"Sou um humilde sacerdote. O meu nome é Mun-Ri Khotan." — e depois de uma curta pausa: "Tenho assuntos prementes a tratar com o senhor Zvariski sobre o que está a acontecer nesta casa. Por favor informe-o de que me encontro aqui."
Mun-Ri esboçara um plano na sua mente mas, na incerteza se resultaria, avançava com cuidado e mais lentamente do que a idade verdadeiramente lhe permitia.
Ele pôem a mão na anca e responde de forma arrogante,
-Se for para pedir dinheiro é escusado, o meu amo tem mais de fazer do que desperdiçar dinheiro com aldrabões. Eu teria de ter uma boa muito boa razão para o deixar entrar.
Queres tentar suborná-lo ou convencê-lo?
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
"Ah! Dinheiro?" — digo com algum nojo enquanto meto a mão na minha bolsa. Tiro duas ou três moedas e atiro-as para o chão, dizendo: "Não preciso de dinheiro, meu caro."
E, independentemente da sua reação, lanço o meu feitiço para conseguir controlar a minha sombra e, dessa forma, tentar convencê-lo de que a casa se encontra assombrada. Espero conseguir que a minha sombra se mexa enquanto eu permaneço quieto e, com um ar de quem já estava à espera, digo-lhe apontando para o chão:
"Veja, os espíritos estão a controlar a minha sombra. Não tardará estarão a controlar toda a gente que habite nesta casa." — pauso por uns instantes enquanto volto a olhar para a minha sombra: "Rápido, homem! Tem que me deixar falar com o seu amo!"
OOC: Isto têm sido umas semanas muito frenéticas. Desculpem lá pelo atraso...!
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OOC: Isto têm sido umas semanas muito frenéticas. Desculpem lá pelo atraso...!
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Sem problemas! :)
Força na coisa!
OOC: Desculpem, mas tenho estado terrivelmente ocupado).
As moedas de ouro funcionam como o melhor feitiço e ele nem sequer presta atenção a nada, limita-se a trincar o ouro e puxar-te para dentro antes que mudes de opinião. Ele leva-te para dentro da casa.Entras dentro de um salão e vês uma mesa comprida, onde à cabeceira está um tipo extremamente obeso a comer: tem gordura a escorrer-lhe pela boca e a manchar a roupa. Ao lado dele está uma mulher muito maquilhada (olhos, faces), bastante gorda também, vestida com roupas muito justas e de cores garridas e que exibe um decote enorme.
-Patrão? Está aqui um homem que diz que tem urgência em falar consigo.
-Que é que queres?
Entretanto o guia fica com cara de tédio.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
Preparo o feitiço pelo caminho de modo a poder lançá-lo assim que precisar.
Uma vez diante do casal de... abastados:
"Peço perdão por interromper a vossa refeição mas uma força que habita nesta casa atraiu-me à vossa presença." — olho em volta com ar agoirento, à medida que me aproximo da parede em face que estiver melhor iluminada.
"Não se preocupe, não quero o vosso dinheiro." — e, de costas para a parede, activo de novo o feitiço de modo a que a minha sombra se mova erraticamente pela parede. Espero pela reação deles para continuar com a farsa.
[quote=kabukiman]
Entretanto o guia fica com cara de tédio.
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Permaneço em silêncio o tempo todo que estou com o guia, como é meu jeito (demeanor), até que, passado bastante tempo e e vendo a cara de tédio do guia, pergunto-lhe muito resumida e monocordicamente:
"Sítios bons para beber, por aí?"
[quote=henriquebsoares]
pergunto-lhe muito resumida e monocordicamente:
"Sítios bons para beber, por aí?"
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...Como quem mete conversa desinteressada, de circunstância.
O olhar dele ilumina-se.
-Conheço aqui perto uma excelente taverna! Não tem nada a ver, mas por acaso pertence a um primo meu. Tem excelente vinho barato e costumam lá parar uma moças interessantes por pouco dinheiro. Vamos lá?
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
A sombra começa a mexer-se da forma que pretendes. O homem engasga-se a meio do vinho e cospe um bocado de carne. A mulher começa a abanar as mãos, levanta-se e começa aos círculos a gritar a uma criada que lhe traga sais. Ela começa a asuar muito e o suor ao escorrer começa-lhe a estragar a maquilhagem.
-O que é isso?- berra o homem.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
Depois de fazer com que a sombra suba até ao tecto para depois desaparecer, digo-lhes:
"Meu caro senhor Zvariski, algo de muito perturbador habita esta casa e teremos que agir rapidamente se vos quereis livrar deste assombro." — olho mais atentamente para a mulher.
"Para se livrarem desta aflição terei que expurgar toda a casa, culminando num ritual que durará um dia inteiro." — faço uma breve pausa, ao que logo continuo: "Mas não pretendo extorquir o seu dinheiro! Falo-ei a troco de guarida para mim e para o meu aprendiz penante."
