A Thread da Discórdia (era "De regresso às bases")

Uh? Cada vez fazem menos sentido para mim.

  1. Perguntam-me se algo é possível… eu digo que sim… depois alguém vem e diz-me que isso não interessa para nada… e eu digo “mas se foi o que me perguntaram?”… com isso eu é que estou a ser defensivo?

  2. Alguém vem tentar contrariar a resposta anterior, um documento com os detalhes da minha vivência pessoal… a única coisa ali que podem contrariar é que eu sinto aquilo que eu sinto, mas mesmo assim acharam por bem contrariar-me… e eu é que sou defensivo?

  3. Aquela minha resposta é atacada como estando a precisar de moderação… eu respondo “mas então, que raio, que fiz eu?”… mas não, afinal ninguém me atacou e eu é que estou a ver coisas e a fazer respostas a posts não existentes e a ser defensivo?

E eu é que estou a ser defensivo? Viram-me aqui a dizer que quem diz que gosta de Quin está a exagerar o prazer que dele tira? Ou a dizer que D&D não é um roleplay (até porque se alguém for à minha loja e olhar para o aparato de uma boa mesa de D&D seria perdoado por pensar que não)? E sempre gostava de saber que atitude é essa, e o que é que tem a ver o cu com as calças. Só porque uma pessoa, o Rui, citou isso agora é caça aberta a toda a toda a gente e a todos os jogos?

Bah… O que é eu ando a fazer de há 3 anos ou mais para cá? Tenho dezenas de posts desses para mostrar… quantos tens tu? Vê lá se aproveitas eu andar ocupado demais só com a porcaria da administração do site e etc, para tentar encurtar a distância. Mas pronto, se estiver só a ser defensivo, podes ignorar-me… (escreve é esses posts à mesma, que a gente gosta! e vê se sacas mais uns tantos do resto das gentes que não escrevem também… okay?).

Bom, não se chateiem. Prometo que não volto a dizer a palavra dfnsv mais esta semana, que tal? :slight_smile:

Por acaso uma coisa que tirei de alguns RPGs indies (p ex Sorcerer) foi a maneira eficiente de encaixar o background em meia duzia de espacinhos numa folha A4. Alguns de nós somos de ciências e estamos habituados ao estilo de escrita curto e grosso. Eu pelo menos, como GM, não consigo fixar 1/10 de extensos backgrounds escritos em prosa. Preciso de um esquema que se perceba em 30 segundos. E o senhor Ron inventou uma maneira de escrever um background esquematicamente que se percebe em 30 segundos :slight_smile:

(um áparte: um R-Map é tb uma maneira de condensar 10 páginas de setting numa folhita que se perceba em 30 seg. Se há coisas que eu admiro nesse senhor é as invenções q ele fez pra poupar trabalho ao GM :slight_smile:

Outros acharão que é bem melhor escrever os extensos backgrounds, e cada um sabe de si. Desde que sejam lidos, não há problema. Agora onde o Nietzsche diz:

Pá, eu se um jogador me entregasse 10 páginas de background eu peço-lhe um resumo de 1 parágrafo (felizmente já não o fazem há anos). Achas que é incompetência? Se calhar é, mas pelo menos se me derem o background resumido eu garanto que todo ele é relevante na mesa de jogo :slight_smile:

PS: sim eu leio livros, mas quando se lê o autor não vem mais tarde verificar o que é que ficou retido na cabeça :stuck_out_tongue:

[quote=ricmadeira]

Bah... O que é eu ando a fazer de há 3 anos ou mais para cá? Tenho dezenas de posts desses para mostrar... quantos tens tu? Vê lá se aproveitas eu andar ocupado demais só com a porcaria da administração do site e etc, para tentar encurtar a distância. Mas pronto, se estiver só a ser defensivo, podes ignorar-me... (escreve é esses posts à mesma, que a gente gosta! e vê se sacas mais uns tantos do resto das gentes que não escrevem também... okay?)[/quote]

