Polícia II

JULIANNE, Female Law Enforcement, Fast1/Dedicated2: Init +3; Defense 21; PF/PV 13/12; Atk +2 melee, +4 ranged; SV Fort +3, Ref +4, Will +4; Rep +1; Str 13, Dex 16, Con 12, Int 8, Wis 14, Cha 10.
Skills: Balance +5, Bluff +1, Diplomacy +3, Handle Animal +1, Intimidate +2, Investigate +3, Knowledge (civics) +1, Knowledge (streetwise) +1, Knowledge (tactics) +4, Listen +5, Move Silently +4, Ride +4, Sense Motive +7, Spot +4, Survival +4, Treat Injury +4, Tumble +4.
Feats: Alertness, Armor Proficiency (light), Attentive, Simple Weapons Proficiency, Weapon Focus (hand-crossbow).
Talents: Empathy, Evasion.
Languages: Comum.

[EDIT: level up]

Ouvem-se já os passos dos outros voluntários a cortar a fumarada quando, um mesmo colega que tinha amparado a queda de Rob se aproxima gritando: “A cald—“ >TRAKABOOM!!!< sendo interrompido por uma onda de choque que o pontapeia alguns metros para trás. Julianne é empurrada contra o voluntário, voando alguns metros até perto da multidão assustada que, apesar de tudo, não arreda pé. [Sofre 5 pontos de dano.] Com efeito, a caldeira tinha rebentado, abrindo uma cratera à frente do edifício. É justo pensar que nada disto faria parte do simulacro programado pelos Voluntários de Gaia e que, para desmaio de toda a gente, isto não teria sido apenas um acidente…

Mas Julianne tem mais em que pensar e, ainda sem se aperceber da dimensão real das queimaduras que sofrera, sai à procura de Rob. Ele, depois da queda aparatosa do andaime, estava cravejado de vidros. Ainda assim, Rob esboça um sorriso quando Julianne se aproxima, dizendo: “Parece… (cof cof) parece que a vaga é tua, Julsie.” ao que começa a tossir sangue e vidros, e os voluntários apressam-se a levá-lo directamente para o Hospital de Gaia.

Também peço aos voluntários para chamarem ambulâncias que levem quem está ferido para o hospital... incluindo eu...

... tinóni tinóni tinóni.........

Chego ao hospital e sou assistida por um médico bem parecido ... e sem aliança.... que depois de avaliar o meu estado... me dá algumas indicações......

Minha cara Julianne, subiste de nível!

Tens de escolher em que classe sobes, se Fast se Dedicated. Tens direito a 2 Feats: 1 da lista da classe que escolheres, mais 1 de qualquer das listas; e 4 Skill Points (estas escolho eu).

Bonus Feat (Fast Hero)
Acrobatic - Bónus de +2 em Jump e Tumble.
Combat Expertise - Podes subtrair ao ataque para somar à Defesa.
Defensive Martial Arts - Bónus de +1 à Defesa contra porrada (melee).
Point Blank Shot - Bónus de +1 à pontaria e dano, até 9m.
Weapon Finesse - Podes usar o bónus de Destreza (em vez do de Força) quando atacares com o teu cacetete (e outras armas pequenas).

Bonus Feat (Dedicated Hero)
Alertness - Bónus de +2 em Listen e Spot.
Archaic Weapons Proficiency - És proficiente com espadas, foices e outras que tais...
Iron Will - Bónus de +2 a lançamentos de protecção de Força de Vontade (Will).
Track - Podes usar a skill Survival para seguir pegadas.
Weapon Focus - Bónus de +1 com uma arma à tua escolha: cacetete ou "pistola".

Skills (4)

Julianne é então levada ao hospital onde recebe cuidados médicos, não sendo necessário, no entanto, passar a noite em observação (ao contrário do que acontecia com Rob, que se encontrava em estado grave). Na manhã seguinte, antes de se apresentar ao serviço, Julianne volta ao hospital para visitar Rob. Este, com várias costelas partidas, extensas queimaduras, um braço quebrado e a face lacerada, ainda consegue arranjar espaço para o humor:

"Excusas de vir pr'aqui com essa cara que não te deixo fazer cábulas no meu gesso!"— e, perante a cara incrédula de Julianne: "Sai mas é já a correr para o exame, Julsie! Tu mereces ficar com a vaga...!"

Level Up
Class: Dedicated Hero
Hit Points: +4
Defense: +1
Saves: Fort +1, Will +1
Skills: (+4) Listen 1, Move Silently 1, Survival 2
Feats: (+2) Alertness, Weapon Focus (hand-crossbow)

Julianne suspira... e diz:

- sim vou ter de ir, mas voltarei para ver como está..

Sai e vai até ao posto da polícia... está quase na hora do exame..

Quando este começa, murmura... "tanta coisa..." e ouve mais fortemente o click clack do relogio...

