Fotografias em modo solo!

Lol, realmente por impulso normalmente não dá grande resultado. Aliás, nem podia certo? O estranho é vermos vários vídeos e reviews de uma carrada de jogos que estão na whishlist, e de repente compramos um que ouvimos falar há 10m atrás, e não sabemos nada sobre o mesmo… Enfim!



Eu costumo comprar sempre a pensar no solo, porque não tinha nenhum grupo de jogo e, agora que as aulas vao recomeçar (supostamente), com uma professora de primária em casa, tempo para juntar pessoal a dias certos, ou para jogar até mais tarde depois de jantar, vai acabar.



Logo fico-me pelos solo games :).

Bem, que grande entrada no mundo dos jogos a solo :slight_smile:

Dos jogos que referiste e que conheço, gosto de todos. Apenas o First Martians (que é o meu único jogo com 0 sessões) é que ainda não posso opinar.

Aliás, agora é que fiquei com uma vontade ainda maior de jogar o MK… 



Bem vindo ao grupo e vai abrindo tópicos para o pessoal conversar. No meu caso tenho andado um pouco mais afastado do Abre O Jogo porque o tempo disponível não tem sido muito!

Obrigado. Desde que comecei a conhecer algumas pessoas, que senti ter sido logo bem recebido.



Quanto ao MK, ainda ontem fiz mais um jogo depois de jantar. Como estava sozinho… Por lapso distrai-me, e quando acabei reparei que já eram quase 2 da manhã :O. Foram umas 4 horas sensivelmente. Mas mais uma vez, valeu a pena :). Hoje de manhã é que costou mais ir trabalhar :).



Na terça fiz mais um de Alien Artifacts e lá está. Jogo de setup rápido, e de jogo a solo relativamente rápido (45m +/-). Dá para passar o tempo e é engraçado, mas vai sair pouco da prateleira. Tenho melhores opções :).

Definitivamente o MK está na minha wishlist, no entanto tenho evitado avançar com a compra não só porque tenho evitado fazer gastos extra (isto de estar a construir casa própria muda imenso as nossas prioridades) mas porque também sinto que ainda não explorei como deve de ser o modo solo de alguns jogos que tenho. Além do First Martians tenho, por exemplo, o 7th Continent e o On Mars que merecem mais umas boas horas de jogo antes de sentir que já valeram o dinheiro que paguei por eles :slight_smile:

Sim, se tens esses jogos todos convém ainda dares mais alguma atenção aos mesmos.



Eu ainda nao peguei nas campanhas do First Martians, sendo que é o único que tenho com modo campanha, para além do Mage Knight, mas este último são cenários e nao campanhas.



E também estou nessa fase, ou seja, enquanto não explorar as campanhas dos FM e a expansão do Mage knight, não devo adquirir mais nada por enquanto. Até porque até final do ano ainda irei receber o The Great Wall, que será mais um jogo cheio de modos de jogo para explorar.



Tenho curiosidade pelo o On Mars do Lacerda, mas é caro e ainda não me apeteceu adquirir mais um com o mesmo tema do First Martians e do Terraforming Mars. Ainda me faltam uns quantos com mecânicas diferentes na minha biblioteca, antes de começar a pensar em alguns que sejam similares aos que já tenho em termos de tema ou de mecânicas.

Por acaso acho que nunca pensei muito nas mecanicas dos jogos que fui adquirindo. Não és o primeiro a referir o cuidado que tem com este aspecto dos jogos, ou seja tentar variar na colecção. No entanto acho que fui sempre comprando pelo interesse que o próprio jogo me despertava, independentemente das mecanicas e até mesmo do tema.

Apesar de já ter feito algumas compras por impulso (o caso mais flagrante foi mesmo o First Martians), normalmente tento saber o suficiente do jogo ou até mesmo jogá-lo antes de o comprar.

Outro que também comprei por impulso foi o Civilization: A New Dawn. Na altura que o comprei até joguei meia-dúzia de vezes com a minha filha no entanto, e para grande pena minha, foi ficando esquecido na prateleira. Talvez o recomece a jogá-lo já que saiu uma versão oficial para jogar a solo.

