Aventura

Depois de chegarem ao marco da estrada, Bramblefoot lança-vos um quente incentivo e, enquanto Shandri Lhal procura o mapa que a Capitão Dunman lhe tinha dado, Aravilar afasta-se com o seu leopardo para bater terreno. Mourn, por sua vez, lança o seu falcão num voo a circundar a área, concentrando-se de seguida nas rochas que compõem a tal estrutura piramidal. Não encontrando nada de especial começa então a olhar em redor, demorando ainda um bom pedaço mirando em cada direcção.

Entretanto, Aravilar avista à distância uma caravana de mercadores a uma boa meia hora dali, vindos de Oeste — talvez vindos da Charneca Alta (High Moors), ou quiçá de ainda mais longe.

Já Mourn parece conseguir distinguir uma aura muito fraca à distância em direcção a...

"Sudeste. É para lá que temos que ir." — diz Shandri Lhal, olhando para o mapa.

"Sudeste, sim..." — responde Mourn, "Vejo uma aura muito fraca de magia nessa direcção. Talvez se nos aproximarmos consiga adquirir mais informação." — ao que o seu falcão regressa indicando que há gente a caminho vindo da direcção contrária.

Então e agora?


OOC: Não respondi no sábado porque ainda não tinha as listas todas dos vossos feitiços. :P

Aravilar deu com com a caravana de mercadores sem os considerar um perigo. O pior que poderiam causar seria um atraso na missão, se esperassem que a caravana os alcançasse. Voltando para junto dos seus companheiros com Celeb, reparou que os olhos do grupo estavam já postos em Sudeste, mas olharam logo para Aravilar esperando uma confirmação de algo.

"Uma caravana."informa ele, "Mercadores nómadas, ao que parece, e ainda vão levar alguns minutos até chegarem aqui. Não vejo motivo para nos metermos nos seus assuntos. O melhor será seguirmos o nosso rumo e deixá-los seguirem o deles." Aravilar espera agora por uma resposta do grupo.

Seguem então para Sudeste, deixando a estrada em terra batida para trás e avançando por entre o amontoado de calhaus, silvas e cobras fugidias. Pelos vossos posts anteriores depreendo o seguinte:

  • Aravilar segue à frente do grupo, acompanhado do seu leopardo, batendo caminho.
  • Mourn deixa de se concentrar no seu feitiço de deteção para se preocupar antes com o cavalo. Ainda assim, dá ordens ao seu falcão para que sobrevoe Aravilar e o venha avisar caso aviste algo de suspeito.
  • Bramblefoot, apesar do seu cão por vezes se assustar com as cobras a rabiar por entre as pedras, continua a contar das suas façanhas ao sempre calmo Randal, que parece não ceder a provocações e a quem cavalgar por entre aquele tipo de terreno não parece incomodar nem um pouco.
  • Shandri Lhal volta e meia voltava a pegar no mapa que a Capitão Dunman lhe tinha dado. Se o mapa era minimamente correcto do marco às ruínas eram uns 8 quilómetros, pelo que ainda demorariam mais de uma hora a chegar lá. Tempo suficiente para se relembrar do seu reencontro com Dustin, com a sua "tia" e principalmente com o seu pai. Pareceu-lhe cansado.

De repente, o corvo regressa a Mourn e, à distância, Aravilar desmonta do cavalo regressando na direcção dos restantes. Tinha finalmente avistado as ruínas, mas pareciam estar a ser guardadas. Tinha visto pelo menos um orc a fazer a ronda e, pela tensão em que o leopardo tinha ficado, não estaria sozinho...

À distância, as ruínas aparentavam não ser utilizadas há muito, estando em escombros — praticamente só restavam as fundações. Mas já lá diz o velho ditado* — Onde um orc fareja...

E então, agora que fazem?

O(s) orc(s) não sabe(m) que vocês estão a chegar, por isso podem apanhá-lo(s) de surpresa...!


Ver foto-montagem aqui.


* 100 XP extra a quem completar o ditado da forma mais original. ;)

Depois de avaliar bem o terreno rochoso, Mourn decide enviar o seu falcão para sobrevoar a zona das ruínas com o objectivo de verificar a existência de mais Orcs.

