Railroading? Porquê insistir nisso?

Cá está um mal que muitos DM´s e GM´s sofrem, a necessidade de levar a história a bom porto passa por cima de qualquer coisa e quer queiram quer não os jogadores sofrem aquilo que o DM/GM sonha e tem MESMO que acontecer.

Seja um PC ser raptado no meio do seu quartel general sem hipotese alguma de abortar a operação, seja um NPC que tem mesmo que ser levado pelos maus da fita enquanto está sob a protecção dos pc´s, ou o clássico há dois caminhos, qual escolhem? o da esquerda, ah, esse não porque voçês morrem, têm mesmo de ir pelo da direita...

O esquema de railroading fica muito mau quando os pcs notam e sofrem isso na pele, porque sejamos honestos todo o DM faz railroading, mas o tipo e estilo de railroading é que faz com que os pc´s sintam ou não que estão a ser usados, hints e as escolhas de livre vontade dos pcs tornarem.se aquilo que o DM queria não deixa de ser railroading, simplesmente foi bem imbutido na história e as coisas resultaram.

Numa campanha minha, eu tinha decidido que os pc´s iriam descobrir que um barão iria tentar um golpe de estado na principal cidade do Norte do reino. Para tal os pcs foram contratados para descobrirem o que se passava numa arena (onde assistiram á sua destruição, já que nem sempre as coisas correm bem...) e ai viram que alguem estava a eliminar a principal facção de gladiadores , depois descobriram o envio de tropas que o barão considerava mais leais para sitios longiquos do reino ou em missões suicidas e pouco a pouco foram descobrindo mais coisas...

Culiminou em serem contratados pelo próprio barão para irem buscar algo a uma masmorra legendária (Rappan Athhuk) onde afinal descobriram que iriam lá para morrerem e serem menos um empecilho no caminho já que estavam a atingir notariedade e influência na cidade, depois os pc´s a juntarem tropas, o cerco à cidade, a luta épica na cidade e o confronto final com o barão (que acabou por ser morto pelo wizard por detrás da plot [sim, muy tipico] que se tornou o tal recurring villain mais odiado que criei)

E isto tudo em coisas escolhidas sempre pelos pcs.... certo?

Não, muito errado, todas as pistas foram dadas por mim, mas no final quem escolheu tudo foram eles, podiam ter ignorado algo mas decidiram não o fazer e assim a plot foi bem concluida.

E vocês perguntam, e se eles não tivessem escolhido isso?

Bem, ai a plot mudava, alterava-se, caso o barão tivesse conseguido dominio do norte do reino até onde as coisas poderiam ir? guerra civil? Várias coisas apareciam e nem eu nem os pc´s iriamos ficar frustados.

Assim sendo railroading é um mal necessário, horrivel quando usado por um DM que tem MESMO de levar tudo como ele quer e bem usado quando os próprios pcs unem os fios da meada sem serem quase que obrigados a fazer algo ou mesmo obrigados.

Assim sendo evitem forçar algo, acaba sempre por se notar e ai lá se vai o livre arbítrio dos pcs pela janela...

Infelizmente faço railroading mas não me orgulho disso. Vejo como um mal necessário, porque ultimamente tenho feito apenas campanhas rápidas, onde normalmente quero contar uma história e/ou fazer os PCs passarem por diversas situações. Como o número de sessões é menor, vejo a necessidade de perder menos tempo e ir mais directamente à plot que de outra maneira não se desenrolaria. Tenho um condão de ter jogadores que preferem perder tempo a fazer roleplay de uma ida à loja de armas/discoteca/sitio onde nada vai acontecer, do que a resolverem os problemas em mão.

