Constrangimentos provocados pela falta de um enquadramento legal

Falamos sobre isto na InvictaCon e queria pôr aqui o tópico antes do assunto ficar esquecido. Permitam-me resumir a coisa a uma série de questões:

  • Há situações concretas nas quais vários os grupos regionais se vêem condicionados por não terem uma associação minimamente oficial para assinar uns papéis?
  • Poderá o abreojogo servir como uma espécie de associação para ajudar os grupos interessados que se vejam nessas situações?
  • Será preferível separar o abreojogo dessa possível associação? Ou deixar cada grupo fazer a sua associaçãozinha?
  • Se o abreojogo vier a ser uma associação, de que maneira é que isso se poderá eventualmente fazer com o mínimo de burocracia, cargos e preocupações?
Claro que isto também se pode misturar com a questão do financiamento do alojamento, o que por sua vez nos leva novamente a qual deve ser o propósito do abreojogo como site. Não precisam de responder já, só queria deixar isto aqui para a apreciação do nosso comité :)





[quote]Falamos sobre isto na InvictaCon e queria pôr aqui o tópico antes do assunto ficar esquecido. Permitam-me resumir a coisa a uma série de questões:[/quote]
Esta conversa reaparece sempre de tempos a tempos.

Respondendo às tuas questões e sem sequer ter estado no Porto (com grande pena minha):

[quote]Há situações concretas nas quais vários os grupos regionais se vêem condicionados por não terem uma associação minimamente oficial para assinar uns papéis?[/quote]

 - Sim de certeza que o facto de não se pertencer a uma associação condiciona as actividades que alguns dos grupos podem efectuar

[quote]Poderá o abreojogo servir como uma espécie de associação para ajudar os grupos interessados que se vejam nessas situações?[/quote]

 - Nim (e não é uma gralha) - Sim pode servir uma vez que se vêm por aqui pessoal de Norte a Sul e (independentemente do que alguns gostariam) dos mais variados gostos. Não porque o AoJ, pelo menos como tem sido apanágio até hoje (mas não acredito em leis escritas na pedra), tem sido independente e como tal deve-se manter.

[quote]Será preferível separar o abreojogo dessa possível associação? Ou deixar cada grupo fazer a sua associaçãozinha?[/quote]

 - Deixar? Deixar!?!?!?!? Porquê? O AoJ foi investido/eleito/declarado de alguma autoridade para impor o que quer que seja a alguém? Quem quiser que faça uma associação, associaçãozinha ou barraca de bifanas. Faça o que lhe apetecer que não tem de se impor nada a ninguém.

[quote]Se o abreojogo vier a ser uma associação, de que maneira é que isso se poderá eventualmente fazer com o mínimo de burocracia, cargos e preocupações?[/quote]

 - Portal do Cidadão - Como criar uma Associação: https://goo.gl/ZXL9 - pode-se começar por aqui

[quote=Firepigeon] - Deixar? Deixar!?!?!?!? Porquê? O AoJ foi investido/eleito/declarado de alguma autoridade para impor o que quer que seja a alguém? Quem quiser que faça uma associação, associaçãozinha ou barraca de bifanas. Faça o que lhe apetecer que não tem de se impor nada a ninguém.[/quote]Claro que é no sentido do "deixar andar" e nada a ver com "permitir". Penso que já existem várias associações dentro deste género, a questão é se nós vamos tomar a iniciativa de criar alguma.






Uma associação, para funcionar em condições, tem de ser um movimento orgânico, espontâneo e consensual. O que claramente não é aqui o caso. Nós, AoJ, até poderemos ponderar a possibilidade de iniciar um projeto associativo, mas depois vais ter muitos grupos que não vão querer associar-se a nós. É um assunto delicado. Já há muitos anos que se fala nisto e volta e meia, como diz o Pombeiro, o assunto vem à tona d'água. Eu já fiz parte do movimento que queria avançar com a Associação. Hoje não. Não me interpretem mal, não é que seja contra, mas não acredito que vá funcionar. Se não foi um processo natural e espontâneo até hoje, também não acredito que venha a ser tão cedo.



