Fotografias em modo solo!

EDITADO:



Sei que existe uma expanção que adiciona lideres e wonders, mas não sabia que também balanceava o jogo… Como tenho o jogo base em Portugues, tenho de aguardar pela edição da expansão em portugues também. Já não deve faltar muito, visto qure a versão espanhola da DEVIR saiu recentemente.



Quanto à experiencia da versão solo ser tão boa como a multiplayer, não consigo dizer, visto que ainda não joguei em multiplayer. No entanto, se seguir a lógica de outros jogos similares, creio que multiplayer será melhor que solo. Até ao momento, melhor solo que multiplayer, e que já tenha experimentado ambos os formatos, ainda só tenho o Mage Knight.



Zombicide não sei bem como será, visto que o modo solo tens de jogar com os 6 herois… Terraforming Mars prefiro Multiplayer, visto que o modo solo, embora seja efectivamente bom, leva a que não usemos cartas de pontos, visto que o objectivo não é fazer mais pontos, mas sim cumprir com os objectivos em 14 gerações.



O único que digo ser bom de ambas as formas, é o Scythe. Tem um bom solo, que usa o mesmo potencial e a mesma estratégia que em multiplayer. Jogamos contra a Automa, que simula muito bem um jogador adversário. 



O TtA: Historia de Civilização parece ser similar ao Scythe, mas o modo solo não é oficial, e eu ainda não joguei multiplayer logo… Há sempre umas 30/40 cartas que não usamos num jogo a dois, mas as únicas que fazem com que não usemos tudo o que o jogo tem para dar, são as de diplomacia. Num jogo a 2, Solo ou Multiplayer, não se usam essas cartas…



Entretanto, corrigo a informação dada anteriormente, visto que a caixa diz apenas 120m, e não 120 a 180m.



No entanto mantenho o que disse, ou seja, 120m é muito, muito, muitooooooo optimista. Será mais perto das 4h dos que das 2h.

Venho fazer mais uma partilha com a comunidade. Desta vez, e como prometido no último post, é a vez de Zombicide Black Plague.



Uma nota antes da review: O único que tenho é o Black Plague, e é também o único que já joguei, pelo que vou evitar fazer comparações entre versões. Apenas quis dar uma muito breve explicação do mundo Zombicide, para quem ainda não o conhece, o que acredito seja difícil a não ser que sejamos novos neste mundo.





 

  1. Introdução
Zombicide Black Plague foi lançado em 2015, e pertence é uma franquia da CMON, conhecida por fazer jogos de Kickstarter sempre com muitos extras, miniaturas, qualidade nos livros de regras e nos jogos em si.

A franquia Zombicide é dividida em temas desde o clássico - original, o medieval/fantasy como o Black Plague ou Green Hord, e o sci-fi como o Invader.

Recentemente houve um Kickstarter da versão clássico, chamada de Zombicide 2nd Edition, ou seja, prevê-se que possam vir a actualizar e fazer segundas edições, possivelmente apenas das melhores 1ª versões.

Dos vários jogos, que são muitos, os 3 melhores cotados são o Black Plague, seguido do clássico e do Green Hord. Black Plague, do que li, está em primeiro quer pela temática, quer pelos quests em si, mas também pelos componentes que o jogo tem.

Zombicide é um jogo que acredito que só tem 2 opções. Ou se adora, ou se detesta. Não me parece muito existir a opção intermédia, salvo algumas excepções.

Se não me falha a memória, este é o primeiro jogo que joguei e que posso considerar como um Ameritrash. De resto, tudo o que joguei será mais Eurogames.

Esta foi uma das razões que me levou a escolher este como primeira experiencia, visto que gosto de Zombies, gosto da época medieval e gosto de jogos com dados. A mistura perfeita para experimentar um novo estilo de jogo, e ter na biblioteca uma opção diferente de todas as restantes.