De seguida, após mais uma avaliação cuidada do terreno, Mourn pergunta aos seus companheiros se nao deveriamos tentar chegar mais perto das ruinas, aproveitando as rochas para nos escondermos, e prepararmo-nos para um ataque!!!

Quanto ao ditado...Onde um Orc fareja, é porque há carne fresca...não? :P

Bramblefoot depois de ouvir os seus companheiros pensou logo em puxar da sua besta e ir-se esconder numa rocha à medida de conseguir mandar setas.

Mas também pensou por bem avizar os seus amigos de que deveriam de proceder da mesma forma, escondendo-se todos, para os apanhar de surpresa.

Contudo, e para finalizar o seu diálogo, deixou bem explicito aos seus companheiros que, depois de os orcs estarem mortos, seria ele o primeiro a vasculhar os seus bolsos à procura de algo valioso.

Com os avizos dados, Bramblefoot foi o primeiro a posicionar-se com a sua besta já em punho para o que ele viria a chamar "A sua primeira carnificina".

Ditado: onde um orc fareja, o perigo espreita. :D

Mourn envia o seu falcão de novo para que sobrevoe as ruínas, concentrando-se nas sensações1 que a ave venha a sentir. E é como se estivesse a sentir o vento nos seus cabelos enquanto o falcão vai voando. Quando o falcão está mesmo sobre as ruínas, Mourn vai partilhando os sentimentos que o falcão vai tendo: primeiro confirmação, depois surpresa e, por último, medo. Após o que o falcão regressa e, falando numa língua2 que só Mourn entende, confirma-lhe a presença de orcs no local. Afinal são três e têm com eles dois cães grandes, cinzentos.

Enquanto Aravilar tenta acalmar3 os cavalos para que se mantenham todos juntos amarrando-os a uma rocha de maior porte. O cão de Bramblefoot aproveita para apanhar um banho de sol deitando-se sobre essa mesma pedra. Por outro lado, Bramblefoot avança até um calhau e esconde-se por detrás dele, colocando um virote na sua besta.

Mas como reagiria Randal a um ataque surpresa que contrariava o seu código de conduta? E quais seriam afinal as ordens de Shandri Lhal?

De novo, não se esqueçam que podem ver melhor o terreno aqui. Este é o vosso ponto de vista das ruínas, de Noroeste.


1. Através de Empathic Link, que Mourn partilha com o seu familiar.

2. Através de Speak with Master, que mais ninguém consegue entender.

3. Usando Wild Empathy.

Faço referencia a estes vossos talentos/feats porque, neste caso, achei que davam um certo colorido à estóriae, como tal, não era preciso dizerem-me que íam usá-los. Isso só acontece em casos críticos! Por exemplo: aparece um javali todo desvairado com ar de quem vos vai atacar, mas o ranger percebe que é só uma fêmea a proteger as crias e tenta mostrar-lhe que não apresentam um perigo nem para ela nem para as crias usando Wild Empathy. E pronto, caso conseguisse acalmar a mãe-javali, era um encontro onde ganhavam XP na mesma por se verem livres de um perigo, mas sem o downside de perderem pontos de vida, nem feitiços ou poções. Claro está, num caso desses a personagem em questão tinha que me avisar que ía usar esse talento.

Shandri não estava habituada a liderar uma equipa, no seu grupo apenas ia atrás das decisões do grupo, e fortalecia-as com algumas ideias. Mas agora via-se obrigada a amadurecer e a enfrentar este novo desafia se queria manter o seu estatuto de Nobre! Os seus actuais companheiros começam a preparar-se para um ataque surpresa, no entanto Randal não se encontra totalmente convencido e parece que o seu espirito oferece alguma resistência a este ataque surpresa. No entanto ele, tal como Shandri, precisa de amadurecer pelo que, quer ele queira quer não, um ataque surpresa é a melhor opção para sairmos daqui com menos danos possíveis!

- Pessoal, vamos fazer um ataque supresa à distância em que cada um fica com um alvo para abater. Temos 5 alvos, 3 orcs e 2 cães, escolham os vossos alvos de acordo com as vossas habilidades, se não houver concenso quem decido sou eu! Assim que o alvo for escolhido tratem de procurar a melhor posição de ataque. O ataque vai ser realizado ao mesmo tempo, Mourn, indica ao teu falcão que assim que todos estejam nas posições emitir um sinal de ataque, se faz favor! Vá pessoal, está na hora de aquecer!

