Aventura

Juntos, são recebidos pelo Capitão da Guarda de Arabel, o Lorde Falzo Hawklin — um homem com ar maduro e sofisticado, com cabelo preto e uma voz suave e confiante. Shandri entrega-lhe o envelope com as ordens de Suzail que ele lê atentamente. Pouco depois levanta-se apoiando as mãos no seu cinto, onde ostenta uma adaga cerimonial, e convida-vos a sair para o terraço, onde poderão sentir a brisa da tarde enquanto falam:

"Recebemos um relatório há uns dias sobre um bando de bandidos a actuar a norte daqui, perto de Tilverton. Ou do que costumava ser Tilverton..." — faz uma breve pausa, ao que continua: "Terão que os rastrear e resolver o problema como acharem melhor. Dar uma vista de olhos ao local e regressar com a informação recolhida."

E, encostando-se de costas para o varandim:

"Devem conhecer alguém bem posicionado para terem recebido uma missão tão simples..." sorri, logo adoptando um ar mais sério: "Estão a receber ordens directamente da Coroa. Este é o tipo de missão que faz de vocês agentes do reino, e a Coroa precisa de gente que consiga colocar os interesses de Cormyr à frente de tudo." — ao que se afasta do varandim de regresso à sua sala.

Depois de todos regressarem, ele continua:

"Antes de sairem terão no entanto que fazer um juramento de lealdade perante Cormyr, que vos obrigará a total secretismo em relação a esta missão. Alguma dúvida?"

Bramblefoot fica empolgado pela ideia de sair da cidade brevemente. Anseia por descobrir o mundo exterior e pede rapidamente que esse juramento comece.

Com a excitaçao diz:

- Avante meus amigos, e que sejamos bem recompensados pelos pesos dos outros nestas nossas aventuras pelo mundo exterior.

Aravilar ouve os detalhes da missão sem grande interesse. Para ele os assuntos referente aos humanos e às suas terras não lhe diziam respeito nenhum. Estava ali apenas devido à sua descendência pois o seu pai, de quem recebera o apelido Dundragon (a única coisa que herdara dele), era um humano de uma patente respeitada entre os da sua espécie. Este fora seduzido por uma elfa durante uma das suas campanhas e, não querendo assumir as suas responsabilidades de progenitor, deixou-a assim como ao rebento que carregava dentro dela. Isso e o facto de ter vivido apenas entre os elfos da sua comunidade fez com que Aravilar não demonstrasse grandes sentimentos amistosos para com qualquer humano em particular. No entanto, devido à sua descendência, fora obrigado a estar ali presente. Isso e também devido aos incentivos dos anciãos da sua aldeia que disseram ser uma boa oportunidade para criar laços entre as duas comunidades e também para que Aravilar estendesse o seu olhar para o mundo exterior que o rodeava.

Ao ouvir porém o Capitão falar num juramento, e depois de o halfling que os acompanhava se ter manifestado de uma maneira que lhe pareceu excessivamente entusiasmada, teve que perguntar, mantendo um certo ponto de desdém na voz:

- E quais serão as consequências se nos recusarmos ou quebrarmos esse juramento?


Tinha chegado, entretanto, um soldado raso com uma bandeja. Trazia um bule de chá e seis chávenas de porcelana fina. Nos últimos anos a aristocracia humana tinha começado a consumir chá trazido do continente longínquo, Kara-Tur. No entanto, os elfos estavam habituados a tomar infusões das mais variadíssimas plantas, pelo que lhes atraía esta nova moda.

O Lorde Hawklin faz-lhe sinal que deixe a bandeja em cima da sua mesa e que se vá embora, ao que pega no bule e começa a encher as chávenas, dando a primeira a Shandri. Depois de toda a gente ter a sua chávena, recosta-se na sua cadeira, dá um gole e, muito calmamente, dirige-se finalmente a Aravilar:

"Como terão de perceber, a Coroa só pode confiar naquelas pessoas que mostram confiar plenamente no Reino de Cormyr e nas suas leis." — sorri, enquanto olha para umas folhas que tem sobre a mesa, e logo continua:

"No seu caso, caro Dundragon, uma vez que nos visita da Floresta Alta*, e não tem estatuto de cidadão do reino, ser-lhe-ia revogada a sua licença de miliciano." — dá mais um gole do seu chá, fitando Aravilar de soslaio:

