Bom dia ou tarde ou noite, conforme a altura do dia que estiverem a ler este post.
Queria completar a minha colecção dos livros: Aventuras Fantasticas e falta-me alguns nºs.
Se alguem estiver interessado em vende-los mande mensagem.
Nºs que tenho em falta 31,32,33,34.
Obrigados a todos
Bons jogos
Boas pessoal,
para avisar que já consegui todos os livros e tenho a colecção completa.
boa boa boa
Obrigado a todos pelos comentarios e a ajuda.
Em especial ao J. Leal.
Em último caso, e para os interessados, está ser feita uma reprint da coleção toda em inglês. Os livros fazem parte da Coleção "Fighting Fantasy" (nome original) e está à venda no Book Depository.
"dos mais raros que existem" é ainda assim, como aliás o próprio conceito de raridade pressupõe, relativo.
O Pedro achou que devia "dizer já" que o 34 é dos mais raros que existem, e em resposta eu devo "dizer já" que 60€ por um livro "rarozinho" é um absurdo. Temos que nos lembrar que é um livro das Aventuras Fantásticas (mass market paperback), e mesmo depois de andarem os leiloeiros tugas do costume a apregoar a sua raridade durante anos, eles ciclicamente aparecem dos stocks escondidos das grandes superfícies por alturas de escoamento (Natal), a preços mais baixos que o de capa. Há dois anos, em Dezembro, o Continente do Cascaishopping tinha packs de 3 livros, na maioria 25-38, por 3€. Uma bancada cheia deles. Sem menção alguma á sua raridade, ou á elevada procura no "underground"… No ano passado foi o Jumbo de Cascais… Portanto quem proclama raridade e determina arbitrariamente um valor de colecionador de 60€ num livro que só justifica um valor superior a 4€ se metade for para caridade, ou é porque sabe mais de mercado que os capangas milionários do Belmiro e nesse caso peço desculpa, ou é porque não sabe nada de nada e montou um esquemazinho ingénuo para enganar atrasados mentais ou crianças que roubaram o cartão dos pais, e eu inclino-me mais para acreditar neste último caso.
LOL –> 60 Euros "Comprar já" ou 50 Euros starting bid… Mas olhe, boa sorte!
Se conseguir vender não é porque o livro vale isso, de longe, mas sim porque enganou um otário que merece ser enganado, para bem do darwinismo social!
Não discordo da tua opinião, se é isso que achas, mas vou só te explicar o enquadramento da tal raridade de que eu falo, porque eu não engano nem quero enganar ninguém.
Tenho esse valor porque foi de facto a última oferta que recebi pelo livro nº34, mas ainda não o tinha repetido, de modo a que eu teria de tornar a minha coleção imcompleta de novo, coleção essa que demorou 2 anos a reunir, e muito deles tive que comprar bem acima dos 3 euros. 85€ ofereceram-me pelo nº35, mas mais uma vez não queria vender.
Óbvio que podes ter uma sorte e encontrar numa feira ou alfarrabista uma cópia a 3 euros, mas digo-te já, tens de procurar MUITO para encontrar certos livros, e posso-te dizer quais exactamente são os mais dificeis de encontrar (29,34,35).
Por isso raridade e valor são as pessoas que atribuem as coisas, se tu não achas que vale não compres, procura, e pode ser que encontres.
Acho que alguém aqui precisa de ir à eBay ver os preços que se practicam por lá por livros que, na altura, eram livritos com ilustrações mázinhas e em papel rançoso. E sim, nenhum vale o preço que se paga por eles.
…talvez a minha entrada tenha sido a pés juntos e peço desculpa por isso, mas não estou aqui a negar o conceito de raridade ou a sua relação com a valorização de um artigo que já não é produzido. Agora, o que é importante é não aceitar cegamente que os livros das Aventuras Fantásticas se devem avaliar como se avaliam cópias de 1ª edição de Ulysses. Se eu comprar uma destas últimas por 250.000€ tenho a certeza que não vou encontrar outra dois dias depois no Jumbo, por 5€ e em melhor estado. É uma improbabilidade que roça a impossibilidade. As aventuras fantásticas, no entanto, surgem com regularidade dos backstocks das grandes superfícies abaixo do preço original (isto sem contar com alfarrabistas ou mesmo vendas de garagem).
Com o dinheiro que ofereceram ao Pedro por esses dois livros dava para comprar todos os 59 livros da edição original de Fighting Fantasy, ir buscá-los em pessoa ao Reino Unido, e comprar uma caixa de dados, um lápis, uma borracha, um pacote de biscoitos com avelãs Maryland e uma garrafa de leite com chocolate Ucal.
Não vou negar que tenham oferecido X10 por um livro que custou X, mas por exemplo o facto de não teres concretizado a venda é forte indicativo de que talvez não tivesse sido uma oferta séria. Quando somos compradores online, um dos concelhos que mais nos repetem é "se o negócio te parece bom demais para ser verdade, é porque é". E depois enquanto vendedores já não aplicamos este princípio, porque nos sabe bem pensar que temos uma relíquia nas mãos. E mesmo não tendo vendido o livro por X10 quando tivemos a oportunidade, passamos a achar que o valor de partida para quaisquer futuras negociações é X8 em vez de X. Ou até, já que se trata de material em segunda mão, a boa e justa velha fórmula do 1/2 X.
