Os lobos da Covilhã

Jahner suspira de alívio, dizendo ao resto do pessoal que o melhor é retirar, antes que eles consigam reagrupar-se.

Por sua vez, Pêro consente, montando também ele o seu cavalo e, tendo em conta o ferimento de Vogeldorfer, adianta-se-lhe oferecendo a sua montada também a Dona Beatriz.

OOC: By the way, em querendo vai seguindo o meu blog que estou para escrever alguns posts sobre isto de jogar via PbP. ;)

Beatriz e o Ismajl vão
buscar as montadas à porta da cabana de Hans. Passam por Recesswinto que está a
contorcer-se no chão agarrado à perna. –Este já não dura muito. – diz Hans. – Mais
vale, era um vizinho perigoso. – <?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” /><o:p></o:p>

Da Fonte diz a Acrisius
– Deixa-me ver esse braço. - <o:p></o:p>

<o:p> </o:p>

OOC: Já fui ao teu
blog, estão interessantes os posts. Quanto mais gente a jogar melhor!<o:p></o:p>

Acrisius diz a Vogeldorfer - Deixe-me ver esse braço, Jahner. - Entretanto Da Fonte pode acabar a cura do braço de Ismajl.

Jahner tira o seu capacete com uma dupla razão: primeiro, em respeito a Acrisius que está a curá-lo; depois, para não ter a vista limitada — não queria nenhuma surpresa da parte de Sænzo e dos seus homens... Ao que se dirige a Dona Beatriz:

"A Dona Beatriz desculpe. Os meus esforços foram em vão. Apenas conseguimos uma parte do prémio das colheitas."

OOC: Entretanto, estamos parados ou já a caminho da quinta?

Lá na quinta de Beatriz, estão no conforto de uma
sala com lareira e têm tempo para pôr a conversa em dia. Passado meio dia
apresentam-se uns homens à porta da quinta; são os ganadeiros. João Barradas,
de chapéu de feltro de abas largas e bigode castanho agradece muito. Vem
acompanhado de 4 campinos armados com catanas e lanças para guiarem as vacas;
para protegerem o dinheiro até à vila mais próxima chegam, agora que os Esteves
estão afastados. - Estou-lhes muito agradecido meus senhores - diz Barradas. - É
claro, as despesas nos bens que vós tivestes que dispender serão todas
sustentadas por nós. – Ele refere-se aos scrolls e além disso dá um prémio em
dinheiro a Vogeldorfer e Da Fonte, 10 gp a cada um 1/3 de um ordenado anual. <?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” /><o:p></o:p>

Lá fora os homens de
Beatriz apanham a lenha de uma carroça para debaixo de um palheiro. Os campinos
de Barradas, com o dinheiro, passam por baixo do pórtico do VI-VI-VI. A tarde
está a anoitecer. Vogeldorfer já pensa no que fazer no futuro; a caminhada para
sul aguarda-o.<o:p></o:p>

<o:p> </o:p>

-Fim-<o:p></o:p>

OOC: Espero que tenhas
gostado da aventura; eu gostei muito de a jogar contigo. Estou a preparar outro
One-shot que se vai chamar Há camelos em Coimbra com outros personagens
para variar. Depois mando-te um email e ponho nos classificados daqui do
Abre-o-Jogo.<o:p></o:p>

Yep, também curti bastante!

Se bem que isto do One-Shot tem algo que me faz confusão:

  1. agora é que as coisas estavam a começar a aquecer, e...
  2. agora é que estavas a perceber quem era a tua personagem, a nível de roleplay, e...
  3. agora é que estava a começar a perceber as regras, e...
...agora acabou! =)

Mas, lá está, não estou a dizer que foi uma má experiência - muito pelo contrário!
  • foi divertido experimentar um sistema de regras diferentes!
  • foi divertido ter-te como narrador, pelo teu ritmo e pelo cenário em si!
  • foi divertido ao ponto de querer, com certeza, entrar num próximo projecto teu!
Posto isto, aqui vai um bocadinho de roleplay:


Apesar deste breve encontro, Jahner tinha finalmente conseguido confiar em Da Fonte, temendo que os seus traços germânicos fizessem dele uma pessoa mais fria do que estes simpáticos portucalenses, via-se obrigado a dizer-lhe algo:
"Bravo Da Fonte, quero que saibas que apesar das nossas divergências de início te tenho como homem de bem e confio plenamente em ti." — breve pausa: "Agora sigo para Sul, mas se nos voltarmos a cruzar dar-te-ei novo abraço!" — e, com isto, pela primeira vez sem armadura desde há alguns dias, Jahner dá um forte abraço a Da Fonte.
Por sua vez. Pêro parece algo distante. Não que não visse também Vogeldorfer como um amigo companheiro de armas, mas algo mais lhe passava pela cabeça e, pouco depois de se despedir dele, Pêro dirigia-se agora ele a Dona Beatriz:
"Dona Beatriz permita-me. Sou um homem de poucas palavras... Queria que soubesse..." — está absorto pelos seus próprios pensamentos, a verdade é que desde que tinha vindo a cavalo com ela que não conseguia deixar de pensar nela e queria saber se estes sentimentos eram recíprocos mas, não tinha coragem de ser tão directo. E, em vez disso: "Estou a pensar ir até à Guarda. Talvez numa grande cidade haja mais trabalho para alguém como eu, percebe? Mas se não me assentar por lá gostava de saber se,... se por acaso eu aqui voltasse, será que me receberia com um sorriso para me acalientar nas minhas viagens...?"
Jahner não julgava ninguém pela cor da sua pele ou pelas suas crenças, apenas pelos seus actos e, dirigindo-se ao mouro:
"Bravo Ismajl, vou seguir em peregrinação até Jerusalém. E precisava de um Gutsherr,... um pajem. Alguém que me acompanhasse nesse longo caminho mas não como um servo, mas sim como tradutor... e principalmente, como aprendiz. Acho que tens muita garra, rapaz, mas precisas de acalmar a mente de demónios antes de poderes lutar contra eles com uma lâmina de metal." depois de uma breve pausa: "E então, que me dizes? Aventura ou faina?Anda, vai lá pedir o consentimento a Dona Beatriz."


E com isto dou por terminado o meu lado desta história. ;)
Venha de lá a próxima!

Abraço!
JT