O capitão parece sobressaltado com a chegada de Julianne:

"Julianne? Ainda bem que não saíste magoada do simulacro. Desculpa não ter aparecido no hospital, é que ontem ao final da tarde fomos chamados ao Hexágono* e já era muito tarde quando voltámos." — a sua cara mostra que, tal como no simulacro, deve ter assistido a algo que nunca tinha visto. Ele continua: "Foi o maior acidente industrial que eu já vi. E ambos logo no mesmo dia..."



* Hexágono: Zona industrial (Distrito Secundário).

Não acha que deveríamos investigar capitão? dois acidentes no mesmo dia e pelo que percebi, do mesmo género...

"Sim. (continua o capitão) Mas não te preocupes com isso que já tenho pessoal encarregue dessa tarefa. Concentra-te mas é no exame que o..."

Nisto, são interrompidos bruscamente por um mensageiro:

"Foi encontrado um CORPO no Primário!"

E, depois do mensageiro se acalmar, conseguem perceber que o tal corpo foi encontrado afogado apenas num palmo de água, num viveiro da Cooperativa Semente, no Sector Primário. E havia indícios de ter sofrido vários traumatismos!

Pouco depois, a decisão do capitão:

"Julianne, esquece o exame! Tens aqui as tuas divisas. Foste promovida a Sargento."

Acto contínuo, recolhe a sua arma da gaveta da sua secretária, colocando-a no coldre. E logo se dirige a ti:

"Vamos. Equipa-te." — dirigindo-se aos estábulos.

eu e o capitão dirijimo-nos para o primário...peço aos voluntários para nos levarem até ao corpo...enquanto analiso o corpo o capitão observa a zona envolvente à procura de pistas.

o corpo apresenta marcas de luta.....

Lá avançaram montados nos deino-cavalos. O capitão mostra-se inquietado: "Há meses que não sequer em usar a minha arma. E, num só dia, temos dois acidentes com cheiro a sabotagem e um morto com sabor a homicídio... Algo me diz que não nos vamos ficar por aqui."

Uma vez nos viveiros da Cooperativa Semente rapidamente se apercebem do que se terá passado. Havia fortes indícios de que o pobre acidentado teria sido sovado antes de se afogar — havia mesmo um ancinho no chão ao lado do corpo, com sangue no cabo. E, depois de uma breve caminhada pelas proximidades, apercebem-se de que ele teria sido arrastado até ao viveiro; mas só encontram pegadas do mesmo tipo de bota utilizado por todos os trabalhadores.

procuro por impressões digitais no ancinho....

e peço para convocarem os trabalhadores para que se reúnam e eu possa observar as suas botas

Enquanto os trabalhadores se reunem no barracão principal, o capitão acha por bem pedir-lhes que esvaziem os cacifos para além de lhes trazerem a roupa que vestiam no dia anterior, botas incluídas.

Para vosso espanto, um dos trabalhadores não parece encontrar-se no recinto, contrariando o seu calendário de trabalho que o coloca hoje no turno da manhã.

O capitão dá ordem para forçar a abertura do cacifo do faltoso e, para além dos seus pertences, encontramo próprio desaparecido: quase de pé, pernas semi-dobradas a suportar o peso do corpo retorcido, cara virada para a porta do cacifo, boca entre-aberta junto à única abertura presente na porta. O cheiro era desagradável: estava morto e, como tal, tinha-se mijado pelas calças abaixo.

Tudo levava a crer que tinha sido enfiado à força dentro do cacifo, que se encontrava trancado pelo lado de fora, mas não apresenta fortes traumatismos.

[Desculpa lá a delonga — agora podes contar com um post novo a todas as 4ª-feiras!]

Julianne revista o cadáver e, para além de não ter botas calçadas, dá a impressão de já ter sido enfiado dentro do cacifo depois do cadáver já estar em rigor mortis. Mas, a ser verdade, não apresentava sinais de traumatismo post-mortem (como pernas ou braços partidos) que aconteceriam no esforço de forçar o cadáver para dentro do cacifo. Mas não era o caso. No entanto, pelo ângulo em que se encontravam as pernas, dava provas de ter muito pouca força no momento de ter sido enfiado no cacifo e, para além disso, não havia sinais de resistência. Pelo que tudo levava a crer que a vítima se encontrava sem força, mas não inconsciente — agora é esperar pelo exame toxicológico. Mas teriam que enviar uma amostra para a Academia.

Entretanto, o Capitão regressa:

"Já questionei gente suficiente. Uns dizem-me que nunca viram o tipo que morreu afogado enquanto que uns poucos dizem que veio cá ontem durante o dia mas que voltou para a cidade antes de anoitecer. Parece que era jornalista." — explica. "E que esse que aí tens foi um dos que falaram com ele durante a tarde. Parece que era gago." — acrescenta, em tom trocista.

