ISto ocorreu-me mesmo agora e é brainstorm para ver se mais alguém pega.
Para não estar a acrescentar baldes de dados à coisa, para não fugir da mecânica de Subir a Parada (que provavelmente será Raise the Stakes) que deverá ser a única coisa a acrescentar dados ao lançamento, pensei nisto.
Um personagem não nasce do vácuo nem vive no vácuo. Quando se é competente em alguma coisa, ou em termos de jogo, quando se tem pontos em skill, isto significa, na grande maioria das vezes, que houve um treino, uma dedicação, um emprego, que foi acompanhado por outras pessoas. Muito provavelmente um personagem altamente competente conhece malta no ramo. Um bom detective conhece outros detectives, jornalistas, polícias, crooks, políticos, etc. Ele não é bom apenas porque consegue juntar as pistas todas, mas porque tem à sua volta uma rede de contactos que o ajuda.
Assim, e num exercício mental, uma Competência no TechNoir será uma rede de contactos que o personagem tem, que o ajudam a ultrapassar os obstáculos.
À primeira vista, o problema surge logo com os combates: um personagem competente em pistolas, por exemplo, não tem de repente um exército de outros gajos competentes em pistolas a ajudá-lo no combate. Mas pode ter vários gajos que o ajudam a perceber, por exemplo, onde foi feita aquela arma, quem vende aquelas munições, que tipo de exército as usa, etc.
Isto acrescenta cor ao personagem, e deixa o jogador interagir de forma mais profunda no jogo, acrescentando-lhe pormenores, personagens, etc. O GM poderá querer vetar isto, mas pretende-se que seja um esforço colaborativo.
Posso até sugerir níveis para a Skill, que seriam o grau de informação que o personagem consegue, o grau de influência narrativa que o jogador tem, e ao mesmo tempo um bónus mecânico que pode acrescentar ao total do lançamento.
Ideias?
A jogar: D&D 4th Dark Sun