Acho que vou perder a cabeça e comprar o Republic of Rome, da Avalon Hill. É claramente a veia de colecionador a funcionar, mas já agora gostava de perceber se vou alguma vez po-lo na mesa ou se vou apenas ficar a olhar para ela na prateleira, todo contente!
Já algum de vós o jogou? não havendo ninguém, será que consigo convencer alguém a experimentá-lo?
Não estou habituado a jogos de mais de 2 horas, mas na semana passada experimentei o World of Warcraft que durou mais de 4 horas. Eu garanto-te que experimento o primeiro, independentemente de quando acaba...
[quote=ricmadeira]Bom, senhor Marum, quando se deslocar cá à capital é melhor ter cuidado e não trazer junto com a sua pessoa nenhum exemplar dos ditos jogos.
Na verdade, também deverá tomar cuidado e não divulgar o endereço da sua residência por aqui.
Eheh. ;-)[/quote]
;D
Por isso eu tomo ópio. É um remédio.
Sou um convalescente do Momento.
Moro no rés do chão do Pensamento
E ver passar a vida faz-me tédio.
Já tive a sorte de ter jogado por diversas vezes esse jogo e, longe de o ter como uma peça de colecção, considero-o mesmo como um dos melhores jogos da velha escola que já joguei.
É verdade que as regras são consideradas pesadas para os padrões actuais, mas uma vez assimilidadas, o jogo desenrola-se com uma jogabilidade óptima e num espírito muito fiel ao ambiente que pretende retratar, com jogadas de bastidores, tentativas de corrupção (e de assassinato) de senadores, conjugadas com uma necessidade de auto-preservação de Roma contra as invasões exteriores, que obrigam a um fazer e desfazer contínuo de pactos, mudando as maioras de votação no senado ao sabor destes últimos.
Mas ao contrário do que já li sobre o Diplomacy (que não conheço), não creio que este seja um jogo que afaste os amigos. Pelo contrário. No entanto, se todos não estiverem no mesmo comprimento de onda, existe o potencial para acesas discussões.
Desenganem-se porém os fracos de coração, porque o jogo tem o potencial de demorar muito, mesmo muito tempo. Já por diversas vezes tivemos, desgraçadamente, de o interromper a meio, sendo que nunca jogámos o jogo completo (as três fases do jogo), conseguindo sempre perder, ganhar ou não acabar ainda na primeira fase.
Isso poderá resultar do estilo de jogo do meu grupo e/ou do tempo escasso que dispomos ultimamente. E de qualquer maneira o jogo prevê a possibilidade de jogar cada uma das fases individualmente.
Gobalmente trata-se, na minha opinião, de um jogo excepcional.