Dinamizar o hobby, introduzir novos jogadores, espalhar a palavra.

Esta mensagem destina-se a todos os jogadores, sejam de RPGs, boardgames, wargames, para todos nós que pertencemos ao hobby.

Eu estive a pensar sobre o hobby cá dentro em Portugal. Ele está a crescer, principalmente a vertente de boardgames, mas acho que devíamos fazer mais por ele, e esse mais não é mais que um simples processo. O processo de angariar novos jogadores.

Como sabem um movimento não poderá evoluir se estagnar, se não entrar gente nova para o movimento. Assim como um movimento a mesma regra se aplica ao nosso hobby. Para o nosso hobby cá ficar firme e sólido precisamos de mais gente nova que queira jogar, mais gente que aumente as fileiras de jogadores contentes que jogam tudo e mais alguma coisa, mais grupos espalhados por todo o lado.

Embora nós tenhamos feito bastantes eventos, eu observo-os como eventos que não estão destinados a atrair nova gente, mais para entreter os que já cá estão. Isto não tem absolutamente nada de mal, claro, mas estive a pensar, e se fosse criado eventos com o propósito expresso de somente tentar aliciar e atrair mais gente ao nosso hobby? Trazer gente que não conhecia RPGs e Boardgames e que depois de os conhecer até passa a gostar?

Precisamos de um evento de “recrutamento”, assim por dizer. Precisamos de solidificar a nossa presença nos media e anunciar às pessoas em gerais que existimos e o que jogamos é divertido.

Espalhar a palavra, basicamente, mas de maneira a que mais gente passe a saber sobre os nossos jogos.

Como cientista social eu observo que até agora o mecanismo principal de trazer gente nova para o hobby tem sido a word-of-mouth. Embora esse mecanismo tenha como vantagem ser incrivelmente eficaz a convencer indivíduos, acaba por ter a enorme desvantagem de não conseguir publicitar a mensagem a grandes massas de pessoas. É um mecanismo limitado e que acaba por não conseguir espalhar a novidade de forma a disseminar-se de forma efectiva.

Como tal, pensei em que a gente, RPGer, boardgamers, wargamers, todos, se juntassem e fizéssemos algo para em primeiro lugar alertar parte dos media para a nossa presença e em segundo lugar incentivar novos jogadores a aparecerem e a acolher as pessoas mais interessadas que leram os artigos nos media e ficaram curiosos.

Acho que está na altura de espalhar a palavra de forma mais geral, o tempo está certo. O hobby tem vindo a crescer cá e a tomar maiores contornos. Embora os contornos continuam a não ser visíveis para a grande maioria das pessoas, já é mais fácil espalhar artigos pelos media devido ao facto de ser mais fácil cativar-lhes a atenção.

Que dizem de a gente planear algo que faça o nosso hobby ficar mais visível aos olhos do público? Eu acredito que agora é a altura propicia para planear isso.

Discutam.

É tudo uma questão de perspectiva. Quando comecei era o deserto. Não havia lojas, não havia clubes, não havia internet, a importação era um inferno... ainda por cima bem caro. Hoje há lojas especializadas e jogos em lojas generalistas. Há clubes e a internet veio para ficar. Como as coisas mudaram...

Mas isso não quer dizer que não se possa fazer mais. Mas, como em tudo, é melhor semear para colher... num dia futuro. Nos boardgames o panorama nem é mau pois vão surgindo com as regras traduzidas para português e há jogos para miúdos. A Runadrake está a procurar fazer um excelente trabalho de disponibilização destes jogos. Falta algo à promoção, é verdade. Esta é cara mas penso que faria sentido acções de sensibilização junto das escolas. Algo que colocasse os boardgames em programas de OTL. Só que isso exige pessoal disponível para apresentar os jogos, etc.

Já o universo do rpg continua a sofrer da grande limitação de não existir um bom jogo de introdução em português. Sem isso é muito difícil dar o salto. Supondo que este pode ser dado, é claro!

Sérgio Mascarenhas

Exactamente o que sempre pensei. O importante neste momento é divulgar, divulgar, divulgar!