A primeira coisa que me chamou a atenção, é a relativa pouca quantidade de componentes, visto que estou habituado a jogos com muitos tokens, cartas diferentes, dados diferentes, etc. Mas a qualidade dos componentes é muito boa.
  1. Descrição.
O jogo transporta-nos para o apócalipse zombie no mundo medieval/fantástico.

Os Necromancers (podemos considerar como o demónio do jogo) lançaram uma invasão na idade média, onde também existe magia, e libertaram os zombies. Cabe a nós, que controlamos um grupo de 6 heróis (se apenas tivermos o jogo base), mantermo-nos vivos mas também perceber o que se passou, quem foi o responsável, e destruir tudo e todos para regressar ao normal.

O jogo vem com 10 quests, com dificuldade crescente, para nos entretermos e conseguirmos ter uma espécie de campanha, embora sejam quests totalmente independentes umas das outras, podendo escolher qual queremos jogar, e qual a ordem.

O cenário vai mudando ao longo dos cenários, bem como os mapas e terrenos onde jogamos. O jogo traz 9 dual side tiles, ou seja, temos 18 terrenos diferentes que podemos juntar para formar o mapa de cada jogo.

Ao longo do jogo vamos evoluindo as nossas personagens, ganhando mais experiencia e, por conseguinte, novos poderes e acções possíveis, e encontrando novas armas e magias. No entanto há um problema. Quanto mais evoluídos somos, mais zombies atraímos, logo mais difícil é o jogo. Portanto, evoluir é importante, mas temos de controlar bem quando queremos evoluir. Podemos ajudar um personagem e estar a prejudicar todos os outros. Balancear isto é importante.

O jogo é composto basicamente por 2 fases. Primeiro jogam os heróis, onde cada personagem pode executar 3 acções das 9 possíveis. De seguida jogam os zombies onde mantém sempre o mesmo padrão, ou seja, primeiro ou atacam ou se mexem, dependendo da distancia para os heróis, e depois aparecem novos zombies no tabuleiro.

Simples e eficaz. Mas atenção que o jogo não é assim tão fácil de concluir/ganhar como parece. À medida que vamos avançando, as quests são cada vez mais brutais e difíceis.
  1. Livro de Regras
O livro de regras é bem simples, de fácil leitura, acompanhado com boas imagens e exemplos, e explica bem o jogo. Como também não tem muitas regras, acabamos por conseguir rapidamente começar a jogar e não ter muitas dúvidas sobre o que podemos fazer, quando podemos fazer e o que acontece em cada situação. Não há muito a dizer sobre o mesmo.
No final do mesmo traz 10 missões. Estas podem ser feitas por ordem ou aleatroeamente, visto que umas não dependes das outras. São stand alone missions. A quantidade de tiles que compõem o mapa vai aumentando, assim como a dificuldade.

  1. Componentes
Muito boa qualidade. Miniaturas bem definidas e com qualidade, tiles e tokens com espessura mais que suficiente, e uma base para o jogador colocar as cartas e manter as coisas organizadas.
Talvez o que fique mais a desejar sejam as cartas, que me parecem que, com o tempo e uso, poderão começar a perder ligeiramente a cor e qualidade. Mas é um mal menor, pois continuam a ter boa qualidade.

Em termos gráficos, o jogo consegue transmitir a sensação medieval e de mágica, de forma a não ser exagerado, mas ter boa qualidade.


  1. Tempo
O jogo indica até 60 a 180m e está certo. Há medida que os quests vão avançando, o tempo vai aumentando, mas parece-me que o intervalo está correto. Nada mais a dizer sobre este ponto.
  1. Solo Mode
O jogo vem como solo mode oficial, algo que para mim, como já sabem, é importante.

O jogo em si, seja em solo ou em multiplayer é igual em termos de regras. Não há alterações em nada portanto, jogar sozinho ou multiplayer não vai fazer com que tenhamos algumas regras específicas que para cada modo, tal como em outros jogos.

