística/ religiosa, apesar de no site da Forge haver um certo odor a incenso virtual a pairar e o Ron ter (ou querer ter) uma certa aura de guru da internet. Aqui no abreojogo não houve fervores místicos, mas houve alguns exageros (tanto de quem era Pró-Forge, como de que era ou Anti-Forge ou apenas estava-se nas tintas para isso. Obviamente eu puxo a brasa à minha sardinha e não à dos outros!) Mas sobre este tema das seitaso meu amigo Zé Porfírio fala bastante melhor do que eu num outro post e acho que ele tem razão no que diz sobre isso. Finalmente (agora é que é) dado este problema que não estou a perceber de não actualização do abreojogo, provavelmente não vou dizer muito mais (ou nada mais, depende de conseguir perceber a lógica dos updates by-mail), mas não vou fugir para sempre do abreojogo (se bem que actualmente nem sequer estou a jogar).

O que me fode o juízo não é tanto a utilização desta ou daquela expressão apaneleirada da Teoria mas o encher o rabo até ao intestino grosso de terminologia interminável nos APs. Um bang aqui e acolá até tem piada (é como uma foda rapidinha que não estraga nada), mas encher o AP de expressões como "E agora aqui eu puxo o caralho do bank e meto o stake por ali e depois aplico uma cena intestinal (perdão, intersticial)" numa sequência interminável de levar ao vómito qualquer anti-teorista, é de deixar qualquer uma a pensar se não é melhor ir esfregar o pessegueiro para casa do que estar a perder tempo a ler pedantices ou então aplicar um "agressive scene framing" e partir os cornos do gajo que nos tira a paciência.

Quanto aos romancistas amadores, que sejam todos enrabados por monges franciscanos que para ler merdas de romances que só servem para limpar o "cú" mais vale ir ler outras porcarias. Um dos melhores AP que li tinha a parte romanceada e depois comentários do GM às reacções dos jogadores, acções, eventos mas sem exagerar na mecânica para quem estava de fora. Muito poucos APs me deixam in the zone ou lá o que essa merdice é (deve ser bom porque vejo isso muito citado) mas a maioria que para aí anda obriga a quase um conhecimento enciclopédico da Teoria e da sua terminologia para a gente tentar perceber que caralhadas são aquelas que por lá se dizem.

Como pessoa que joga poucos RPGs, só tenho a dizer: Quality over Quantity… :wink:

[quote=Aramoro][quote=Rick Danger]Do meu ponto de vista, tu é que perdes por não jogares roleplay mais vezes e com maior variedade,[/quote] Como pessoa que joga poucos RPGs, só tenho a dizer: Quality over Quantity.... ;)[/quote]

Subscrevo! (e mais não digo, para não começar aqui um big-argumento. :P)

[quote=Aramoro]Como pessoa que joga poucos RPGs, só tenho a dizer: Quality over Quantity.... ;)[/quote]Como pessoa que gosta mesmo muito de RPGs, só tenho a dizer que, na minha insensatez de geek, quero as duas coisas. Quero tudo! Happy

Aliás, sou um pouco da mesma maneira em relação ao cinema. Gosto tanto de cinema que vou ver um filme mesmo que ele até possa ser mau, desde que me pareça minimamente diferente e interessante. Gosto de ficar a conhecer mesmo que só seja para dizer mal, pois há sempre qualquer coisita que se aproveita.

Quer parecer-me que vocês andam é com falta de umas jogatanas! Quando é que vocês arranjam tempo para escrever estas novelas intermináveis?

Felizmente, porque vocês escrevem tanto, ninguém deve notar o chorrilho de português de tasca que anda aí pelo meio (leia-se palavrões), pena é que a minha caixa de correio leva com os vossos 135 posts diários... mas ainda bem que é sazonal, depois acalmam.

É Agosto. O GM está de férias.

Além do mais, podes sempre desactivar as subscrições deste thread! Isto é só para nós tolinhos do RPG! N queremos incomodar mais ninguém!

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RPGénesis 2010: "Sete Dias de Criação" - Uma Semana a Escrever RPGs em P

Gosto de estar atento ao que se diz. Não disse nada sobre a linguagem usada por duas razões: está num blogue pessoal e por estarem 2 Admins na conversa, se bem que acho que neste tom, deveria estar num grupo de acesso reservado - mas isso sou só eu a pensar.

Por mim, podem desvairar à vontade, se bem que podiam canalizar essa energia para as jogatanas. É bom ver que nos últimos tempos têm estado mais activos, tendo tido eu oportunidade de me juntar ao grupo num dos encontros.

Denny Crane...

[quote=o mui excelente podcast The Walking Eye]

Interview 16: Ron Edwards on The Forge’s Winter Phase

When Ron Edwards announced posted on The Forge that the site would be entering it’s “winter phase” there was a bit of a hullabaloo about just what exactly that would mean for the site. I quickly shot Ron an email asking if he’d like to take some time to discuss what this all meant, and the general perception of The Forge on the internet as a whole. What followed was a fascinating conversation about identity politics, the economics of small-press gaming, and the difficulties of communication on the Internet. Enjoy!

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