Agora já não caio em erros desses, todos os jogos um pouco mais complexos que compro tem que ter (uma boa) versão solo

Para já ainda penso nas mecânicas que acho que me podem interessar, visto que existem muitas que ainda não experimentei. No entanto apenas penso nisso (para além do interesse no tema/jogo), porque ainda tenho poucos jogos e, ao variar mais, consigo perceber que tipo de mecânicas gosto mais.



A partir do momento em que souber isso, começo a não ligar tanto à variedade das mecânicas que tenho na bablioteca, mas sim ao jogos que têm as mecânicas que eu prefiro. Se calhar já estás mais na 2ª fase do hobby :).



Quanto à questão de o jogo ser "bom" a solo, é algo que sempre considerei quando pesquiso jogos. Se não tiver modo solo, prefiro optar por outros que me darão também uma boa experiência. No único momento em que deixei de fazer isso, adquiri o Alien Artifacts e o Guilds of London… Cometi os 3 erros que vou tentar deixar de cometer agora:

  1. Comprar o que nao está na whishlist
  2. Comprar por impulso e sem análise prévia
  3. Comprar sem modo solo oficial (porque quero poder jogar, mesmo sem ter com quem o fazer naquele momento. se tive a despesa, quero usufruir dela)
Com estes 3 pontos em mente, começo a ficar mais selectivo, o que também facilita a escolha do jogo a adquirir. Sobram menos na lista :).

FIRST MARTIANS - MODO CAMPANHA

Entretanto voltei a pegar no First Martians este fim de semana. Comecei sexta à noite, e acabei domingo à tarde. Fiz a primeira campanha toda. :).

Achei interessante. A história está bem criada/pensada, o que fazemos ou deixamos de fazer numa missão impacta as seguintes o suficiente, mas sem exagero, e deixa abertura para repetir a sequencia. Claro que a história será sempre a mesma, e haverá coisas que não mudam, mas temos 3 níveis de dificuldade, podemos jogar com outros personagens, os eventos são outros e podemos conseguir ou não completar alguns objectivos. A campanha será sempre diferente no que toca à forma como o jogo se desenrola, mas a história será sempre a mesma.

   

Em relação à experiência de jogo, continuo a dizer que, para quem gosta do tema e do tipo de jogo, o mesmo consegue entregar uma sensação de satisfação por estarmos a conseguir lidar com as dificuldades. Ou então uma sensação de que vamos morrer rapidamente xD.

Se conseguirmos assimilar bem que o jogo não tem como objectivo vencer, mas sim sobreviver em marte, longe da Terra, com acesso limitado a recursos, com problemas que podem surgir a qualquer momento e que podem gerar uma cadeia de acontecimentos que acaba rapidamente por matar os astronautas, então o jogo é bom, e os 6.6 no BGG é uma nota que não demonstra o que o jogo pode dar. 

Embora não tanto como no mage knight, a ideia de que quero fazer só mais um jogo no final de cada missão aparece no subconsciente. Acredito no entanto que ao fim de 4/5 missões seguidas, seja um jogo para dar um intervalo de algumas semanas até pegar nele outra vez. Talvez ao fim de 30/40 missões, acabe mesmo por demorar mais tempo até voltar a pegar no jogo. No entanto, para já é um dos que pretendo manter na biblioteca de jogos. Até porque ainda me falta a 2ª campanha que vem com o jogo, que supostamente é um modo "Legacy". Vamos ver o que terá para dar e, quando descobrir, informo aqui (tentando não fazer spoilers sobre a história claro).

[quote=lbaixinho]… Outro que também comprei por impulso foi o Civilization: A New Dawn. Na altura que o comprei até joguei meia-dúzia de vezes com a minha filha no entanto, e para grande pena minha, foi ficando esquecido na prateleira. Talvez o recomece a jogá-lo já que saiu uma versão oficial para jogar a solo.[/quote]



O Civilization: A New Dawn tinha uma variante Solo (fan made) que eu cheguei a experimentar, até era simples e funcionava (digo eu que não sou grande jogador Solo).