Isto acontece porque jogamos sempre com 6 personagens, independentemente de quantos estamos à volta da mesa (excepto no quest 0. Neste jogamos apenas com 4, pois é um tutorial).



Em termos de solo mode, e a experiencia que entrega, posso dizer que é boa, gosto de jogar sozinho, embora ter de controlar 6 personagens torna a coisa um pouco mais chata. No entanto, sendo o jogo simples em termos de regras, continua a ser interessante, e acredito que vou jogar de vez em quando sozinho.
  1. Multiplayer
Apenas joguei com mais outra pessoa, ou seja, cada um controlou 3 peronagens. No entanto indico que a experiencia foi bem melhor do que sozinho. Como já indiquei, o jogo não altera ou adiciona regras, mas o facto de controlarmos menos personagens ajuda.

No entanto, há algo que considero poder vir a ser chato para alguns. Em primeiro lugar é um jogo de cooperação. Se não gostarem de falar e decidirem coisas em conjunto, não adianta jogarem este jogo em multiplayer. Por outro lado, se jogarem com a pessoa errada (que não goste do género de jogos, ou que não goste de decidir em conjunto por exemplo), poderá ser uma má experiencia. Felizmente a minha foi muito boa. J
  1. Notas gerais
O jogo acarta uma grande quantidade de aleatoriedade, visto que 50% do jogo está dependente dos dados, e não do que escolhemos. 25% estão relacionados com as cartas que saiem em cada pesquisa.

O resto é a nossa estratégia. No entanto, se a sorte não acompanhar, já fomos  e a morte é certa J.

Em termos de replayability, esta parece ser grande o suficiente. Cada quest acaba por ser diferente, visto que os objective tokens estarão em locais diferentes, as cartas que vamos obtendo ao longo do jogo alteram, e os zombies aparecem em locais diferentes em cada jogo (salvo algumas excepções).
  1. Resumo final
O jogo é bom, vai ficar na minha prateleira, e claramente será um que sairá de vez em quando.

As miniaturas são fantásticas, e o facto de o jogo base trazer 63 miniaturas de zombies mais os 6 heróis, traz uma beleza ao tabuleiro de jogo muito interessante.

O facto de parecer que está tudo a correr bem e, de repente, estamos rodeados de zombies, traz uma pimenta interessante ao jogo.

As quests são interessantes e desafiadoras.

A base onde colocamos as cartas e controlamos a evolução de cada personagem, é claramente uma mais valia. Do que entendi, apenas o Black Plague tem essa base.

O jogo tem um forte componente de random, derivado dos resultados dos dados, mas a replayability é suficiente para boas horas de jogo.

Jogar em Multiplayer, se com as pessoas certas, pareceu-me ser uma experiencia bem melhor que em solo, desde que com as pessoas certas. No entanto, o modo solo continua a ser bom, e entrega tudo o que o jogo pode entregar em multiplayer.

Como são sempre 6 personagens em jogo, o ideal será jogar em grupos de 2 ou 3 pessoas, para cada jogador ter 3 ou 2 personagens cada. Jogarem 4 ou 5 faz com que alguém fique apenas com 1 e outros com 2 e, jogarem 6 pessoas é demasiado, visto que estamos muito tempo parados à espera da nossa vez de jogar. Solo jogamos com todos logo também é uma boa opção.



E pronto. Não vou adiantar mais para ser o menos spoiler possível, bem como para deixar margem para descobrirem o jogo do sozinhos. Já sabem, se quiserem saber mais sobre o mesmo, é só perguntarem.

Eventualmente, o próximo jogo a ser analisado será o This War of Mine – KS. De qualquer forma ainda não sei se o vou conseguir receber ou não portanto, se o conseguir ter e jogar, transmitirei a minha experiencia, tal como nos jogos anteriores. Não é garantia ainda J.

