E os Vencedores do RPGénesis 2010 são...

[quote=Rui]-os concorrentes não podem ser juízes[/quote]

Mesmo não tendo participado acho que tens razão.

[quote]-o próximo concurso deveria sê-lo de pleno direito (...) o prémio poderia ser (...) editar uma coisa mais "à séria"[/quote]

Muito bem.

[quote]se possível traduzido e publicado na Lulu (ou noutro sítio qualquer) e distribuído fora do circuito português/brazileiro (ou seja, algo que os américas pudessem pegar e dizer "sim senhor, estes tipos quando se juntam até fazem coisas interessantes")[/quote]

Muito mal. Do meu ponto de vista o objectivo deve ser pôr cá fora rpgs tugas para um público tuga. Se os autores tugas querem impressionar os américas, têm os circuitos índios dos américas para o fazer.

[quote] -o concurso deveria ter áreas que pudessem ser julgadas e pontuadas[/quote]

Ou seja, o juri deve ter critérios definidos para a avaliação dos jogos. Inteiramente de acordo.

[quote] -o número de páginas como critério parece-me, francamente, fraco[/quote]

Igualmente de acordo. Aliás, a haver um limite deve ser um limite máximo, não um limite mínimo.

Acrescento que o período de uma semana me parece perfeitamente artificial. Como é que alguém controla que o participante realmente escreve o jogo naquela semana, em vez de começar a trabalhar no mesmo desde a data do anúncio do concurso? Parece-me perfeitamente dispensável. Basta anunciar-se algo deste tipo, «Está aberto o concurso RPGénesis 20xx, os jogos terão de dar entrada exactamente daqui a 1 mês».

Sérgio Mascarenhas

-impressionar os américas: são os gajos que se mexem no mercado e que influenciam as modas dos rpgs; não me parece que simplesmente impressionar o Ron Edwards seja um bom ponto de partida, ou que sequer seja um ponto de partida; aliás, quero desde já afastar-me de toda e qualquer classificação que me ligue ao Ron Edwards (o que não é a mesma coisa que estar afecto aos índios)

-prazos: isso; qualquer participante poderia perfeitamente ter começado a trabalhar no projecto assim que ele foi anunciado, e depois simplesmente ter enviado o pdf 5 minutos antes do prazo terminar; sendo que o concursos foi anuncia um mês antes, na verdade o prazo para trabalhar foi de 1 mês e 1 semana





A planear: D&D 4th Dark Sun

É necessário ter em conta quais são os objectivos do evento ao pensar no seu formato e aí julgo que, como é natural, as pessoas querem coisas diferentes. Recordo que o RGPénesis acabou por surgir de forma espontânea a partir da vontade minha e da Lady Entropy de escrevermos novos RPGs em Português que eventualmente pudéssemos levar ao Japan Weekend. Tanto eu como ela gostamos do formato NaNoWriMo pela maneira como põe imensa gente a escrever durante um mês em todo o mundo, sem se prender com questões de competição, qualidade ou publicação, isso fica para depois. A prioridade número um é pôr toda a gente a escrever, escrever, escrever. Toda a gente incluindo o júri - que só acaba por ter de existir porque alguém tem que ver se as cinco mil palavras não são cinco mil copy-pastes do nome do participante, vinte receitas para massa com queijo ou uma fan-fiction de Harry Potter. Envolver o máximo de pessoas e conseguir a máxima produção de possíveis RPGs é o único objectivo do RPGénesis.

Outros eventos poderão certamente apontar para outros objectivos de maior prestígio e reconhecimento, mas, sobre isso, chamo a atenção para o facto que este já não é o primeiro evento de design de RPGs que se tenta organizar no AbreoJogo, mas é factualmente o mais bem sucedido até agora (sucesso medido pela correspondência entre objectivos e resultados) e por alguma razão é assim. Agora, tendo-se mostrado que é possível um evento deste tipo resultar, é natural sermos ambiciosos e apontarmos para outras metas, mas não sei se é o RPGénesis que deve mudar ou se outros tipos de eventos é que devem ser criados, outras oportunidades para outras pessoas também se chegarem à frente com as suas capacidades de organização e as suas estratégias para promoção dos RPGs.