E o jogo em si até acho muito bom, pois consegues injectar em 1h30 a sensação de criar uma civilização, evoluir, lutar por território, etc… é um que voltaria a jogar.

Pois… O Civilizarion New Dawn foi um jogo que já analisei. Embora tenha achado relativamente interessante, tenho algumas questões com esse jogo.

  1. Como já indiquei antes, eu passei pela fase dos jogos digitais (ainda jogo um pouco). O Sid Meier's Civilization sempre foi o meu jogo preferido (já o jogo há cerca de 20 anos e já está na versão VI).
  2. Já cometi o erro de adquirir o Cities Skylines em tabuleiro, tendo por base o meu gosto pela versão digital (é o melhor jogo dentro do género), e correu mal... Espectativa alta, compra impulsiva, não estava na wishlist, compra baseada no gosto pela versão digital... enfim!
  3. Tenho receio que, por jogar e ter jogado tanto a versão digitial da saga Sid Meiers Civilization, onde podemos mesmo fazer tudo... desde guerra, culttura, espionagem, viagem espacial, ciencia, religião, etc, etc, e ainda hoje adorar o jogo, pegue no versão oficial de tabuleiro também com demasiadas espectativas... que irão sair defraudadas após jogar 1 vez.
Eu já vi alguns videos de gameplay, e acho que não iria gostar o suficiente para o adquirir. Não por achar o jogo mau, mas por gostar demasiado da versão digital.

Mais depressa adquiro o Through the Ages: A New Story of Civilization, do que o Sid Meiers Civilization: A New Dawn Board Game. :(

De qualquer forma, não descarto algum dia experimentar o jogo, com alguém que o tenha. :)

Também cheguei a experimentar essa variante. Até é bem simples de implementar e é uma ótima forma de aprender o jogo. Só que na altura pareceu-me um pouco fraca e aleatória.

A ver se combinamos uma jogatana :slight_smile:

Se estás à espera de um experiência semelhante ao CIV do computador, o melhor é mesmo não comprares este jogo. Aliás, não sei até que ponto irás ficar satisfeito com qualquer jogo de tabuleiro já que para atingirem um grau de liberdade e complexidade similar a qualquer um dos CIVs terá que ser um jogo extremamente longo e super complexo. Dos que experimentei talvez o mais próximo (com mapa) tenha sido o Clash of Cultures. Mas aviso já que não sou a melhor pessoa para aconselhar neste tipo de jogos já que experimentei poucos.

Este A new dawn é uma versão super condensada que se torna numa espécie de corrida aos objectivos. Há algum "feeling" de civilização mas, como disse acima, duvido que consiga satisfazer um jogador mais batido no tema.

O Through the Ages é um jogaço, no entanto tem algumas particularidades em contra. Não tenho modo solo oficial, é extremamente penalizador (uma jogada errada no início e ficas afastado da vitória num jogo que ainda vai demorar duas ou três horas), por vezes parece-me um jogo mais tático que propriamente estratégico e, mas isso também acontece com o CIV, os jogadores com muita experiência tem uma clara vantagem. De qualquer forma aconselho-te a experimentares o jogo porque realmente vale a pena, para mim é um dos melhores jogos de tabuleiro. A forma como o sistema de jogo compensa a falta de um mapa é de génio. A app (paga) é muito boa e é a melhor forma de o aprender. Depois tens sempre o BGA e o https://www.boardgaming-online.com/ para jogares digitalmente com outras pessoas e assim indo percebendo como o jogo funciona.

 

Pois… O que me tem retido na compra no TtA, é mesmo não ter versão solo oficial. Se não já tinha adquirido porque é o meu género de jogo e até se consegue o mesmo por um preço acessível.



Sei que existem algumas versões no BGG, mas tenho receio que não sejam boas o suficiente para obtermos o que o jogo tem de melhor. E com tantas outras opções de jogos com solos oficiais e que são comprovadamente bons, acho que ainda vai demorar um tempito até ter o TtA :).