(decididamente que este tópico tem que ser dividido por anos… já está enorme)







Depois de muito me dizerem que se gosto do Terraforming Mars a solo, também iria gostar do Underwater Cities, lá cedi e comprei o jogo… e a expansão.



Antes de o ter já o estava a experimentar no tabletop simulator e estava a gostar. Digo estava porque é um jogo que ainda não acabou apesar de duas sessões de + de 1h.

Se a experiência em multiplayer é interessante, o jogo a solo prometia.







Experimentei hoje um joguinho e valeu a pena. Apesar de algumas parecenças em relação ao TM, é diferente o suficiente para valer por si próprio. Aliás, este jogo é o conceito de "combo" ao máximo. Joga-se sempre (ou tenta-se jogar sempre) de forma a combinar várias acções dentre as possíveis.



Apesar de sentir que não é tão "rico" em termos de possibilidades como o TM, com certeza que farei inúmeras sessões a solo antes de o sentir como esgotado.

Ora aqui está um jogo que já ouvi falar, li algumas coisas sobre o mesmo, dizem que é interessante mas, por alguma razão, não me desperta o interessa em jogar…  Se já tivesse experimentado muitos outros que tenho na wishlist, se calhar considerava. Agora nesta fase nem sequer consta na lista.



Mas já ouvi dizer que era bom, embora as cupulas sejam muito frágeis e feito de material que prejudica um pouco a experiencia de jogo, bem como a parte gráfica podia ser melhor. Mas foi o que li, o que às vezes é relativo.



No entanto tem uma coisa que o TM devia ter logo desde início –> Dual Layer Playee Boards :).



Já percebi que ainda só fizeste 1 jogo a solo mas, quando tiveres mais informação e experiencia de jogo, diz o que achaste sobre o mesmo.

No geral o material é de fraca qualidade, tanto a nível de cartão como de plástico. No entanto não é mau o suficiente para afectar a experiência de jogo. A qualidade do grafismo (tanto do tabuleiro de jogo como das cartas) é realmente questionável. Como em relação à qualidade, não impede que se jogue e, neste caso, penso que com o tempo uma pessoa até se habitue.

Atenção que as Dual Layer Player Boards vem com a expansão já que na edição base vem umas tão fraquinhas que metem dó.

Já agora, eu comprei a versão em castelhano que, para surpresa minha, vem com uma promo catita.



Quanto à experiência, realmente terei uma melhor depois de umas boas sessões. No entanto tudo indica que é um jogo que não vou ficar arrependido com o investimento. É do meu estilo tanto no tema como nas mecânicas e parece ter variabilidade suficiente (ainda para mais com a expansão) para proporcionar uns bons serãos.



O problema nesta altura está em arranjar serãos :smiley:



Pelo menos vou tentar jogar online com pessoal conhecido.

Neste momento já joguei cinco vezes a solo e uma vez a 4, mas neste caso no Tabletop Simulator.



Praticamente todas as análises que li, comparava de algum modo este jogo com o Terraforming Mars. Sinceramente, não consigo fugir a esta comparação.

Não é porque acho que os jogos sejam redundantes apesar de terem algumas semelhanças. É mais porque são do mesmo "estilo" (mecânicas e tema), provocam mais ou menos as mesmas sensações, a solo são mais ou menos iguais em termos de tempo e, penso eu, devem agradar o mesmo tipo de pessoas.