Mas nem sempre foi assim. Tive uma campanha longa em que cheguei a um ponto em que disse que não tinha história preparada, que seriam os jogadores a puxarem as suas próprias histórias. Tinha o mundo bem delineado, NPCs com agendas próprias, muitos sítios por onde as PCs se poderiam meter. Resultou muito bem, mas só alguns iam na brincadeira. Os jogadores mais apagados seguiam simplesmente atrás dos outros, tendo de ser eu a arranjar uma razão para eles acompanharem. Se volta-se a ter tempo, faria algo assim outra vez, sem dúvida. Entretanto vou tentar tirar o ferro da minha cabeça (rail-road -> ferro, perceberam? hem?! hem?! ok, esqueçam...) que começa a dar-me enxaquecas.



Light allows us to see, Darkness forces us to create...

 

É que eu já nem me dou ao trabalho de preparar sessoes ao pormenor. Das duas uma - Ou sai um railroad brutalmente nojento, em que toda a gente fica a olhar para mim com ar de quem me quer enforcar, ou entao atiro o bloco notas para o chao passados 10 minutos, porque acabou de se tornar inutil.

 E cada vez me convenço (dadas as experiencias em Tabletop e Online) que a Skill mais importante de um GM é IMPROVISAR. Nao interessa o background da historia, nao interessa o metaplot - A habilidade de conseguires improvisar also em 10 segundos, e manter a coerencia com as aventuras anteriores, é o que separa um GM normal de um BOM GM

Abaixo os "comboinhos", viva a improvisação 

Oi, :)

Do [url=https://www.indie-rpgs.com/_articles/glossary.html]Glossário[/url]:
Force - The Technique of control over characters' thematically-significant decisions by anyone who is not the character's player.

O railroading não é, de todo, um mal necessário. O railroading só se torna um mal necessário quando as pessoas não se apercebem que a seguinte frase é uma autocontradição idiota: "O GM é responsável pela história e os jogadores são responsáveis pelas acções dos protagonistas."

Para quem decide rejeitar essa frase como sendo algo impossível (e para quem não está disposto a fazer todos os dias pelo menos uma coisa impossível antes do pequeno-almoço), existem alternativas:

A) Há grupos que escolhem a primeira opção abertamente: "O GM é responsável pela história". Nesses grupos, os jogadores ficam contentes em tomar decisões menores, como com que sotaque é que falam com o vendedor de longswords, ou até limitar-se a decisões tácticas, como quando usar Rage ou quando fazer Ready, e quanto às decisões de história, esperam que o GM vá indicando o caminho a seguir, de alguma maneira. A isto se chama participacionismo, e funciona bastante bem, desde que seja o que o pessoal quer.

B) Alguns divertem-se a tentar descobrir qual é o caminho a seguir, sabendo que só há um, e quando o conseguem "decidem" segui-lo, e ficam todos contentes, julgando que estão a decidir o curso da história. Isto também funciona bem. Sob certas circunstâncias, chama-se trailblazing, e é bastante satisfatório, não só para o GM como para os jogadores.

C) Há grupos que rejeitam a primeira opção abertamente e escolhem a segunda: "Os jogadores são responsáveis pelas acções dos protagonistas". Nesses grupos, o GM geralmente abandona o uso de Force e aceita e tenta criar valor nas decisões dos jogadores. Isto pode ser feito com mais prep (correndo o risco de deitar fora uma parte significativa desse prep) ou menos prep (recorrendo à improvisação e à capacidade de manter a coerência, como diz o Aramoro. Há quem chame a isto bass play GMing.

Para aqueles que tentam levar a tal frase a sério, esses sim, estão condenados a usar o railrodaing. Mais uma vez, do Glossário:
Railroading - Control of a player-character's decisions, or opportunities for decisions, by another person (not the player of the character) [b]in any way which breaks the Social Contract for that group, in the eyes of the character's player[/b]. The term describes an interpretation of a social and creative outcome rather than any specific Technique.
(Ênfase minha.)