Somos provavelmente o único país "desenvolvido" com estas noções de mercado de segunda mão, onde um "pintas" está a vender miniaturas de warhammer da edição passada, mal pintadas e mal tratadas, pelo mesmo valor que agora custam novas e de nova edição (com maior detalhe e dinamismo nas poses), e isto na cabeça dele está correto porque A) "na altura custaram-me o dobro" e B) "as tintas que eu gastei valem dinheiro". E lá estão os anúncios deles, mês após mês, no OLX e no Leilões.net. Os únicos portugueses com que fiz bons negócios, enquanto comprador, encontrei sempre em sites estrangeiros onde é a sensibilidade global que determina os valores, e não a lentezinha tuga que aumenta sempre tudo o que é nosso, e diminui sempre o dos outros.
Admito que isto é um bocado raivinha de mim contra mim, porque não comprei os livros quando tive a chance… Mas também é alguma desilusão com o pseudo-empreendedorismo saloio dos portugas, e a sua falta de visão do mercado global. Atenção que este último comentário não é pessoalmente dirigido ao Pedro ou ao Dwarin, é um mero comentário generalizado de uma coisa que eu acho aliás indicativa de uma característica ainda mais nefasta da sociedade portuguesa, esta mania de querer ser rico com filosofia de pobre.
E se forem procurar os que não foram editados em português, aconselho vivamente a série Sorcery!, são quatro livros relacionados e utilizam um sistema mais avançado com feitiços e não sei quê. Os quatro livros são:
The Shamutanti Hills
Kharé - Cityport of Traps
The Seven Serpents
The Crown of Kings
Apanham-se no eBay por muito pouco, ou para quem for regularmente ao UK facilmente encontram as edições mais antigas em charity shops e car yard sales, por preços absurdos tipo 20p ou assim.
Vocês estão a falar daqueles livros de capa verde do Steve Jackson e do Ian Levingstone que se jogava com lápis e dados?
Bem, ao tempo que eu não ouvia falar disso. Ui! Tenho quase 40 anos e lembro-me de jogar isso quando tinha 17 ou 18 anos, acho eu, a memória pode-me atraiçoar aqui um anito ou dois
Eu era fan destes livros e ainda devo ter uns quantos lá perdidos em casa dos meus pais. Nunca mais me esqueci da memorável aventura "A MASMORRA INFERNAL" e da "ILHA DO REI LAGARTO"… brutal!!
Lembro-me dessa colecção ter chegado ao numero 20 e não sabia que tinha tinha tantas mais edições. Julgava até que eu era o único cromo que comprava aquilo
Agora também fiquei com vontade de voltar a colecionar isso… $#"%$#&%$&%/(/((#"#$ para vocês
A Masmorra Infernal !!! Esse foi o primeiro que arranjei, emprestado por um colega, tínhamos uns 10 anos de idade (foi no 5º ano). Joguei aquilo tantas vezes que o gajo se fartou de mo pedir de volta e disse para ficar com ele. Ainda hoje tenho boa parte da masmorra na memória Era dos mais fixes. O número 17, O Desafio dos Campeões, é uma continuação da Masmorra Infernal, mas não é tão bom como o primeiro. A Ilha do Rei Lagarto também era uma boa aventura, tinha um tom mais high adventure e menos survival mas também foi dos primeiros que comprei.
Uma cena que sempre me irritou um bocado é a inconsistência na tradução de termos, onde em alguns livros "duendes" são elfs, e noutros são goblins. Existem outros exemplos disto, mas este é o que me enerva mais porque quando a palavra é "elfos" eu penso em elfos de D&D, mas quando a palavra é "duendes" aquilo que visiono são elfos do Pai Natal, e isso estraga um bocado a imersão. E, claro, algumas dos inimigos roçam o infantilmente ridículo… mas nisso até fomos poupados em Portugal, porque, na série original (Fighting Fantasy, da Penguin Books), o número 35 Daggers of Darkness tem um encontro com um gajo chamado Beshbalik que - cheese alert - anda montado em dois tigres, com um pé no lombo de cada um, e uma trela no pescoço de cada, estilo a fazer jet ski nos tigres… tem ainda uma arma que é uma espécie de flail, mas com corda comprida em vez de corrente curta, e um falcão de estimação. Pá, faz um image search de Daggers of Darkness e vês… lol
A primeira série da re-edição pela Wizard Books tem capas melhores, são essencialmente reinterpretações menos 80's das originais.
Um outro livro que era excelente, e bem diferente dos outros, era o número 10 A Mansão Diabólica, passava-se nos tempos modernos (acho que é o único), e era mais terror que propriamente aventura e ação. Lembro-me de achar o livro genuinamente assustador, em miúdo. Também é dos meus favoritos.
Outros que me lembro bem são A Cidade dos Ladrões, A Floresta da Morte, A Feiticeira das Neves, Demónios das Profundezas, e Comando Robot. O resto dos que joguei não me lembro assim tão bem mas um dia destes começo a fazer um runthrough deles todos.
Tenho cerca de 10/20 livros destes, alguns desgastados, outros com os desenhos pintados (era a panca que me dava em xavalinho xD) vendo isto tudo por uma pechincha para quem estiver interessado
Li-os a todos, mas a sério, só joguei alguns… o melhor de todos era sem dúvida alguma A Mansão Diabólica, seguido da Maldição do Vampiro e Torre da Devastação…
Se bem me recordo, o primeiro que li foi o Demónios das Profundezas.