Agricultor II

Apercebes-te de que se trata de um segurança. Voltas atrás mas ele dirige-te a palavra:

"Quem vem lá?"

Sebastião tenta rapidamente mostrar ao guarda que não significa perigo:

"Sou um ajudante da cozinha... Reparei que o escultor Hélder entrou por estes túneis algo agitado, e quando dei por mim já estava perdido... Encontrei estas ferramentas espalhadas pelo chão e acho que estas minas correm perigo!"

Depois arrisca ainda a perunta: "O senhor conhece o guarda Tull?"

"Então mas é ajudante do cozinheiro ou do escultor?" — pergunta, algo curioso.

Uma vez que foste tu a puxar a conversa, consegues ganhar algum tempo. Mas algo te diz que o segurança começa a achar isto tudo muito estranho... parece querer avançar sobre ti para te levar a algum lado — e agora?

Sebastião olha rapidamente à volta para tentar perceber se as fontes de luz neste túnel são muitas, para saber se valeria a pena tentar apagar a mais próxima de modo a que ficassem às escuras se a situação se complicasse. Enquanto responde:

"Você não está a perceber... Esta é uma situação urgente. Esta mina corre perigo..."

Se o guarda continuasse a avançar sobre Sebastião, ele iria adoptar uma posição defensiva (largando tudo o que o impedisse de lutar em condições)

Há dois focos de luz junto ao local: o mais próximo encontra-se atrás de ti e o mais afastado por detrás do segurança, que te diz:

"É, parece que não estou a perceber lá muito bem. Mas porque é que não vem mas é comigo explicar isso tudo lá em cima na central?" — diz, curioso (mas calmo), enquanto continua a aproximar-se.

[Queres manter-te só na defensiva, aproveitar algo que possa estar dentro da caixa de ferramentas do Hélder, ou tentar continuar só no paleio?]

"Ouça! Não quero ir discutir isto na central, porque as minas estão em perigo é aqui! E preciso da sua ajuda para apanhar quem quer que esteja por detrás disto!" - Sebastião mantinha-se na defensiva durante a aproximação do segurança. Se o segurança se continuasse a aproximar, Sebastião tomaria a iniciativa e atacaria de surpresa o segurança, após olhar para o túnel que seguia atrás do segurança gritando: "Ali!!!". Sim, era o truque mais antigo do livro, mas poderia resultar... tentaria acertar na parte de trás da cabeça do segurança com um golpe rápido de forma a pô-lo "a dormir"...

"Ali!" — aponta Sebastião, ao que o segurança se volta para trás por breves instantes... E logo Sebastião treina um golpe no seu pescoço. Mas o segurança tem reflexos rápidos e consegue defender-se, respondendo com um pontapé a meia altura que empurra Sebastião para trás!

No entanto, quando o segurança se prepara para voltar à carga, surge um vulto por detrás dele munido com o que parece ser uma pequena estatueta.

Desta vez Sebastião fica sem palavras enquanto olha o vulto. Ao que o segurança lhe responde: "Nessa já não me apanh--" <THUNK> e apanha com a estatueta na nuca, caindo à tua frente.

"O que é que fazes com a minha caixa de ferramentas?" — pergunta Hélder.

[the oldest clichet in dzie book! hehehe]

"E então, não dizes nada? O que fazes com as minhas ferramentas?" — insiste Hélder: "Andaste a bisbilhotar no meu atelier, foi!?" — a sua face exprime um misto de raiva e desapontamento. Nisto, esbracejando com a estatueta no ar, começa a gritar:

"És igual a todos eles! Mas agora é tarde demais... Tar-de-de-mais! Eles vão ver o que... O director, o Séneca, o meu pai..." — cala-se por uns instantes, como que a recordar o passado.

Ganhaste a Iniciativa - o que queres fazer?

Sebastião ainda surpreso pela ajuda inesperada de Hélder voltava a tentar ganhar a confiança do escultor:

-- "Oh homem mas o que é que você esperava? Primeiro salva-me do Séneca, depois ataca-me sem razão nenhuma, agora volta a salvar-me... Será que me pode explicar o que se passa aqui? Ouça! Eu sei que o Séneca está a preparar alguma, o que eu preciso de saber é se você está metido nisso ou não... Será que você não me quer ajudar a proteger as belas esculturas que habitam nestes túneis? Assim como os ensinamentos que elas lembram?"