Por exemplo, em ilusionismo, o GM usa todas as técnicas e mais algumas para fazer os jogadores pensarem que, de facto, estão a tomar desões, quando na realidade não estão. Por exemplo, os PCs chegam a uma encruzilhada e têm que decidir se vão para a esquerda ou para a direita, Coincidência das conincidências, o vilão mau vai ter preparado a armadilha exactamente do lado que os PCs escolheram. E de repente, há um jogador que descobre o que se está a passar, e de repente, deixa de haver grupo de jogo e o pessoal chateia-se uns com os outros.

Todo o GM faz railroading? Não. Eu, por exemplo, na campanha de DD que estou a gerir neste momento, não o faço. (Ou pelo menos, estou claramente convencido que não o faço.) Às vezes, uso trailblazing. Já fui visto a pedir participacionismo. Evito ilusionismo como a peste negra. E railroading abertamente, népia. Pelo contrário, a maior parte do tempo, eu tento jogar em modo bass play, constantemente à procura de oportunidades de pôr os players a, de facto, decidir o curso da história que se vai seguir, através das suas acções e das situações que escolhem ou não endereçar. De um modo geral, eu não pré-decido grande coisa do futuro. Limito-me a decidir o passado e a pôr os NPCs a reagir ao presente. Hey, se a história é acerca dos PCs, não há mal nenhum em ter um supporting cast completamente reactivo. Ou há? ;)

Cheers,
J.

Oias man! Há muito tempo que não falávamos e que dizer? Uma ótpima analise ao tema do railroading bem mais profunda que a minha inicial :)

Mas discordo contigo numa coisa, toda a gente faz railroading, embora o tipo desejado é o que presumo usas e eu tento usar, deixar a história seguir de acordo com input dos players, mas haverá sempre uma pequena parte no qual o DM tenta levar a história a algum lado. Claro que não se força ou se obriga alguem a engolir tudo.

"I think i´ve had a evilgasm!"

[quote=JMendes]Todo o GM faz railroading? Não. Eu, por exemplo, na campanha de DD que estou a gerir neste momento, não o faço. (Ou pelo menos, estou claramente convencido que não o faço.) Às vezes, uso trailblazing. Já fui visto a pedir participacionismo. Evito ilusionismo como a peste negra. E railroading abertamente, népia. Pelo contrário, a maior parte do tempo, eu tento jogar em modo bass play, constantemente à procura de oportunidades de pôr os players a, de facto, decidir o curso da história que se vai seguir, através das suas acções e das situações que escolhem ou não endereçar. De um modo geral, eu não pré-decido grande coisa do futuro. Limito-me a decidir o passado e a pôr os NPCs a reagir ao presente. Hey, se a história é acerca dos PCs, não há mal nenhum em ter um supporting cast completamente reactivo. Ou há? ;)[/quote]

Perfeitamente de acordo.

Repito aqui um exemplo de algo que fiz há 2 anos, na tal campanha de MnM:

[quote=Rui]A campanha baseava-se à volta de uma equipa à moda do BPRD de Hellboy, onde os personagens tinham "abilidades", em vez de poderes. Numa das sessões o objectivo era guardar um famoso gangster que ia depor contra outro gangster, e sabia-se ser alvo de um assassino profissional. Um dos meus jogadores tinha um personagem com poderes mentais, e a sua namorada jogava também no jogo. O jogador passou umas boas 3 ou 4 sessões a lançar, in character, imagens sexuais à namorada, que se fartou e fez queixa dele, in character. Eu, como GM, pus o gajo a fazer trabalho de secretária, durante uma sessão, o que resultou depois no seu rapto pelo tal assassino e consequente execução, enquanto os outros ouviam.[/quote]

Algo que eu não escrevei ali foi que o grupo saiu da cidade, cobrindo o melhor possivel as suas pistas; se o jogador não tivesse feito as tais insinuações, se a sua namorada não tivesse apresentado queixa, seria dificilimo para mim por o vilão a encontrá-los. Assim, ele foi à procura de informações ao sítio onde sabia que os PC's estavam habitualmente (o seu HQ), encontrou lá o tal PC a fazer trabalho de secretária, juntou 2+2 para concluir que se o raptasse, poderia obter informações sobre o grupo e o gangster que deviam proteger. Infelizmente para o jogador, lutar sozinho contra um vilão feito para um grupo de 6 ou 7 PC's revelou-se demais, e acabou por sucumbir aos choques eléctricos.

