Jogadores que queiram jogar por e-mail no mundo do Tolkien com o Rolemaster 2

Olá pessoal, Wink

Eu chamo-me António Simões, sou de Lisboa, e este site é um site de mão cheia!

Estou à procura de jogadores que queiram jogar por e-mail Rolemaster 2, a versão expandida do MERP, que era o RPG utilizado antes do Decipher para jogar no mundo do Senhor dos Anéis. Quem estiver interessado contactem-me para aqui ou para o e-mail [email protected].

Um abraço a todos,

Dalewarrior

Olá pessoal,

A quem nunca tenha jogado o Rolemaster aqui vai uma pequena introdução. Wink

O jogo joga-se com D100; é basicamente um sistema D100 ao contrário do D20.

Há uma batelada de skills (competências) que estão agrupados por categorias, por exemplo academic skills, social skills, combat skills.

Para começar rolam-se as Abilities ou Stats, tipo força, inteligência, intuição etc. Há 10. Conforme o Stat ele dá um bónus para os skills que lhe estejam relacionados. Por exemplo Força dá bónus para Remar. Tenho uma spreadsheet em Excel que calcula isto tudo automáticamente.

Dos Stats também se retiram os Development Points (DPs). O que é isto? São os pontos com que se adquire ou compra os skills. Cada carácter tem para aí uns 40 DPs em média por nível. Depois consulta a folha da sua profissão e conforme essa sua profissão, há um custo para adquirir e desenvolver os skills. Normalmente, podem-se desenvolver os skills 2 vezes por nível, tipo Broadsword: custa 2/7, isto é 2 DPs para o 1º skill rank (cada skill rank vale um bónus de 5) e 7 DPs para o 2º skill rank.

Em regra um carácter de 1º nível terá os skills à volta de 30, com os bónus dos stats e de profissão somados; um carácter de 6º nível já terá skills a 60 e 130.

Como é que se joga? Uma vez calculados os skills, o carácter está pronto a jogar. Há 2 tipos de manobras, as manobras estáticas (static maneuvers) e as manobras de movimento (moving maneuvers, abreviado em MM). Isto são 2 tabelas com variados graus de dificuldade ou facilidade que resultam em bónus ou penalties. Quando se tem um resultado modificado de 111, tem-se sucesso.

O combate é como no MERP mas mais detalhado. Rola-se um D100, soma-se o skill, subtrai-se o bónus de defesa do oponente, e consulta-se a tabela da arma que dá o número de Hit Points (pontos de dano) e Criticals que se inflinge ao adversário. Aqui o jogo é muito diferente do AD&D (que foi o que eu joguei) pois um fighter de 1º nível se tiver sorte no critical pode matar qualquer adversário. Os criticals são dano adicional com descrições detalhadas, tipo golpe à cabeça, cortas-lhe a garganta, morre em 3 rounds.

Básicamente é isto. O sistema tem várias edições; há o Rolemaster (RM) 2, o RMSS, e o RMFRP. A editora chama-se Iron Crown enterprises. Podem-se combinar os suplementos dos últimos dois com o RM 2. Por exemplo, há um suplemento chamado Castles & Ruins, que dá regras detalhadas para a construção e cerco de combates. Muito mais detalhado do que vi para D&D 3.5. Depois há outro suplemento chamado o Skill Companion que detalha o uso dos skills e dá dificuldades e exemplos para os diferentes modos de os usar. Muito detalhado.

Há muitos módulos ou livros de aventuras para este jogo. Variam do Cyberpunk e Spacemaster, ao MERP e a períodos históricos como o Robin dos Bosques e os Piratas das Caraíbas.

É isto!

Um abraço,

Dalewarrior

Eu até estaria interessado; gostou muito de Tolkien e tenho uma batelada de suplementos do MERP, mas nunca joguei, pois sempre fui alergico ao sistema. Alinharia, desde que toda a parte de mecánica ficasse para ti e eu ficasse só com o role-play.

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

[quote=kabukiman]

Eu até estaria interessado; gostou muito de Tolkien e tenho uma batelada de suplementos do MERP, mas nunca joguei, pois sempre fui alergico ao sistema. Alinharia, desde que toda a parte de mecánica ficasse para ti e eu ficasse só com o role-play.