Mas claramente é um jogo que me interessa bastante, mesmo antes de começar mais activiamente no Hobby. Sempre me lembro de o ver na FNAC à venda, e nunca o ter comprado porque dizia que era para 2 :(.



Se tivesse modo solo, já o teria há vários anos atrás :).

Pois é… finalmente experimentei o Mage Knight com a expansão The Lost Legion. E posso dizer que é uma experiência solo incrível. Efectivamente bem melhor do que apenas o jogo base, que já era espetacular.



Este é claramente o melhor jogo que tenho até ao momento nas prateleiras.



Para quem não está familiarizado com o jogo, o Mage Knight é um jogo onde nós representamos um dos Mage Knight disponíveis, 4 no jogo base ou 5 se com a expansão TLL. Ao longo do curso do jogo iremos fazendo level up no nosso Knight, melhorando as suas capacidades, habilidades e poderes, através da construção do nosso deck de cartas (deed deck) com tacticas avançadas, através dos cristais mágicos (que se esgotam e temos de arranjar mais durante o jogo), da Mana Source (dados) e através das Skills Tokens que vamos adquirindo ao longo da campanha. 



Essa evolução decorre ao longo da campanha, onde vamos explorando novos tiles no mapa, derrotando inimigos que apareçam, conquistando fortes (keeps) ou torres de magia (mage towers), contactando e interagindo com as várias entidades presentes no jogo, por forma a, por exemplo, recrutarmos algum exército para nos acompanhar e ajudar, ou mesmo partir em aventuras misteriosas no subsolo.



Ao longo do jogo, a interacção nas vilas, mosteiros, keeps ou mage towers, permitenos ainda:

  • Adquirir Feitiços que se podem usar durante o jogo, de preferencia durante a noite onde, se conseguirmos, o poder é muito superior;
  • Adquirir Artefactos para ampliar as capacidades gerais, ou as capacidades do nosso exército (recrutados ao longo do jogo)
  • Recrutar exército ou curar ferimentos que tenhamos
O jogo é assim bastante complexo para quem começa mas, depois de perceber as mecânicas... Simplesmente entrega aos jogadores aquilo que promete e, na minha opinião, para quem gosta do género de jogo, muito mais do que esperamos.

Se a mistura de mecânicas, as várias opções que podemos tomar ao longo do jogo, e as dúvidas sobre qual a melhor estratégia em cada momento, que estão sempre presentes, são o sal do jogo, a aventura e descuberta de quais os novos tiles que vão aparecer ao explorarmos o mapa, as batalhas contra todos os diferentes inimigos que vão surgir ao longo do jogo, cada um com a sua capacidade, especialidade e poder de ataque e defesa, são claramente a pimenta que tempera o jogo de forma a podermos sentir todos os "sabores" que o jogo tem para oferecer.

As batalhas são cerca de 50% das regras do jogo, quer em termos de funcionamento, quer em termos das diferentes situações que podem ocorrer. É no entanto algo que claramente dá ao jogo a sensação de não estarmos a evoluir o nosso Mage Knight, apenas para sermos mais poderosos, mas sim porque tem mesmo de ser. Caso contrário não iremos conseguir completar os objectivos. Na prática, dá-nos a possibilidade de sentirmos que estarmos a evoluir o nosso personagem, é efectivamente algo que será importante. Inclusivamente a forma como o evoluímos (mais em ataque, mais em defesa, mais em interacção, etc), pode celar o nosso destino final.

O Objectivo do cenário solo do jogo base é encontrarmos 2 cidades e conquistá-las. Simples certo? Errado. Temos apenas 6 rondas para conseguirmos evoluir, recrutar, encontrar as cidades e conquistá-las lutando contra vários inimigos ao mesmo tempo.

