Os lobos da Covilhã

OOC: É possível fazer múltiplos ataques com a lança; ao 1º round tens +40 na Iniciativa; ao 2º, se parares o cavalo e não deres a volta, tens -20.

O que Jahner quer é tentar fazê-los debandar o mais rapidamente possível. Logo, não vai ficar ali parado e dar a oportunidade de que eles se organizem nas suas costas. Por isso, faz carga sobre o primeiro (1 ataque), o cavalo não pára dando a volta mais à frente. Volta atrás fazendo carga sobre o segundo (2 ataques). E pronto, isto já são rondas suficientes — vamos ver no que deu e logo decido o que fazer de seguida...

OOC: Dizes que na 2ª ronda fico com -20. Isso quer dizer que (1) fico com um total de +20, ou que (2) a penalização é de -60?

No 1º round fazes um ataque apenas; dás a volta (1-2 rounds) e voltas a fazer um ataque. Tens tempo para reajustar a lança e não sofreres o penalty na Iniciativa de -20 para os ataques seguidos; pelo contrário tens +40 de Iniciativa em ambos os rounds. Só quando fazes ataques seguidos com pole arms é que tens o penalty de -20 (apenas) para a Iniciativa.

Initiative Determination Table:

+40 Pole-arm, on 1st round of combat between two opponents

-20 Pole-arm, after 1st round of combat between two opponents

Ok.

Então, resumindo:

  • faço um primeira carga com +40 à iniciativa (transferindo 10 para a defesa) contra o da direita;
  • continuo a correr, dou a volta e reajusto a lança;
  • faço nova carga com +40 à iniciativa (transferindo 10 para a defesa) contra o da esquerda (agora à minha direita);
  • volto a atacá-lo com a lança (com -20 à iniciativa);
  • e depois vê-se...

Post 4: Eu fiz isto antes de receber a tua última mensagem. Em fazendos só um ataque por round, só podes usar a defesa para um atacante o que te deixa mais exposto. Eu experimentei assim para o teu ataque e davas 56 hits de dano só a um adversário. Depois experimentei contigo fazendo 1 ataque a cada um dos 3 bandidos no mesmo round com um penalty de -40. É o texto que está em baixo; é muito mais proveitoso. Além disso assim não estafas o cavalo em múltiplas cargas. Quando andas a cavalo fazes um riding check: somas ao teu skill bónus ou score (número) em Riding 1 D100 e consultas a Moving Maneuver Table (MM) em Easy. Tiveste 140% do OB, o que te aumentou em muito o Offensive Bonus (Ataque).

Tu carregas. Dos 3 riders que também carregam sobre ti, eles recebem cada um 41 hits da lança (1/3 a 1/2 do que eles aguentam) e 1 Critical, mas rolas baixo no Critical. Um dos bandidos que se adiantou grita-te, "Morre perro!" mas só te tira uns 6 hit points de 160; um brutamontes a seguir tenta-te pôr as mãos em cima mas só te dá 3 hits. O terceiro que te ataca pelo flanco esquerdo dá-te uma espadeirada forte, mas a couraça absorve o dano; só te causa 7 hits de dano e nenhum Critical. Tu passas por eles e vês que o que gritou lhes grita em dialecto suevo qualquer coisa e toca uma trompa. Eles fogem.

Tu vês a uns 200 metros o Pêro montado no cavalo parado agarrado a um braço com ligaduras. Os bandidos retiraram todos em direcção aos contrafortes da serra desaparecendo por entre o arvoredo.

Pêro da Fonte desmonta e deixa-se cair no chão praguejando.

[OOC]Continuo a perder vida? Tenho hipótese de cura?

Jahner segue a cavalo até ao curandeiro e, tirando o elmo:

"Eshtimo verr que vos sabeish defenderr." — diz-lhe, em tom sincero.

Ao que sigo para o aldeamento, dando uma última olhadela para o arvoredo por onde tinham fugido os bandidos.

Tu já estancaste as feridas que te estavam a causar hits per round; tens 7 hit points neste momento. Deitas 2 Major Vessel Repair I de lvl 6 e curas estas feridas. Depois lanças um Muscle Repair True de lvl 8 e vês a ferida do braço rapidamente a fechar e a curar instantâneamente. Depois castas 6 Heal, lvl 7, da spell list Surface Ways e pões os hit points ao máximo outra vez. Com isto tudo gastaste 77 power points; é um por lvl de spell casted. Mas só tens 45 Power Points, o quer dizer que não podes curar os hit points todos num dia. Neste momento só curaste 50 hits + os 7 que tens, estás com 57 hits. Talvez consigas dormir algo no rancho VI-VI-VI cujos campinos aparecem passado algum tempo e curares-te completamente.

Pêro da Fonte ainda resmunga algo imperceptível ao mesmo tempo que volta à montada seguindo com Jahner em direcção ao aldeamento.

