Agricultor II

SEBASTIÃO, Male Rural, Strong2/Dedicated2: Init +1; Defense 15; PF/PV 18.10/12; Atk +6 melee, +4 ranged; SV Fort +5, Ref +1, Will +6; Rep +1; Str 16, Dex 13, Con 12, Int 10, Wis 15, Cha 8.
Skills: Climb +6, Investigate +2, Knowledge (earth and life sciences) +4, Knowledge (theology and philosophy) +2, Listen +6, Sense Motive +7, Spot +5, Survival +7, Treat Injury +5.
Feats: Attentive, Blind-Fight, Brawl, Combat Reflexes
, Iron Will, Simple Weapons Proficiency.
Talents: Empathy, Melee Smash.
Languages: Comum.

Entram ambos na cozinha e Séneca solta um grito seco: “É o cabelo dele ali no chão! Depressa, deve ter fugido!” — e, de facto, levando a mão ao cachaço, apercebes-te de que tinhas perdido o rabo-de-cavalo, e logo te colocas em fuga.

“Vai ali!” — grita Séneca, atirando com o segurança em apertada perseguição. Tentas adaptar-te à escuridão mais rapidamente do que consegues correr apesar de que, virando à esquerda primeiro e logo depois à direita, pensas ter despistado facilmente o segurança. Só que >POW< levas com uma paulada na nuca, desmaiando.

Quando finalmente recuperas, dás de caras não com Séneca ou com o segurança, mas com outra face conhecida: “Não o queria magoar, só não queria que fosse contra nenhuma das minhas estátuas.” — explica-te Helder, o escultor.

Sebastião recupera os sentidos, como se de um longo sono tivesse acordado. Enquanto estivera inconsciente, pensara na missão que o tinha ali trazido, e da confusão em que se tinha metido... Será que alguma vez voltaria a ver o planalto?

- "...Nem eu queria de alguma maneira destruir estas suas belas obras de arte... mas tenho razões para acreditar que algumas pessoas nesta mina não pensam o mesmo..."

"É. Eles não sabem dar o valor. Pensam que as esculturas já nasceram dentro do sal e que eu só as tive de pôr à vista. Mas não foi nada disso! São fruto de muito trabalho e de muito suor!" — expõe, revoltado. "Julgam que é fácil. Que quem fez estas há-de fazer mais..."

Sebastião desabafa: "Reparou em quem me perseguia?... ... ... Sabe quem são os Primos Verdes?"

[Sense Motive]

"Atrás de ti? Era o Séneca da cozinha por causa do cabelo... Sinceramente acho nojento que não usem um chapéu para o cabelo não cair na comida...!" — e, depois duma breve pausa: "Quanto às cores, isso não me diz nada! Por algum motivo fui para escultura e não para pintura!" — nisto, o seu olhar aguça-se e parece fitar o infinito: "Mas ELES não dão valor ao meu trabalho. Pensam que é fácil esculpir. Que é obra do acaso... Eu mos-" — pára de repente, voltando-se para ti: "Ah, também vinha um segurança atrás de ti. Deves estar metido em algum problema... se calhar não és de confiança..."

Nisto vira-te costas e dirige-se à sua mala de ferramentas.


Não te pareceu que estivesse a mentir àcerca dos Primos Verdes, ou em relação a nada do que disse. Pelo contrário: pareceu-te ser muito verdadeiro e expontâneo. E não conseguiste deixar de te assustar com isso...

Nisto, Helder pega num martelo de esculpir, dizendo: "Tu não és digno de confiança, pois não...?" — era mais uma afirmação do que uma pergunta. E eis que, antes de mais nada, dá uma martelada no velho candeeiro que iluminava a sua oficina, colocando-vos às escuras!

No entanto, antes de ficarem sem luz, consegues vislumbrar algo no interior da sua caixa de ferramentas: um aparelho mecânico cheio de fios de cores variadas. Só que Helder ignora que também tu estás habituado à escuridão [feat Blind-Fight] e consegues aperceber-te que ele vem com a bujarda para te atacar.

[Ganhaste à Iniciativa. O que queres fazer?]

[Ilustração no próximo post!]

"Bolas... raio do escultor..." - pensava Sebastião, ao observar o golpe de teatro que Hélder acabara de fazer. E ao vê-lo carregar em sua direcção, resolve tentar surpreendê-lo e carregar também contra ele, na intenção de agarrar o martelo e empurrar Hélder para o chão... para desarmá-lo e agarrá-lo rapidamente para interromper a luta.

"Eu não lhe quero fazer mal Hélder! Acalme-se por favor, senão ainda destruirmos alguma das suas estátuas!"

Diriges-te então a ele para o desarmar.

1> Helder gira o martelo na esperança de te acertar mas, como foste mais rápido que ele, falha redondamente.

2> Na escuridão, sentes o martelo a passar rente a ti e prontamente agarras o braço de Helder, torcendo-o, e fazendo-o soltar a bujarda.

3> És tu quem segura a bujarda agora.

O Helder não estaria nada à espera deste desfecho. Surpreso, fica sem saber muito bem como reagir.

E tu, continuas a querer agarrá-lo...?

[Como se desenrola o desarme?

1> o oponente tem direito a um ataque de oportunidade.

2> fazem-se lançamentos de ataque opostos (neste caso o Helder teve um bónus de +4 por ter uma arma na mão e tu não, mas mesmo assim levaste a melhor).

3> a arma do oponente cai ao chão ou, como não tinhas arma na mão, ficaste tu com ela.]

Sebastião tentava acalmar Hélder: "Hélder, por favor... eu não lhe quero mal, percebe? Apenas quero a segurança destas minas, e das suas estátuas de sal!"

