Aqueles que frequentam este site e são membros desta comunidade há algum tempo, poderão já saber que eu não gosto de Monopólio. Poderão ter até acompanhado alguns tópicos mais ou menos longos em que se discutiu animadamente sobre os méritos, ou falta destes, deste já incontornável clássico.
Alguns deles poderão também ter reparado que, na mais recente emersão do jogo por aqui, me mantive calado perante a notícia de mais um campeonato do mundo de Monopólio ou uma outra competição qualquer em que alguém ganhou algum dinheiro jogando este jogo. Esse silêncio deve-se a dois factores... O mais importante é o ter-me sido feito um convite para abraçar algumas tarefas administrativas do Abre o Jogo e, tendo aceitado, crer que um administrador se deverá manter tão longe de polémicas desnecessárias quanto possível. Foi o que fiz. A segunda penso que se será o já ter ganho alguma imunidade à questão. Na verdade, acho que ganhos monetários obtidos a jogá-lo não merecem que perca o meu tempo. Eu jogo pelo convívio, pelo desafio, pela diversão e até simplesmente para passar o tempo. Não jogo por dinheiro e não penso que jogar jogos de tabuleiro por dinheiro seja interessante.
Posto isto, porque raios estou eu a escrever uma análise / crítica a um jogo de que não gosto?
Porque isso é um desafio que coloquei a mim próprio. Analisar um jogo de que não gosto da forma mais objectiva e justa que me for possível. Não sei se serei bem sucedido... talvez vocês mo possam dizer se tiverem paciência para ler até ao final.
Também porque os jogos que tenho analisado até aqui são todos jogos de que gosto. Apetece-me fazer algo diferente... E também por isso esta análise / crítica poderá não seguir o meu padrão habitual, tentarei não fugir muito por uma questão de coerência, mas pode não ser possível.
E, finalmente, porque não existe uma análise / crítica ao Monopólio no AoJ.
Uma nota final antes do início propriamente dito do artigo: O Monopólio não consta na minha colecção no BGG não por qualquer tipo de discriminação, mas porque a maioria dos jogos foram sendo adicionados à mesma à medida que os fui jogando. E ainda não joguei Monopólio desde que comecei a registar partidas...
Vamos lá então.
Designer: Charles Darrow, Elizabeth J. Maggie (Phillips) e George S. Parker
Edição analisada: Parker (Portuguesa) de 1996
página no BGG
Monopólio é um jogo de compra de propriedades em que os jogadores tentam ir eliminando os seus adversários, levando-os à falência, até que apenas um deles reste e seja assim declarado o vencedor. O principal meio que poderão usar para o fazer é adquirir conjuntos de propriedades da mesma cor podendo, a partir do momento em que possuem um conjunto completo, colocar casas e hotéis nas mesmas para aumentar a renda que os outros jogadores terão que pagar ao "caírem" nessas propriedades.
Componentes
O jogo tem um tabuleiro em volta do qual existem várias casas desenhadas que representam propriedades (tipicamente ruas) e algumas casas especiais como Sorte, Comunidade, Cadeia, etc...
No centro do tabuleiro existem dois espaços para os baralhos de Sorte e Caixa da Comunidade, que serão usados quando um jogador termina o seu movimento nas casas correspondentes.
Os peões de cada jogador são metálicos, representando vários objectos, a saber: um carro, uma bota, um ferro, um canhão, um cão, um cavalo, um dedal, um barco de guerra, um carrinho de mão e uma cartola (Dez peões à escolha para um jogo que apresenta como número máximo 8. Generoso.). A qualidade destes peões é excelente, mas não descortino qualquer relação entre o que representam e o tema do jogo.
Também existe dinheiro, claro. Notas de papel, em várias denominações e grande quantidade. O dinheiro em papel nos jogos é muitas vezes considerado uma má opção mas neste caso creio que, tendo em conta a quantidade de dinheiro necessária para o jogo, parece-me ser a única viável para não tornar o jogo estupidamente caro.