No entanto existem muitas diferenças entre eles para, pelo menos para mim, valer a pena ter os dois na colecção. Mesmo que ocupem os dois, de certa forma, o mesmo espaço em termos de "disposição" na altura de escolher um jogo para jogar



Se tivesse que escolher apenas um, a escolha iria para o TM e a razão é relativamente simples. O TM vai crescendo visivelmente no tabuleiro dando uma resposta mais imediata, apesar de ter um tabuleiro individual graficamente mais pobre. O UC é exactamente o contrário, o tabuleiro individual vai crescendo enquanto o tabuleiro central só existe porque… não sei. Até já apareceu alguém que colocou tudo numa simples folha A4. O UC também se torna mais complexo já que 70 a 80% da pontuação aparece no fim tornando assim o desafio de saber se vamos cumprir os 100 pontos necessários uma tarefa bastante difícil. O crescimento de pontos no TM é mais palpável mesmo tendo em conta que vai acelerando com o avançar do jogo. Isso torna o TM bastante mais temático que o UC.



É um excelente jogo a solo já que assegura uma horinha de resolução de um intricado e cativante puzzle, mais ou menos o que acontece com o TM. Para quem gosta do estilo, vale a pena ter. Para quem o TM preenche as necessidades desse estilo, já poderá ser redundante.

Obrigado pela análise mais completa. Realmente era o que previa. Tendo em conta que o jogo nem sequer me chama muito a atenção, talvez pelo tema, como já tenho o TM e é uma garantia quer em solo, quer no pequeno grupo que às vezes se junta, parece-me que vou ficar apenas com o TM.



Para além disso ainda tenho pouca variedade de jogos para adquirir já um que é similar a outro que já tenho :).

Boas,



Concordo contigo na esmagadora maioria dos pontos que mencionas. Acho que o unico jogo de zombies em que tive realmente a sensação de "estrangulamento" e estar rodeado de zombies. Apesar de gostar do tema (principalmente estes pois adora os zombies em época medieval), este é o unico jogo do genero que tenho pois do que experimentei e vi até agora foi aquele que mais me interessou.



Dito isto, não gosto muito de ter que jogar sempre com 6 herois. 2 ou 3 aceito pois normalmente torna os jogos mais interessantes do que jogarmos apenas com 1 heroi, mas 6 é demasiado.



Outro ponto negativo é as cartas iniciais e habilidades dos herois. Muito herois pouco fazem em algumas missões, principalmente ao inicio. Não conseguirem abrir portas por exemplo por tornar-se algo frustrante e um elemento em que tens rondas que não fazes nada e tiveste azar na busca por outras armas. Este foi o pronto principal porque o meu grupo não gostou do jogo e foi frustrante para eles jogarem. A solo não notas tanto porque não fazes com um heroi, fazes com outro.



Uma coisa que faço é juntar várias armas de nivel 1 às armas iniciais e escolher uma dela para cada heroi. Dá um pouco mais de flexibilidade e divertimento ao jogo.



Fica na minha colecção pelo tema e como o jogo de Zombies a ir, mas a nivel de mecânicas tendo o mesmo feeling, prefiro muito mais o Cthulhu Death May Die ao Zombicide BP.

Já andava super curioso de experimentar este jogo do qual não havia muita informação antes de ser lançado no mercado, e não desilude, aquilo que pretende ser, fá-lo muito bem, é simples, temático e nunca se joga só um.

É daqueles jogos que tem alguma sorte, mas é bastante estratégico, e no caso de sermos exterminados pelos xenomorfos, podemos sempre voltar a carga. Tem aquela sensação de aumento de tensão à medida que o jogo avança, parece que está tudo a correr às mil maravilhas e de repente tens 10 ou 15 aliens no tabuleiro. Muito bom, recomendo. Até agora, 6 vitórias e 2 derrotas



Boa tarde a todos. Já não publicava nada há algum tempo, visto que não tinho tido muito tempo. Mas até calhou bem, visto que esta publicação está novamente semi parada :). Vamos lá dar uma animada na coisa.



Em Dezembro foi mês de novas aquisições. Desta feita Wingspan e É um Mundo Maravilhoso (It's a Wonderful World), ambos em promoção black friday, foram as escolhas.