No nosso meio já existem divisões, uma Associação, julgo que iria agravar isso. Seria contraproducente.




Concordo com estes pontos prévios, mas o que achas das questões indicadas? Nomeadamente "há situações concretas nas quais vários os grupos regionais se vêem condicionados por não terem uma associação minimamente oficial para assinar uns papéis?" Se há, não será orgânico, espontâneo e consensual que se arranje uma qualquer coisa para ultrapassar estes constrangimentos?



Na minha opinião, sou contra qualquer associação até ao momento em que se torne evidente que é indispensável para se fazer certas coisas (conforme se verificou no último InvictaCon, por exemplo, e estou certo que haverão mais casos entre os vários grupos de organizadores).












A propósito, mudei o título do tópico para passarmos à frente a discussão do costume. Só falo em associação porque poderá ser uma possível solução. Falta-nos se calhar um parecer jurídico :slight_smile:

 Não estive presente na reunião no Porto que se não me engano contou com o Rick Danger, o Mallgur e o Wulfgars.



 Penso que o que se falou lá foi o problema que tivemos com a Câmara e a mudança de local à última hora subindo um andar na biblioteca.  Principalmente perdemos muita visibilidade e bastante espaço, mas o espaço em que estivemos foi suficiente.



 Não sei se este problema se deveu a sermos ou não uma Associação, um dos problemas foi nem eu nem o Pedro termos assinado o Protocolo que tinhamos com a Câmara desde Março para cedência daquele espaço. Embora na realidade o Protocolo estava feito como se fossemos uma Associação.



 Pelos contactos que temos tido com a Câmara e com o Porto Lazer penso que se nos quisessem mesmo "lixar" nos "lixavam" quer fossemos Associação quer não fossemos.



 Para terem um exemplo a Porto Lazer no ano passado não nos emprestou umas mesas e cadeiras porque e passando a citar "eram feias para o hotel" e este ano porque "riscavam o chão". Este ano sendo um espaço Camarário ainda se percebe mais ou menos a justificação, mas no ano passado nós é que teriamos de decidir se as mesas eram feias e se ficavam mal no hotel.



 

 Como todos ou muitos sabem sou Presidente duma Associação já alguns anos e fundei a mesma na altura como Vice Presidente e posso disser que a Associação começou mesmo para termos estuto na Universidade. A Associação não tinha nenhum fim, e continua a não ter. Mas acima de tudo pretende realizar actividades "alternativas" a Bragança. 



 Neste momento a Associação sou só eu, sendo que neste momento até ando a arranjar novos membros (e novos em idade) para a Associação se manter como Associação Juvenil e ter apoios do IPJ. Sendo que até vou ter uma pessoa de Lisboa.



 

 Ter uma Associação permitia claramente facilitar certos contactos e até talvez conseguir alguns apoios na Câmara ou Juntas de Freguesia e até mesmo patrocínios (poderíamos passar recibos). A minha Associação recebeu pela primeira vez apoio da Câmara para a RuralCon de 500 euros (que por acaso era para receber antes de evento e ainda nem recebemos), não sei como estão as outras Cons, mas para a InvictaCon 500 euros é mesmo muito dinheiro.



 A nível de trabalho, teríamos algum trabalho a formar a Associação, mas depois e mantendo as coisas como estão, serão sempre os mesmos a trabalhar. São sempre os mesmos a realizar as Cons, são sempre os mesmos a ter o trabalho e imagino que seriam esses os interessados em fundar uma Associação.





 Não digo que exista uma grande divisão entre os Boardgamers nacionais, o principal problema que me lembro é sempre o "conflito" entre o mensal de Boardgamers de Lisboa e a RiaCon. 

