Yep, também curti bastante!
Se bem que isto do One-Shot tem algo que me faz confusão:
- agora é que as coisas estavam a começar a aquecer, e...
- agora é que estavas a perceber quem era a tua personagem, a nível de roleplay, e...
- agora é que estava a começar a perceber as regras, e...
...agora acabou! =)
Mas, lá está, não estou a dizer que foi uma má experiência - muito pelo contrário!
- foi divertido experimentar um sistema de regras diferentes!
- foi divertido ter-te como narrador, pelo teu ritmo e pelo cenário em si!
- foi divertido ao ponto de querer, com certeza, entrar num próximo projecto teu!
Posto isto, aqui vai um bocadinho de roleplay:
Apesar deste breve encontro, Jahner tinha finalmente conseguido confiar em Da Fonte, temendo que os seus traços germânicos fizessem dele uma pessoa mais fria do que estes simpáticos portucalenses, via-se obrigado a dizer-lhe algo:
"Bravo Da Fonte, quero que saibas que apesar das nossas divergências de início te tenho como homem de bem e confio plenamente em ti." — breve pausa: "Agora sigo para Sul, mas se nos voltarmos a cruzar dar-te-ei novo abraço!" — e, com isto, pela primeira vez sem armadura desde há alguns dias, Jahner dá um forte abraço a Da Fonte.
Por sua vez. Pêro parece algo distante. Não que não visse também Vogeldorfer como um amigo companheiro de armas, mas algo mais lhe passava pela cabeça e, pouco depois de se despedir dele, Pêro dirigia-se agora ele a Dona Beatriz:
"Dona Beatriz permita-me. Sou um homem de poucas palavras... Queria que soubesse..." — está absorto pelos seus próprios pensamentos, a verdade é que desde que tinha vindo a cavalo com ela que não conseguia deixar de pensar nela e queria saber se estes sentimentos eram recíprocos mas, não tinha coragem de ser tão directo. E, em vez disso: "Estou a pensar ir até à Guarda. Talvez numa grande cidade haja mais trabalho para alguém como eu, percebe? Mas se não me assentar por lá gostava de saber se,... se por acaso eu aqui voltasse, será que me receberia com um sorriso para me acalientar nas minhas viagens...?"
Jahner não julgava ninguém pela cor da sua pele ou pelas suas crenças, apenas pelos seus actos e, dirigindo-se ao mouro:
"Bravo Ismajl, vou seguir em peregrinação até Jerusalém. E precisava de um Gutsherr,... um pajem. Alguém que me acompanhasse nesse longo caminho mas não como um servo, mas sim como tradutor... e principalmente, como aprendiz. Acho que tens muita garra, rapaz, mas precisas de acalmar a mente de demónios antes de poderes lutar contra eles com uma lâmina de metal." — depois de uma breve pausa: "E então, que me dizes? Aventura ou faina?Anda, vai lá pedir o consentimento a Dona Beatriz."
E com isto dou por terminado o meu lado desta história. ;)
Venha de lá a próxima!
Abraço!
JT