"Creio que, tal como qualquer Cormyriano, os habitantes da Floresta Alta compreendem os perigos do avanço de Anauroch*. E imagino que o meu caro Dundragon, enquanto um seu emissário seja capaz de mediar os interesses da sua floresta, com os deste reino e de com os de todas as Terras da Copa*." — e, cruzando os olhos com todos os milicianos:

"Se quebrarem o juramento, isso será entendido como traição, o que só muito raras vezes não é punido com a morte! Estamos a falar da segurança do Reino de Cormyr!" — ar sério mas sereno: "Seja como fôr, só quem estiver disposto a jurar lealdade à Coroa é que poderá conhecer os detalhes desta missão."

Posto isto, encosta-se na sua cadeira saboreando o seu chá, enquanto espera pela vossa resposta.


* Atenção que nem toda a informação contida neste wiki é relevante para a nossa campanha. Mas é sempre bom terem outra noção do que é que se passa no mundo à vossa volta. ;)

Bramblefoot escorrega da sua cadeira para ficar de pe (cadeiras de humanas fazem-no muito alto) e logo diz: - Como ja disse senhor Lorde Hawklin, aceitarei e jurarei lealdade pela palavra de halfling a esta coroa. Mas por favor, poderei passar a parte das consideraçoes a frente. E que estou ansioso que comece a aventura. Leve-nos o mais rapidamente a essa cerimonia e caros amigos que a aventura comece. - e começa a caminhar para a porta esperando que os seus amigos o sigam.

* Peço desculpa mas o meu teclado nao me deixa por acentos nas palavras. Aqui vai um exemplo de como a palavra fica se poser acento. Ex: Atenç~~ao, ficar´´a

Shandri que até então só falara para agradecer o chá, decide que está na altura de dar um ar mais feminista à conversa:

- Krum, krum... Bramblefoot! Importa-se... - e erguendo a sobrancelha faz um gesto para dar a entender ao halfling que voltasse para junto do grupo que a conversa ainda não estava terminada. Pelo que este muito contrariado obedece. Agora, antes de falar para todo o grupo observa-os lembrando-se do seu grupo, aquele que deixara para trás para vir a esta missão... à sua terra..., recompondo-se diz:

- Abdiquei de grandes aventuras para voltar ao meu reino e cumprir com a obrigação implicita ao estatuto de Nobre. - dirigindo-se directamente a Dundragon. - Se queria desistir já o devia ter feito ou nunca ter posto aqui o pés... se isso não aconteceu é porque tem um motivo para aqui estar. - voltando-se novamente para o grupo - Se temos esta missão para fazer, então que a façamos em grupo, concluíndo-a com sucesso no minimo espaço de tempo possível! E livrando assim aqueles que pouca ou nenhuma vontade têm de aqui estar. - Agora, olhando para Bramblefoot e sorrindo. - Por isso é caso para dizer: "Leve-nos o mais rapidamente a essa cerimonia e caros amigos que a aventura comece."

Com isto o halfling salta da cadeira e sai porta fora mal contendo a exitação. Pelo que Shandr se levanta, e antes de seguir Bramblefoot olha para a mesa e reclina a cabeça em geito de pedir licença. Não gostava de ser dama da corte! Mas a Boa Educação ficava bem a toda a gente!

Já no corredor, Shandri reflectia sobre o entusiasmo do halfling que era contangiante, no entanto demonstrava pouca experiência em aventuras de elevado risco, e isso preocupava-a... antes de partirem deveria ter uma convesa com o grupo para conhecer aqueles a quem iria dar as costa numa batalha!

Randal ficou calado a reunião toda à espera de uma oportunidade para dirigir a palavra a Lorde Hawklin.

Esperou que Shandri acabasse de falar e logo disse:

"Lorde Hawklin, darei a minha espada para pôr um fim aos bandidos e assim garantir a segurança da Coroa e do Reino de Cormyr" - Confiante de que tinha motivado o grupo fica aguardando a resposta dos restantes elementos.

O Lorde Hawklin manteve-se recostado na sua cadeira durante a erupção inflamada de Shandri Lhal, não se impondo nem por um instante. A verdade é que não necessitava. A meio do corredor dois guardas cruzavam já as suas alabardas impedindo a saída de ambos. Só aí Lorde Hawklin volta a falar, com um sorriso na cara:

"Ah, como admiro a garra dos mais jovens! Sempre prontos a olhar o perigo de frente. Sempre prontos a desbravar caminhos desconhecidos. —ao que o sorriso desaparece— Sempre os mesmos insolentes!" — levanta-se, dando sinal aos guardas que, por sua vez, fazem sinal a Lhal e Bramblefoot para que regressem à sala do Capitão.