Estas rondas são dias e noites, ou seja, temos 3 dias e 3 noites para chegar ao fim vitoriosos e, em cada ronda, temos os turnos, que são as nossas jogadas. Cada ronda termina quando já nao temos mais cartas no nosso deed deck para jogar, ou quando o Dummy Player fica sem as suas cartas. Este dummy player, que ao início me deixou algo desconfiado sobre a sua mecânica, e se iria funcionar bem, é efectivamente um ponto muito a favor neste jogo. A sua função é apenas manter o ritmo de jogo, por forma a não demorarmos muito a finalizar uma ronda. O seu funcionamento é apenas jogar 3 cartas seguidas, verificar se ele tem algum cristal da cor da ultima carta e, caso tenha, virar mais o número de cartas equivalente ao numero de cristais. E está feito o turno do Dummy.

Mas pronto, chega de texto. Não quero também dar ainda mais spoiler no jogo. 

Apenas quero dizer que já joguei com a expansão, e que esta adiciona muito mais qualidade ao modo solo do jogo. 

Com a expansão, temos a adição de um jogador que é o nosso adversário. Na prática, deixa de existir o Dummy Player como indicado anteriormente, e passamos a jogar contra um personagem chamada de General Volkare. Este general basicamente apareceu para controlar os vários monstros/inimigos, e para confrontar os Mage Knights. Pensem nisto como uma história. No jogo base nós, Mage knights, viemos para conseguir limpar o mundo dos inimigos que ao fim de alguns anos de uma guerra que supostamente existiu, voltaram a aparecer. Como estamos a ser bem sucedidos (bom, pelo menos algumas das vezes :D), na expansão aparece o vilão, General Volkare, para nos fazer frente, seja pelo controlo do seu próprio exército inimigo, seja pela conquista das cidades antes de nós, ou mesmo porque nos vai eventualmente atacar e acabar com a nossa vida :(.

A expansão trás 2 cenários para solo. Eu ainda só joguei a um deles, que se baseia numa espécie de corrida para vermos quem consegue encontrar e conquistar primeiro a cidade, bem como derrotar o outro numa segunda fase. Na prática acaba por ser uma espécie corrida, mas que não é apenas uma corrida, pois mantém toda o mundo imenso explicado atrás, e ainda adiciona ao sal e à pimenta, noz de moscada :D. Não sei se me expliquei bem, mas não é fácil...



Controlar os movimentos e jogadas (turnos) do general Volkare, continua a ser muito simples, que demora uns 10 segundos. No entanto o jogo continua a demorar umas 3 a 4 horitas para se conseguir finalizar, a não ser que se perca cedo :). No entanto é possível parar o jogo em cada momento, e continuar no dia seguinte (desde que não se arrume nada de preferência). Eu costumo parar no final de uma das rondas, mas não é obirgatório.

Do que li, o 2º cenário solo da expansão, será uma guerra entre ambos os personagens apenas, onde o objectivo será ele consquistar o nosso portal (home base) e nós destruirmos a base dele. Aqui já nao será tanto uma corrida, mas sim um cenário de guerra. (ainda nao experimentei).

O jogo adiciona novos monstros, novas habilidades e poderes (já havia fogo, gelo, físico), novos artefactos, feitiços e tactivas avançadas, novos tiles, novos tipos de aventuras como Labirintos, Minas, etc, actualiza e equilibra bastante o jogo base, substituindo cartas anteriores que tornavam algumas cartas demasiado fortes ou fracas... e muita algeria e vontade de jogar uma e outra vez :).



E pronto. Há mais para dizer mas não vou escrever, visto que já sabem como sou. Quando começo a escrever não paro...

Boas jogatanas a todos.

Pelos vistos este é um jogo onde também é necessário o investimento numa grande mesa :slight_smile:

Boa análise do jogo, só explica mais porque é que muitos o consideram obrigatório para quem é solo player.



e eu ainda não o tenho… :slight_smile:

Eu não o tenho também e não o considero um Must Have sinceramente. Acho que pede demasiado investimento para o jogo que é tendo em conta que tens mais jogos bastante bons e com um investimento muito menor.



Mais rapido comprava o Gloomhaven do que o Mage Knight, mas seria outro que estaria ali na prateleira por jogar quando gosto de variar o que jogo. Além disso já tenho demasiados jogos na prateleira que ainda não experimentei os cenários todos quanto mais jogar várias vezes os mesmo cenários.