 Claro que cada um quer que a sua Con seja a maior e que os seus encontros tenham muita gente.



 Não sendo uma actividade muito competitiva, mas cada vez mais aparecendo torneios de nível nacional poderia ter interesse a existência de uma Associação Nacional para divulgar o hobbie. Ou se houvesse consenso entre todos tentar realizar uma grande Convenção com todos juntos nem que não ocorrese todos os anos nem fosse sempre no mesmo local.



Mas fora este ponto vejo mais interesse na criação de Associações locais que permitam desenvolver as Convenções de cada local e até porque não começar a pensar a arranjar um local próprio para os encontros semanais.

Todos sabem, creio, que a minha posição em relação à formação de associações é sempre reticente. Costumo dizer que a melhor forma de estragar uma boa ideia é torná-la uma instituição. Também tenho a ideia de que a transformação de grupos e organizações informais como é o Abre o Jogo em instituições com estatutos, presidentes, eleições, etc. tende a atrair elementos que procuram, na melhor das hipóteses, razões para dizer mal e, na pior, formas de atingirem a liderança, não raras vezes com a ilusão de que isso trará benefícios monetários ou de outro tipo.



Posto isto, tenho que colocar no outro prato da balança a experiência que tenho tido na organização da InvictaCon e as características culturais portuguesas.

A verdade é que a não-existência de uma "instituição" qualquer envolvida na organização de eventos que envolvam orgãos estatais, sejam câmaras, juntas de freguesia ou outros que tais, é um obstáculo. É absurdo que assim seja, creio que todos concordamos, mas é assim e não creio que vamos ser nós a conseguir que isso mude.

Além disso, a dimensão do hobby é relativamente pequena se pensarmos em termos regionais mas creio que já terá uma expressão muito diferente se olhada em termos nacionais. A ideia de que falamos na tal conversa na InvictaCon seria que o Abre o Jogo passaria a ser uma espécie de "testa de ferro" para apresentação a câmaras municipais e outras instituições.



Nesta perspectiva, proponho que separemos esta questão em pontos favoráveis e contrários à criação de uma associação (ou outro tipo de organização qualquer) Abre o Jogo com as seguintes características:



1 - Organização pequena, essencialmente constituida pelo que é actualmente a administração do Abre o Jogo.

2 - Objectivos claros e limitados.

3 - Não essencial para a organização de eventos ou com participação obrigatória para a divulgação e apoio aos mesmos.

4 - Discreta.



Específicando:



1 - Os membros desta organização deverão ser tão poucos quanto possível. Isto limita as probabilidades de "lutas pelo poder" e de aparecimento de vozes críticas apenas pelo prazer de criticar. As decisões deverão ser tomadas por maioria, preferencialmente por unanimidade. A posição de todos os seus membros será, em termos de influência decisória, igual. As distinções, a existirem limitam-se àquilo que cada um tem conhecimentos para fazer ou se voluntaria para fazer.



2 - Proponho os seguintes objectivos:



a) Apoiar a organização de eventos de divulgação do hobby servindo como representante da comunidade nacional mas sem que seja necessário que os organizadores do evento sejam membros da "associação Abre o Jogo". Deste modo os organizadores podem apresentar o seu evento como sendo dedicado a um público alargado, de cariz nacional, ao invés de algo regional. Podem inclusivamente usar o volume de encontros nacionais, número de público presente, etc da globalidade dos encontros nacionais para justificar o apoio ou patrocínio das instituições que contactem.

b) Manter o Abre o Jogo como site gratuito e aberto a todos os que queiram participar no mesmo.



3 - Deriva um pouco dos objectivos definidos no ponto 2. Ou seja, não se tratará de uma organização imposta a ninguém ou que pretenda ser controladora do que é organizado e feito em Portugal pelo hobby. Apenas uma ferramenta de apoio a quem o desejar. Não se intrometerá na organização dos eventos que apoiar explicitamente nem dificultará a realização ou divulgação dos outros cujos organizadores prefiram prescindir desse apoio. O tratamento em termos de divulgação neste site será exactamente o mesmo em ambos os casos, desde que as regras do AoJ sejam cumpridas.