Eu (e não só, as pessoas que jogaram essa campanha e as que a acompanharam) vejo isso como um brilhante exemplo de adaptar as reacções dos jogadores ao mundo que os rodeia, para de facto dar a impressão que o mundo não pára, quer eles estejam lá quer não. Julgo que o João lhe chamaria bass play GMing, embora outras pessoas lhe possam chamar railroading.

[quote=Rui]

Algo que eu não escrevei ali foi que o grupo saiu da cidade, cobrindo o melhor possivel as suas pistas; se o jogador não tivesse feito as tais insinuações, se a sua namorada não tivesse apresentado queixa, seria dificilimo para mim por o vilão a encontrá-los. Assim, ele foi à procura de informações ao sítio onde sabia que os PC’s estavam habitualmente (o seu HQ), encontrou lá o tal PC a fazer trabalho de secretária, juntou 2+2 para concluir que se o raptasse, poderia obter informações sobre o grupo e o gangster que deviam proteger. Infelizmente para o jogador, lutar sozinho contra um vilão feito para um grupo de 6 ou 7 PC’s revelou-se demais, e acabou por sucumbir aos choques eléctricos.

Eu (e não só, as pessoas que jogaram essa campanha e as que a acompanharam) vejo isso como um brilhante exemplo de adaptar as reacções dos jogadores ao mundo que os rodeia, para de facto dar a impressão que o mundo não pára, quer eles estejam lá quer não. Julgo que o João lhe chamaria bass play GMing, embora outras pessoas lhe possam chamar railroading.

[/quote]

 

Eu chamo railroading, um rapto no meio de um quartel general com n pessoas á volta, o forçar um pc estar durante 3 dias sem fazer nada, e forçar a morte do pc porque era a unica maneira de fazer com que ele deixasse de usar essa classe… é um bocado forçado não?

Forçado para ti.

Se falares com os outros 5 membros da party (estou a excluir a Sandra porque sei que as tuas ideias vêm dela, uma vez que não és capaz de ter uma idéia própria) todos eles discordam de ti.

Eu acho que 5 pessoas não podem estar todas erradas. E tu?

Olha, já agora aproveito: tira aquele comentário no MSN, que só fica mal. Lembro-te que quando te dei boleia para ir ao Estádio da Luz receber o Benfica não me chamaste mentiroso, hipócrita ou sem tomates. Ou será que falar cara a cara não conta?

Cumprimentos e a chávena de chá.

[quote=Demonknight] Mas discordo contigo numa coisa, toda a gente faz railroading, embora o tipo desejado é o que presumo usas e eu tento usar, deixar a história seguir de acordo com input dos players, mas haverá sempre uma pequena parte no qual o DM tenta levar a história a algum lado. Claro que não se força ou se obriga alguem a engolir tudo.[/quote]
Com base nessa afirmação é um bocado óbvio que o termo railroading significa coisas diferentes para vocês os dois.

Anyway, acho que o JMendes já disse tudo o que eu poderia alguma vez dizer muito melhor do que eu poderia alguma vez dizer.

[quote=Rui]

Forçado para ti.

Se falares com os outros 5 membros da party (estou a excluir a Sandra porque sei que as tuas ideias vêm dela, uma vez que não és capaz de ter uma idéia própria) todos eles discordam de ti.

Eu acho que 5 pessoas não podem estar todas erradas. E tu?

Olha, já agora aproveito: tira aquele comentário no MSN, que só fica mal. Lembro-te que quando te dei boleia para ir ao Estádio da Luz receber o Benfica não me chamaste mentiroso, hipócrita ou sem tomates. Ou será que falar cara a cara não conta?

Cumprimentos e a chávena de chá.