Um Must Have é um conceito relativo, dependendo de quem está a jogar :). Para um jogador que gosta de jogos rápidos, ou com poucas regras, ou mesmo com outros temas ou mecâncias, nem MK nem GH são must have :). De qualquer forma, e embora ainda só tenha jogado MK, considero que ambos são bons jogos mas um pouco diferentes.



Um deles baseia-se em cenários individuais (MK). O outro (GH) é uma espécie de campanha/legacy, com vários cenários que influenciam os seguintes.



Em termos de tempo de jogo, o MK, embora sejam 3/4 horas, é um jogo feito para começar, jogar e acabar o cenário. 2 pessoas a jogar MK, embora também ainda nao tenha tentado, parece-me ser o limite. Considero que a inclusão da 2ª pessoa é viável, mas em principio à custa de um aumento de tempo de jogo considerável. (talvez mais 50%). Já o GH dura muito mais tempo, devido ao story driven que o jogo tem, mas parece-me que aceita melhor a inclusão de outro jogador.



Ambos os jogos têm mecânicas similares tais como o deck do nosso personagem, que vamos evoluíndo com tempo, ou mesmo o facto de irmos descobrindo novos "mapas" ao longo do jogo.



O GH usa aplicação de telemóvel/pc, já o MK não tem essa função. O GH implica montarmos o jogo e, passado algum tempo, "gravar" o jogo e arrumar tudo na caixa, porque ainda faltam dezenas de cenários da campanha e, no dia seguinte voltar a montar tudo para fazer mais 1 ou 2 cenários. Depois arrumar e voltar a montar, etc. O MK não, visto que é stand alone mission. 



Ou seja, jogos similares (RPG's), mas diferentes dentro do tipo de jogo.



Em termos de preço, depende um pouco da prespectiva e do valor a que consigamos os jogos. Eu por exemplo consegui o base + a 1ª expansão, pelo preço apenas do jogo base, o que não é uma má compra.



De qualquer forma, e em resumo, creio que depende do que quisermos obter como experiencia. Se quisermos uma experiencia mais "leve" e rápida, embora pesada e imersiva o suficiente para ser um jogo que nos leva para outro mundo, o MK é uma boa escolha. Se quisermos algo mais pesado, que demore bastante tempo, que se baseie em campanha e que cada uma delas afecta as seguintes, e nao tenhamos problemas em montar, gravar, desmontar, montar, gravar, desmontar, etc, então gloomhaven é a escolha.



Em ambos os casos temos de estar preparados para matar a cabeça no início até aprender o jogo, gostar do tipo de jogo e da experiência que nos fornece, bem como ter paciencia para jogos que demoram bastante tempo a acabar. (GH ainda mais).



Se bem que agora com o Jaws of the Lion, creio que a experiencia ficou bem melhor, por um preço bem mais acessível, e com menos tempos de set up, pelo que a análise já terá de ser diferente.

[quote=lbaixinho]Pelos vistos este é um jogo onde também é necessário o investimento numa grande mesa :slight_smile:

Boa análise do jogo, só explica mais porque é que muitos o consideram obrigatório para quem é solo player.



e eu ainda não o tenho… :)[/quote]

 

Sim, é necessário algum espaço de mesa, principalmente até percebermos bem a sequencia do jogo, e o que cada parte da área de jogo singnifica. Depois de sabermos isso, conseguimos jogar num espaço inferior a 1m2. Mas sim, necessita de algum espaço.

Algo como 90cm por 60/70 será o mínimo para 1 jogador.

[quote=Balrogas]Eu não o tenho também e não o considero um Must Have sinceramente. Acho que pede demasiado investimento para o jogo que é tendo em conta que tens mais jogos bastante bons e com um investimento muito menor.



Mais rapido comprava o Gloomhaven do que o Mage Knight, mas seria outro que estaria ali na prateleira por jogar quando gosto de variar o que jogo. Além disso já tenho demasiados jogos na prateleira que ainda não experimentei os cenários todos quanto mais jogar várias vezes os mesmo cenários.[/quote]



Compreendo.