Wingspan era um jogo que queria há já bastante tempo, por saber que era leve em termos de regras, e acessível a novos jogadores, mas interessante para experientes. O É um Mundo Maravilhoso, como tinha modo solo, chamou-me à atenção. No entanto, talvez pelo facto de também o ter jogado numa altura mais complicada a nível pessoal, o impacto não foi o melhor. 



No entanto, para já, vamos ao review apenas do Winspan. 



NOTA: A minha versão do jogo é a 2ª edição Portuguesa, com o pack de iniciação rápida (Swift Starter Pack).



  1. Descrição
Neste jogo somos observadores, pesquisadores ou colecionadores de aves. O objectivo é atrair o maior número possível de aves, da forma mais diversificada possível, por forma a irmos ampliando as possibilidades estratégicas durante o jogo, tais como colocar ovos, coleccionar mais aves ou recolher mais comida, necessárias para atrair novas aves.

O jogo é de 1 a 4 jogadores, tem um tempo estimado de 40 a 70m (embora em solo mode possa ser um pouco inferior, dependendo da estratégia), e foi publicado pela Stonemeier (mesmo do Scythe ou Viticulture por exemplo).

O objectivo é chegar ao fim das 4 rondas do jogo e ter o maior número de pontos.
  1. Livro de Regras.
O Livro de regras é em português, tal como a versão indica.

Neste caso o jogo vem com 3 livros.
  • O Livro de regras - a explicar a sequencia do jogo (cerca de 8/10 páginas), com bastantes imagens, exemplos e sem exagerar na quantidade de texto, e que está muito bom. Não deixa grande espaço para existirem dúvidas, e é de leitura leve e rápida.
  • O Apêndice - uma espécie de enciclopédia dividida por temas, iconografia ou sequencia do jogo, que facilita jogadores experientes em wingspan irem diretamente ao que pretendem saber.
  • O Livro Automa - à boa maneira da Stonemeier, o modo solo usa a Automa, e tem um livro de 4 páginas a explicar o seu funcionamento que, depois de o sabermos, é muito simples e intuitivo.
Para concluir, os livros presentes no jogo são  simples e muito bons estruturalmente.
  1. Tradução
Ao contrário do outro jogo que tenha e que está em PT, o Throught the Ages, comentado num post anterior, o livro de regras do Wingspan está mesmo em PT/PT e não em PT/BR.

Para além disso, a tradução/composição está excelente, ou seja, não acontece o mesmo que no TtA onde faltavam palavras, algumas frases não tinham lógica (gramaticalmente), ou estavam na ordem errada, algo que parecia ser Google Tradutor.

Nada de errado a apontar sobre a tradução.
  1. Componentes
Os componentes, são ao estilo que a Stonemeier já nos habituou, ou seja, excelente qualidade.

Os tokens de comida são de boa qualidade, e que dificilmente irão dobrar ou perder a cor, desde que em uso normal claro :). Os tabuleiros de jogo são espessos o suficiente para durarem muito tempo. O pormenor da Bird Tower dá um ambiente interessante ao espaço de jogo. Lançar os dados lá é sempre um momento diferente no jogo.

No entanto, este Bird Tower, pela sua essencia e a forma como tem de ficar montado dentro da caixa, é talvez o componente que se irá estragar mais com o tempo, caso não tenhamos cuidado com a sua utilização e arrumação dentro da caixa. No entanto é apenas um extra no jogo que, caso não exista, não atrapalha a jogabilidade. Perdemos no entanto um pouco a imersão do jogo em termos de aspecto visual.

As Cartas são de muito boa qualidade. A atenção dada às imagens das aves, ao texto de curiosidade sobre as mesmas e as suas habilidades são muito interessantes :).