Por isso é que procurei divulgar o encontro no Porto, no ano passado, junto dos media. Por isso é que, na preparação que estamos a tentar para o deste ano, o factor localização e exposição ao público está a ser determinante.

O esforço está a ser grande. As possibilidades ultrapassam mesmo as minhas expectativas mais optimistas, se se confirmar uma só de cerca de três que temos, teremos algo muito exposto...

Mal tenha um sítio estabelecido, tratarei de voltar a lançar o isco à comunicação social.

Tenho outras ideias para a promoção do hobby. Passam pelas escolas, pela comunicação social e também por uma ideia que irá depender da boa vontade e altruísmo dos membros do AoJ. Mas isso é melhor deixar para depois de Essen...

Sabes que concordo contigo e estou sempre nessa linha de pensamento.

Mas a dúvida é a de sempre: o que seria um bom jogo de rpg de introdução em português?

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Bom trabalho. E mais pormenores não? Porquê só depois de Essen? :wink:

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Já tendo pensando e tentado começar a executar algo parecido concordo perfeitamente. Acho que o problema mesmo é falta de organização e esforço para algo assim. Se conseguires delinear algo concreto e sólido de certeza que vão afluir voluntários e audiência.

Podes contar comigo na área do RPG.

"Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência." Fernando Pessoa

Boas!
Pá, fazer mais do que fazemos??
Repara nós andamos constantemente a angariar novos jogadores, escrevemos por ano dezenas de criticas e notícias relacionadas com jogos nos nossos blogues, são combinados encontros, convidados designers e até já há malta a traduzir as regras em Português.
Além disso, e não sei o que acontece convosco, mas respondo a vários mails a pedir uma opinião em relação a um jogo ou o que comprar para um serão em família. Tenho um prazer enorme em o fazer e normalmente as pessoas ficam esclarecidas.
Acho que o Hobby em Portugal cresceu imenso, não há qualquer dúvida e isso deve-se exclusivamente aos jogadores.
Agora para passar ao nível seguinte, o trabalho não deve ser dos jogadores, mas sim de quem mais beneficia com a “palavra espalhada.” As lojas. Elas que se organizem, que vão para as escolas, que publiquem fanzines, que peguem no megafone e deêm a conhecer as vantagens dos jogos de tabuleiro.
Eu por mim, digo-te, tento fidelizar toda a gente que conheço. Colegas de trabalho, familiares, amigos, etc. Tenho tido algum sucesso e com o trabalho que tive durante estes anos nesta empreitada consegui o que quis. Ter sempre gente disponível para uma jogatana. Para mim é o suficiente.
O que me irrita é que uma pessoa que tenha ouvido falar de jogos de tabuleiro e investigue na net em sites portugueses encontrará muita informação. Tudo de blogs. Depois de se informar sobre um determinado jogo via mail com os autores dos blogs, vai comprá-lo a uma das várias lojas que se podem encontrar na net, ou então numa papelaria de centro comercial ou na fnac. Sem fazerem absolutamente nada, essas lojas vendem o seu produto.
Claro que existem alguns pontos importantes que importa referir. A Runadrake disponibiliza o seu espaço, mas em contra partida não aproveita essa vantagem para puxar mais clientes. O site deles não funciona e é realmente frustrante ver que uma loja de jogos de tabuleiro descarta um dos meios mais importantes de venda e promoção, a net.
Por outro lado a Netsurf ou a Diver nem sequer sabemos nada deles. O esforço é zero. Vendem jogos como poderiam vender agua de rosas.
No entanto tenho apenas a acrescentar que a Moripiaf (lobo, Time’s up) teve pelo menos a boa ideia de enviar os seus jogos para critica e promove vários passatempos em jornais em que o prémio é o Time’s up. Além disso o site é funcional e explica o produto que vende.
Acho sinceramente que está na hora dos intermediários irem para a rua. Não me parece que seja uma luta dos jogadores!

[quote=jrmariano]Mas a dúvida é a de sempre: o que seria um bom jogo de rpg de introdução em português?[/quote]Um jogo de tabuleiro.

