O olhar de Set

Perante o entusiasmo de Kutamun, o sacerdote acorda algo intrigado, pensando para consigo: "não me lembro de que os meus superiores me tenham dado uma descrição do objecto que andamos à procura."

 

OOC: Sim, isso mesmo - não me lembro de ter essa informação. O meu sacerdote sabe o que procura ou é a ver se descobre o que anda à procura?

OOC: Nunca te foi dada qualquer informação sobre o formato do objecto, apenas que o reconhecerias-lembra-te que esta missão era uma espécie de castigo/prova...

"Sim, só pode ser isso mesmo." — respondo a Kutamun.
«Mas para que o velho quererá isso?» — pergunto-me, ao que logo continuo:
"Mas amanhã vamos começar o nosso ritual pela sala de jantar para não atrair suspeitas, pelo que terás de ir buscar o material incomendado ao guia assim que o incenso nos terminar e dizer-lhe que nos espere com as nossas montadas do lado de fora do palacete quando vier noite escura*."


* Quero com isto dizer, madrugada adentro.

OOC: Desculpem, tenho estado terrivelmente ocupado.





Passam as horas. Antes do sol nascer, os criados começam a acordar para fazer as suas tarefas. Vocês lá acordam depois de uma noite mal dormida. O que fazem exactamente?

Dirijo-me à sala de jantar para começar o ritual: queimando incenso desenho uns símbolos no chão e em todas as paredes com água salgada.

Enquanto isso peço a Kutamun que vá buscar um limão à cozinha, mas lembro-o de que está sob voto de silêncio. Ele que arranje uma forma de se explicar…

Nesta primeira sala não "sinto" a presença do espírito, pelo que depois de me concentrar durante umas horas em oração, deixo que a criadagem prepare a sala para o almoço, se fôr caso disso.