Tenho vindo cada vez mais a aperceber-me que há muita gente que joga RPGs não pelo prazer de jogar uma história, mas por quererem controlar uma personagem com determinados poderes. Isto vai tão longe que criam mesmo personagens à volta do que elas podem fazer, arranjando depois uma história esfarrapada para explicar as suas habilidades, em deterimento de uma história que seria mais interessante.
Isto leva a que jogadores joguem Vampire: the Masquerade em deterimento de Vampire: the Requiem porque os poderes ou combinações são “melhores”. Leva jogadores a escolherem D&D por ter Feats em montes de livros, quando se pode fazer uma história igual com 7th Sea, por exemplo (a lista é infindável!). Estou a falar de casos em que há variedade de escolha, e não limitações a coisas mais conhecidas ou disponíveis.
O que é que acham de isto tudo? Será que o Sistema/Ambiente/Jogo é fundamental, ou desde que a história seja boa qualquer sistema de jogo vale?