[quote=hugocarvalho ]Acho sinceramente que está na hora dos intermediários irem para a rua.[/quote]Acho que isso não é evidente para os intermediários, mas será eventualmente para os produtores.
Um intermediário terá de pensar muito bem antes de gastar dinheiro numa acção de promoção que acaba por criar clientes para todos os intermediários - inclusivé para aqueles que nem sequer um espaço de jogo mantêem e que, por isso, conseguem ter os preços mais baratos.
Assim, o hobby permanece centrado na comunidade de jogadores que, se for organizada, vai crescendo por ela própria e vai comprando em grandes quantidades onde arranjar mais barato. O único limite a este esquema é que há acções de promoção que nunca vão ser realizadas porque simplesmente exigem demasiado tempo e trabalho e mesmo os maiores fãs do hobby não podem fazer tudo de borla.

Muito bem, temos aqui várias e boas opiniões.

Pessoalmente eu acho que a hipótese de criar um projecto cujo objectivo seja uma sólida e grande exposição do publico em geral como uma boa ideia. Todos saímos a ganhar, nós jogadores pois vemos mais gente a entrar no hobby, a jogar, a aumentar os nossos grupos e a aumentar a procura por jogos, o que me leva as lojas, que faz com que vendam mais e mais e tenham mais lucros para investir em mais jogos e mais acções de promoção, os distribuidores que de repente notam que Portugal começa a ter um maior volume de vendas e distribuição, sem falar nos sites online que receberão um novo fluxo de utilizadores que irão activamente participar nos fóruns.

Um projecto como este fará com que todos nós fiquemos a ganhar, todos sem excepção.

Para começar propunha então criar um grupo, aqui, dedicado somente a esta discussão desta possível iniciativa e de formas a concretizar os planos. Antes de discutir algo vamos ver se vale a pena organizar-mos num esforço nacional.

Pergunto então: Concordam?


A slumber did my spirit seal;
I had no human fears,
She seemed a thing that could not feel
The touch of earthly years.

Todos nós sabemos que, qualquer pessoa que experimenta fica espantada com o que um jogo de tabuleiro proporciona. Bem, se o pessoal já fica espantado com merdas tipo Trivial e Monopólio, imagine-se uma coisa como deve de ser. Portanto existe, teoricamente, uma boa receptividade. O problema é que penso que muitas pessoas associam o jogo de tabuleiro ao Trivial e ficam reticentes. É necessário afastar o fantasma trivial e fazer as pessoas acreditarem que a inteligência delas não vai ser posta à prova e que a experiência serve apenas para o divertimento de todos. E bastante!
Além disso os jogos de tabuleiro têm uma particularidade bastante interessante, além de servirem de contra ponto às consolas, são compatíveis com as mesmas. Isso é bastante interessante. Os jogadores de consolas podem e são jogadores de tabuleiro.
O Mallgur dá duas ideias muito importantes e delas sairá, parece-me, a concretização desse objectivo de espalhar o interesse pelo hobby.
As escolas. Aí estão os principais clientes numa primeira fase. Sejam secundárias ou universidades. Uma acção nesses estabelecimentos de ensino tem várias vantagens. É barato, bastando apenas falar com a associação de estudantes e com o desenho dum cartaz apelativo o sucesso deve ser garantido. Por outro lado, como os jogos são tão abrangentes a nível de tema, poderão até ter alguma receptividade por parte dos professores. Por exemplo um jogo de Container para os estudantes de economia, Twilight Struggle para os estudantes de história. Existem muitas possibilidades.
Eu lembro-me que quando era mais novo e andava no secundário, quando não tinha aulas, passava o tempo livre a jogar à sueca. Tudo bem que hoje existe o Magic, mas um jogo como o Wings of War pode ser uma boa alternativa para matar o tempo livre quando os professores faltam, principalmente em alunos mais novos. O problema é que os miúdos não o conhecem. Digo-vos que, se eu nos meus 15 anos, tivesse a oportunidade de jogar wings, tenho a certeza que nunca teria jogado sueca. Nem eu nem nenhum dos meus colegas.
A outra ideia expressa do Mallgur é a imprensa. Chegar á imprensa. Revistas como a Sábado ou Visão ou as revistas de fim-de-semana dos principais jornais são o alvo indicado. Uma reportagem sobre jogos de tabuleiro parece-me perfeitamente viável e atingível. Lembro-me de já ter lido reportagens sobre RPG por exemplo. Ainda por cima, existe um suporte muito bom na internet sobre o tema, com os nossos blogs. Uma pessoa que leia uma reportagem sobre jogos de tabuleiro terá na net todo o tipo de informação que procura. É o crime ideal!
Por outro lado, jornais como o Destak, Metro lidos por milhares, podem ser sondados. Lembro-me que li há um ano uma reportagem sobre jogos de tabuleiro no Metro. Bem, uma reportagem sobre os jogos da Parker (monopólio e risco) mas seja como for isso significa que há lugar na imprensa para falar sobre o hobby.
Mas lá está, era realmente muito importante as lojas juntarem-se aos jogadores. E iniciativas deste tipo não acarretam custos absolutamente nenhuns. Ainda por cima os jogadores estão tão disponíveis para ajudar que é parvo não aproveitarem esta onda!