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

[/quote]

Faço minhas as palavras do kabukiman mas eu pessoalmente nao conheço o sistema e embora nao me pareça muito complicado seria muito mais simples para mim alinhar numa de roleplay

 

OK kabukiman e Mahell, granda pinta! Começamos com níveis baixinhos para vos adaptar às regras. Sempre que usar uma regra, eu digo o que fiz para tu e o Mahell se habituarem. Conforme a aventura fôr progredindo, vou-vos dando carácteres de níveis mais altos para vocês se aguentarem à bomboca. Depois se quiserem podem ser vocês a começar a rolar e a usar a mecânica. Nessa altura mando-vos as regras que uso em Word; os livros do Rolemaster (pdfs) há-os todos na e-Mule. Para já jogamos sem mapas.

Vou adaptar um livro de aventuras do MERP chamado Dark Mage of Rhudaur, que é o meu módulo preferido.

Que tal jogarmos uma vez por dia. Quando houver combates pode ser até o combate acabar, logo se vê conforme o tempo de cada um.

A acção passa-se na Terceira Era, 1408. Vocês são Dunlendingos, povos tribais com pouca tecnologia alêm da idade do bronze e também pouca magia. Vivem na Dunlândia que é a vossa terra ancestral, até que um dia um contractante da raça alta Dúnedain mestiçado com Dunlendingo chega à vossa aldeia. Hoje faço os vossos carácteres e amanhã podemos começar. Que tal?

 

É verdade esqueci-me de perguntar, têm alguma preferência entre guerreiro, batedor, animista, ou ladrão?

Eu tb experimento.

Fixe, Asur. Escolhe a profissão do teu personagem. Outras opções à escolha são bárbaro e berserker (não sei a tradução para este último mas ataca raivosamente face a qualquer situação).

Eu por mim jogo como batedor. O grupo tá se a compor tenho uma outro amigo meu que tb está intressado em jogar. Ele vai fazer o registo no site e amanha poe o post dele!

Mandei-te um mail. Bárbaro guerreiro

tambem tou interessado e quero ser gerreiro.

Espera, eu pensava que podiamos escolher a nossa raça (elfo ou dunedain). Não tenho qualquer interesse em jogar um Dunlending, de que nunca gostei nada.

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

OK kabukiman, podes escolher a raça e a profissão à vontade. Parece que vai haver um meio-elfo Nightblade, por issso tu também podes escolher à vontade. Já fiz o batedor do Mahell e o guerreiro do Mind, agora falta-me o guerreiro bárbaro do Asur.

Olha que isto é Tolkien fora do usual com os textos mais esotéricos do homem a fazerem a regra. Por exemplo no Book of Lost Tales 1, ele diz que os Númenóreanos no final da Segunda Era antes de serem afundados tinham mísseis e barcos de ferro. Depois veio um período das Trevas, mas agora os Dúnedain estão a recuperar. E no Senhor dos Anéis há explosivos que deitam abaixo a fortaleza do Hornburgo e as muralhas do Pelennor.

 

É verdade, gostava também que escolhessem o alignment. Lawful=capitalista; Chaotic= tribal/colectivista; Neutral=tolera ambos. Depois é como no AD&D há Good, Neutral e Evil; recomendo os 2 primeiros, para não andarem à mocada no grupo. Cry

Eu por mim vou ficar pelo neutral good.

É puxar demasiado se pedir um Noldor? Estava a pensar num guerreiro estilo Feanor, que fazia joias. Ele teria vindo para a terra média na época da guerra dos silmarils e teria morrido em combate. Depois de ter passado um largo tempo em Mandos, voltou sem se lembrar de quase nada (daí ter potencialmente menos skills do que deveria ter um ser com milhares de anos). Ainda tem vergonha da triste figura que fez e por isso não quer voltar para a ocidentalidade. Ao mesmo tempo tenta ver se consegue reaver algumas das joias que fez na primeira vida, para ajudar a lembrar-se.Assim todos as skills que adquirisse seriam na realidade uma recordação-Smile

Se não der, quero o contrário: um elfo escuro e jovem de Mirkwood, com o dom da poesia, ligado à natureza e com imensa curiosidade pelo mundo fora e dos homens.