É simples: tu és o dono do site e eu fui já expulso por não concordar com a política editorial do mesmo. Aliás, fui expulso por ti. E a única coisa que fiz foi dizer a minha opinião - sem agressões nem palavrões nem atitudes pessoais. Eu perdoei mas não esqueci, meu amigo. Assim, perdoa-me TU por seu gunshy - sei lá se o que vou dizer a seguir me leva ou não à expulsão? Ou o que leva outras pessoas, que nunca serão expulsas por uma questão de similaridade de ideias às da "linha política" do site, a dizer as alarvidades que quiserem ao que eu disser, sem que eu me possa defender sob pena de ser expulso de vez.

Voltando à vaca fria, em vez de defenderes agressivamente e com rancor as "tuas cenas", porque não nos mostraste (demonstraste) aqui o seu valor com alguma experiência? Tendo tantas publicadas neste site, era até apenas uma questão de copy/paste de algumas das tuas preferidas para aqui, para nos iluminar-mos com a tua experiência, em vez de vires com diatribes sobre "sistemas complicados" e "combates intermináveis", etc. OK, não estás a exprimir alarvidades como as que já referi, e estás a exprimir os teus sentimentos e opiniões. Mas antes de participares nesta thread ninguém te tinha atacado. O Nietzsche falou na sua experiência pessoal com alguma amargura, mas não entrou em questões pessoais. Porque raios foste logo colocar o boné a ver se te servia? Antes de apareceres, a thread estava numa onda tão positiva... Provavelmente se não tivesses falado, ninguém saberia que as situações se tinham passado contigo! E, a falares, um copy/paste de uma experiência antiga e brilhante não teria sido mais positivo?

(PS: Não, não quero que tu te cales, não tem nada a ver com isso. Mas porquê estragar uma thread que estava a correr tão bem?)

Paz,

Verbus

So I bless you with my curse
And encourage your endeavour
You'll be better when you're worse
You must die to live forever

- Jim Steinman - Dance of the Vampires -

[quote=jpn]
Por acaso uma coisa que tirei de alguns RPGs indies (p ex Sorcerer) foi a maneira eficiente de encaixar o background em meia duzia de espacinhos numa folha A4. [/quote]

Claro, lá por eu não gostar em abstracto do conceito de alguns RPGs indies também não sou tão fundamentalista como me querem fazer parecer. Ser claro, curto e conciso pode ser muito útil. Aliás, um background ser extenso não o torna melhor por causa disso!

[quote=jpn]
Alguns de nós somos de ciências e estamos habituados ao estilo de escrita curto e grosso. Eu pelo menos, como GM, não consigo fixar 1/10 de extensos backgrounds escritos em prosa. Preciso de um esquema que se perceba em 30 segundos. E o senhor Ron inventou uma maneira de escrever um background esquematicamente que se percebe em 30 segundos

(um áparte: um R-Map é tb uma maneira de condensar 10 páginas de setting numa folhita que se perceba em 30 seg. Se há coisas que eu admiro nesse senhor é as invenções q ele fez pra poupar trabalho ao GM :)[/quote]

Nunca usei o R-Map mas confio que seja uma ferramenta útil. Mesmo para que não é de ciências :wink:

[quote=jpn]
Outros acharão que é bem melhor escrever os extensos backgrounds, e cada um sabe de si. Desde que sejam lidos, não há problema. [/quote]

Exacto, desde que sejam lidos!