Já não falta muito...

Depois de Essen porque esa será a altura que me parece mais propícia. Depois me dirás se concordas ou não.

Quanto aos pormenores, não vale a pena estar a revelar mais. É uma ideia simples e portanto mais vale apresentá-la de uma vez só.

E, para já, quero estar mais focado no encontro do Porto. Não está a ser fácil...

Depois veremos como articular a divulgação nas escolas de jogos de tabuleiro e de RPG. Talvez passando por uma espécie de híbrido, como o Werewolf... Ou por acções concorrentes e cooperantes.

Veremos.

Escolas e imprensa são os alvos-base. Mas é preciso fazer mais, acho eu. É preciso criar um aumento na procura por jogos, e isso passa numa primeira fase em torna-los visíveis ao publico em geral. Escolas e imprensa é um óptimo começo mas é precisa mais acções do género de demonstrações publicas para chamar mesmo a atenção. Como economista uma das coisas que aprendi é que para cativares alguém ao teu produto nada melhor que o demonstrar à pessoa, de preferência com essa pessoa a experimentar o produto.

O Metro e jornais locais ou de livre distribuição são um óptimo alvo de momento. Acho que, numa primeira fase, deveria-mos focar-nos na imprensa gratuita ou local. Não será muito difícil convence-los a faze uma pequena reportagem porque:

a) O tema é insólito para o publico em geral, a maioria das pessoas nunca viu um jogo de tabuleiro parecido aos nossos.
b) O tema tem potencial de interesse. Visto jogar ser uma actividade lúdica e social, as pessoas irão ficar interessadas num passatempo que é uma alternativa a ver televisão e que une a família.
c) Há uma oportunidade de o repórter fazer uma reportagem diferente do que todas a que ele fez até agora, e variedade interessa aos jornalistas.

Eu acho que devemos começar por contactar os matutinos gratuitos. Depois espalhar-mo-nos às universidades.

No fim, no entanto, eu esperava que esta divulgação se tornasse algo enorme, com custos financeiros sem dúvida mas também com sucesso. Mas nesta primeira fase em que tudo é de graça nada temos a perder, a não ser o nosso tempo.


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[quote=MGBM]Escolas e imprensa são os alvos-base. Mas é preciso fazer mais, acho eu.[/quote]Acho que é preciso ter mais-ou-menos uma ideia do que é que estamos a promover - que será a resposta ao "O quê?" que um jornalista procura. Já existem pelo menos três respostas a passear pelos media:

Na iniciativa que mais uma vez voltou ao jornal Público,
os jogos de tabuleiro como fenómenos matemáticos de valor histórico e científico.

Nos hipermercados e Toys'R Us,
os jogos de tabuleiro que toda a gente já jogou e que servem mais como um motivo de convívio do que algo de interessante por eles próprios.

Nas revistas de computador e na internet,
os jogos de tabuleiro como alguma coisa do antigamente que é adaptada para as consolas e computadores.


Um jornalista também há-de fazer as perguntas "Isto compra-se aonde?" e "Não há disto em português?" e - apesar de alguns bons progressos - ainda há poucas respostas, mas devem ser dadas mesmo assim.