[/quote]

Ah, o nível esperado…

Bem, deixa ver… quando  jogámos era o JP e a Isabel, o teu amigo mais o Tiago, eu e a sandra, corrige-me, mas a party eram 6 pessoas, tirando a Sandra e eu, ficam 4 , certo?

Questões matemáticas á frente… ficou bem claro o que se passou quando raptaste o pc ficando eu 3 sessões a olhar para o tecto e a curtir o nada, ficou bem claro quando lançando dados para ver se eu conseguia dominar o sujeito nem sacando um 19 um gajo se safa e a cereja no topo do bolo é que após as tais 3 sessões na qual não fiz nada, e após a morte do pc quando tentei criar um novo telapata ai sim, falaste que nao querias e tal, era mt poderoso e tal… em resumo, faltou-te a coragem de assumir que erraste e podias me ter falado sobre o pc, eu teria de bom grado feito outro adequado para o que querias…

Mas não o fizeste não foi?

Depois lá criei outro e continuei a jogar… num plot lindo onde após termos sido presos, a nossa escolha era ou fugimos da prisão e nos tornamos fugitivos ou "Ficam e sao julgados e condenados á morte! Têm mesmo que fugir", palavras tuas by the way, um belo railroading martelado nos pcs… coisa que TODOS repararam! Ou estavas mouco nessa altura?

Em resumo, escolha dos pcs? onde? GM como um DEus arbitrário sim? Perda de tempo meu a continuar naquela campanha apesar de até ter gramado a ideia de MnM? Sim! Pena ter perdido o contacto com pessoas como o JP e a ISabel? sim, muita!

E falando de boleias e tomates? Os mesmos que RECUSASTE a boleia normal ate casa do JP e da Isabel para eu me poder despedir deles? ~

Falas do dia da consagração do BEnfica? o dia onde vi o jogo em casa do Tiago e perguntei a ele se te importavas que eu fosse com voçês? Porque sabes, nao indo com voces, havia algo chamado Metro, ou autocarro… Se pelos vistos ficaste tão chateado bastava teres NOVAMENTE ter dito que não a uma boleia… porque essa noite se não notaste foi o tentar enterrar um machado de guerra por algo como um rpg… mas nao recusaste a boleia, nem a conversa nem o celebrar o campeonato nao é?

Ou seja hipocrisia… porque o que te disse aqui já to disse na cara, em casa da Isabel e do JP e no dia em que supostamente eu iria lá me despedir deles e após ouvires o que te tinha a dizer… recusaste a boleia…

Se no entanto continuares a picar e mandar bocas sem esperares resposta, bem, andas bem enganado! Porque afinal após eu tentar com que nao houvesse nada de mal entre nós reparo que continuaste a mandar bocas onde pudesses e em que foruns pudestes quando eu em nenhum sitio postei algo sobre a tua atitude como GM…

Se não te agrada o meu msn, tens bom remédio, apaga-o, assim já não levas com o que quer que seja que eu tenha lá escrito, se não só me tens bloqueado para curtir o que o lá ponho, ou então andas a emprenhar pelos ouvidos, porque o teu msn há muito que está apagado e bloqueado…

Como disse e repito dispenso hipocrisias…

E sobre o as minhas ideias virem de outra pessoa, bem… comentários para quê não é verdade… De um GM que via ambas as personagens femininas como inuteis para serem salvas pelos heroís masculinos… a luta onde elas nada conseguiram, estao feridas e chegam os herois masculinos e sem rolar seja o que for derrotam os bad guys… brilhante!

Mas enfim, eu até falava mais, mas parece que tenho que esperar que me digam o que dizer ou fazer…

Parece-me que a seguir a isto, ou eu te mando ir levar na peida, ou o Ricardo fecha a thread.

Como me parece que a 2ª me parece mais correcta que a 1ª, despeço-me com um abraço sentido.

[quote=Rui]

Parece-me que a seguir a isto, ou eu te mando ir levar na peida, ou o Ricardo fecha a thread.

