O olhar de Set

Depois de quebrar o jejum saio até às traseiras para me encontrar com o tal guia e os dois cavalos. Dou-lhe uma moeda de cobre e pergunto-lhe (Gather Information) se não sabe de ninguém que tenha passado por cá nos últimos dias vindo da Stygia. Depois seguimos até ao centro para ver se encontro o meu companheiro de viagem.

Estarei vagueando lentamente pelo centro da cidade, com discreção tomando alguma atenção Às pessoas e coisas novas (novas ou seja, que eu não conheço) desta região.

-Da Stygia? Só apareceu ontem um forasteiro antes de sua excelência que parecia stygio. E deixe-me pensar, sim, há o rumor de que um nobre comprou uma bugiganga qualquer vinda de lá.

Acabas por ver o teu companheiro de viagem, que está a observar umas pessoas a cantar e a atirar coisas ao ar, enquanto outras pessoas aplaudem e atiram moedas.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

As pessoas aqui usam mais roupa que na Stygia, e embora faça menos calor cheiram pior (com tanta roupa que usam e sem rapar os pelos, não admira).

Descobres um grupo de pessoas a cantar e a atirar coisas ao ar, enquanto outras pessoas aplaudem e atiram moedas.

E vês o teu companheiro de viagem com um homem.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

"Um nobre?" — pergunto, enquanto faço sinal a Kutamun para que se aproxime. "E onde é que ouviste falar nisso?"

Assim que Kutamun chegue faço-lhe sinal para que monte o outro cavalo, dizendo-lhe de seguida (em Stygio):

"Vai estando atento. Ontem dois mancebos vieram oferecer-me os seus serviços e não devem ter ficado lá muito contentes por os ter recusado..."

Sem dizer muito ou nada, monto no cavalo e aceno com a cabeça afirmativamente em relação a estar atento aos mancebos.

Pergunto em stygio para o Mun-Ri Khotan Akhen "Quem é este outro?"

Depois disso sigo a cavalo o sacerdote e o outro homem.

- Deve ter sido um criado qualquer que contou isso. Mas se vossa excelência estiver interessada, conheço sítios onde se podem comprar coisas baratas. Ou raparigas. Ou o que quiser.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

"Este?" — para Kutamun, em Stygio. Mas logo continuo em comum: "Este é o nosso guia. Vai levar-nos à residência de um tal nobre, não é assim?" — voltando-me para ele.

Compreendendo, aceno com a cabeça e aguardo em silêncio que partamos, olhando sem expressão para o guia.

- Quer ir para lá? Não prefere ver o mercado? Tenho um primo que vende produtos exóticos vindos de todo o lado. Ou uma tasca de um tio meu na rua junto ao templo de Baal, que vende uns petiscos fantásticos, há até gente da nobreza que vai lá às escondidas comer. Ou então, temos um bordel que pertence a uma prima minha que tem raparigas de beleza sublime, todos os marinheiros cantam louvores à graça delas.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

"Sim, leva-nos até à sua residência." — faço uma breve pausa — "Não foi para ver as vistas que o contratei." — digo secamente, fazendo um sinal com o queixo para que ele arrepie caminho à nossa frente.

-Pronto, não vale a pena enfurecer-se, vossa excelência.

Ele segue caminho por ruas apinhadas de gente. Lentamente, as casas vão melhorando de aspecto, até que chegam ao que devem ser casas de nobres. Ele pára em frente a um portão e diz:

- É aqui a casa do tal nobre.

Só tem um portão e a fachada à vista. A casa é de dois andares (e rés do chão) com duas janelas no primeiro e segundo andar à vista.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

OOC: Mas portanto a casa tem um portão, ou seja terá uma espécie de pátio antes da fachada ou a fachada dá para a rua ou as duas coisas?

IC: Em silêncio, aguardo inicitiva do sacerdote.

Se tiver um pátio é interior. A fachada dá para a rua, e o portão está embutido na fachada.

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

OOC: parece que os últimos posts desapareceram... mas pronto, parto do princípio que o guia nos levou para a tal ruela à sombra.

Para Kutamun, em stygian:

"Talvez eu possa tentar fazer-me convidado enquanto tu sobes a um destes edifícios para observar a propriedade dum ponto alto. Pode ser que tenhas que entrar lá sozinho durante a noite e, quanto mais informação tivermos, melhor!" — e, depois de uma breve pausa: "Tens alguma outra ideia?"

Quero também tentar aperceber-me se o guia tem estado a perceber alguma coisa do que vamos dizendo (Sense Motive).

Aceno positivamente com a cabeça em resposta ao sacerdote e, tendo deixado o cavalo para trás, junto com os outros dois cavalos, e sem dar a entender ao guia o que vou fazer, saio da ruela para outras ruelas também secundárias que também sejam adjacentes a propriedades/casas adjacentes à do nosso alvo. Percorro um pouco essas ruelas tentando fazer algum reconhecimento quer de possíveis entradas (pelas coberturas de outros edifícios), quer de saídas.

Quando tiver feito este reconhecimento da envolvente, e quando não houver ninguém a ver, tento subir a uma das coberturas adjacentes à casa do nobre e daí dar uma olhada detalhada à organização da casa, se tem pátios, se não, se há guardas à vista, por onde poderei entrar e sair (preferencialmente tentando encontrar mais do que um sítio para sair), etc.


O guia está claramente aborrecido de estar ali parado e não há nada que dê a entender que vos perceba.

As casas vizinhas estão coladas aos muros laterais, de modo que trepando as casas ao lado, consegue-se entrar no pátio.

Não há guarda propriamente dita, mas criados atarefados. A casa forma um rectangulo, tem do lado direito um estábulo e do lado esquerdo um armazém. A casa propriamente,, tem diversas janelas fáceis de trepar, embora seja impossível saber qual te interessa...

"Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Digo ao guia que se mantenha lá à espera com o cavalo de Kutamun que eu vou fazer uma visita ao tal nobre.

"Como se chama ele?" — pergunto-lhe ainda: "Há mais alguma família nobre a viver nas redondezas?"

Depois que me responda, atiro-lhe uma moeda de cobre e logo sigo a cavalo até à entrada da residência, altura em que desmonto. Bato ao portão.

O proprietário chama-se Vitorimi Zvariski. E existem diversas outras casas nobres na zona.

Abrem-te o portão e está um criado que pergunta:

-Quem é?

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Depois de observar um pouco as rotinas dos criados, tanto quanto se consegue, volto a descer para as ruas circundantes e vagueio casualmente por estas tentando perceber as rotinas das ruas, quem anda por ali, que tipo de movimento, etc.

Passado um bocado volto para o pé do guia, mas não sou muito falador.