Dois cavaleiros, vestidos à germana com calças e túnicas barrigadas e com lanças, um louro, o outro negro, cavalgam um colina abaixo a sul de onde vôces estavam a ir e dirigem-se para a carruagem, que saiu do caminho e ameaça voltar-se.

O preto salta para cima da carruagem e pára os cavalos. Vocês ficam a conhecê-los como Gill do Ssem cabelo, campino louro, rapaz de 21 anos; e Luís Ismajl, campino mouro escravo de pele negra, 32 anos.
Eles conduzem-vos em direcção à quinta do Triplo Seis. Vocês passam por baixo do portal de madeira da vedação que circunda o rancho e vêm uma casa de madeira de tamanho médio com 4-5 quartos. Lá fora há estábulos, vedações para cavalos e algum gado. Uma carroça está a ser esvaziada de madeira por 2 homens.
Eles apresentam-se Queichaça, pastor lusitano da Serra recolhido e a trabalhar no rancho e Loralé, neo-latino de origem dos campos à volta dev Coimbra.
À porta da casa vem uma mulher receber-vos, Beatriz de Castro, portucalense, prestameira do rancho VI-VI-VI; o marido foi em cruzada ao Médio Oriente.
Quando entram está lá um velho, Ranemiro dez-galões, campino e curandeiro.

OOC: Vocês querem fazer alguma coisa em especial?

Antes de mais, dou os meus cumprimentos a dona Beatriz com uma curta vénia, ao que desmonto do cavalo prendendo-o junto a uma gamela com água. Pelo caminho dou os meus cumprimentos também ao ancião.
No final, congratulo o mouro por ter conseguido parar a carruagem a tempo.

A propósito Jahner nota acerca de Pêro da Fonte que este lhe ficou muito amigo, não sabes se por teres feito debandar os bandidos quando ele estava nas últimas; se pela imagem que os lusitanos têm dos germanos de haverem ajudado a acabar com o Império Romano que tinha ocupado a Lusitânia. O que tu pedires ele é capaz de conceder.
A imagem que Jahner tem de Pêro da Fonte, por outro lado, é indiferente.

Pêro da Fonte decide, talvez à conta de saudade de falar com os seus, falar com Queichaça. Perguntar-lhe sobre o que se passa na Lusitânia, sobre a sua vida, o que faz ali. Perguntar-lhe-á, também, informações acerca do rancho.

Queichaça farta-se de falar da Lusitânia. Ele vem de uma comunidade a leste da Serra da Estrela chamada os Sovões. "Nos castros não temos rei nem roque," diz ele "fazemos o que queremos." Foi à procura de novos mundos e melhor nível de vida que ele se decidiu por este trabalho no rancho. "O rancho está no início" diz Queichaça, "ainda estamos à espera de uma nova manada de vacas. E falta o capataz desde que o marido da Beatriz foi para o Ultramar."
A custo o Joaquim Ferro é trazido para a casa. "Os meus toucinhos protegeram-me do ferro da seta," diz ele. Ranemiro trata-o assim como ao Pêro. (OOC: Estás com os hits ao máximo outra vez.)
Ferro a fim diz o que lhe está a passar pela mente, "Pois é, se forem ver à carruagem o cofre está vazio. Desde há algum tempo que desconfio que os Esteves são informados de cada golpe que fazem. Só atacam quando as carruagens levam dinheiro. Este levava o dinheiro dos ganadeiros de Vizeu para Coimbra para se construírem aí novos estábulos e veterinários para as vacas." Ele pausa um bocado e põe a mão nas ligaduras das costelas onde levou a seta. "Por isso foi com grande alegria quando encontrei o Luís Bezerra, vendedor ambulante a oeste da Serra da Estrela meu amigo. É um tipo sério e dei-lhe o dinheiro a transportar para Coimbra. Ele disse que passava pelo VI-VI-VI mas deve-se ter atrasado."
Vocês debatem um bocado a questão e a Beatriz diz ao fim de algum tempo, "Só há três caminhos de Vizeu a Coimbra que vêm dar aqui alêm do que vocês tomaram. Proponho que nos separemos em grupos de dois e os percorramos à procura do Bezerra. De certeza que ele não se embrenhou na Serra," diz ela.

Pêro da Fonte pensa que é boa ideia separar-se em grupos. Vêm-lhe à memória os tempos de juventude quando vivia na Lusitânia e desbravava semelhantes caminhos.

Depois de perguntar a Ranemiro se não terá nenhuma mezinha que eu possa levar comigo, sugiro que nos dividamos da seguinte forma, para melhor bater o terreno:

  • grupo 1 - Gill e Ismajl
  • grupo 2 - Joaquim, Loralé e Pêro da Fonte
  • grupo 3 - Jahner
Se bem que me sinta algo apreensivo por deixar dona Beatriz entregue apenas à protecção de um pastor e um ancião.

OOC: Desculpem lá o atraso - julgava já ter respondido...