4 - A associação estará sempre por trás e em segundo plano em relação às organizações de todos os eventos que apoiar. O nome, mérito, reconhecimento, etc. será sempre de quem organiza os eventos. A responsabilidade também, mas a associação estará disponível para dar todo o apoio às organizações em situações difíceis que possam surgir.



Na minha opinião, esta limitação à dimensão e natureza da potencial organização ajuda a contrariar os aspectos negativos da sua existência.



Vejamos então os prós e contras:



Prós


  • Passa a existir uma organização para fazer contactos e contratos com as entidades estatais que, conforme sabemos, são reticentes a dar apoio sem algo do género.
  • Na apresentação às instituições passam os organizadores de eventos a poder listar um conjunto mais alargado de iniciativas com um cariz nacional e de maior dimensão do que o poderiam se se limitassem àquilo que foi estritamente organizado por eles. Isto pode servir para abrir portas e despertar maior interesse e "respeito" por parte das instituições oficiais e potenciais patrocinadores.
  • Passa ao exterior da comunidade uma imagem mais organizada da mesma. Todos sabemos que é algo informal e feito na desportiva mas para quem está de fora a imagem pode ser um pouco mais séria.



    Contras


  • Maior burocratização
  • Potencial de abrir o caminho à existência de cobiças e críticas injustificadas
  • Eventual percepção errada por parte de membros da comunidade e organizadores de eventos de que seria necessário ser membro para "fazer coisas" ou que passaria a existir algum tipo de fim lucrativo no AoJ.



    Com estes pontos colocados, a que peço acrescentem as vossas opiniões, vejo-me agora na obrigação de fazer uma escolha.



    Apesar de reconhecer os riscos e da minha natural aversão a coisas "oficiais", creio que não poderemos continuar por muito tempo mais a lutar contra o mundo e a tentar que nos valorizem sendo apenas um grupo semi-organizado de tipos que gostam de jogar joguinhos.

    Temos conseguido muito e creio que ao Abre o Jogo, ainda que não exclusivamente, claro, se deve a existência de uma comunidade cada vez mais significativa de pessoas dedicadas a este hobby. Acredito que vamos conseguir continuar a crescer e a melhorar mas tenho consciência de que cada vez será mais difícil porque cada vez teremos que lidar mais com outras instituições que não nos reconhecerão a não ser que nós também o sejamos.

    Acho que esta será uma evolução inevitável (a não ser que o Abre o Jogo deixe de existir ou que uma organização do tipo surja de outra origem, o que dará quase de certeza no mesmo) e creio que a nossa responsabilidade é tentar que, quando tal acontecer, decorra da melhor maneira possível e de forma a pelo menos minimizar o potencial negativo da mesma.

    Creio que as minhas sugestões quanto à organização e orientação dessa evolução ajudam nesse sentido e estou certo que vocês também terão ideias para ajudar ainda mais. Posso estar errado e no fim, se se avançar para isso, dar uma grande burrada e tudo o que é negativo e mais o que não antecipei, acontecer e resultar no fim do Abre o Jogo na mesma ou, pior, em transformá-lo em algo que não gostemos.

    É por isso, por pensar que nós temos o espírito certo para fazer essa transição que acredito ser inevitável, que acho ser preferível que seja feita enquanto ainda temos alguma possibilidade de orientar a mesma.



    Por isso o meu voto vai no sentido de, com tempo, calma e com a visão estratégica que temos, começarmos a definir as linhas para essa mudança.



    Proponho uma votação entre nós para definir se se avança para um estudo de como e quando fazer isto ou se deixamos a coisa continuar a rolar na mesma como até aqui.



    Digam o que pensam…



    Abraço.