Há um baralho de cartões para as propriedades, em que estão impressos os valores a cobrar pelas rendas nos vários casos, o custo das casas e hotéis e, nas costas, o valor obtido em caso de hipoteca da propriedade.
Um pequeno livro de regras.
Finalmente, um par de dados e várias casinhas verdes e hotéis vermelhos.
Os componentes são de qualidade média e funcionais. Não apontaria a sua qualidade como defeito a este jogo. A arte não é particularmente interessante, mas a informação necessária está bem visível. Por outro lado, também não temos nada espectacular aqui, excepto no que diz respeito aos peões e aí perde-se um pouco devido à estranha escolha de objectos e a sua falta de relação temática ao jogo.
Pontuação: 3/5
Regras
Quase toda a gente pensa que sabe as regras do Monopólio, porém a vasta maioria joga com variantes e alterações às regras porque foi assim que aprendeu... foi assim que sempre jogou e, naturalmente, pensa que é assim que se joga.
Aqui, logicamente, vou cingir-me às regras tal como estão escritas na edição analisada. É uma edição comum, sem "temas" especiais ou qualquer tipo de alteração ao modelo base do jogo. Naturalmente que um jogo com 70 anos sofreu alterações e modificações às regras, mesmo quando essas não resultam de alterações temáticas. Não sei se um Monopólio de Cães ou das Princesas Disney sofre alterações às regras, mas penso que o que analisei é o mais normal possível.
Resumidamente, as regras são as seguintes:
Todos os jogadores começam com a mesma quantia em dinheiro e na mesma casa do tabuleiro. Conforme forem jogando, irão avançar pelas casas e voltando a passar pela casa partida receberão mais algum dinheiro.
O turno de cada jogador é muito simples. Lança dois dados e avança o número de casas por estes indicado. A casa onde termina influencia o que se pode passar no restante do turno.
Se o jogador terminou numa casa de propriedade ainda não comprada por nenhum jogador, poderá comprá-la ele pelo valor que aí esteja impresso. Se não quiser ou não puder comprar a propriedade, esta será leiloada entre todos os jogadores, incluindo aquele que está a jogar.
Se a propriedade tem já um dono, o jogador que aí parou terá que pagar ao proprietário o valor do aluguer correspondente. Caso existam casas ou hotéis na propriedade, esse valor será maior. Naturalmente que um jogador que termine numa propriedade sua não terá que pagar nada e o seu turno simplesmente termina.
Um jogador que adquira todas as propriedades de um conjunto pode, nos seus turnos e enquanto for proprietário deste "monopólio" (daqui advém o nome do jogo), adquirir casas ou hotéis para as mesmas.
Algumas propriedades são um pouco diferentes. As propriedades "Água" e "Electricidade" podem ser compradas mas nunca terão casas ou hotéis e a renda é determinada pelos dados usados pelo jogador para aí chegar e pelo facto de o proprietário deter uma ou ambas as propriedades de serviços.
Também as estações podem ser compradas e não receberão casas ou hotéis, sendo o valor da renda determinado pelo número de estações que o proprietário detiver.
As casas especiais têm vários tipos de efeitos. Algumas implicam o pagamento pelo jogador de um imposto, multa ou taxa ao banco. Outras fazem com que o jogador tenha que tirar uma carta do baralho Sorte ou Comunidade e cumprir as instruções que aí estejam.
Existe uma casa de estacionamento livre em que não acontece nada, uma casa que envia o jogador para a cadeia e a casa de cadeia propriamente dita. Um jogador que termine o movimento na cadeia não está preso. Isto só acontece a quem termina na casa "Vá para a cadeia", se o jogador obtiver três dobles seguidos nos lançamentos do dado ou por instruções de uma carta de Sorte ou Comunidade. Em todos os outros casos considera-se que o jogador que pára na cadeia está simplesmente em visita e não acontece nada.