Volto a concentrar-me na sombra e, pegando no meu símbolo de Set, aponto-o na direcção da sombra até que "fuja" da sala.
E, voltando-me de novo ao casal:
"As minhas acções já se fazem sentir! Vejam como foge à Sua presença sagrada." — olhando para o símbolo de Set.
OOC: É pá, desculpem lá este tempo todo! Entretanto fui a Portugal para uma tournée e só agora me recompus depois de regressar. Bora lá a rockar com isto! ;)
O senhor Zvariski olha para ti um bocado desconfiado.
-Não me vai custar nada de certeza? Não me vai pedir depois uma oferta para a sua seita, pois não? Dou-lhe guarida e comida DESDE que não coma demasiado. E vai ter um criado meu para verificar se não me rouba os castiçais.
A mulher começa a acalmar-se. A cara dela está completamente grotesca com as várias tintas da maquilhagem misturadas na cara.
"Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
Faço uma vénia:
"Estarei ao vosso dispôr." — e depois duma breve pausa: "Qualquer doação é sempre facultativa, não lhe exigimos nada."
Posto isto, digo só que vou chamar o meu aprendiz e que dentro de uma hora voltaremos para começar a expurgar o palácio:
"Peço-lhe só que, para percebermos melhor o que é que se está a passar, pergunte aos vossos servos se perderam alguém recentemente." — desta forma tentando lançar as atenções sobre outrém.
Uma vez no exterior, dirijo-me à tal viela — eles ainda lá se encontram?
Eles estão lá fora a conversar sobre tavernas.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
Dirijo-me a eles dizendo calmamente a Kutamun (em Stygio):
"Consegui que nos dessem guarida. Mas terás que passar por meu aprendiz penante, Kutamun." — e depois, dirigindo-me ao guia:
"Ouvi-lhe falar em tabernas. Leve-nos à mais próxima. Preciso de falar consigo." — e, de novo em Stygio, mas com um sorriso na cara: "E de te explicar o meu plano antes de regressarmos a casa do nobre."
O vosso guia leva-vos para uma taverna que te apercebes que pertence a um familar dele... O sítio é imundo como todos os sítio para comer aqui.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
A visão, ainda há pouco, da mulher gorda toda pintada côr de açafrão tirou-me todo e qualquer apetite. Peço só algo para beber (peço ao guia que me sugira algo - mas para já não lhe toco).
Então, passo a explicar o meu plano a ambos. Primeiro em comum, para o guia:
"Ouça meu caro, vamos precisar dos seus serviços durante mais alguns dias. Terá apenas que estar aqui nesta taberna de manhã à noite à espera aqui do meu aprendiz. Fomos convidados para uma estadia em casa do senhor Zvariski mas a qualquer momento posso ser chamado de volta para o meu templo, pelo que quero que esteja aqui pronto com duas montadas para nós." — e, depois de uma breve pausa em que procuro umas moedas para lhe dar: "Claro que serei generoso consigo."
Depois, ainda antes de me voltar para Kutamun, digo-lhe ainda:
"Vamos precisar que nos traga incenso. Todos os dias de manhã aqui o meu aprendiz virá ter consigo para vir buscar o incenso, por isso é bem que não se atrase!" — arregalo os olhos: "Isso e pode ser que seja preciso volta e meia mais qualquer coisa. Será à medida das necessidades..." — brindo com ele caso ele pareça contente com a minha proposta.
Depois, para Kutamun (em Stygio), calmamente:
"Eu fi-los crer que a casa está assombrada. Teremos alguns dias para procurar a casa à vontade. Vamos queimando o incenso que virás buscar dia a dia aqui ao nosso amigo guia. E sempre poderás tentar ouvir algo que se diga entre os convivas." — rio-me para ele: "Mas terás que agir como se fosses um meu aprendiz. Vou-lhes dizer que estás em voto de silêncio e que o teu Chamamento não te permite falar com ninguém que não tenha recebido a Benção de Set." — olho para ele para ver se compreende o plano e para saber da opinião dele, ao que termino com: "Terias, claro, que esconder muito bem as tuas armas." — sorrio para o guia, levantando outra vez o copo, tentando perceber se ele compreendeu alguma coisa do que estivemos a conversar. (Sense Motive)
O guia olha com vocês com curiosidade, mas aparentemente não percebeu nada.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"
OOC: Sorry pelo atraso. A modos que estava à espera que o ladrão respondesse e depois passou-se-me...
Assim sendo combino um preço diário pelos serviços do guia (que irá receber sempre que o meu "aprendiz" se lhe dirigir à tasca para buscar o incenso e velas).
Posto isto, caso não haja nada em contrário, dirigimo-nos então a casa do senhor Zvariski. Pelo caminho relembro Kutamun que para todos os efeitos está em voto de silêncio e deverá ter o máximo de cuidado a esconder toda e qualquer arma.
Vocês retornam à casa do senhor. Entretanto começa a escurecer.
Os criados e a família estão à vossa espera, e já estão a jantar.
" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"