Claro que é essencial podermos contar com sugestões e feedback, mas julgo que algumas dessas ideias servirão propósitos diferentes daquele que se pretende com este evento. De qualquer forma, "o prémio poderia ser juntar as aptidões de cada um nas várias àreas de edição de um livro (paginação, arte, edição, testes) e editar uma coisa mais à séria" é algo que ainda vamos perfeitamente a tempo de fazer. Para já, só estou à espera da permissão da Arkangel para montar "O Livro do Génesis", mandar-lo para todos os vencedores e depois vemos o que queremos fazer.

Para quem não conhece o NaNoWriMo, é difícil compreender os "porquês" das nossas regras como juízes. Mas elas foram muito pensadas.

Para começar:

Prémios: Com prémios vêm obrigações, discussões devido a opiniões, egos magoados. E para além disso, quem é que patrocinava os prémios? Deviamos pedir inscrições para cobrir? Mas isso só ia fazer menos pessoas participar. E o objectivo disto é pessoas escreverem por gosto, não para ganhar algo, porque senão só os "meninos experientes" jogam -- ninguém quer entrar num jogo já com a certeza que vai perder, sobretudo tendo que pagar.

O Sistema de Honra: CLARO que as pessoas podiam ter começado antes. Claro que podia ter sido um abuso, e ter um monte de meses para trabalhar no sistema. Mas é isso a beleza do Sistema de Honra -- pronto, se as pessoas querem fazer isso ganham na mesma, que ninguém sabe -- mas se não há prémios envolvidos, de que vale a pena fazê-lo? Isto é um desafio: criar um RPG numa semana. Ou ganhas ou perdes. Se tens que mentir para ganhar, estão já perdeste, mesmo que mais ninguém saiba (sem querer ser moralista).

Juízes-Participantes: Eu sei que custa meter na cabeça a ideia de alguém que deve ser neutro participar. Mas houve duas razões para isto: primeiro, a competição foi criada por mim e pelo Rick, e ninguém ia perceber muito bem o que era isto na primeira tentativa... mas, ao mesmo tempo, isto era um concurso pessoal para convencermos-nos um ao outro a acabar os nossos respectivos jogos. Logo, fazia todo o sentido que estivéssemos no painel de juízes, pelo menos desta vez. Chamamos o Aramoro para "total imparcialidade" mas, tendo em conta a natureza do papel dos juízes é muito difícil ser "não neutro". Ou se tem 5000 palavras ou não se tem; e ou se tem um jogo que dure uma sessão completa ou não se tem. Como não estamos a competir um contra os outros, e todos podem ganhar, acusações de "tendenciosismo" são extremamente difíceis, senão impossíveis. Além do mais, impedir os juízes de participar faz com que menos gente participe e nós queremos um máximo de pessoas a participar! Para o ano, todos os participantes deviam ser juízes! Assim não há acusações de tendenciosismo!

Juízes com guidelines: Mas nós temos disso. É se um RPG tem no mínimo 5000 palavras, e se é suficientemente completo para jogar sem pedir clarificações ao mestre de jogo ou ter que inventar houserules. Queriam outras guidelines? Pois, este não é o tipo de concurso onde as vão encontrar, porque francamente, não estamos à procura de um jogo bonito (agradecemos sempre a consideração no entanto). Estamos a tentar entusiasmar as pessoas para se sentarem e criarem. Não estamos aqui para passar julgamento ou para pôr o trabalho de alguém à frente de toda a gente e julgar como adequado ou inadequado.

Várias categorias de avaliação: Discordo. Discordo de todas as formas possíveis e imaginárias. Como disse acima, isto não é uma competição entre as pessoas. Este concurso é um desafio do participante contra ele ou ela própria. Não é para qualificar a qualidade do trabalho, mas sim ESCREVER um RPG numa semana. Uma semana de loucura, onde achamos que não vamos conseguir, onde o sangue ferve e a frustração é muita, mas no final, quando te sentas e olhas para aquele monte de folhas e dizes "eu fiz isto sozinho", a emoção é enorme! Queremos pôr pessoas a escrever, porque escrever em grupo é sempre mais divertido. E daí virá, lentamente a realização que eles conseguiram escrever um RPG. Numa semana. Que, se quiserem, conseguem fazer muito mais -- e sem precisarem de outras pessoas à volta. Mas o primeiro passo é sempre o mais difícil, e por isso, com um concurso como este, fizémo-lo (espero) mais fácil.