Nisto, chega um ajudante trazendo consigo um par de botas enlameadas:

"Encontrei-as depois do último viveiro, junto à saída que vai dar às docas." — ou seja, um dos caminhos que vão dar à cidade.

"Capitão, vou mandar o corpo para a autópsia. Seguidamente deveríamos seguir o trilho até à saída que vai dar para as docas."

Entretanto, após Julianne regressar para junto do Capitão que ficou a analisar o cacifo:

"Encontrou algo?"

São então levados ambos os cadáveres (do jornalista e do tipo-no-cacifo) para a morgue, no Hospital de Gaia. Julianne, o capitão e mais três polícias, ainda ficam mais um pedaço pela Cooperativa Semente. Como não tinham encontrado indícios que envolvessem nenhum dos presentes resolvem seguir pelo tal caminho à saída dos viveiros.

"Este caminho passa pelos campos de cultivo e segue até às docas." — diz um dos polícias.

O caminho faz-se bem. No entanto, corrida alguma distância, os deino-cavalos começam a mostrar-se tensos e algo assustados. Um chega mesmo a agitar-se, atirando um dos polícias ao chão. Os demais começam a ficar difíceis de domar...

O capitão olha em volta — campos de cultivo dos dois lados do caminho; uma arrecadação a umas dezenas de metros; ouve-se o rio ao longe, do lado esquerdo; ninguém à vista. Ainda assim, leva a mão ao coldre.

Vou espreitar a arrecadação capitão

O teu deino-cavalo começa a mostrar-se mais tenso mas, com algumas palavras suaves lá consegues acalmá-lo, conseguindo controlá-lo o suficiente para te aproximares o suficiente da arrecadação. Desmontas. O capitão, algo afastado, diz-te para teres cuidado: "Nunca vi os d'ino-cavalos assim!"

O teu colega que tinha caído há pouco lá consegue montar outra vez. Tira o chapéu e passa a mão pelo cabelo. Os outros dois reagiam cada um à sua maneira: se o primeiro se mostrava algo nervoso com tudo aquilo, o outro já achava a situação hilariante.

O capitão, a meio caminho, diz-lhes que se aproximem.

Prendes o deino-cavalo e soltas o coldre.

O sol está alto. O silêncio é hipnotizante. Ouves apenas um leve zumbido proveniente, muito provavelmente, da caixa de electricidade que se encontrará no interior da arrecadação. Aproximas-te da entrada, lentamente. Preparas-te para bater quando, sem nenhum ruído, sentes uma sombra a saltar por cima da arrecadação e, acto contínuo, o teu deino-cavalo relincha de dor caindo sobre ti, trilhando-te contra a parede, de olhos abertos e a sangrar do focinho.

Ouves os gritos dos teus colegas, aterrorizados. O deino-cavalo que te aperta contra a parede não te deixa ver a criatura que os acaba de calar. Mas ouves um guincho de dor como nunca tinhas ouvido. Parece que o capitão lhe conseguiu acertar...!

Fazes força, tentas sair de baixo do deino-cavalo mas o bafo quente que lhe sai do focinho faz-te estremecer. Consegues apenas entrever o que se estava a passar: a criatura, de um preto reluzente, erguia-se sobre dois dos teus colegas. Um deles caía ao chão com um buraco na testa e o outro, a alguns centímetros do chão, exibia a cauda da criatura que lhe perfurava o peito. À excepção do deino-cavalo do capitão, todos os outros fugiram, levando consigo o terceiro colega de arrastão, preso ao estribo.

A criatura, toda ela esguia e ossuda, com uma cabeça alongada e desafiadora, volta-se agora para o capitão, curiosa, que tinha conseguido acertar-lhe um tiro de virote.

tento chegar à arma que trago presa à cintura para depois tentar disparar contra a criatura

Tentas-te esgueirar até ao coldre, apesar do peso morto caído sobre ti, e consegues sacar da tua arma. Mas esta não se encontra carregada. E, durante o tempo em que procuras um virote, o capitão volta-se à criatura golpeando-a com o facalhão num dos braços. Mas, para seu desespero (e teu), o sangue que jorra da ferida da criatura provoca sérias queimaduras na face do capitão, que grita de dor...!

No entanto, os seus gritos são de curta duração, que logo a criatura lhe agarra a cabeça com ambas as mãos e, num ápice, dá-lhe uma mordidela que lhe perfura o crânio, expondo o seu cérebro e fazendo escorrer um rio de sangue pela face do capitão, que cai, já sem vida, ao chão. Mas não sem antes a criatura negra cortar o pescoço ao deino-cavalo do capitão, chicoteando a sua cauda afiada.

Estremeces.

Quanto à criatura, afasta-se, seguindo pelo mesmo caminho que, momentos antes, vos tinha trazido até ali.