  1. Tempo/duração
A estimativa de 40 a 70m parece-me correta. Até ao momento joguei apenas sozinho, pelo que consigo ser mais rápido que isso (20 a 30m sensivelmente). No entanto acredito que, adicionando mais jogadores, estejamos numa média de 30m por player, o que poderá chegar aos 120m se forem 4. 
  1. Solo Mode
Gosto bastante. Tal como indicado, a Stonemeier usa a Automa e o seu habitual deck de cartas para simular um 2º jogador. No Scythe fazia isso de forma quase perfeita, ou seja, transmitir a sensação de estarmos a jogar contra alguém. Aqui não é excepção.

A diferença é que a mecânica no Wingspan é tão, mas tão mais simples que no Scythe, que torna o jogo muito simples e rápido. É também uma boa Automa, o que torna o jogo num bom solo, com 3 níveis de dificuldade. Posso dizer que não é uma Automa simples de bater, pelo menos segundo a minha experiencia. Após 9 jogos, ganhei apenas 1 deles, que foi o primeiro, mas porque joguei no modo Easy. Em modo normal ainda não ganhei um jogo. Se calhar sou eu que não sei jogar :D:D:D. Mas que dá luta, isso é um facto.

Talvez se torne um pouco repetitivo ao fim de muitos jogos mas, se jogarem de vez em quando, é um solo mode que recomendo, visto ser de setup rápido, jogabilidade simples, bem como um jogo que fazemos em 30m.


 
  1. Multiplayer
Bom, ainda não joguei nenhuma vez assim, mas acredito que seja uma boa experiência.

O jogo é simples de se explicar, tem poucas regras e a iconografia e o texto presente durante o jogo são fácieis de se entenderem. No entanto, independemente da sua facilidade na explicação e simplicidade na sequência do jogo, e no que se pode ou não fazer e como, é um jogo com estratégia suficiente para ser interessante para jogadores experientes.

Por alguma razão está considerado no BGG como o melhor jogo para famílias, estando em 1º nesse ranking, ao mesmo tempo que está em 22º na estratégia e 21º no Overall.
  1. Resumo
Jogo com regras simples, fácil de explicar e de levar à mesa, setup rápido, com durabilidade de  +/- 30m por jogador, indicado para Solo e Multiplayer.

Os livros de regras em PT/PT estão muito bons, assim como os componentes.

Solo mode muito interessante e desafiante.

Muito interessante ver o trabalho que foi desenvolvido, por forma a terem as informações sobre as várias aves, desde a dimensão das asas (Wingspan), o que comem, onde vivem, etc.

Em relação ao tema, este está lá sempre presente e visível, pelo que podemos dizer que é um jogo temático. No entanto, durante o jogo, ao bom estilo dos euro games, o tema acaba por ser assoberbado um pouco pelas mecâncias e estratégias que vamos tendo de ter em atenção durante o jogo. 

Pode tornar-se um pouco repetitivo se jogadas muitas vezes seguidas. Ainda assim, é um dos que irá de certeza várias vezes à mesa, quer sozinho, quer no grupo de 3 com que por vezes jogo. Até ao momento o grupo coloca sempre à frente nas esolhas preferenciais para levar à mesa o Zombicide, o Terraforming Mars, o Scythe e o 7 wonders. Agrícola tem ido muito poucas vezes. Acredito que este será um dos que irá juntar-se ao grupo de jogos preferenciais, assim como TtA, assim que os experimentarem.

E pronto, para já é tudo. Creio que mais tarde irei colocar informação sobre o É um Mundo Maravilhoso, assim que o jogar mais vezes.

Concordo com a tua apreciação do Wingspan. Joguei-o algumas vezes na segunda metade deste ano e é como dizes, um solo play relativamente rápido, com um automa fácil de gerir e um jogo globalmente agradável. 

Fico à espera da tua apreciação do It's a Wonderful World. Já o joguei, mas apenas em multiplayer.

O jogo parece ser interessante. Pelo menos tem presença na mesa :).



Com tanta opção hoje em dia, por vezes é complicado conhecer os jogos menos falados. E há muitos que são bons, mas que acabamos por não jogar, porque não tiveram o mesmo marketong à volta dele, ou não é de ninguém mais conhecido em termos de designer ou publicador. Enfim! 