A questão do tempo: Eu sei que se calhar devíamos ser mais maus! Avisar em cima da hora para poder apanhar os jogadores de surpresa e eles não conseguirem escrever antes do tempo. Mas... (e é um grande mas), porquê? Porquê fazer as coisas mais difíceis aos jogadores se eles já vão ter os problemas de escrever um RPG completo numa semana? Porquê obrigá-los a só saberem na semana anterior, e terem que desenvolver o sistema em cima da hora, e garanto-te, chegar às 5mil não é difícil. O difícil é chegar às palavras necessárias para ter um jogo completo.As pessoas devem ter um mesito para pensar no setting e sistema, para que possam dedicar a semana a escrever furiosamente e passar tudo para o papel.

E se vamos por essa ordem de ideias, o que é que me impede de escrever já um jogo para concurso que sugeriste, deixá-lo ali paradinho, e esperar que o concurso seja anunciado da forma que sugeriste? Depois é só fazer uns ajustes, pô-lo muito bonito e entregá-lo no final do prazo. Avisar em cima da hora não ajuda em nada, nem sequer em manter a pureza da experiência.

Podia-se, então, sugerir temas obrigatórios, para assegurar que ninguém fazia batota. Mas, novamente, isso ia contra o objectivo deste concurso -- que é permitir às pessoas libertarem-se. Criarem pelo prazer de criar. Escreverem um jogo sobre o que raio eles quiserem.

Avaliação por critério de páginas é fraco: Não é quando o objectivo do concurso é desafiar um bando de pessoas a correrem umas ao lado das outras e criar, sem constrangimentos. Avaliar se alguém ganha o desafio escrevendo RPG de qualidade não é o objectivo deste concurso. Uns escrevem mais, outros escrevem menos. Também me parece um bocado toni dizer a alguém que não pode escrever mais que 20 páginas A4, com letra em Arial 11, com espaçamento único e margens de determinado tamanho quando andamos aqui a dizer que queremos é entusiasmar as pessoas a escreverem de forma divertida. Quando mais regras, menos diversão. Pedimos um mínimo para assegurar que as pessoas estão a participar, mas pedir um máximo é constranger os limites, é obrigar a passar mais tempo a planear e organizar e retirar palavras a mais do que a criar (sou tendenciosa porque escrevi 18 mil palavras).O moto "não oficial" deste concurso devia ser "Just do it. No matter where, when or how."

Por fim, tenho a dizer que isto não é o Highlander. Não é preciso haver só um. Pessoalmente, adorava que houvesse mais concursos de escrita de RPG em tugês, para ver se interessamos mais gente. Podemos perfeitamente ter concursos para os amadores (como o RPGénesis) em que se joga a feijões, e concursos para ganhar prémios e ser avaliado. Bute organizar um?

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Eu Escrevi Um RPG Numa Semana!

Ana, eu não estava a criticar nem o concurso nem as pessoas nem a organização nem a intenção. Eu não estava a criticar; a única crítica que poderás ver ali foi mesmo a questão das 5000 palavras, e depois concordar com o Sérgio na parte dos prazos. Eu nenhum outro lado tu vês uma crítica minha. Daí eu não perceber porquê estares tão defensiva. Se eu não tivesse concordado com o formato da coisa não teria participado. É simples. Mas eu gosto de escrever rpg’s, e por isso teria participado de qualquer das formas.

Agora, eu pus uma série de sugestões para um formato diferente de coisa. Se tens algum problema em lhe chamar RPGénesis, chama-lhe outra coisa qualquer. Que tal “Grande Concurso de Criação de RPG do Abre o Jogo”? Soa-te melhor?