Este continua, agora em tom de sermão:

"Eu sou um representante da Coroa de Cormyr. Mas, mais importante ainda, sou vosso superior hierárquico! E como tal, sou completamente indiferente à vossa classe social, raça ou religião! O que a mim me importa é que todos os que combatem sob as minhas ordens possam ter a certeza de que os companheiros que lutam ao seu lado juraram proteger Cormyr e as suas gentes! —discursando cada vez mais alto— A mim o que me importa é que aqueles que envio para a frente de combate não desconfiem que um seu companheiro de armas possa ser um vendido, como os Sembianos, ou um traidor, como os da Costa do Dragão, ou um sem-honra, como os Zhentarim!" — e, depois duma breve pausa, em que vos olha nos olhos um a um:

"Nos tempos que correm não nos podemos dar ao luxo de ter cerimónias a torto e a direito. O que vos peço é que me digam, por vossa honra, que aceitam jurar lealdade a Cormyr e à Coroa, e ainda que façam um voto de secretismo sobre tudo o que diga respeito a esta missão." — olha-vos com um ar mais sereno enquanto espera por alguém que não aceite estes termos, enquanto volta a dar um gole do seu chá. Acaba por continuar:

"Há alguns pormenores que a Coroa deseja que fiquem bem claros. Em primeiro lugar não deverão interferir com as ações dos Dragões Púrpura que se encontram em Tilv... errr, na Cratera Negra. Nunca me hei-de habituar a este nome. —comenta— Estamos a contar, claro, que não venham a precisar da assistência dos Dragões Púrpura, uma vez que eles têm a sua própria missão. Assim que chegarem lá, no entanto, terão que se apresentar ao Capitão Dunman que chefia as operações. Ah, claro! Esqueci-me de vos dizer que serão viajarão magicamente até ao local que não há tempo a perder. Depois da vossa exploração deverão entregar um relatório verbal ao Capitão Dunman e, uma vez de regresso a Arabel, deverão fazer o mesmo perante a minha pessoa. Para além disso, —volta a pausar por uns instantes, com expressão de difícil leitura— não deverão discutir a vossa missão com mais ninguém para além de mim, do Capitão Dunman ou de outro alto representante da Coroa. Não deverão discutir qualquer tipo de informação com nenhum habitante de Arabel ou de outro qualquer lugar. Depois do que aconteceu em Tilverton, o que menos precisamos é de espalhar rumores que só servem para assustar a populaça!" — olha-vos com ar sério.

"Não deverão em caso algum tentar aproximar-se da Cratera Negra. Tanto os Dragões Púrpura estacionados no local como os Magos de Cormyr têm ordens explícitas de atacar para matar quem quer que tente descer a cratera. Façam o vosso trabalho e deixem-nos fazer o deles!"

"Uma última coisa, —abanando a cabeça— o tal grupo de bandidos parece andar a usar umas antigas ruínas como seu esconderijo. Pensa-se que as ruínas possam ser anteriores à fundação do próprio reino. Para além de resolver o problema dos bandidos, deverão explorar essas ruínas para perceber se representam algum tipo de ameaça a Cormyr. Caso não encontrem ameaça nenhuma para além dos bandidos, tanto melhor!" — e, posto isto, o Lorde Hawklin pergunta-vos se têm mais alguma dúvida antes de fazerem o juramento.

Bramblefoot sente-se esclarecido, mas alguma coisa o intriga no meio desta situação. Passado algum tempo de reflexão logo se lembra mandando um grande salto da cadeira e perguntando tudo muito rapidamente:

- Senhor Hawklin, e os ganhos da nossa missão? O que ganhamos se a completar-mos? E os ganhos que temos ao longo da missão serão repartidos pelo reino de Cormyr ou ficarão para nós mesmos? Esclareça-me, esclareça-me por favor. - e logo fica a espera da resposta.

