Jogos de Essen 2013

Publiquei agora um post aqui sobre os jogos de Essen que já tive opotunidade de jogar.



Do Tash-Kalar isto é o que penso depois de apenas 1 jogo:



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  • Um jogo abstracto do Vlaada Chvátil?  Tinha grandes expectativas em relação a este.
  • As regras e mecânicas são bem mais interessantes do que jogar o jogo em si.
  • O jogo é MUITO caótico e 99% táctico, não há oportunidade para stratégia nenhuma.
  • Acho o jogo muito propício a criar AP nos jogadoes, e odeio isso!
  • É  interessante e com bons conceitos mas ainda não estava bom o suficiente para ser lançado, acho que precisava de ser mais trabalhado.
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É um jogo onde estamos quase sempre com menos dinheiro do que precisamos, onde se compra e vende acções de companhias petroliferas e é também um jogo de controlo de área. Gostei do jogo e gostei do tema mas no final senti que lhe faltava qualquer coisa para se tornar num grande jogo.

Mais uma boa surpresa do autor de String Railway: Transport e de Trains



Desta vez presenteiam-nos com um jogo muito simples e rápido (20m) mas que tem algumas decisões bem dificeis. A partida faz-se de Lisboa e o jogo termina com a chegada à India mas, quem chega à India pode muito bem não ser o vencedor (apenas faz terminar o jogo)



O preço do jogo em Essen foi de 15 EUR o que no meu entender era demasiado caro para os seus componentes (no entanto o jogo esgotou). A AEG irá mais uma vez re-publicar o jogo com novo grafismo mas creio que ainda não se sabe qual será o preço.

Este é um dos jogos que ainda não joguei e que mais tenho curiosidade de jogar.

Da editora do jogo Hansa Teutonica, foi lançado este ano o Yunnan. Pelas reviews que tenho lido é o tipo de jogo em que o conflito entre jogadores pode ser bastante elevado e isso não costuma agradar a toda a gente. Talvez por isso o jogo tenha actualmente uma média de apenas 7.22.



A curiosidade sobre o jogo é tanta que já li as regras, mas sem jogar não consigo ter uma opinião. Assim sendo, terei mesmo de o jogar para poder opinar. fighting

Publicado por uma pequena editora coreana é por alguns considerado o jogo do ano?! enlightened Com muito poucas copias para vender, o jogo esgotou em cerca de 30 minutos no primeiro dia da feira.



Não creio que alguém em Portugal tenha este jogo. A pergunta que se coloca é quando chegará este jogo a uma editora que lhe permita uma grande distribuição? Quando será que o iremos poder experimentar?

Joguei esto duas vezes seguidas e ainda nao percebi bem se gosto ou menos. Todas as 'criticas' que ja lerom estao certas … è abstracto, 100% tactico, caotico e tem ap. Mas nao acho que seja isso o "problema", se calhar tem razao o rafa_str quando diz:

  • É  interessante e com bons conceitos mas ainda não estava bom o suficiente para ser lançado, acho que precisava de ser mais trabalhado.

Joguei esto uma vez e achei pessimo. E sim que fui uma das pessoas que jogou-o mesmo … osseja de quatro jogadores dois ficarom a olhar os outros dois jogar. Tudo muito lindo materiais, cartas, graficas, etc … mas nao percebi onde estava o jogo. Se calhar estou enganado mas vontade de voltar a jogar-o e zero mesmo.

Parece-me um daquelos jogos que vao quebrar amizades … quero experimentar !!

Na prática este jogo é uma variante do jogo de cartas que todos nós conhecemos e temos no computador – o solitaire – mas com algumas variantes e adições engraçadas.

O SOS Titanic está preparado para ser jogado em modo cooperativo, mas na minha opinião é um jogo para jogar a solo, o que para mim é um problema – não gosto de jogar solo …

As componentes de jogo têm pormenores muito giros, cada carta representa um passageiro diferente, há dois tipos de passageiros (1 ª classe e 2 ª classe), as cartas de passageiros são uma réplica dos bilhetes originais do Titanic e o barco é representado por um livro que ao virar de cada página vai afundando, muito giro.