Aí entra quem quer, como neste. Mas quem entra sujeita-se às regras do mesmo, curiosamente como neste. A diferença é haver um único vencedor, decidido por um júri que não participa senão nessa condição, seguindo uma série de guias de avaliação previamente definidas e conhecidas por todos, e onde poderá ou não estar o item das 5000 palavras (que eu continuo a achar excessivo - se no teu jogo se calhar 5000 até é pouco, no meu é um exagero [se tivesse concorrido com o Dara ou algo semelhante, teria que escrever mais de 1000 palavras por dia para sequer chegar a passar a mensagem {a menos que fizesse batota e começasse a escrever antes da semana fatídica}]), e onde o prémio é conhecido de todos e é única e exclusivamente a oportunidade de ter o seu rpg escrito num esforço colaborativo de publicação, onde outras pessoas poderiam participar (eu posso não ser bom a escrever fluff, mas sei que sou bom a escrever mecânicas e a testá-las), ajudar, criticar, mandar bitaites - para que depois talvez, caramba mas que talvez tão bom - haja finalmente um rpg que toda a gente possa chamar um rpg tuga. É assim tão estranho que te mova a reagir dessa maneira?





A planear: D&D 4th Dark Sun

Há bastante espaço para mais concursos com outros moldes. É de ponderar porque é que este teve mais sucesso que os outros.

Quanto ao teu RPG para este concurso, podias sempre ter desenvolvido uma ideia que desse para 5000 palavras, certo? :stuck_out_tongue:

Na minha opinião (um pouco parcial pois não participei mas quero sentir-me útil) o primeiro passo já está dado mas ainda mais importante para garantir a tal produção do “RPG tuga” é levar os manuscritos ranhosos e apressados à revisão e ao playtest (“iterative design for the win!”). E isto sequer antes de se publicar a antologia de que se tanto fala, eh eh.

O Diogo já me mandou o dele e eu ando fazer redlines e comentários a tudo usando o Word. E na InvictaCon e no Japan Weekend vai haver playtests e demos!

sopadorpg.wordpress.com - Um roleplayer entre Setúbal e Almeirim

Podia de facto ter desenvolvido uma ideia pra mais de 5000 palavras; também podia não ter participado e criticado logo desde a 1ª hora.

Eu não me sinto bem a escrever 5000 palavras, se realmente tiver que o fazer; se fores ver o doc do Dara e o doc do Gates vês que têm ambos mais que 5000 palavras (11.173 e 7908, respectivamente), e provavelmente o 101 e o BBZ tambêm, e nem sequer estão perto de estar completos, mas acontece assim porque são jogos com ambições diferentes; para escrever algo limitado a uma semana, e a um concurso, eu prefiro escrever algo contido.

Encontras jogos perfeitamente jogáveis com menos de 5000 palavras, não sei quantas tem o Lady Blackbird, mas se descontares os personagens pré-feitos quase de certeza que contas menos de 5000 palavras.

Eu não percebo porque é que, de todas as sugestões que fiz, é esta que é discutida; e ainda por cima quando o fiz, foi para que a coisa se fizesse noutros moldes.





A planear: D&D 4th Dark Sun

... é uma questão de má aplicação de conceitos. No RPGénesis vocês falaram de «concurso», «concorrentes», «juri». Ora afinal não é nada disso. Então é o quê?

Bem vistas as coisas, o RPGénesis é uma «conferência virtual» concurso. Assenta numa «chamada à participação (call for papers)» pedido de concorrentes. É organizado por um «corpo editorial» juri. O que dá em troca são «as actas da conferência» prémios.

No que me diz respeito, vistas as coisas desta perspectiva o RPGénesis torna-se muito mais coerente e interessante.

(Se estou a precisar o conceito é porque já participei em vários concursos e organizei alguns; já contribuí para conferências e volumes de contribuições várias e organizei umas e outros. Por isso, acho que vocês estão a trabalhar com um modelo e a dar-lhe os nomes de outro, o que só obscurece as coisas e dá azo a este tipo de discussões.)

Quanto à limitação de palavras e à luz do que dizes, acho mesmo que não faz de todo sentido e que entra em contradição com os objectivos do projecto. Quer dizer, porquê impor uma dimensão mínima? Se alguém conseguir por um rpg completo e jogável em duas páginas A4 com 1.500 palavras, porquê excluir a sua participação? Não faz sentido.

Sérgio Mascarenhas

PS Como é evidente, não estou com isto a dizer mal do RPGénesis. Achei que foi muito interessante e tive muito prazer em ser um participante secundário, intervindo nas discussões dos jogos (já que não me podia dedicar a fazer um jogo meu). O que está em causa é propostas para melhorar, não deitar abaixo.