[quote=jpn]
Pá, eu se um jogador me entregasse 10 páginas de background eu peço-lhe um resumo de 1 parágrafo (felizmente já não o fazem há anos). Achas que é incompetência? Se calhar é, mas pelo menos se me derem o background resumido eu garanto que todo ele é relevante na mesa de jogo :)[/quote]

Claro que não é incompetência, o que me referi enquanto incompetência é pura e simplesmente ignorar por sistema tudo o que os jogadores escrevam sobre os seus personagens e fazer as campanhas conforme lhes apetece, ou conforme elas já vêm escritas e empacotadas! Isto já aconteceu comigo como jogador e, decerto, quem já jogou comigo também deve ter razões de queixa - nem sempre eu dei o devido valor aos backgrounds que me apresentaram, sobretudo quando era um GM inexperiente. Sendo assim eu reconheço que já me comportei várias vezes como GM incompetente, mas (espero) ter aprendido com os erros… O teu caso é outro - falta de tempo. Sofro do mesmo mal. E pragmatismo: é mais fácil reter a informações do resumo do que as 10 páginas. Mas se o jogador for como um amigo nosso que se reformou deste hobby ele vai exigir que tu fiques com as 10 páginas e que as leias, mesmo que não as retenhas :wink: Garanto-te que eu também não as retinha quando ele ainda jogava e que ele me dava sempre uma sinopse!

Ah, e já agora, lá porque a tal frustração de que eu falei num post anterior me tenha levado a ser menos politicamente correcto e talvez mais agressivo do que é habitual, isso não significa que eu esteja para aqui a dar lições a alguém ou a criticar a forma de jogar dos outros. São apenas opiniões sobre aquilo que eu gosto ou não gosto e sempre em abstracto, sem estar a apontar casos concretos. Não me cabe na cabeça dar lições nem disparar críticas contra alguém. Tomara eu que não me tratem como um imbecil…

Oh, eu acho que te esqueceste sim… Podes estar a reimaginar isso na tua mente como quiseres, mas os teus textos estão cá para toda a gente ver… assim como as coisas vergonhosas que disseste no teu livejournal. Caramba, chegaste a desejar a morte de pessoas e abriste oficialmente a caça aos seus escalpes. Chamaste pederasta a alguém que não fez mais nada que ser simpático e concordar contigo!! Acusaste toda a gente de pertencer a um culto religioso de fanáticos só porque não conseguias provar-lhes que os jogos que eles jogam (e que nunca jogaste) são assim ou assado em vez de serem o que eles de facto experimentaram à mesa.

Desculpa lá, mas a pessoa que escreveu aquelas barbaridades (ou alarvidades, se preferes) todas claramente não faz parte deste site, dês tu as voltas que deres à missão do abreojogo. É com prazer que tenho de volta, diferente, maduro e calmo… espero eu.

E é engraçado que já muito antes dessa altura que se anda a falar de escreveres posts de partilhar o amor e ainda nada ou quase nada… vai mais de um ano. Mas não, eu é que estou em falta porque não faço copy&paste dos meus posts amorosos que estão espalhados aqui por todo lado. Posts que estás tão interessado em ler que te despertaram esta reacção:

E eu é que sou rancoroso, e escrevo diatribes. Rapaz, olha para dentro, e segue os teus próprios conselhos. Eu estou há bem mais de um ano há espera de ver esses posts positivos e amorosos que agora dizes que queres ver, e eu pedi muuuuuuito primeiro que tu, como está documentado. Portanto larga lá o osso e vai escrevê-los.

Yes, massah. Uncle Tom undesrtands, massah! If Uncle Tom Speaks, Uncle Tom gets a whuppin', Massah. Uncle Tom quiet now... No a'speakin' no more.

Uncle Tom

Bom, entretanto devo dizer que acabei de sair de um telefonema com o Zé (Verbus), e que sem a mrd das dificuldades de comunicação através de posts escritos na internet lá nos entendemos muito bem, como sempre, e resolvemos este nosso affair. Até estamos a chocar um plano para trazer o Nietzsche da reforma. O crédito vai para o Zé, que tomou a iniciativa de se estar nas tintas para a internet e pegar no telefone.