O abreojogo sempre cresceu de forma orgânica pelo que não precisamos de filosofar. Ao fim de anos de eventos, podemos perguntar aos organizadores das várias Con se a existência de uma entidade oficial teria feito diferença até agora e a que nível exatamente. Mais espaço disponível? Melhores mesas? Promoção mais abrangente? Menos tempo perdido? Não precisamos de generalizar, podemos recolher os casos que existiram e decidir a nível concreto.


…Apesar de só agora ter visto este post o que demonstra claramente que se vamos avançar nesse sentido temos de melhorar os canais de comunicação. :wink:

Parece-me bem a ideia de obter essa informação dos organizadores.



Eu e o João já esclarecemos que isso facilitaria o contacto com as entidades ofciais, mais precisamente as camarárias. Por arrasto isso traz a possibilidade de espaços melhores e, eventualmente, maior divulgação.



Creio que o Costa pode dar a ideia em relação à LeiriaCon, o Tiago e o Nuno em relação à LisboaCon, o Carlos em relação à RiaCon, o João também em relação à RuralCon. Ficam a faltar outros eventos de realização mais esporádica e talvez seja bom contactar-mos cada um dos organizadores desses eventos conforme eles vão decorrendo. Assim, ao longo deste ano, iremos tendo uma imagem mais precisa do que os organizadores sentem.


Olá,



Desculpa só responder agora, mas o tempo disponível não tem sido muito…



Posso falar da LisboaCon, em que para recebermos alguns apoios já houve a necessidade de termos uma qualquer entidade/associação.



Para além disso, sabemos que se quisermos fazer o evento em Lisboa com o apoio da CML será necessário termos uma associação (ou fazermos uma parceria com uma associação).



Eu já há uns anos perguntei o porquê de não haver uma associação do grupo de lisboa; a resposta foi simples: é preciso haver várias pessoas que se disponibilizem para avançar e tratar de toda a parte burocrática. Depois disso, é preciso haver quem esteja disposto a manter a mesma.



A avançar-se com a ideia de haver uma associação, parece-me bem e darei o meu apoio no que estiver ao meu alcance. No entanto, alerto desde já, que a minha disponibilidade (em termos de tempo) é mínima e, por isso, não posso pedir aos outros que o façam a não ser que tenham vontade e disponibilidade para tal. Espero que entendam, mas tenho pouca disponibilidade.



Resumindo, gosto da ideia e espero que a mesma consiga avançar (mas não me peçam mais do meu tempo).

[quote=jrmariano]…Apesar de só agora ter visto este post o que demonstra claramente que se vamos avançar nesse sentido temos de melhorar os canais de comunicação. ;)[/quote]



Olá Mariano, o que propões para melhorar?



Eu recebo notificações do AOJ imediatamente a seguir a colocarem posts e comentários (desde que façam parte dos grupos/utilizadores/posts que subscrevi). Neste caso, como tenho o grupo do Comité Central subscrito, recebi o post imediatament (ainda não tinha respondido apenas por uma questão de disponibilidade).



Em tempos soube que havia problemas nas notificações do AOJ. Confirma-me sff se estás (ou não) a receber as notificações.

Obrigado.

[quote=tmgd]

Eu recebo notificações do AOJ imediatamente a seguir a colocarem posts e comentários (desde que façam parte dos grupos/utilizadores/posts que subscrevi). Neste caso, como tenho o grupo do Comité Central subscrito, recebi o post imediatament (ainda não tinha respondido apenas por uma questão de disponibilidade).[/quote]



Eu tenho recebido também estas notificações como deve ser… apenas ainda não dei a minha opinião por falta de tempo para ler o P.O. com olhos de ver (dei só uma passagem na diagonal)

Se efectivamente um associação traz beneficios à organização de eventos, também me parece que será boa ideia avançar com a sua criação.