Dou a autorização requerida para tudo. :p

Fico contente por todos terem sido vencedores totais e agora estou ansiosa por poder ler os jogos de todos.

Parabéns aos vencedores.

Epá, claro que podias não ter feito e reclamado. Mas ainda bem que não o fizeste dado que escreveste mais um jogo de RPG e isso é sempre bom. Desse modo foi bastante mais produtivo em todos os sentidos.

Dado que foi, pelo que escreveste,a única crítica “foi mesmo a questão das 5000 palavras” é de esperar que seja ao que as pessoas se vão referir. Ou não estás à espera que haja refutação das (ou até concordância com) sugestões e crítica que teceste?

Dado que é algo com que não te sentes à vontade e te limita a produtividade podias sempre ter participado numa de não conseguir a vitória total ao escreveres menos de 5000 palavras. Será que perdias assim tanto?

Por curiosidade fui contar as palavras do Lady Blackbird (retirei da contagem a duplicação das personagens pré-feitas mas não a originais porque parece-me que são parte essencial do jogo) e contam-se cerca de 6500 palavras.

sopadorpg.wordpress.com - Um roleplayer entre Setúbal e Almeirim

Nem por isso, não perdia absolutamente nada, dado que, como o Sérgio demonstrou, e como, pareceu-me, foi confirmardo pelo Rick e pela Ana, na realidade não era um concurso; mas, independentemente disso, eu iria sempre obedecer às directivas do passatempo, que neste caso passavam por escrever 5000 palavras.

No entanto, o bicho que me morde é o porquê de discutir precisamente isso, quando na verdade dei carradas de sugestões; aliás, fui o único a fazê-lo.

Para te demonstrar como não percebo esta animosidade, eu vejo isto mais ou menos assim:

Pessoa A: Isto foi muito fixe! Tenho vontade de fazer mais, mas era giro, e vejam se concordam!, era giro se se fizesse algo com estas opções A, B, C e D; que acham?

Pessoa B: Porra lá está este gajo, que não percebe um boi disto, a criticar e a mandar bitaites! Mas quem é que ele pensa que é? É mesmo burro!

Pessoa A: Mas, mas, eu só disse que isto e aquilo! Até dei algumas sugestões e tudo!

Pessoa C: Cala-te! Sabes lá do que estás a falar! Só sabes é criticar!

etc

A mim faz-me confusão.

A experiência do RPGènesis foi excelente, e julgo eu que a repetir; no entanto, apontando uma ou outra crítica que em nada denegrem os organizadores, eu acho que a coisa podia crescer um bocadinho mais e tornar-se um evento do Abre o Jogo que pode, e deve!, projectar o rpg tuga para outros vôos um bocadinho mais ambiciosos.

Que tal discutir isso em vez de discutir ad nauseam a questão das 5000 palavras?





A planear: D&D 4th Dark Sun

Bem eu por mim foi mais para me meter um pouco contigo no espírito de brincadeira provocatória. Se procedi mal chama-me à atenção que eu corrijo o meu comportamento.

Quanto aos outros não tenho a certeza mas acho que estás a interpretar a troca de ideias como derivadas de uma certa animosidade que não me parece existir, mesmo com o benefício de dúvida disto ser a internet e haver espaço para confusões, “eye of the beholder” e tudo o mais.

Ok, tudo bem. E que tal abrir-se outro thread a discutir isso mesmo, o tal “Grande Concurso de Criação dos RPGs do AbreoJogo”? Assim até se tem mais espaço “neutro” para discutir isso com seriedade.

sopadorpg.wordpress.com - Um roleplayer entre Setúbal e Almeirim

Esqueceste-te desta parte:

“Pessoa D: Epá!, acho que a Pessoa A tem razão e apoio a opinião dele.”

sopadorpg.wordpress.com - Um roleplayer entre Setúbal e Almeirim

Pois essa era uma das minhas questões: será cedo para falar sobre isso? :slight_smile:





A planear: D&D 4th Dark Sun

Pois foi. :slight_smile:





A planear: D&D 4th Dark Sun

Eu não estou defensiva. Apenas estou a mostrar que todas (ou quase todas) as tuas sugestões foram pensadas e consideradas quando estivemos a desenvolver o conceito do RPGénesis, e os motivos pelos quais as pusemos de parte. Pá, lamento que te tenha soado defensivo, mas não foi a minha intenção (aliás, eu se estivesse defensiva dizia "ai, se não gostas, ninguém te obriga a participar"). Simplesmente, preferimos promover isso com um formato desta forma (escrita atabalhoada mas feliz) do que um concurso mais à séria -- coisa que também consideramos na altura.