Acho que todos temos pena de desviar a atenção do resto da conversa (embora aquele primeiro post do Verbus como resposta ao meu tenho sido espectacular - espero que ele o republique como algo à parte, para lhe podermos todos dar atenção que merece), de modo que vou tentar tirar esta linha de conversa do resto thread e colocá-la num sítio à parte.

Ainda bem que isso se resolveu pacificamente mais uma vez. Se quiserem continuar a exorcizar os fantamas do passado (The power of Christ compels you!) estou disposto a continuar a conversa noutro thread - e sim, há fantasmas do passado, mas curiosamente acho que os principais espectros que animaram as hostilidades praticamente já nem aparecem no Abre o Jogo (provavelmente Astaroth juntou-ou às suas Legiões de Danados), cá estou para vomitar toda a sopa de ervilhas Campbell´s que for preciso até toda a gente estar satisfeita (e mais importante do que satisfeita, esclarecida, porque como diz o Mr. Madeira a Internet tem as suas desvantagens).

Bom, aviso já que isto não tem nada a ver com o tópico (que nem percebi qual é). É mesmo para o Nietzsche; mais um post num thread minha e dele que tem muuuitos anos de existência, e de certeza continuará por muitos mais. Eheh.

Bah… esta agora está boa. Os outros não podem gostar assim tanto de jogar, portanto de certeza que estão a mentir. Bem pensado. E como não estavas lá, até tens toda a razão para falar, porque sabes o que se passou… E claro, vamos ignorar o facto que metade ou mais dos posts que “estas pessoas” fazem sobre as suas sessões de jogo são sobre os problemas que encontraram e discussões sobre possíveis maneiras de os resolver… se calhar até é por isso que os jogos são tão bons… nah, que raciocínio idiota o meu.

E claro, as pessoas experimentam e “vão atrás” não porque aquilo seja de facto divertido (ou porque pelo menos querem entender), mas sim porque querem fazer parte da maioria… que por acaso é a absoluta minoria. São todos uns mentecaptos, só podem, claro. Não importa que a maioria até sejam roleplayers com mais do que muita maturidade.

Quanto a mudar de jogo todas as semanas à procura de algo ilusório, olha para os jogos em que tu participas em vez de olhares para folhas de chá e fazeres adivinhações sobre os jogos dos outros. Ficarias surpreso.

Mas se achas que a tua linha de pensamento é válida, que suposições, superstições, suspeições e adivinhações contribuem alguma coisa para alguma coisa, e que tens telhados de vidro mais fortes que os outros, por favor continua… suspiro

Desculpa o desabafo, mas tb o que é demais é demais… Não te ouço dizer que os elogios rasgados ao último jogo que fizeste, por acasião de um meetup, nem mais nem menos, foram produto de imaginações dementes ou de drogas… mas se calhar já te esqueceste disso e ainda tens a mania que és perseguido e que querem acabar com os teus jogos apesar de serem as pessoas que achas que te querem matar quem mais te chateia para os fazeres. Olha um bocado para dentro antes de olhar para fora.

É engraçado que quem fala “maravilhas” de certas coisas já anda há anos nisto, já experimentou de tudo, já jogou de tudo (e continua a fazê-lo, em vez de se limitar a um certo estilo)… acho que essas pessoas podem falar do que gostam e do que não gostam com algum grau de certeza e clareza e até imparcialidade. Normalmente os críticos mais cínicos podem dizer tudo menos o mesmo… mas é suposto a gente levá-los a sério porque leram uns posts aqui e ali e pronto, já têm tudo o que precisam para fazerem um julgamento. Claro. Não importa que as “descrições” que eles façam do que é suposto passar-se nestes jogos esotéricos tenha pouco ou nada a ver com o que experimentamos na realidade… eu sinceramente muitas vezes não sei se hei-de rir ou chorar com o que eu leio sobre o que as pessoas acham que se passa nos “meus” jogos. Costuma ser algo de perfeitamente extraordinário.