No meu caso é mais por não ter nada do género e assim preencher uma falha na colecção. O mais parecido que tenho é o 7th Continent que acho que não encaixa bem nestes "RPGs de mesa". Gosto de ter alguma variedade em casa já que vario muito no tipo de jogos que me apetece jogar em determinado momento.

No entanto acho que quando arriscar comprar um, vou mesmo para o MK, já que o conceito de desafio fechado vai mais de encontro daquilo que gosto.



 

Boa tarde a todos.



Sim, quem leu as minhas últimas publicações e respostas com alguns dos intervenientes, este foi um dos jogos que indiquei não ir comprar já, visto que não preenchia 1 dos requisitos para ser uma das prioridades a adquirir:

  • Estar na Wishlist - Sim, estava há já muito tempo. Mesmo antes de entrar neste mundo mais a sério, visto que sempre que passava na fnac "namorava" o jogo.
  • Não ser compra impulsiva ou com base em versões digitais de jogos - Sim, já o queria há muitos anos logo, compra impulsiva nunca seria
  • Não ter modo solo oficial - Não. Este era o ponto que falhava.
No entanto, e tendo em conta que me deram alguns vouchers da FNAC, aproveitei a onda, e pumba... Lá vai mais um para a biblioteca. O jogo em PT custava 60€. Se comprasse na Devir consegui por 54€ mas, se comprasse na DEVIR através da FNAC, custava 48€. Assim, acabei por adquiri o mesmo com 20%, porque foi pela FNAC, e com os vouchers... :).

Então, o que tenho a dizer sobre o jogo? Algumas coisas, na maioria positivas para quem gosta do género, tema e mecânicas. Vou tentar dividir por tópicos para ser mais fácil explicar e ler.

  1. Descrição
Este é um jogo de construção de civilização, onde temos de gerar produção, gerir recursos, adqurir cartas, desenvolver novas tecnologias e construções, desenvolver a ciência, defender e atacar em guerras e pontuar em cultura. Isto tudo ocorre ao longo de 4 idades sendo elas A - Ancient, I, II e III, cada uma com a sua colecção de cartas que podemos escolher.

Cada idade é composto de rondas e, cada ronda é composta por turnos de cada jogador.

O primeiro jogo foi lançado em 2006. A versão que apresento é a edição de 2015, ou seja, é já o novo jogo com as regras melhoradas, revistas e com as mecânicas limadas.
  1. Livro de Regras
Para quem não sabe, este jogo é do designer Vlaada Chvatil, o mesmo criador de jogos como o Mage Knight e o Codenames.

Há boa maneira do designer Vlaada Chvatil em jogos mais pesados, o mesmo vem com 2 livros de regras. 1 deles é o Walkthrough, onde nos explica o básico do jogo e que, após esses primeiros conceitos e regras, vai-nos explicando o funcionamento completo do mesmo conforme vamos jogando. O outro é o Code of Laws, que tem as regras divididas por temas e não por sequencia de jogo, e é direccionado para quem já sabe o funcionamento do mesmo.

Na prática, o Walkthrough diz como começar e acompanha-nos ao longo das primeiras 2 rondas inicialmente, até finalizarmos a idade 2. (no primeiro jogo não usamos a 3ª idade disponível). As regras completas são lidas após o primeiro jogo, onde aparecem algumas regras novas e conceitos disponíveis tais como guerras, agressões e diplomacia.
  1. Tradução
Embora o livro de regras seja bom, em termos de tradução deixa um pouco a desejar. Não se percebe bem se a Devir traduziu para portugues ou para brasileiro, visto que parece uma mistura de ambos. Para além disso, tem diversos erros de escrita e falha nas palavras, o que dá a entender ter sido uma tradução à google tradutor, em que não houve uma revisão final.

Não me interpretem mal. O livro e as regras estão compreensíveis e dá perfeitamente para o seu objectivo, mas a sensação de falta de atenção para com esta situação, denota algum desleixo por quem o publicou desta forma.
  1. Componentes
Os componentes são de boa qualidade. As cartas são espessas o suficiente para serem duráveis e não me parece que as pinturas/desenhos venham a desaparecer com o uso e o tempo.