***

Ditado: Onde um orc fareja o mal à esquina espreita!

Depois do regresso do falcão e de estarem já todos informados sobre os números que iriam enfrentar, Aravilar seguiu rapidamente atrás do halfling. Ainda ouviu a mulher humana, cujo nome ainda não tinha memorizado, lançar algumas ordens a que ele deu pouca importância. Já tinha o seu plano traçado e os orcs eram uma ameaça que devia ser tratada cautelosa e eficazmente. Já dizia o velho ditado que os Anciões da sua aldeia lhe ensinaram: «Onde um orc fareja, não esperes encontrar cereja.»

Deixou o halfling seguir o seu caminho e virou na direcção oposta, ordenando a Celeb que ficasse escondido onde estava. Procurou uma posição onde o vento batesse de frente contra a sua face, evitando assim que o seu odor fosse captado pelos cães. Seguiu pela depressão abaixo, movendo-se1 o melhor que sabia enquanto tentava permanecer escondido2 dos adversários. Depois de estar ao alcance de uma flecha do alvo mais próximo, parou por breves momentos. Concentrando-se na área onde os orcs e os cães estavam, "ordenou3" à vegetação desse local que crescesse e se envolvesse nos oponentes. Depois de lançado o feitiço, Aravilar prepara o arco e a flecha, pronto a iniciar o ataque.


1. Através da skill Move Silently

2. Através da skill Hide

3. Através de Entangle

Randal vê os seus amigos a procurarem abrigo atrás de rochas e decide fazer o mesmo.
Soube de seguida quando estava ao lado de Brablefoot que iriam matar os Orcs com virotes e setas.
Ele não gostou da ideia... isso violava regras de combate do seu código de luta de paladino.

Em vês disso... decide, atrás da rocha, escolher um caminho para que quando toda a gente tiver disparado duas vezes, ele possa descer o mais rápido possivel para ter uma luta justa com os orcs e com os cães já mortos... Avisa então os seus colegas de que iria descer após a segunda ronda de setas. Pediu-lhes ainda que matassem os cães primeiro e que se preparassem para um ataque corpo-a-corpo com os orcs.

Quanto ao ditado... Onde um orc fareja... mais tarde o perigo espreita?

Aravilar desce encosta abaixo virando um nada à esquerda, uma vez que Bramblefoot se dirigia mais para a direita, procurando um ponto mais alto de onde disparar a sua besta. E, com efeito, mais rápido do que Aravilar estava à espera, Bramblefoot já se encontrava em posição e, aparentemente, sem chamar a atenção de nenhum dos orcs.

Atrás deles vinha Mourn que, apesar de ainda ter dado alguma atenção às suas ordens, os seus reflexos não o deixaram seguir o mesmo impulso dos outros dois. Shandri Lhal segue-o de perto, resignada, escondendo-se o melhor que pode por detrás dum calhau, enquanto que Randal se deixa ficar pela retaguarda.

Ainda sem perigo, Mourn decide descer mais um pouco e, para grande surpresa vossa, um dos orcs —que se encontrava no topo da torre central — parece tê-lo visto, pois avisa os outros para que fiquem atentos.

Aí, Aravilar reage prontamente apelando às forças da natureza e, num ápice, toda a vegetação num raio de 12 metros emaranha-se à volta de um orc e de um cão (v. imagem), dando oportunidade a Bramblefoot de, da sua posição, disparar o primeiro virote... que acerta mesmo em cheio no orc que se encontra preso na vegetação. [Dano: 6]

Posto isto, a vossa iniciativa para a próxima ronda é: Mourn, Bramblefoot, Shandri, Aravilar e Randal.

OOC 1: Não tinha referido porque julguei que a escala da fotografia vos desse uma ideia mas o diâmetro das ruínas é coisa de uns 70 metros. Assim sendo o Entangle ocupa a área que eu pintei a verde.

OOC 2: Já vos envio uma imagem por email com a posição onde cada um se encontra - ok?