O Capitão volta a servir-se de chá e logo vos responde:

"Receberão o vosso pagamento em pedras preciosas. A primeira metade assim que terminarem a vossa missão. A segunda metade um mês depois, na tesouraria de Suzail. Cada pagamento será no valor de seis mil leões em gemas e poderão, se assim o entenderem, usar esse dinheiro como crédito para adquirirem objectos mágicos no valor correspondente da Coroa. —breve pausa— Para além disso, ficarão isentos de pagar os impostos deste ano por aventurismo."


Mais alguma questão?

Brasão de CormyrDepois de mais um gole na sua xícara, o Capitão volta a pegar no envelope que Shandri lhe tinha trazido e logo se levanta, indo atrás de si buscar um pergaminho. Acto contínuo, entram dois guardas na sala. Um deles trazia consigo o estandarte de Cormyr, o outro dirige-se ao Capitão que lhe passa o pergaminho para a mão, ao que ele o estende à sua frente para que o Capitão o possa ler.

Assim, o Capitão pede-vos que se ponham de pé apontando o vosso braço direito em direcção ao Dragão Púrpura representado no estandarte de Cormyr e pede-vos que repitam o juramento.

* * *

Findo o juramento falta-vos apenas assinar o formulário que, mais tarde, vos garantirá a segunda parte do pagamento, em Suzail.

Posto isto, o Capitão relembra-vos que devem um voto de secretismo perante algo que possam vir a encontrar nas ruínas e, para além disso, dá-vos ainda uma folha com uma transcrição do alfabeto Netherês para que se possam certificar da antiguidade das ruínas.

Depois das formalidades, o Capitão diz-vos que podem ir aos estábulos requisitar uma montada e que venham ter com ele ao armazém do outro lado do pátio logo de seguida. Para seu espanto, Shandri encontra a égua favorita de seu pai na cavalariça — mas mais admirada ainda por ver Dustin ao seu lado:

"Tomei a liberdade de a preparar para ti. Boa missão!" — solta, com um sorriso.

De volta ao armazém, já nas respectivas montadas (um cão-montada para Bramblefoot e quatro cavalos para os restantes), o Capitão fecha as portas e diz-vos que esperem junto à entrada. Dirigindo-se ao centro, declama com voz preparada:

"Em nome de Cormyr e de Alusair, mostra-nos o caminho." — e, ímediatamente, as portas da parede oposta desaparecem de vista, sendo ofuscadas por uma luz enevoada que, depois de enfraquecer, deixa entrever uma paisagem rochosa diante de vocês. O Capitão avança no sentido da paisagem e é interpelado por um Dragão Púrpura que lhe diz:

"O sol ainda não se pôs no reino da floresta." — olhando para o interior do armazém, mas sem se aproximar, ao que o Capitão lhe responde:

"As copas mais altas o mantêm no céu." — ao que logo continua: "Lugar-Tenente, estes companheiros que sejam bem recebidos. Vêm livrar-nos dos vermes que encontrou. Têm a papelada toda em ordem. —breve pausa— Tudo como dantes?"

"Nada a relatar, meu Capitão. Os nossos aliados em Águas-Profundas estão a preparar um relatório. Deverá estar pronto amanhã."

"Obrigado, Tenente. Que os deuses o acompanhem."

"Assim o espero, meu Capitão." — olhando expectante na vossa direcção.

Só então o Capitão vos faz sinal para que o sigam através do portal.


Cliquem nos links para mais informação. Fora isso, alguma questão?

Depois de todos passarem pelo portal o Capitão deixa-vos com o Lugar-Tenente e logo regressa ao armazém, desactivando o portal de seguida.

Por sua vez, o Lugar-Tenente apressa-vos em direcção a uma grande tenda circular ali perto. Uma vez no seu interior dá ordens ao Sargento-Mor que dê uma olhada aos vossos documentos, enquanto sai por uns instantes.

Passado um bom pedaço o Lugar-Tenente regressa, acompanhado duma mulher quase nos seus cinquenta, de armadura. O Sargento-Mor dá ordem de comando para que se coloquem em sentido.

"São os milicianos." — explica o Lugar-Tenente.

"À vontade. —diz a mulher, apresentando-se— Capitão Miri Dunman." — e depois, voltando-se para o Sargento-Mor:

"Quanto tiver terminado de averiguar a documentação traga-os à cantina." — retirando-se.

O Lugar-Tenente pega na documentação de Shandri Lhal e pede-lhe que a acompanhe fora da tenda... para um forte abraço! Era o seu pai cheio de saudades — aproveitam então para pôr a conversa em dia.