Nah, o problema não me parece ser necessariamente do sistema de subscrições (tenho que verificar se tenho este grupo nas minhas definições de mails diários aqui do AOJ pois não tenho a certeza. Apenas acho que será mais célere estabelecer a comunicação por mail ou outro meio tão eficiente e direto como esse se queremos que haja mais sinergia para este projeto. :slight_smile:

Malta,



Chegou o momento de decidir isto.



A avançar com esta coisa será conveniente fazê-lo ainda este ano. As Cons habituais já ocorreram todas e em Janeiro já estará a LeiriaCon a bombar. Ter isto resolvido antes disso permitirá começar o ano com tudo pronto para ajudar as Cons de 2015.



Pela minha parte voltei a sentir este ano que a InvictaCon beneficiaria de ter uma associação por trás que facilitasse o contacto com as instituições. Como se está este ano a tentar que tudo corra melhor e começar desde já a trabalhar na InvictaCon de 2015, gostava de ver isto decidido para poder tomar algumas opções que estão dependentes disso, entre as quais a possibilidade de se criar uma associação local para os grupos do Porto (embora eu preferisse algo que servisse de base a um movimento nacional), algo que ainda terá que ser discutido a nível local.



Temos a possibilidade de ter o apoio do Ricardo (Yes Master) nos aspectos legais pois ele é advogado e poderá ajudar a tratar da papelada e mostrou-se disponível para tal.



Assim, o meu voto fica no sim.



What say you?

_

Como já foi dito, esta possível associação não irá impor nada e servirá "apenas" para quem necessite de ter o apoio de uma associção. Assim sendo e, conforme indiquei numa mensagem anterior, se houver pessoal com disponibilidade e vontade para avançar, não vejo motivo porque não o possam fazer.

Eu sugiro uma associação abreojogo que practicamente não exista, ou seja, só sirva para dar representatividade legal aos compromissos com as entidades que ofereçam espaços às nossas cons. Penso ser de evitar cada con ter a sua associaçãozinha.


A LeiriaCON não é diferente das outras convenções. Aquilo que ela tem feito e conquistado deve-se única e exclusivamente ao trabalho efetuado pelos seus organizadores. No início eramos apenas 4 pessoas, hoje em dia somos 7.

Atualmente a LeiriaCON existe sem qualquer apoio de qualquer associação. Se no início ainda tivemos a ajuda do IPJ que nos cedia as suas instalações, depois disso a convenção foi crescendo naturalmente e sem necessidade de apoios externos, simplesmente porque não existiam.



Se houver uma Associação Nacional, seja ela o AoJ ou outra entidade qualquer, e se ela servir para mobililizar o hobby, para o divulgar, para o tornar mais visível e para ajudar todos os agrupamentos regionais sem excepção. Claro que é bem vinda, e se de algum modo nos puder ser útil, melhor ainda. No nosso caso particular nunca sentimos a falta de uma associação nacional, mas concordo que é melhor que ela exista do que não. O meu receio é que ela ao surgir venha criar clivagens em vez de reunir concensos. Sempre fiz parte de movimentos associativos e já vi isso acontecer mais do que uma vez. É como o Pedro diz, aparece sempre alguém que quer protagonismo ou haverá sempre alguém que é do contra e que fará propaganda contra o movimento, sei lá…



Quanto a ser o AoJ a própria Associação, estou um pouco como o Pombeiro, nim…

Por um lado parece-me uma boa ideia porque haverá já um histórico aqui no portal de um "comportamento associativo", mobilizador e até parece fazer sentido ser a partir daqui que se construa esse movimento; Por outro lado, essa iniciativa poderá ser mal interpretada e levar a alguma divisão. No entanto, acho que pelo menos a discussão possa e deva ser iniciada por aqui.



Uma vez que o GRANDE objetivo será a criação de um movimento que possa servir de apoio às convenções e aos agrupamentos regionais, acho que fará sentido identificar essas mesmas convenções e esses agrupamentos e lançar-lhes esta discussão, de modo a identificar as necessidades de cada um.