Como me parece que a 2ª me parece mais correcta que a 1ª, despeço-me com um abraço sentido.

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Capaz de ser mesmo a  segunda, para a primeira terias que esperares 3 semanas para teres a coragem de dizer algo na cara… e já agora não tinhas parado de falar em foruns? Ah, pera, nao , tinhas que postar mais uma boquinha na minha direcção… e agora, tadinho, levas resposta e ops, toca a despedires-te com um abraço sentido… vê se nao te esqueces da colher de chá e tenta não baixar mais o nivel, parece mal a alguem com tão elevado sentido de moral cof cof cof… 

Quando quiseres resolver isso como um adulto, podes sempre aparecer onde dou aulas, ou então marcar tu um sitio.

Tenho todo o prazer em te pagar um café, ou o chá de que tanto gostas, e conversar cara a cara, ao invés de poluir os foruns.

Prometo não ameaçar a tua integridade física.

Estou a falar a sério: se quiseres pago-te o café e podemos realmente falar.

[quote=Rui]

Quando quiseres resolver isso como um adulto, podes sempre aparecer onde dou aulas, ou então marcar tu um sitio.

Tenho todo o prazer em te pagar um café, ou o chá de que tanto gostas, e conversar cara a cara, ao invés de poluir os foruns.

Prometo não ameaçar a tua integridade física.

Estou a falar a sério: se quiseres pago-te o café e podemos realmente falar.

[/quote]

Que dizer perante tão generosa oferta…

Rui… se eu quando tentei enterrar o machado de guerra ignoraste e continuaste a postar bocas contra mim… é suposto esperar o quê? Atitudes maduras da tua parte?

Se não gostas que poluam os forúns não desças o nivel, é possivel falar de rpg e coisas que se passaram numa campanha sem insultos pessoais…

Sobre o não ameaçares a minha integridade fisica… nem comento… a sério, não comento mesmo…

 Neste momento e tendo em conta o que andaste a postar e não apenas neste forum, as bocas pessoais a mim e a outra pessoa, esta tua tentativa de passares por tipo maduro civilizado está a ecoar em ouvidos surdos… Resta-me dizer que caso quisesses mesmo falar comigo sabes bem onde me encontro todos os sábados á tarde…

Fernando, de uma vez por todas:

Eu não andei a postar coisas contra ti noutros foruns; não me chamo Anathema.

Sobre enterrar o machado, tens toda a razão, eu realmente pensei que as coisas estivessem esquecidas, até ver a tua resposta ao meu comentário neste forum; mas parece-me que isso agora não interessa, certo? É mais uma do ovo e da galinha.

Sobre descer o nível, mais uma vez, ovo e galinha e vide a tal resposta ao tal comentário.

Sobre integridade física, obviamente os ouvidos moucos não reconhecem piadas.

Aos Sábados, estou na minha campanha de MnM; como sei que jogas na Arena, que até fica perto do sitio onde jogo, talvez por lá passe. A ver.

[quote=Rui]

Fernando, de uma vez por todas:

Eu não andei a postar coisas contra ti noutros foruns; não me chamo Anathema.

Sobre enterrar o machado, tens toda a razão, eu realmente pensei que as coisas estivessem esquecidas, até ver a tua resposta ao meu comentário neste forum; mas parece-me que isso agora não interessa, certo? É mais uma do ovo e da galinha.

Sobre descer o nível, mais uma vez, ovo e galinha e vide a tal resposta ao tal comentário.

Sobre integridade física, obviamente os ouvidos moucos não reconhecem piadas.

Aos Sábados, estou na minha campanha de MnM; como sei que jogas na Arena, que até fica perto do sitio onde jogo, talvez por lá passe. A ver.