Tem um pormenor fabuloso … sabem quais são as cartas mais altas e logo as últimas a serem salvas no barco salva-vidas ? a banda e o capitão wink

Sou gajo para ficar com o jogo, pois a arte dos componentes é realmente muito boa e o tema também é algo que me fascina, tenho no entanto algumas dúvidas que vá jogar muitas vezes, pois jogar solo não é mesmo a minha onda. Talvez numa viagem de trabalho em que vá sozinho, quem sabe …

Eu já joguei este jogo 3 vezes. Fiz um solo e depois joguei com 3 e 5 jogadores. Gosto do jogo. Gosto bastante do jogo.



A óbvia e assumida (pelos autores) semelhança de NATIONS com THROUGH THE AGES tem sido alvo de alguma polémica. Para uns isso prejudica o jogo, para outros isso nem é assim tão relevante, que é o meu caso. Obviamente que não posso dizer que este jogo é inovador, pelo simples facto de não o ser. Mas tem em si um ou outro pormenor que o distingue do jogo de Vlaada Chvatil e um deles até é inovador por sinal… cheeky



NATIONS pega nos conceitos de TTA e requalifica-os, torna-os mais simples de entender. Utiliza o mesmo sistema de compra de cartas, as cartas são depois colocadas num display pessoal e podem ser accionadas colocando lá "workers" (eu sei que não são trabalhadores, mas percebem o que quero dizer). Mas se em TTA há um reset de turno para turno, em Nations eles fical lá e isso é diferente é novo porque não tens de estar constantemente a pagar o mesmo trabalhador para executar a mesma tarefa. Por outro lado em TTA há limite de "workers" por carta e em Nations não. Mas iso compreende-se porque em Nations estás limitado a um determinado nº de cartas e em TTA podes ter o que quiseres.



Depois os recursos/moeda do jogo são também idênticos. A tecnologia de TTA é a herança cultural em Nations, sendo que terão funções distintas em cada jogo.



Poderia estar aqui a falar muita mais de todas as semelhanças que os dois jogos têm entre si e da forma como estas, também elas, se diferenciam entre si… mas vou deixar isso para uma review futura wink



O que vos quero transmitir é esta minha sensação de que TTA é genial, mas é mais bruto, rude, grosseiro…

Nations não é tão brilhante, mas é igualmente bom, mais elegante, límpido, funcional…



O tempo em que demora a explicar TTA já vais no fim da primeira era em Nations… e isso é significativo… ainda mais, porque na minha opinião, apesar de mais simples, NATIONS não é menos denso e difícil de jogar. Transmite-me a mesma sensação de desafio e angústia, mas com um set de regras bem mais simples e que demora menos tempo a explicar e que os novos jogadores apreendem muito rapidamente.



Nations tem um sistema de handicap incorporado que acho muito inspirado. Não trás nada de novo para dentro do jogo, mas permite equilibrar dentro deste, jogadores com níveis de experiência diferentes… e isso eu acho… brilhante!



Talvez não me desfaça de TTA (pelo menos para já), mas acredito que Nations vai ver a mesa muito mais vezes, até porque a versão solo é bem gratificante. Não o recomendo muito a 5 e acho-o perfeito a 3.

Já joguei este jogo 3 vezes… a 2, 3 e 5 jogadores e gostei…



SPYRIUM é a mais recente criação de William Attia, o consagrado autor de CAYLUS (um dos meus preferidos jogos de sempre) e trata-se de um jogo médio, excelente para abrir uma noite de jogos. As regras são relativamente simples de explicar e os turnos desenvolvem-se de forma rápida e fluída e vale pura e simplesmente pela mecânica… porque tema… nem pó…



O jogo tem a particularidade de poder ser jogado em duas fases distintas por diferentes jogadores em simultâneo e isso trás para o jogo um nível de incerteza, angústia que acho particularmente bem conseguido. O "leilão" de cartas faz-me lembrar um outro jogo, mais antigo do qual eu gosto muito mas que passou um pouco ao lado do sucesso, que se chama HERMAGOR. É uma mecânica que emparelhada com a possibilidade dos jogadores estarem em fases diferentes trás uma boa dose de densidade ao jogo.