No primeiro caso serei Lawful good, no segundo neutral good.

Boa tarde!

Apesar de não achar o Rolemaster grande espingarda como sistema (a primeira vez que joguei MERPS já lá vão uns 15 anos) isso não é muito relevante para um PBeM onde interessa mais a ambientação do que propriamente as regras.

De qualquer maneira conheço o sistema embora não tenha livro de regras nem nada para fazer as personagens de maneira que digo o que quero e tu geras uma para mim. Pode ser?

Tenho muita experiência em PBeM, tanto como mestre quanto como jogador. Tenho até um software online na minha página pessoal que desenvolvi junto com meu irmão especialmente para jogar PBeM que permite jogar PBeM de uma forma completamente nova que podes usar se quiseres....

De qualquer maneira me dá um toque sobre haver ou não vagas e se posso ou não jogar.

Meu mail, msn e gtalk é [email protected]

Fernandes, és bem-vindo! Lê os posts anteriores e escolhe um personagem.

OK, kabukiman eu faço-te um Noldor guerreiro lawful good, mas não és a reincarnação do Feanor; és um Elfo Noldor de Eregion ou de Lindon ou de Rivendell. Queres um semi-spell user guerreiro com spells ou só guerreiro?

-Introdução-

Eriador a parte Nor-oeste da Terra-Média tem muitos países. Os Dunlendingos, Eredorianos, e Enedwaithianos eram os homens que vieram do Leste e tomaram como sua esta parte da Terra-Média. Antes já aí viviam elfos Silvanos organizados em tribos, que vagueavam pelas florestas alimentando-se exclusivamente de plantas, lacticínios, e biscoitos. No extremo oeste e este, em Lindon e Eregion, viviam os elfos exilados do paraíso de Aman em guerra com o deus mau Morgoth. No princípio da Segunda Era quando os homens Númenóreanos voltaram à Terra-Média e a colonizaram, Eriador era uma só vasta floresta. Depois vieram as guerras e a civilização e hoje só 7/10 da área total de Eriador é que continua aflorestada. Só na Dunlândia, Enedwaith e Eryn Vorn os antigos povos retêm a sua independência e costumes. Depois do cataclismo de Númenor, Arnor foi o reino do norte dos sucessores de Númenor, os Dúnedain. Na Terceira Era, nas idades médias, este reino fragmentou-se em 3. Nesses 3 reinos fundados pelos Dúnedain, conhecidos na língua élfica por Arthedain, Cardolan e Rhudaur os antigos povos foram aculturarizados na sociedade organizada dos Dúnedain. Estes expandiram-se em todas direções nas idades médias e moderna, tendo fundado impérios em luta uns com os outros. A Dunlândia só tem conservado a sua independência porque os seus naturais fazem uma guerra de guerrilha aos dúnedain. Retiram para as serras e montanhas nebulosas e embuscam nas florestas as colunas dos exilados de Atalantee como era também conhecida a ilha de Númenor. As coisas mudaram em cerca de 1270-1300, Terceira Era. Os Nazgûl, servos maiores do deus mau Sauron voltaram a tomar forma e encabeçaram a luta contra os exilados dúnedain. As vastas terras ermas do norte e o planalto de Angmar caíram nas mãos de 2 dos Nazgûl, os mortos-vivos que haviam recebido 9 anéis de poder na Segunda Era. Os orcos, dragões e outras coisas más multiplicaram-se como moscas. Rhudaur e o seu império já caiu em grande parte nas suas mãos, com a revolta de povos aparentados aos dunlendingos, os homens dos montes. A partir desse momento os dúnedain deixaram de tentar conquistar a Dunlândia e afins e passaram a usar os Dunlendingos como mercenários nas guerras de guerrilha em Rhudaur. As terras baixas do oeste da Dunlândia deixaram de ser uma terra de ninguém e aprenderam a agricultura. É numa destas aldeias pacificadas que aparece uma coluna de recrutamento dúnedain um belo dia.