A mim o que me vez despejar tanto foi que em vez de dizeres "Olha, e se fizéssemos um concurso assim..." foi que disseste "E se mudássemos o RPGénesis". Foi assim um bocado quase dizer que nós éramos os responsáveis oficiais de concursos do AoJ :). Lembro-me que ao ler a tua entrada, só pensei "Mas n era mais fácil simplesmente fazer um outro concurso?"


Aliás, sou totalmente a favor disso (para quando o "Grande Concurso de Criação de RPG do Abre o Jogo"?) -- assim como sou a favor manter o RPGénesis como está, para permitir a qualquer um entrar sem se preocupar se é muito bom a fazer jogos ou se o senhor juri vai gostar do meu "Vampiras Lésbicas de Marte Atacam a Assembleia Nacional RPG" -- e ao mesmo tempo permitir aos senhores mais experientes flectir os seus poderosos músculos de criação RPGística!

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Eu Escrevi Um RPG Numa Semana!

Eu explico a razão das 5000 palavras... se prometeres não me bateres por estar a ser defensiva! :D

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Eu Escrevi Um RPG Numa Semana!

Pois. Eu nunca organizei concursos, por isso decidi usar as terminologias que conhecia (e achei que a maior parte das pessoas conhecia). Sim é um concurso...mas a feijões. Os Júris são mais máquinas que homens porque só avaliam quantidade (e complexidade) e não qualidade. De resto é parecido com um concurso: há regras, tempos limites, e objectivos. Por isso usei esse modelo, mais nada.

A razão das 5000 palavras foi para permitir vitórias parciais -- não é assim muita escrita (são que? 6 páginas A4?) e achamos que daria coragem às pessoas para continuar em vez de atirar as folhas fora e desistir. Era um bocado a ideia das vitorias tangíveis "5000 já estão. Já ninguém me tira isto" o que, esperávamos, daria coragem às pessoas para continuar. É muito mais difícil psicologicamente teres de correr sem saber quando vais chegar ao fim. Ter um "milestone" que pode ser quantificável ajuda, na minha opinião. O meu grande medo era que as pessoas desistissem a meio (que é quando se começa a desesperar e a chegar que o fim nunca chega) por isso demos-lhes algo a que se podiam agarrar.

No fundo, isto foi sacanagem nossa. Nós não queríamos um concurso. Queríamos era obrigar as pessoas a escrever RPGs! MWAHAHAHAHHAHAHA!

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Eu Escrevi Um RPG Numa Semana!

mas penso que no futuro até é melhor não lhe chamarem concurso. Concurso tem a carga competitiva com os outros que não há no RPGénesis. Chama-lhe semana da criação de rpgs, chama-te a ti e aos organizadores, organizadores ou editores. Aposta na diferença com um concurso. É mais refrescante.

Quanto ao limite mínimo de palavras, até que compreendo a lógica. Um dos grandes problemas de quem tem de escrever é o de ultrapassar a folha (écram) em branco. Umas das técnicas para ultrapassar o síndroma é a pessoa forçar-se a escrever em quantidade sem pensar na qualidade.

Sérgio Mascarenhas

Só para tirar teimas, fui ver ao post original...e em nenhum lado lhe referimos como concurso ou competição. Chamamos-lhe "Evento". Não referimos "Concorrentes", mas "participantes".

No entanto, fui ver quem devia culpar! É o RedPissLegion!

"- Suponho que os membros do júri sejam pessoas que não participam no concurso, mas são pessoas que já tiveram contacto com RPGs ou nem por isso?"

Foi ele o primeiro a usar o termo no comentário que fez logo ao post ! MATA! MATA! ESFOLA! Foi ele o culpado desta doença!

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