Se um jogador lançar o mesmo número nos dois dados, jogará de novo. Caso lance um terceiro "doble" seguido, vai para a cadeia.
Para sair da cadeia, o jogador pode usar uma carta que o liberta da mesma obtida num turno anterior (Sorte ou Caixa da Comunidade), pagar uma multa ou esperar três jogadas tentando sair com um "doble" em cada uma delas. À terceira jogada, sai de qualquer forma.
Isto vai-se repetindo até que um jogador, pelo pagamento de rendas ou multas fique sem dinheiro, altura em que está eliminado do jogo. Para protelar esta situação, um jogador que necessite pode hipotecar propriedades. Se o fizer recebe algum dinheiro do banco, mas a propriedade deixa de produzir rendas até que a hipoteca seja resgatada. Pode também vender casas e propriedades ao banco ou a quem deve dinheiro para pagar a dívida em causa.
Quando apenas um jogador tiver dinheiro, o jogo termina e aquele é declarado o vencedor.
Simples, não é?
Certamente. Mas as regras de Monopólio têm vários problemas, não sendo menor dos quais o serem algo vagas e deixarem lugar a muitas interpretações possíveis e ao surgimento de bastantes dúvidas... Talvez daí venham tantas "variantes".
Falemos um pouco dos mais graves.
Os leilões são indefinidos. As regras não estabelecem uma base de licitação ou uma mecânica clara para a realização do leilão. Esta ambiguidade faz com que os leilões possam ser realizados de muitas formas diferentes ou, como muita gente joga, nem sequer se realizem.
Ao não estabelecer uma base de licitação, surge a questão se valerá alguma vez a pena adquirir uma propriedade pelo valor impresso. Uma vez que o jogador pode não fazer a compra, mas participa no leilão na mesma, pode recusar todas as compras e tentar obter a propriedade por um valor mais baixo que o impresso ou obrigar os outros a pagarem mais por ela. Se isto pode parecer uma vantagem, não o é de facto porque os leilões podem prolongar-se demasiado e alongar o tempo de jogo de forma excessiva.
Um outro problema advém da questão das negociações. Muitos afirmam que o Monopólio é um jogo de negociação, mas não está estabelecido nas regras quando é que um jogador pode negociar, nem o que pode negociar nem durante quanto tempo o pode fazer. Apesar de ser mencionado que um jogador apenas pode vender propriedades sem construções a outro pelo valor que for conveniente a ambos. Algo que aqueles que falam em negociação neste jogo talvez não saibam. Mesmo assim, pode dar-se o caso de decorrerem negociações intermináveis que simplesmente deixam os jogadores que não estejam evolvidos sem nada para fazer... O potencial para tempos mortos é aumentado exponencialmente.
Poderão pensar que eu entendo que a negociação deveria estar mais regulamentada e que isso tornaria o jogo interessante, mas não é o caso. A negociação, para mim, em Monopólio não tem qualquer interesse. Esta é uma afirmação muito polémica, mas detalharei mais tarde o que me leva a dizer isto.
Portanto as regras de Monopólio estão mal escritas, são vagas, potenciam os problemas de que o jogo pode padecer e dão a ideia da necessidade de regras personalizadas que, por vezes, acabam por ainda fazer pior. Um exemplo frequente disto é a forma como muitas pessoas jogam, fazendo com que as multas que deveriam ser pagas ao banco vão, ao invés disso, para o centro do tabuleiro para serem recolhidas por quem acabar o seu movimento na casa "Estacionamento Livre". Esta "variante" só serve para prolongar o jogo pois faz com que um jogador que está à beira da falência possa ressurgir repentinamente e assim prolongar o jogo por mais tempo.
A duração do jogo é tão patentemente problemática que as próprias regras nesta edição trazem duas variantes para um jogo mais rápido. A melhor das quais é a segunda por simplesmente impor um limite de tempo. E já li que as edições mais recentes implementam um “dado rápido” para acelerar o jogo.