Acho SPYRIUM um bom jogo… um jogo médio… mas bem feito… feito por quem sabe. Mas ainda assim tenho uma preocupação sobre… temo que a sua longevidade seja curta… acho-o pouco rejogável. Mas isso resolve-se com uma expansãozita e com mais cartas cheeky

Só mais um detalhe que me esqueci de mencionar. Este jogo é melhor com mais jogadores. Com 5 ele brilha!

Não sei se é do tema ou da capa (ou de ambos) mas este jogo não me atrai nada… o que não quer dizer que não esteja curioso para o experimentar (maldito "cult of the new") confused



Deve ser da capa, mas olho para ele e coloco-o ao mesmo nível do Opera em que também olhava para a capa com desdém e, depois quando o joguei, confirmaram-se as minhas suspeitas: o jogo era um pouco Ro-coco pig

Antes de qualquer coisa, este jogo tem a particularidade de ter sido feito por dois amigos de Leiria: Soledade e Sentieiro.



Foi a primeira das novidades de Essen que tive oportunidade de experimentar. Aproveitando o balanço que o Carlos trazia de ter passado 4 dias a explicar o jogo (mas não de o jogar), tratámos de aproveitar e lá foi ele para a mesa. Novidade fresquinha fresquinha!



Sabendo ao que ía, tratei de estar com atenção máxima na explicação que demorou uns bons 30 minutos. E valeu bem a pena! Consegui entrar logo no jogo e usufruir de cada momento. Claro que com algumas dúvidas naturais que me foram surgindo, senti que a experiência deste meu primeiro jogo beneficiou e muito com ter o Carlos na mesa. Este é um daqueles jogos em que não é fácil pegar nas regras e jogar bem à primeira. É claramente um jogo pesado para Homens de barba rija e Senhoras poderosas!



No meu entender, quem já jogou e gostou do Vinhos irá muito provavelmente gostar deste Madeira. Sendo jogos com mecânicas e temas bastante diferentes, têm também muito em comum: a editora (What's Your Game?), o artista responsável pelo design gráfico (Mariano Iannelli), o elevado tempo de explicação (+ de 30m), o tempo médio de jogo (+ 120m), a rejogabilidade, e o melhor dos melhores é que os autores são meus amigos e são portugueses.



No final do jogo fiquei com a sensação que é um jogo à minha medida e irá garantidamente fazer parte da minha coleção! smiley



… agora é esperar que o próximo, Panamax, seja tão bom ou ainda melhor! yes

é isto: https://www.spielportugal.org/opiniao/nada-pessoal/throughthenations




Estava à espera de pouco, mas é melhor que isso.

Agradável surpresa, simples e cheio de metagame…




3 Joguinhos num Jogo.

Nada de errado com o jogo.

Mas é só isso, o que sobra em material falta em densidade e inovação…


Girito…

cheeky

Das coisas mais aborrecidas que já joguei nos últimos tempos.

Sem tema, com uma rejogabilidade muito limitada, é daqueles jogos que nem é carne nem é peixe: não é denso o suficiente para ser um "heavy game" nem simples para ser um "euro" puro.

Gosto da mecânica decalcada do leião, mas depois o resto é trocar porriolas verdes por pontos.

O sr. Caylus não arriscou, e é pena.

Eu li a tua review antes de jogar/comprar e há algumas coisas que não consigo concordar e outras que concordo:

  • As guerras são praticamente indiferentes: ou tens estabilidade suficiente e só perdes um ponto (ou nenhum se tiveres a muralha da china) ou então declaras tu a guerra com um poder ataque baixo e praticamente garantes que não sofres (nos 2 jogos que joguei acho que ninguém pegou na guerra na primeira rodada)
  • Nós jogámos a 4 e o segundo jogo não chegou a 2 horas. Não consigo imaginar como é que a 5, mesmo sendo o primeiro jogo, demoraram 4 horas!!!
  • Realmente não há assim muita evolução pois, para teres edificios melhores, ou destrois os que já têm população (perdendo população) ou constrois em "edificios vazios" e depois tens de destruir edificios para teres outros melhores
  • As cartas são praticamente iguais ao ponto de a decisão no turno ser "eu quero um edificio de era 4, independentemente do que ele me vai dar"