O Artwork é muito interessante, estando devidamente associado ao tipo de carta em questão, bem como ao tempo cronológico que representa.

Os tabuleiros de jogo são estáveis e grossos o suficiente para serem de boa qualidade, e os cubos usados (e que são muitos), são de qualidade similar ao Terraforming Mars (player cubes).

Na minha opinião, as únicas coisas que podiam ser melhores, são o facto de os tabuleiros individuais de cada jogador não serem Dual Layer (Mas em 2015 não sei já se faziam esse tipo de Player Boards :D), e o facto de, para além dos player boards, existires 4 outros tabuleiros diferentes que temos de usar. Alguns podiam facilmente serem mais pequenos tendo em conta a sua função.

  1. Tempo
O jogo indica na capa que tem uma duração previsível de 120 a 180 minutos. Como ainda não joguei com 2, 3 ou 4 jogadores, não consigo ter a certeza se o tempo está correto. No entanto, pelo tempo que demora um jogo a solo, deve andar bem mais perto das 4 horas de jogo do que das 2.

Contem por isso com um jogo looooonnnnngggoooooo :). Para quem gosta do jogo, não é no entanto um handicap.
  1. Solo Mode
O modo solo não é oficial. Existem várias versões online no bgg, sendo que uma são consideradas melhores do que outras, como é natural.

Inicialmente estava com algum receio, visto que os 2 jogos que tive de experimentar versões solo bgg em jogos que não tem uma versão oficial, embora não fossem muito más, não tinham sido, na minha opinião, satisfatórias o suficiente.

No entanto neste caso surpreendeu-me bastante e pela positiva. Até ao momento apenas experiementei uma das versões disponíveis e, pelo andar da carruagem, acredito que não venha a experimentar mais nenhuma. Creio que está muito bem conseguida, tendo em conta que é um jogo que não tem uma base solo oficial, tendo de se adaptar uma versão de users.

Nesta versão solo jogamos contra um Dummy Player, que vai reagindo em parte ao que fazemos, e outras vezes vai tomando decisões individuais. De resto, o jogo desenrola-se normalmente como se jogássemos contra outra pessoa qualquer.

Se alguém quiser experimentar, segue o link da versão solo que joguei: https://boardgamegeek.com/filepage/128311/through-ages-new-story-solopractice-game-rules-v10

Crédito dados ao criador no BGG: Kerred

  1. Resumo
Embora só tenha experimentado ainda o solo mode, já joguei 4 vezes dessa forma. Posso dizer que o jogo é efectivamente muito interessante, e claramente é um dos que vai ficar na minha biblioteca de jogos por muito tempo, mesmo sem versão solo oficial.

No entanto tenho a dizer que, quem o quiser jogar ou experimentar, tem de considerar que é um jogo que nem todos gostam, mais que não seja pelo tempo que leva a finalizar um jogo até ao fim. Ocupa ainda um bastante espaço de mesa, ao nível do Mage Knight. Na imagem anterior só temos um tabuleiro de jogador e as tecnologias construídas por um jogador. Se quiserem jogar com mais pessoas, será outro espaço equivalente, visto que os restantes tabuleiros têm de estar sempre no centro da mesa, por forma a todos terem acesso aos mesmos.

Não irei adiantar mais sobre o mesmo, pois deixo o resto para descobrirem vós próprios. De qualquer forma, caso queiram colocar alguma questão sobre o jogo, estou disponível para vos responder :).

O próximo review será o Zombicide Black Plague. Embora não fosse ideia minha adquirir mais nenhum jogo, como este mês foi o meu aniversário, acabaram por se juntarem todos e dar-me este jogo, que também estava na wishlist. Sortudo :D.

Entretanto, bom fim de semana e bons jogos a todos.

Ora aqui está um jogo que tenho que experimentar a versão Solo :slight_smile:

Se for tão bom como a versão multiplayer, vai ser uma excelente experiência.



Já agora, sabes que há uma expansão que altera um pouco algumas da cartas já existentes por, alegadamente, estarem desiquilibradas em relação ao resto do jogo.