[quote=MGBM]Para começar propunha então criar um grupo, aqui, dedicado somente a esta discussão desta possível iniciativa e de formas a concretizar os planos.[/quote]Acho que pode haver um grupo, mas é importante escapar à ideia do “quem está por dentro e quem por está fora” e - se aquilo que temos é uma comunidade espalhada por cinco cantos da lusosfera - que se use esse potencial ao máximo e se tente suscitar discussões e iniciativas em todo o lado. Um meme para os jogos de tabuleiro em Portugal :slight_smile:

Acho que pode haver um grupo, mas é importante escapar à ideia do “quem está por dentro e quem por está fora” e - se aquilo que temos é uma comunidade espalhada por cinco cantos da lusosfera - que se use esse potencial ao máximo e se tente suscitar discussões e iniciativas em todo o lado. Um meme para os jogos de tabuleiro em Portugal :slight_smile:
[/quote]

Exactamente! Em todo o lado! O que quero é, não um esforço colectivo mas antes um esforço de vários indivíduos actuando independentemente mas segundo uma directiva, de forma a concretizar mais o potencial desta iniciativa.

É por isso que digo que o melhor serão acções individuais ou de pequenos grupos, independentes uma das outras mas seguindo os mesmos conceitos, espalhar a palavra o máximo possível. RPGs, Boardgames, Wargames, tudo. Como tal vou criar agora um grupo para esta iniciativa para ver se algo se concretiza através dela. Já ponho cá uma mensagem com o link.

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Sim, devem ser dadas e é aqui que o potencial desta iniciativa entra em cena. Cada grupo, RPer, Boardgamers, Wargamers, etc, deverá começar a elaborar as respostas a dar à imprensa, cada grupo independente um dos outros só com alguns contactos para organizar tudo melhor no sentindo de trocar contactos e de corrigir algumas falhas que um grupo tenha do outro. O importante será limpar a imagem errónea que os media tem dos jogos, esse é o primeiro passo. O segundo é mostrar a eles que é divertido e construtivo jogar um bom jogo.

Sinceramente acho que uma iniciativa desta tem bastante valor e que merece que nós nos empenhemos um pouco a espalhar a palavra de forma ainda mais activa do que fazemos.

Está nas nossas mãos o futuro e a imagem do hobby. Acho que agora é uma boa altura para iniciarmos isto.

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https://www.abreojogo.com/divulgar_hobby

Inscrevam-se e vamos lá discutir o que fazer!


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Tendo conhecimento de causa de como funciona o processo (lamentavelmente trabalho na imprensa) aqui ficam uns conselhos:

  • Arranjem um porta-voz (ou mais do que um, para o caso não importa) que não se pareça com aquilo que o jornalista vai à espera de encontrar: ou seja o geek quarentão, hirsuto, de óculos, barrigudo e com uma t-shirt de uma banda de heavy metal. É a personagem-tipo dos filmes/séries/animação (e suponho que nos states não seja tão caricatura como isso). Se um jornalista deparar com um grupo de tipos assim, vai pegar imediatamente por aí…
  • Tenham muito, mais muito cuidado com aquilo que dizem. Se o jornalista for mal intencionado (99 por cento da classe) e tiver um mínimo de habilidade para “googlar” vai ler notícias e pseudo-notícias (neste caso refiro-me ao caso dos RPGs apenas) sobre homicídios/ rituais satânicos/ casos de canibalismo provocados pela leitura de livros de RPG e isto é bem capaz de o influenciar. No mínimo fará uma caixa a acompanhar o texto sobre os supostos casos de loucura induzida pelo hobby. Fazem sempre isso, mesmo com os jogos de vídeo que não são propriamente um mistério para a maioria das pessoas.
  • Se querem divulgar na imprensa aproveitem até ao final de Setembro. Silly season… Publicam tudo… Quando acabarem os jogos olímpicos, se não houver mais crises na Ossétia e se a Maddy não voltar dos mortos publica-se tudo para encher as páginas.

Nietzsche, junta-te ao grupo que criei. Os teus conselhos serão preciosos para o grupo, precisamos de alguém que nos dê orientação sobre a imprensa.


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