Quanto ao ditado, resolvi distribuir os 100 XP da seguinte maneira: 25 para o Pedro e 75 para o Diogo. Já que os outros três eram todos muito semelhantes. Ora, mas porque é que onde um orc fareja, não esperes encontrar cereja? É que os orcs são famosos por fazerem uma bebida alcoólica muito forte com cerejas e outras bagas — a tão conhecida Ginginha-latrina, já que bastam apenas um ou dois tragos dessa mistura para dar a volta à barriga a qualquer um (que não o mesmo cariz de um orc, entenda-se).

Mas o mesmo ditado, já agora, também serve para o pessoal se referir à rapidez com que os orcs conseguem saquear uma aldeia e carregar tudo às costas.

Ainda assim, alguns escolares defendem uma terceira versão do ditado mais profunda, dizendo que os orcs não são lá muito de conversas.

Mourn, ao ver que teria de ser ele a dar a iniciativa, correu em direcção ás ruinas com o seu light crossbow em punho e quando viu que estava já a uma distância em que podia atacar o primeiro inimigo que viu, preparou a sua primeira e seta, fez pontaria e atirou!!

De seguida, trocou o seu light crossbow pela sua shock longsword e gritou bem alto "VAAAAAAAAAAMOS A ELLEEEEEEEEEEEEEESSSSSSSSSSSSSS..AHAHAHAHAHA"

Aravilar ouviu com espanto o grito de guerra do elfo mago. Para quem quase não dissera uma única palavra até àquele momento, ele mostrava-se agora bastante excitado e sedento de sangue. Porém não parou muito tempo para pensar nisso e tratou ele também de gritar bem alto:

"CELEB!!"

Um forte rugido fez-se ouvir do topo da depressão e Celeb, que até então ficara escondido, apareceu de rompante em resposta ao chamamento. Aravilar fez sinal ao alvo que ele deveria eliminar e o leopardo não pensou duas vezes, partindo veloz na direcção do seu adversário. Entretanto já o half-elf fazia pontaria com o seu arco e disparou a sua flecha contra o orc que ficara emaranhado na vegetação encantada.


OOC 1: O Celeb deve atacar o orc que se encontra na estrutura central das ruínas.

[EDIT] - OOC 2: Desculpem gente! Julguei que a iniciativa era a ordem dos nomes que estavam no e-mail que o Tiagão mandou, mas afinal era a que estava no post. Contem este meu post só quando chegar a minha vez.

Bramblefoot depois de ver que o mago começava a descer a ravina para começar a atacar os inimigos corpo a corpo pensou logo que o seu plano estava estragado.

Contudo, e esperto como é, voltou a preparar outro virote e disparou ao mesmo orc que tinha acertado antes.

Depois de disparar o seu virote ordenou ao seu cão que se posiciona-se e se agacha-se junto dele para uma iniciativa que já tinha em mente.

Shandri deixa a protecção da rocha para ir a correr direita às ruinas, lançando um Spellfire ao Orc e ao cão, presos nas ervas que Aravilar tinha conjurado, para que no fim desta batalha termos um cãozinho assado para recarregar energias Evilgrin. Após o ataque procura a pouca protecção das ruinas e prepara o seu light crossbow para o próximo ataque!!!

Randal ao ouvir o mago Mourn a descer até ás ruinas percebeu que o plano de atacar os orcs de longa distância não iria funcionar, por isso pegou na sua longsword e desceu pelo caminho que tinha planeado pouco tempo antes.

Dirige-se para o Orc que estava do outro lado das ruinas e prepara-se para fazer uma carga.

Mourn continua a descer a colina a passo lento para conseguir apontar a besta decentemente, apesar da distância. E, com efeito, consegue acertar no orc preso nas folhagens que ainda mal se tinha apercebido do que se estava a passar já estava a ir ao chão.

Bramblefoot pensa para consigo mesmo "raios! agora tenho que escolher outro alvo" e, quase sem pensar, dispara contra o cão cinzento que também se encontrava preso nas folhagens. No entanto, só lhe consegue acertar de raspão.

