[quote=Strilar]Informação detalhada, e facilidades/incentivos para pessoal vir de longe para um "Encontro Nacional". [/quote]
Eu confesso que não entendo esta necessidade de se fazerem encontros "nacionais" en todos os cantos do país. Não fará mais sentido afirmarem-se antes encontros "regionais"?
Olhando para o mapa um encontro nacional no Algarve é um pouco absurdo. Um encontro no Algarve não tem que ser local (amantes de jogos de Faro) nem sequem distrital (amantes de jogos do Algarve) mas faz sentido que seja regional e neste caso assumir-se como o encontro de amantes de jogos do sul.
Partindo do princípio de que o encontro decorre em Faro (a tirania das capitalidades!), podem definir-se quatro raios de proximidade:
Primeiro raio, o Algarve propriamente dito; a ideia é que o grosso dos participantes venham daí;
Segundo raio, a região propriamente dita; basicamente adiciona o baixo Alentejo, de Santiago do Cacém para Beja; no fundo divide-se a distância entre Faro e Lisboa em dois, e a região é o que está mais próximo de Faro do que Lisboa;
Terceiro raio, vai até à muito grande Lisboa, ou seja, parte de Tores Vedras, Santarém até Portalegre, em suma, o pessoal que leva umas 4h ou 1/2 dia de viagem a chegar a Faro.
Quarto raio, tudo o que fica fora dos anteriores.
Ora bem, vistas as coisas desta ponto de vista, aqui é que aparece o que é verdadeiramente importante: os raios de ação de uma tal convenção não têm de respeitar a fronteira nacional! Porque raio é que eventos em Portugal são só para portugueses? Do meu ponto de vista uma convenção em Faro (e esta é só um exemplo, o mesmo raciocínio pode aplicar-se a convenções noutros sítios) pode perfeitamente abrir-se a Espanha. Prolonguemos para leste os raios que defini acima:
1º raio, sem alterações;
2º raio, inclui p eixo Ayamonte e Huelva;
3º raio, inclui o eixo Sevilha e Cadiz.
O que é interessante é que uma convenção que se pense nestes termos adquire uma "personalidade" muito própria que a diferencia das outras que existam no país.
Ou será que ainda se pensa que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem e que, por isso, não se pode fazer nada que não meta Lisboa ao barulho? Ou será que ainda se pensa que de Espanha nem bom vento nem bom casamento?