Quanto aos restantes, só depois de um pedaço é que o Sargento-Mor dava por terminada a tarefa e os levava consigo à cantina para comerem qualquer coisa e falarem com a Capitão Dunman. Pelo caminho conseguem entrever por detrás das tendas a Cratera Negra onde ainda há alguns meses pulsava a cidade de Tilverton. Ninguém conseguia explicar muito bem o que tinha acontecido...

Dark Crater


Amanhã continuo com isto que já estou cheio de sono...

Querem colocar alguma questão a algum dos oficiais?

- Desculpe senhor sargento.- diz Bramblefoot, no silêncio da caminhada enquanto se dirigiam para a cantina. - O que é aquele buraco grande? Se bem me lembro, das minhas caminhadas que fazia, ali ficava a cidade de Tilverton. O que aconteceu a essa maravilhosa cidade?

Rapidamente, depois de fazer a pergunta ao sargento, Bramblefoot vira-se para o seu amigo Paladin e diz-lhe surrateiramente: - Nem sabes, meu bom amigo, como aquela cidade era rica. Ai quantas vezes ajudei as pessoas a livrarem-se dos seus pesos. Belos tempos amigo, belos tempos - e acaba soltando um grande sorriso ao seu amigo.

Aravilar, depois da sua pequena intervenção, decidiu não mais abrir a boca. Realmente era escusado argumentar com humanos que olhavam apenas para os seus interesses e os da sua raça. Acabou por assentir com o juramento, apesar de ter achado a ideia ridicula pois poderia relatar os detalhes da sua viajem aos anciãos da sua aldeia sem que se viesse a saber disso na cidade dos Homens... Manteve esses pensamentos para consigo, voltando a sua atenção para os restantes detalhes da missão.

* * *

Acabadas todas as estranhas e complicadas formalidades humanas, dirigiram-se aos estábulos para escolherem uma montada. Depois de escolher um cavalo que lhe agradasse e de perder alguns minutos com ele, fazendo-o perceber que seria o seu novo cavaleiro, deixou o grupo e dirigiu-se para o exterior dos estábulos. Olhou à sua volta e os seus olhos nada viram mas podia sentir a sua presença e isso logo fez com que Aravilar suspirasse de alívio. O gesto passou despercebido a todos, um ligeiro toque na sua perna direita, mas Aravilar logo o avistou. O rugido que se ouviu deixou todos menos o half-elf em sobressalto e algumas pessoas chegaram mesmo a fugir em pânico com a visão de um leopardo a saltar de trás de um monte de caixotes ali perto. Aravilar correu para junto de Celeb*, temendo que algum humano disparasse contra ele, julgando-o uma ameaça. Gritou-lhe uma ordem para que parasse e se agachasse e o leopardo assim o fez, e pôs-se logo entre o felidio e as pontas das flechas que já apontavam na sua direcção, esperando apenas uma ordem para serem soltas. Shandri veio logo ao seu encontro, mantendo um porte de quem assume o controlo, perguntando a Aravilar o que raio estava um animal selvagem a fazer ali. Este perdeu alguns minutos a explicar que Celeb era inofensivo, fora treinado por ele desde que era uma cria e não iria a lado nenhum sem ele. Após alguns minutos de suspeita pelo animal, Shandri lá permitiu a presença do felidio embora a presença deste apenas tivesse vindo trazer agitação tanto às montadas como aos espectantes que ali se encontravam.

OoC:

*Celeb (kehl-ehb) - palavra élfica para "prata", devido aos olhos cor de prata do leopardo
**Este post está inserido no
reino da floresta, quando estamos nos estábulos. Ou seja, antes de entrarmos no portal


O Sargento-Mor responde secamente que:

"Já ninguém lhe chama Tilverton desde que aquilo aconteceu." — apontando para a cratera. "E o pior é que todos os que se aventuraram a entrar lá nunca mais voltaram!"

Mesmo a esta distância (cerca de 15 milhas) conseguem ver um nevoeiro sombrio a movimentar-se lentamente no interior da cratera.