Poderá haver quem pense que não é interessante olhar para as regras de Monopólio à luz do mercado actual, que será importante levar em conta que este jogo é já septuagenário e que, portanto, se deve dar um desconto a estes defeitos nas regras.
E eu poderia concordar, não fossem dois factos justificadores de não o fazer. O primeiro existirem tantas versões do jogo ao longo desses 70 anos (só no BGG estão listadas centenas...) e não terem sido corrigidos estes problemas (ressalva ao recente “dado rápido” que não conheço). Mesmo jogos mais recentes, reconhecidos pela comunidade que se dedica a este hobby como bons, sofrem revisões de regras e actualizações que procuram eliminar os defeitos, por pequenos que sejam, que vão sendo encontrados. O segundo facto que me impede de ter uma atitude mais tolerante nesta análise em relação aos problemas e defeitos de Monopólio por causa da sua idade, é que existem outros jogos mais antigos que têm regras bem melhores. Um exemplo ridiculamente marcante é o Go que tem milhares de anos e talvez o conjunto mais elegante e funcional de regras conhecido.
Claro que dou mérito a quem imaginou o Monopólio por ter quebrado o molde dos jogos com mecânicas semelhantes da altura. Até então, a maioria dos jogos em que se lançam dados para mover o nosso peão ou peças ao longo de um caminho tinham como objectivo atingir o fim desse mesmo caminho em primeiro. Aqui anda-se sempre em redor do tabuleiro e o objectivo não é chegar primeiro, mas sim ter mais dinheiro que os outros. Mas isso não chega...
Pontuação: 1/5
Jogabilidade
No início deste artigo mencionei o facto de ainda não ter adicionado o Monopólio à minha colecção no BGG por não o jogar desde que comecei a registar as minhas partidas... há mais de dois anos. A verdade é que antes disso também raramente o jogava. Desconfio que a minha última partida de Monopólio já foi há mais de 10 anos...
Isto diz tudo.
Contudo, estou aqui a tentar fazer um esforço extra para ser claro na minha opinião e justo para com o jogo. Por isso, vou fazer de conta que não conheço outros jogos. Que estou a olhar para este jogo com o conhecimento mais generalizado que as pessoas têm de jogos de tabuleiro.
Mesmo assim não consigo achar grande jogabilidade no Monopólio... São várias horas de jogo, em que alguns jogadores vão sendo eliminados e ficam apenas a ver jogar... em que um jogador acaba por ganhar destaque e esperar que o desgaste inevitável vá eliminando os outros até que eles percam finalmente.
Mesmo para quem não conhece muitos jogos, há melhores por aí... Mais rápidos, mais interessantes, que mantêm os jogadores todos envolvidos até ao fim. Mais jogáveis.
Aquilo que mais pode ser apontado como vantagem do Monopólio é a familiaridade. Mas numa crítica ou análise a alguma coisa, isto não deve ser um factor preponderante... Um carro que está a cair de podre não é um melhor carro porque andamos com ele há milhares de quilómetros, pois não? Há quem diga que a grande diferença entre os amigos e a família é que podemos escolher aqueles, mas esta será sempre a mesma que nos calhou na sorte.
E quem aqui não gosta de pensar nos seus jogos como amigos?
Equilíbrio
Ao início, o jogo é equilibrado. Toda a gente tem os mesmos recursos.
Conforme o jogo vai decorrendo, as coisas irão correndo melhor para uns que para outros, os mais azarados irão ficando para trás e serão eliminados... Lá para meio do jogo alguém estará carregado de dinheiro enquanto os outros lutam em vão para recuperar.
E o problema é esse... É que quem vai ficando para trás são os mais azarados e não os piores jogadores. Quem ganha vantagem é quem tem mais sorte e não quem joga melhor. Depois de alguém ter uma boa vantagem, dificilmente a perde... a não ser que tenha muito azar a partir de certa altura.