Tentando fitar Hélder no escuro, Sebastião apelava aos sentimentos do escultor: 'Eles' acham que as suas estátuas se fazem sozinhas, mas eu sei que não! Elas são preciosas, assim como todas as pessoas que aqui trabalham e que podem estar em perigo! Por favor ajude-me a salvá-las!"

Hélder aproveita esse teu momento mais frouxo para se soltar e logo se afasta a correr, entrando numa abertura por detrás da sua mesa de trabalho. Ouves a porta a fechar-se mal ele passa. Ainda às escuras aproximas-te da sua bancada, onde consegues encontrar um foco de botão. Clicas e a luz acende-se.

Ao iluminares a zona por onde Hélder terá passado apercebes-te de que se trataria de uma porta secreta, pois não encontras nenhum mecanismo que a possa abrir deste lado. No entanto, no chão, encontras vários sulcos que te mostram que Hélder terá arrastado algo muito pesado por ali nos últimos tempos.

Quanto iluminas o outro lado da oficina deparas-te com um estranho aparelho, que envolve um pequeno frasco com um líquido alaranjado, conectado a alguns cabos eléctricos de várias cores, amarrados todos por uma fita castanha com cola numa das faces... ao lado, uma porta. Abres e vês vários frascos, que estariam vazios não fosse um depósito alaranjado.

[Desculpa lá a delonga — agora podes contar com um post novo a todas as 6ª-feiras!]

"Hélder, hélder, afinal o que andas tu aqui a fazer?" - pensava Sebastião enquanto examinava com cuidado o depósito alaranjado que se encontra dentro dos frascos (contemplando se poderá levar um destes frascos com ele).

Vários pensamentos lhe cruzavam a mente sobre que sítio era afinal esta "oficina", e que relação poderia ter com os "Primos"...

Depois disso, examinaria com cuidado o aparelho mecânico (com muito cuidado para não desligar nenhum fio), e a caixa de ferramentas, ponderando o que poderia levar com ele.

Por fim, tentaria perceber o que terá Hélder andado a transportar pela sua passagem secreta, assim como uma forma de a utilizar. (LISTEN e SPOT na parede)

Sebastião começa a procurar um meio que lhe possibilite abrir a porta por onde Hélder saiu e, com efeito, pressionando a porta com o pé junto ao chão ela solta-se o suficiente para conseguir enfiar os dedos e abri-la. Começa por tentar ouvir os passos de Hélder, mas esse já estaria bem longe...

Um último relance para o interior da oficina deixa-o entrever uns rolos de papel atrás duma estante. Resolve dar uma olhada. Os primeiros rolos de papel eram esboços de esculturas a partir de vários pontos de vista. Mas, os últimos rolos, mostravam um desenho esquemático do estranho aparelho e, também, duma forma de adaptar esse esquema a bidões com o triplo da capacidade. No canto, surge um emaranhado de tuneis com algumas cruzes marcadas aqui e ali — três no total.

Olhas em volta e apercebes-te de que são nove os frascos vazios que por lá se encontram.

"Afinal o que é isto?" - pensava Sebastião enquanto comparava o estranho protótipo com o desenho esquemático tentando perceber se conseguiria desmantelá-lo... seria aquilo o engenho explosivo que os primos planeavam detonar?

Após perder algum tempo com o engenho, Sebastião iria tentar seguir pelos túneis até ao local onde estariam as cruzes, usando o emaranhado de túneis no desenho esquemático como referência.

Um último relance na caixa de ferramentas lhe diria se existia algo nela que lhe pudesse dar jeito para desmantelar o aparelho.

Algo te diz (Empathy) que, seja o que fôr que Hélder ande a preparar, o mais certo é estar a trabalhar sozinho. Quanto à caixa de ferramentas, o melhor será mesmo levá-la contigo juntamente com a papelada que encontraste.

E agora, o que pretendes fazer?

Sebastião resolve seguir pelos túneis, tentando fazer algum sentido do mapa desenhado nos esquemas.

"Vamos lá a ver se percebo o que estas cruzes significam..."

Sempre alerta, Sebastião entra pela passagem adentro...

Estes tuneis estreitos não parecem constar do mapa que trazes contigo. Mas, alguns metros volvidos, o tunel termina por detrás de um conjunto de esculturas de sal (com certeza da autoria do próprio Hélder), numa intersecção. Recorres-te ao mapa [Survival check] e lá consegues orientar-te e ter uma ideia geral de onde te vieste parar. Encontras-te a meio caminho entre duas das três cruzes.

Como queres fazer?

Sebastião resolve aproximar-se com cautela das estátuas de sal, com a intenção de examiná-las e o que representam.

Após essa inspecção, Sebastião decide tentar 'ouvir' e olhar pelos possíveis caminhos a seguir, e no caso de não notar nada de especial em nenhum deles, seguir pelo da esquerda.

As estatuetas parecem representar um homem alto e careca que ensina duas crianças, sorridentes, a plantar uma árvore. Agora que pensas nisso, vem-te à memória que já quando te escondeste do Séneca te lembras de ter visto um homem alto e careca entre as estatuetas. Voltas de novo a tua atenção para os esquemas que encontraste (juntamente com a caixa de ferramentas) na oficina do Hélder e, quando te concentras, parecem-te ouvir passos lentos no teu lado esquerdo, que desce ligeiramente.

Segues então pelo tunel da esquerda, sempre encostado à parede do lado mais sombrio (de notar que os tuneis não são iluminados por meios naturais, como no Planalto, em vez disso têm uns pequenos cilindros de 5 em 5 metros que imitem uma luz forte amarelada). Alguns metros depois vês a sombra de alguém que se aproxima. Pelo ar, deve ser alguém entroncado.

Sebastião resolve cuidadosamente voltar atrás procurando algum sítio para se esconder... Talvez usando as estatuetas que encontrou atrás...