"O Séneca!? AH!" em tom trocista: "Ele só quer saber dos seus pratos de meia tigela e da sua costela f'rancesca!"

"Mas onde raio fica a F'rança? E quem raio quer saber!? Olha, das minhas esculturas é que ninguém quer saber, podes ter a certeza! Porque é que eu hei-de ser o único!? Se a ignorância do homem destruiu o primeiro mundo, F'rança incluída, não há-de ser a ignorância a destruir as minhas obras!"

"Oh amigo Hélder! Nem a ignorância nem ninguém vai destruir as suas maravilhosas obras! Não percebe que são as suas obras e a mensagem que elas transmitem que geram esperança e inspiração, e transmitem preciosos ensinamentos a quem tem o privilégio de as observar? Não, Hélder. Enquanto formos vivos, lutaremos para que estas esculturas sejam um farol de esperança para este mundo decadente!"

Sentes que o Hélder ficou comovido com as tuas palavras mas, num ápice, volta-se para trás e desata a correr só para... <BRA-KA-BOOM> ser lançado no ar por uma onda de choque que até tu és empurrado para trás...!

Para além disso, a poeira levantada não te deixa ver nada à tua frente — apenas vês um vulto escuro onde o Hélder teria caído ao chão. Aproximas-te, chamando por ele. Pegas nele e puxa-lo uns metros até que finalmente encontras um recanto com menos poeira e, só aí, te apercebes de que, com o estrondo, tinhas ficado surdo.

Mas o Hélder não é o único inconsciente nesse túnel...

"Hélder! Hélder!" - Sebastião tentava reanimar o escultor bombista enquanto olhava em volta para avaliar o estado da situação da caverna. Será que aqueles túneis ainda se aguentariam? - "O que foi você fazer homem... Acorde! Temos de sair daqui!"

Não demora muito até que Hélder recupere a consciencia e, deparando-se com tal cenário, desata aos berros (não que consigas ouvir alguma coisa) e a esbracejar. Tossindo, começa a esbracejar e, agarrando-se a ti, começa a repetir qualquer coisa. Mas logo percebe que não o hás-de conseguir ouvir...

Com algum esforço, levanta-se e volta a dirigir-se À poeira de onde tinhas acabado de o trazer. Não demora muito a regressar, trazendo com ele a sua mala de ferramentas e, com algum esforço, arrasta o tal segurança que ainda há pouco colocava inconsciente.

Faz-te sinal que trates dele e mostra-te a mão com tres dedos esticados. Depois estica só um apontando para trás de si, para a explosão que acabara de ocorrer. Estica dois dedos e aponta para si e para a mala de ferramentas. E depois estica de novo os tres dedos e aponta para ti, ao que desenha no chão o símbolo da cozinha, um círculo e, no seu interior, <5.

Sebastião tentava decifrar os gestos que o escultor ía fazendo enquanto pensava em voz alta como se a confirmar cada gesto que Helder fazia:

"Cuidar do segurança... ok... ...três bombas?... uma explodiu... outras duas... vais desarmá-las..? Na cozinha... outra bomba?? menos de cinco ?? minutos??"

Sebastião começava a entrar em pânico, não entendendo completamente a mensagem que o escultor lhe tentava transmitir...

Não perdendo tempo iria tentar reanimar o guarda (Treat Injury), para que pudessem seguir juntos para a cozinha...

O Hélder sai logo a correr e tu lá tentas reanimar o guarda que, com efeito, acorda todo abananado, levando a mão à nuca. Ao que tu lhe explicas: "Foi uma explosão!" — ele olha em redor e toda aquela poeira dá-lhe a confirmação. Ao que parecia não tinha ensurdecido com o estrondo. No entanto, parecia estar a voltar a perder a consciência.

"Há outra bomba! Temos que evacuar a cantina!" — gritas-lhe para que se mantivesse acordado.

"Vim agora de lá!" — responde Tull, (parece que começas a ouvir outra vez, baixinho) que tinha vindo a correr. E, voltando-se para trás: "Doutora, parece que tem ali quem precise da sua ajuda." — era uma médica que o acompanhava. Ela, pergunta-te: "Ficou mais alguém debaixo dos escombros?" — ao que respondes, secamente, que não sabes.

O Tull diz-lhe que ajuda já virá a caminho e, contigo, toca de correr pelos tuneis em direcção à cantina.