Por esta altura, os orcs reagem:

  • o que estava em cima da torre dispara contra Mourn, falhando por pouco. E, apercebendo-se de que um dos seus tinha caído, tenta incitar o seu animal a atacar-vos.
  • por sua vez o orc mais afastado dá ordem ao seu animal que ataque e, agarrando-se ao seu machado, sai a correr na direcção contrária, circulando a torre. O seu cão cinzento, afinal um lobo, sai pela entrada das ruínas e ataca o primeiro que vê, Aravilar, que apesar de tudo consegue defender-se.
  • o outro lobo consegue libertar-se das folhagens facilmente e sai da área rapidamente, correndo atrás do outro canídeo preparando-se também para atacar Aravilar.
Shandri apercebe-se a tempo que (1) o orc já não apresentava uma ameaça e que (2) o seu lobo estava a preparar-se para atacar Aravilar e, como tal, corre na sua direcção, acabando por não fazer uso da sua Magia Ardente. [Tens seis pontos de Spellfire armazenados.]

Aravilar grita por Celeb que, num rasgo de velocidade, carrega contra o segundo lobo que se aproxima, desferindo-lhe um arranhão com uma das garras. Aravilar dá um passo atrás e, de arco já preparado, dispara sobre o lobo que o acabara de atacar que gane de dor mas não parece ceder.

Randal, de um ponto de vista privilegiado, apercebe-se de que o orc do outro lado tenta circular a torre. Por isso desce a colina para o lado direito afim de o conseguir interceptar. Claro está, a sua armadura pesada não lhe deixa correr ao máximo da sua velocidade pelo que termina a descida antes das muralhas, junto ao pequeno monte onde se encontra Bramblefoot.


Bem, demorou mas foi! Isto já começa a ganhar forma...! Espero que o fluir dos acontecimentos seja directo para toda a gente, mas estejam à vontade para me perguntar o que fôr! ;)

Mourn, continuou a aproximar-se da muralha protegendo-se atras desta de maneira a, tambem, evitar os arbustos do feitiço de Aravilar e proferiu uma palavra mágica para activar a sua armadura. De seguida usou o seu Hand of Apprentice para atirar a sua espada ao inimigo que esta em cima da torre central, baixando-se de imediato atrás da muralha de maneira a nao ser atacado pelo inimigo!!

Chegava a vez de Bramblefoot actuar.

Ele apercebeu-se que um dos seus amigos já se encontrava ao lado dele e por isso pediu-lhe para descrever rapidamente as posições de todos no campo de batalha.

Mesmo a terminar a descrição Randal contou-lhe de um orc que vinha a descer as muralhas na nossa direcção e logo Bramblefoot se lembrou de lhe fazer uma emboscada.

Contou ao humano a sua táctica para emboscar o orc que consistia em esconderem-se nos pedregulhos e quando ele tivesse a passar, um disparava o seu virote e o outro iria fazer-lhe uma carga afim de acabar com ele.

Bramblefoot escondeu-se noutro pedregulho ali perto e preparou o seu virote, quando se lembrou que o humano não era de fazer emboscadas.

- Agora está feito. Espero que não estrague tudo e se esconda bem. E também espero que entenda que é para o bem do grupo. Pela mão decepada de Kryspin que tudo corra bem e que ninguém se aleije.

Shandri aprecebe-se do ataque do lobo contra Aravilar e antecipa o ataque com o seu light crossbow. Enquanto corre, dispara uma seta contra o lobo, guardando o arco de imediato para sacar da sua long sword e preparar-se para flanquear o lobo com Aravilar!

O lobo rosnava, sedento, a Aravilar mas o ranger sabia que a criatura estava apenas a ser impelida pelo seu instinto de sobrevivência. Ele sabia perfeitamente que os orcs eram bem capazes de dar doses minimas de alimento aos lobos para que a fome os tornasse ainda mais agressivos contra enimigos. E este era uma das muitas atrocidades que os orcs faziam nos seus animais. Uma coisa Aravilar sabia: a agressividade daquele lobo não era culpa dele e talvez houvesse maneira de a reprimir...

A humana nobre apercebeu-se do ataque do lobo e preparava-se já para confrontar o animal, mas Aravilar não podia deixar que ela o magoasse sem antes tentar acalmar a fera...

"Não te aproximes!" — disse à humana, "Vai-te embora!"

Depois deu toda a sua atenção ao lobo que tinha à sua frente. Baixou o seu arco, sem no entanto o relaxar completamente, e começou a tentar acalmar o animal1, embora se afastasse lentamente à medida que interagia com o ele, não fosse este tentar atacá-lo de novo. Tentou dar a entender que ele não era seu enimigo e de que era livre para partir sem que voltasse a ser magoado. Só esperava que funcionásse...


1. Usar Wild Empathy