Depois de algum tempo na cantina, a Capitão Dunman aproxima-se:

"Imagino que estejam a pensar arrancar assim que possível. Aconselho-vos que esperem pelo raiar do sol." — e, depois de vos avisar que todos os soldados e magos desta companhia têm ordem para matar quem quer que tente entrar na cratera, acrescenta ainda: "Peço-vos que não tentem usar nenhum feitiço nas imediações da Cratera Negra. Pelo menos até uma distância de 5 milhas todos os feitiços funcionam erraticamente, produzindo efeitos inesperados e, muitas vezes, extremamente nefastos." — dá-vos mais alguns conselhos sem grande importância e termina deixando-vos com um mapa das Terras Rochosas, indicando a localização das tais ruínas.

Durante a ceia, o Lugar-Tenente explicava ainda a Shandri, sua filha, que não deveriam esperar encontros perigosos até chegarem às ruínas. Talvez venham a cruzar com caravanas de comerciantes e viajantes. No entanto, deixa um aviso:

"Os Zhentarim volta e meia atravessam esta região para espiar o movimento da estrada e contratar pessoal para a sua causa. E mais, —continua ele— depois da Guerra do Dragão os raides a caravanas são cada vez mais frequentes. E os bandidos e orcs escurraçados pelo exército vão-se juntando com os goblins, bugbears e ogres nativos da região."


Shandri, alguma última palavra antes de partirem para a missão?

Resto do pessoal, alguma questão?

Stonelands

Shandri ouviu atentamente as recomendações e os detalhes da missão!

-Não é nada que me assuste! Já tenho experiência quanto baste com esses animais! Além disso confio na perícia dos meus companheiros! Quanto à missão iremos começar com uma excursão às Ruinas para ver o que se passa... pelo caminho faremos o reconhecimento daquela zona para aproveitar a viagem... A quantas milhas ficam as Ruínas da Cratera Negra?

Enquanto seu pai fazia as contas Shandri olhou o céu: "Espero que esta missão valha a pena a nossa separação... Onde é que vocês estarão?"

O Lugar-Tenente Lhal explica a Shandri que a guarnição ali estacionada está a proteger Cormyr, enquanto acena com a cabeça em direção à cratera como não querendo referir os possíveis perigos que isso possa acarretar. Bem, e com um longo abraço e um beijo lá se despedem.

De manhã, recebem alguns mantimentos e, na posse do mapa da Capitão Dunman, lá seguem caminho pelas Terras Rochosas em direcção ao marco de estrada (marcado Cairn no vosso mapa).

O clima nas Terras Rochosas é quente e seco. Extensões verdejantes são praticamente inexistentes e na paisagem é predominante o caos granítico.

Algum tempo depois avistam uma caravana tombada na berma da estrada, toda carbonizada. Mas todos os sinais mostravam ser resultado de um encontro de há bastante tempo. No entanto, Mourn Tarnruth consegue avistar uns vultos a meio da colina e envia o seu falcão para investigar. Ao que parece, eram apenas caveiras goblin enfiadas em estacas — um sinal ou um aviso? O que é certo é que, agora que pensam nisso, realizam-se de ter visto campas anónimas à beira da estrada. Esta era a realidade das Terras Rochosas.

Avançando mais umas horas, encontram finalmente o tal marco, facilmente reconhecível pela disposição das rochas em estrutura piramidal. E agora, que decidem fazer?


Pronto, continuo este Sábado. ;)

Mas olhem que ainda não recebi nenhuma lista de feitiços! Bora lá a mexer, pessoal!

Chegados ao local, Aravilar decide fazer um breve reconhecimento num raio de 300 metros em torno dos companheiros. Os sinais que haviam encontrado pelo caminho alertaram-no para a instabilidade daquela região e o half-elf preferia jogar pelo seguro. Celeb seguia a seu lado, tanto porque não queria deixá-lo sozinho com os novos companheiros ainda estranhos para ambos, como pelo facto de que Aravilar confiava nos sentidos apurados do leopardo para detectarem algum perigo que escapasse à sua própria inspecção.


Bramblefoot incentiva os seus amigos dizendo:

- Vamos lá pessoal. Não são umas cabeças de carne podre em cima de estacas que nos vão fazer parar. Esta missão será um sucesso. E empolgante também.

Depois de acabar olha para os seus companheiros e espera uma resposta.

Chegados ao local, e depois do que foi visto pelo caminho, Mourn Tarnruth decide enviar o seu falcão para investigar a área. Concluída a ordem dirigida ao seu falcão, este decide fazer um Detect Magic pela área á procura de algum tipo de magia que possa existir!!