Pelo caminho explicas-lhe que afinal o bombista era o escultor, que ainda havia mais duas bombas por explodir e que deviam explodir com 5 minutos de intervalo. O Tull diz-te que continues sozinho que ele tinha que avisar o resto dos guardas para tentarem evacuar também o máximo de mineiros que ainda estivessem por aqueles túneis, ao que aproveitas para lhe dar o mapa que tinhas encontrado no atelier do Hélder.

Uma vez na cantina, começas logo a dizer aos presentes para correrem para o exterior. Mas o Séneca quando te vê desata a gritar:

"Ainda te atreves a mostrar a cara!? Isto é tudo culpa tua!!!" — perante a incredulidade de uns quantos de estudantes que lá se encontravam a jantar.

[EDIT: Antes de responderes vai ler este thread e, se preferires, podes mesmo responder lá.]

O Sebastião atingiu o 4.º nível!!! Agora, das duas uma, ou passa a Strong 3/Dedicated1 ou passa a Strong2/Dedicated2.

No primeiro caso, ganha:

  • +1 to Attack
  • +1 to Ref save
  • +1 to Will save
  • 3 Skill Points - para acelerar o processo faço eu esta escolha.
  • 1 Talent:

Extreme Effort - Ganhas um bónus de +1 num lançamento de Strength.

Ignore Hardness - Quando fizeres um ataque a um objecto para o partir, consegues ignorar 1 ponto de dureza.

Improved Melee Smash - Ganhas um bónus de +1 (para um total de +2) no dano melee.

No segundo caso, ganha:

  • +1 to Attack
  • +1 to Fort save
  • +1 to Will save
  • +1 to Defense
  • 5 Skill Points - para acelerar o processo faço eu esta escolha.
  • 1 Bonus Feat (da seguinte lista):

Alertness - Bónus de +2 em Listen e Spot.

Attentive - Bónus de +2 em Investigate e Sense Motive.

Deceptive - Bónus de +2 em Bluff e Disguise.

Meticulous - Bónus de +2 em Forgery e Search.

Weapon Focus - Bónus de +1 ao lançamento de ataque com uma dada arma.

Seja como fôr, em qualquer dos casos, ganha:

  • 1 Ability Point - Que podes atribuir numa das características (força, destreza, etc).

Em que classe escolhes então subir o novo nível, Strong ou Dedicated?

Depois de deixar Katsuhiro e Dodoni com os guias, Tull acompanha-te ainda por um bocado, enquanto vão entrando a fundo pelo Planalto adentro.

[Alguma questão que lhe queiras colocar antes de te dirigires a Cayla?]

No final Tull segue por outro tunel mas nao sem antes te deixar uma palavra:

"Espero que a conversa com Cayla te de algumas respostas." — e, como um pai ao deixar o seu neofito no seu primeiro dia de Creche*: "Boa sorte!"

Segues entao ao encontro de Cayla que estava ja a tua espera:

"Senta-te, senta-te..." — enquanto terminava de tratar da papelada: "Vejo que regressaste bem mas,... para alem de um bocado abalado nao pareces ter mudado como eu esperava." — levanta-se e aproxima-se: "Teao, eles continuam a pressionar-me e eu estava a espera que tu me conseguisses ajudar mas, se esta pequena caminhada nao bastou para que descobrisses o teu elemento, nao sei ate que ponto vais continuar a ser-me util..."

* Creche = Escola

Sebastião não sabia como reagir àquele reencontro. Embora estivesse feliz por voltar ao planalto, as duras palavras de Cayla caíam mais uma vez no fardo que ele sentia carregar durante a sua vida. Ele não tinha utilidade para Cayla assim como não tinha utilidade para Emerson... Mas Sebastião estava de facto diferente:

"Cayla, se há algo que eu aprendi nesta viagem, é que até a mais pequena gota de água, pode ser o suficiente para fazer transbordar um rio... Lamento não ter conseguido impedir a calamidade que se passou, mas também sei que esta experiência mudou a minha maneira de olhar o mundo e as pessoas que nele habitam. Se sou "apenas" um neófito, talvez seja porque o meu elemento são as pessoas, e a vontade de não as ver sofrer. Obrigado por esta oportunidade Cayla."

Assertivo, Sebastião esperava agora ser escusado pela Primógenita para regressar a casa.