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Rui, de uma vez por todas, o que postaste sobre a tua exp como pc em D&D naquela aventura que postaste aqui no rpg net… enfim, claramente ainda mostravas qe o machado estava longe de estar enterrado e depois cada exemplo que usas… ouch…

Sobre descer o nivel, bem, eu nao mandei bocas pessoais a ti nem a ninguem ligado a ti na altura, nao falei sobre tomates ou ires tomar no cu? correcto? rele os post e pensa onde estao os insultos

Ah, sobre o ovo e a galinha, é claro que foi o ovo, ja havia ovos antes de haverem galinhas… agora se a questao é o ovo de galinha ou a galinha ai já não sei…  [sim, isto é tentar fazer humor estando um bocado chateado…]

E sim, passa por lá, dito e repito, a critica foi á maneira como actuaste como GM… não como pessoa, levaste para o lado pessoal e as coisas passaram-se, e não, não foste ao extremo anathema… , isso é mesmo um caso unico e talvez digno de estudo cientifico…

Mas sim, estarei por lá, passo o chá, aceito uma coca cola fresca ou uma imperial

ah, e tremoços…

 

Meninos, meninos… discutam no MSN que é para isso que ele serve. Vejam que até tem bonecos animados e tudo…

Passando à frente… (porque o pessoal ate esta interessado em discutir RPGs e nao nos problemas da vida domestica… para isso ia ver novelas da TVI).

No inicio estavam-se a discutir diversos tipos de aproximações à forma como se mestra uma sessao. No entanto, ha uma que ainda não foi discutida.

Ora considerem o seguinte:
O GM cria um mundo. Tem os "NPCs de cartolina" (aqueles que so estao a encher) e os "verdadeiros NPCs", com interesse para a historia. Cria uma linha de todos os acontecimentos que vao ocorrer ao longo do espaço-tempo da sessao.
E depois, coloca os jogadores, com completa liberdade, nesse "proto-mundo" que construiu.

Ora, isto pode parecer ligeiramente caotico a alguns, mas reparem… basta terem algumas estruturas pre-definidas, como o bar/discoteca, as docas, o banco, etc etc etc… variar alguns detalhes ("um bar rasca", "um bar de gente fina"), e ir jogando com os PCs. Ao longo da sessao, os acontecimentos que tinham preparado vao ocorrendo - e os jogadores vao notando. Ora, sendo o ser humano naturalmente curioso, mais cedo ou mais tarde irão dirigir-se, de livre vontade, ao encontro da acção… ou entao limitam-se a fazer as pequenas tarefas que qualquer "NPC de cartolina" poderia fazer.

Ora, isto pode parecer uma forma de railroading, admito… mas é bom notar que estão a dar COMPLETA E TOTAL liberade de escolha aos jogadores. Sim, a acção esta noutro sitio… mas eles escolhem não ir ao encontro dela, preferindo antes "uma vidinha segura, calma e pacata"

Comentarios?

[quote=Aramoro]Ora considerem o seguinte:
O GM cria um mundo. Tem os "NPCs de cartolina" (aqueles que so estao a encher) e os "verdadeiros NPCs", com interesse para a historia. Cria uma linha de todos os acontecimentos que vao ocorrer ao longo do espaço-tempo da sessao.
E depois, coloca os jogadores, com completa liberdade, nesse "proto-mundo" que construiu.

Ora, isto pode parecer ligeiramente caotico a alguns, mas reparem... basta terem algumas estruturas pre-definidas, como o bar/discoteca, as docas, o banco, etc etc etc.... variar alguns detalhes ("um bar rasca", "um bar de gente fina"), e ir jogando com os PCs. Ao longo da sessao, os acontecimentos que tinham preparado vao ocorrendo - e os jogadores vao notando. Ora, sendo o ser humano naturalmente curioso, mais cedo ou mais tarde irão dirigir-se, de livre vontade, ao encontro da acção... ou entao limitam-se a fazer as pequenas tarefas que qualquer "NPC de cartolina" poderia fazer.