Entretanto Bezerra acabou-se-lhe o vinho e decide mudar o caminho e passar pela cabana do seu amigo Hans o caçador que destila um hidromel que é de morrer. É essa a razão pela qual ele ainda não chegou ao rancho do Triplo VI. Hans não dá sinal quando Bezerra já bêbado grita o seu nome em frente à sua casa de madeira mas sente o seu bedum. Eles são bons amigos mas quando Bezerra pede hidromel, Hans pede dinheiro. Então Luís mostra-lhe os sacos da sela cheios de ouro. Hans fica surpreso ao ver tamanha quantidade de dinheiro; quando Bezerra saca da sua faca e o avisa , ele acerta-lhe um murro desgustado. “Eu só tenho uma coisa na vida, probidade.” Ao qual Bezerra acorda.

eles os dois passam a tarde a beber e a jogar à moedinha.

Beatriz e o mouro vão pelo caminho da onça procura do Bezerra; Gill do Ssem e Queichaça vão pelo centro pelo caminho do mata bicho; e Vogeldorfer e da Fonte vão pelo caminho de leste pelo caminho do repouso.

Não sabiam eles que os Esteves têm estado a espiar o rancho de uma mata ao pé. O mais velho dos Esteves, Reccesvinto e o mais novo Garsea. Eles começam ao murro pois Garsea acha que eles vão descavar o sítio onde têm escondido o tesouro. Roddy Garsea tenta sacar o punhal mas Russ Reccesvinto acerta-lhe um murro primeiro. Vogeldorfer e da Fonte vão a matutar as palavras de Ranemiro Dez Galões, “OS Esteves são selvagens; eles encontraram há pouco tempo as carcaças fumegantes de uma família de agricultores de quem os Esteves educadamente pediram as economias.

Entretanto, Russ diz que os vários grupos que saíram do Triplo VI estão à procura de algo. Ele diz a Roddy para selar os cavalos. Russ Reccesvinto diz “Eles estão à procura de algo pois separaram-se em grupos.” Eles galopam pela serra acima e lá do alto vislumbram Gill do Ssem e Queichaça. Queichaça está debruçado à procura de umas pegadas. “Eles galopariam mais rápido se já as tivessem encontrado. Eu sei onde é que o homem que eles procuram está. Vamos à casa buscar o resto da família.”

A mais de umas milhas daí, Vogeldorfer desmonta do cavalo à procura de pegadas. Eles chegaram ao ribeiro do repouso. Do vosso skill de Tactics concluem que Bezerra teria ter que atravessar o riacho se fosse por aqui. Ora as pegadas estão intactas há pelos menos quinze dias. O skill de Tactics de da Fonte diz-lhe que é uma possibilidade que o Bezerra ainda não tenha chegado. Jahner diz-lhe do que ouvi da descrição destas paragens que pelo monte acima fica o refúgio dos Esteves e que Bezerra mesmo bêbado nunca falha no seu instincto de sobrevivência pelo que a melhor coisa talvez seja ir para o pé de Beatriz e Ibrahim.


É então que é lançada uma seta do meio dos arbustos e arvoredo certinha a Vogeldorfer. Mais amanhã.

Vogeldorfer e da Fonte ao fim de alguns kilometros haviam chegado ao riacho do repouso.

Jahner estava atento a algum Esteves aparecer nesta redondeza. No último momento ele vê um brilho de metal às 11.00 horas do outro lado do riacho em cima de um amontoado de arbustos, árvores e pedras - uma seta. Só lhe causa 5 hits. Áquele sítio não dá para chegar de cavalo.

OOC: Tens tido sorte aos dados João.

O Joaquim não está em condições de se mexer ou a ferida reabre. A Beatriz acha que os 2 estranhos formem um grupo. Ela vai à amazona com o Ismajl e o Loralé, e o Gill vai com o Queichaça.

O Ranemiro dá-te 4 doses de uma herb curativa chamada Argsbargie ou Arguesbargia que é um antídoto para venenos, lvl 4. É uma flor que se ingere.

Jahner desmonta rapidamente do cavalo desembainhando a sua espada ao mesmo tempo que vai a uma das mulas retirar o seu escudo-torre, dizendo:

"Da Fonte, meta-se aqui atrás! Ainda tem daquelas mágicas ardentes? Vamos aproximar-nos para que os possa atingir!" — ao que vai avançando lentamente em direcção ao riacho (colocando tudo o que fôr possível à defesa).

Jahner faz ainda sinal ao cavalo para que se mantenha calmo e não fuja. (Animal Handling?)

OOC: By the way, esta Argsbargie funciona melhor como prevenção ou é melhor ingerir só em caso de suspeita de envenenamento?

Ah, claro que Jahner se desfez em agradecimentos lá com o ancião Ranemiro.

A Argsbargie funciona melhor em caso de suspeita de envenenamento.

Pêro da Fonte prepara umas bombinhas de fogo para os atingir enquanto se esconde.