Portanto o jogo é equilibrado ou não?
Sim. É um jogo de sorte... portanto é equilibrado. Mas sofre de um sério problema de líder fugitivo...
Pontuação: 3/5
Sorte
Muita. Imensa. Bateladas, paletes e camiões cisterna dela.
Aqui há uns tempos falava-se nesta comunidade sobre o Monopólio e, nessa altura, alguém me disse que uma coisa boa do Monopólio era que as pessoas podiam jogar sem grande esforço, enquanto conversavam sobre outra coisa qualquer. E isso é verdade. É, para mim, das piores coisas que se pode dizer de um jogo, mas é verdade, neste caso.
Pode jogar-se Monopólio com pouco mais atenção ou esforço que se joga Bingo. Chega a nossa vez, lançamos os dados, movemos o peão e vemos o que acontece. Não é necessário mais. Há sorte nos dados, sorte nas cartas de Sorte e da Caixa de Comunidade. Claro que obter os monopólios é crucial, mas para isso é preciso... sorte.
Estratégia / Táctica
Já li que há estratégia para o Monopólio. Não concordo, é claro.
A estratégia no Monopólio seria, segundo esse artigo que li, não comprar sempre que se calha num propriedade, mas tentar obter as propriedades e monopólios num lado completo do tabuleiro, preferencialmente o segundo ou terceiro pois aí as propriedades rendem mais em relação ao seu preço.
Parece lógico. Mas para se obter isso é preciso sorte... é preciso que os dados nos façam cair nessas casas... portanto é uma estratégia que não depende em nada de nós, mas exclusivamente da sorte.
Mas e as negociações?
Já vimos que as regras são algo omissas neste campo, mas passemos adiante disso e vou explicar a afirmação de que as negociações em Monopólio não têm interesse.
Se um jogador está a tentar obter todas as propriedades num lado do tabuleiro, algo que se tornaria evidente para quaisquer jogadores atentos, quem seria o jogador que lhe facilitaria isso, não estando já perto da bancarrota e a tal obrigado (mais uma vez, resultado da sua má sorte e não de jogar mal)?
Mesmo assumindo que há um jogador interessado num outro lado do tabuleiro, e que ambos têm as propriedades necessárias ao outro para que os dois possam ficar com um lado cada um e que o que fica com o lado melhor compensa com algum dinheiro o outro, de tal modo que ambos fiquem satisfeitos... O que sucederia?
Provavelmente, estes seriam os dois últimos sobreviventes pois estariam os dois numa melhor posição. E destes dois ganharia aquele que menos vezes calhasse nas propriedades do outro... por sorte.
Para mim isto não é estratégia suficiente para que se possa chamar a este um jogo de estratégia e não há propriamente um nível táctico na questão. A cada jogada pouco há para decidir e essas decisões têm pouco peso em relação à sorte envolvida.
Conclusão
Naturalmente que a minha opinião não mudou ao longo desta análise.
Continuo a não gostar do Monopólio e a não ter qualquer interesse em jogá-lo.
Continuo a achar que, tendo a possibilidade de adquirir outros jogos que hoje estão disponíveis, este já não será uma boa escolha. Está, acima de tudo, ultrapassado.
Respeito a sua longevidade e o seu sucesso comercial, da mesma forma que respeito a Coca-Cola, por exemplo.
Mas enquanto não posso nem tentaria explicar porque não gosto de Coca-Cola, tentei explicar aqui porque não gosto de Monopólio.
Tentei por de lado aquilo que me chateia no sucesso comercial do Monopólio, que penso ser um entrave à proliferação de outros e melhores jogos. Coisa para outro local que não esta análise.
Tentei de alguma forma ser objectivo, passar além do "não gosto, pronto!" a que tenho que me limitar em relação à Coca-Cola...
E acima de tudo tentei seriamente respeitar o jogo. Consegui?
Pontuação geral: 7 / 15