Ora, isto pode parecer uma forma de railroading, admito... mas é bom notar que estão a dar COMPLETA E TOTAL liberade de escolha aos jogadores. Sim, a acção esta noutro sitio... mas eles escolhem não ir ao encontro dela, preferindo antes "uma vidinha segura, calma e pacata"

Comentarios?[/quote]

É isso mesmo que falo, o railroading sem o ser, as pistas estão lá, os acontecimentos também, mas só os seguem se quiserem.. e claro, como aqui foi dito se não os seguirem, ai vem a principal caracteristica que qualquer DM deve ter... improviso, improviso e improviso...

Já tive sessões inteiras sem se rolar um dado e apenas de vidinha pacata na cidade, caso quisessem teriam várias plots onde morder o isco, mas também estavam bem a curtir a vida na cidade.

É a velha questão de balançar as duas coisas, por um lado o DM que gostava claro que os pcs fossem fazer a tal aventura que ele tão arduamente preparou, por outro o livre arbitrio dos pcs. Juntando-se os dois e ai está o que todos queremos, um DM a sorrir por detrás do screen e os pcs bem entretidos como desejam :)

Espero nao estar a repetir algo ja tenha sido dito, visto q ainda nao li os restantes comentarios!

Permite-me discordar numa coisa. Mas a nao ser que tenhamos definiçoes diferentes para railroading, nao acho de todo que isso tenha acontecido na situaçao q descreves. Como dissestes, os players tinham total liberdade de acçao. Usaram apenas pista q tu lhes deixaste, e lidaram com a situaçao, felizmente mais ou menos como tu esperavas. Mas tal como disseste, poderiam ter tomado uma outra serie de acçoes completamente diferentes, q levariam os factos e a historia a desenrolar-se de forma diferente. Podia ate o resultado ser o mesmo no final, mas a liberdade de acçao estava presente.

Na minha opiniao railroading acontece quando os players se encontram de maos e pes atadas, e nao interessa o que façam, as coisas se irao sempre desenrolar da mesma forma. Mais valendo a pena nestas alturas deixar que o DM decidas as coisas por eles.  Como por exemplo aparecerem 20 dragoes dourados a apontar para a direita numa encrusilhada. Ou impedir a força todo um ou mais  jogadores de enveredarem por caminhos que nao convem ao DM. Ou em casos mais tristes como ja aconteceu, um determinado tenente que por a força toda nao quer divulgar qualquer informaçao se limitando apenas a nos dizer o que quer que seja feito , deixando os players as escuras e sem alternativa de decisao. Mas é sempre possivel  quebrar este ciclo, mas com o risco sempre de criar mau ambiente, como por exemplo,  executar o tenente com um tiro na nuca, desertar o exercito, e fugir para outro pais para começar tudo de novo. Ou o DM torna o npc todo poderoso, e o tenente nao morre, e em contrapartida o PC é executado.  Either way, a campanha morre, e fica tudo de mau feitio.

 Forçar os pcs a seguir determinados caminhos, é aborrecido no minimo, e eventualmente os jogadores perderao o interesse pela campanha, pq ali estao apenas a rolar os dados. Muito bom tvz para quem goste de dungeon hacking, mas pouco mais.

Concluindo:

Railroading deve ser na minha opiniao apenas executado pelo DM, quando ha necessidade de fazer um fast forward na historia, como para fazer a ligaçao entre duas campanhas distintas por exemplo. E ser usado apenas como introduçao a um novo setting.

Quem pensar o contrario sugiro que se dedique a outro tipo de jogos... Tipo monopolio ou coisa assim! 

Gostei dessa do improvisar. Principalmente da tua cara quando um jogador a pedir ajuda que ira ser assaltado retira uma tonfa da gabardina. Ou entao quando um disfarçado de guarda de segurança resolve se meter com um operario para lhe confiscar o alcool :P

Tiveste sorte de ter uns jogadores criativos e que gostam de saltar fora da cerca de vez em quando, senao a sessao podia ter sido bastante aborrecida ;) 

Espero que saibas de qual sessao estou a falar.