Com tanta variedade, quantidade e qualidade no mercado, tem a vantagem de os jogos terem de ser cada vez mais inovadores e imersivos, o que faz evoluir o hobby. Mas também tem o lado menos bom da coisa, tal como em tudo.



Este jogo é fácil de encontrar? E já agora, qual é o preço médio dele?

na 4dados, ronda os 35\40€

… ao rever estes posts fiquei com vontade de saber mais e, eventualmente, experimentar o Cities Skylines wink

Também ao rever este histórico, só agora reparei neste teu post :).



Em relação ao Cities Skylines, posso dizer que nao foi um jogo comprado com um preço bom, até porque lá está, foi impulso no momento. Por outro lado, não conheço os stocks actuais, mas eu apenas o encontrei em Inglaterra, através do site https://www.shop4pt.com/board-games. De resto, não encontrei em mais lado nenhum.



Apenas o comprei por tudo o que indiquei antes, onde falo dele, bem como pelo facto de nao ter portes de envio (em 2020). Actualmente já deve ter (Brexit).



O jogo é interessante mas, lá está, tens de o jogar com quem goste do tema. Caso contrário, vão ser algumas horas menos interessantes. Para além disso, o que reparei foi o seguinte. 



O jogo está dividido por cenários. A cada cenário que fazes, vão-te aumentando as opções que tens durante o jogo, ou seja, no cenário 2 adicionam os edificios especiais, depois adicionam os "roles" individuais (Economista, Legislador, Mayor, Gardner, etc). Depois adicionam as notícias que acontecem durante o jogo. Por último, se não me falha a memória, adicionam os eventos que podem ocorrer.



Por incrível que pareça, o jogo torna-se mais simples nos cenários posteriores. No entanto, também se tornam mais agradáveis de jogar, visto que são complexos, têm surpresas "desagradáveis", mas tens também mais opções e bónus que podes ganhar.



É um jogo com o qual eu vou ficar, porque gosto do tema, bem como é o único polimonial game que tenho, bem como tem alguma estratégia envolvida e sentimento de evolução. No entanto, não sairá muitas vezes da prateleira, se comparado com os restantes.

Concordo com a ideia de que é uma boa experiência a Solo. A automa é rápida a fazer as suas decisões. Claro que jogando várias vezes vai percebendo que há mais ou menos probabilidade de certas ações acontecerem e já te podes ir prevenindo.

Para já é o que ando a jogar na versão solo.

Ainda não ganhei nenhuma vez com cada carta de de ave a valer 5 pontos. E ainda nem experimentei com o modo mais avançado.

Olá Nuno.



De facto é uma automa rápida e simples. Concordo quando dizes que jogando várias vezes, começas a perceber o que pode ou nao sair com mais frenquencia, mas continua a ser bastante desafiante, ao contrário de alguns outros modos solo que se tornam relativamente fáceis com o tempo.



Agora que já o joguei também a 2 e 3 jogadores, posso afirmar que o jogo mantém as suas características no seu modo solo, o que é sempre bom quando falamos em jogos que têm as duas vertentes (solo e multiplayer).

Joguei pouco ainda o modo solo mas achei engraçado o modo solo, nada e especial pelo que me lembro era interessante. Ver se o levo em breve para a mesa :slight_smile:

 

Experimentei o jogo base do Project L a Solo.











O jogo está engraçado e é extremamente rápido.

Desconheço completamente este jogo :D… Parece ser uma especie de "tétris"?!?!



Tenho de ver se volto a colocar mais algumas análises. Já joguei a mais uns quantos e nunca mais partilhei nada aqui convosco. Tenho uma lista já interessante para adicionar. It's a wonderful world, The Colonists, Tainted Grail, Gloomhaven JoTL… enfim! muito para escrever :slight_smile: