Song of Ice and Fire: onde andava toda a gente?

Quer dizer que até o segundo está partido em dois na edição portuguesa? Sabes onde poderei ver a comparação de uns e outros?

Edit: Entretanto já percebi... Estão todos partidos em dois! Hahahah, que bem. -orders online-

[quote=gpires](ex. Correrrio/Riverrun, Vila Velha/Oldtown, etc...).[/quote]

Isto seria suficiente para me convencer a ler a versão original. Quem é o imbecil que traduz nomes de sítios? Será que Eddard passou para Eduardo, Cersei para Cecília, Tyrion para, sei lá, Tirião? King's Landing para Aterragem do Rei? Winterfell para Queda do Inverno?

Aliado a isto a possibilidade de os livros estarem editados segundo o Acordo Ortográfico, a escolha é quase imediata:

Eu comprei a edição inglesa na www.bookdepository.com por pouco mais de € 25,00...

Se vão comprar na Book Depository, há um pack com os quatro livros que estava a um preço decente.

Já agora, na BD eles estão a ter um 'Summer Festival' e daqui a um tempo vão ter Fantasy com promoções. Não sei se incluirá descontos extra nos livros do GRRM, mas pode ser que sim.

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Corusca, a geek gamer girl's blog

Devem justificar da mesma forma que no Senhor dos Anéis, Bag End está traduzido como Fundo do Saco... A partir do momento em que o nome é fictício não há nada que te impeça de o traduzires livremente.

Eu não consegui ler o Senhor dos Anéis por causa disso, na altura revoltava-me mas agora nem tanto, acho que o Português está mal habituado à sua língua. Pois acredito se o Senhor dos Anéis fosse originalmente escrito em português, 90% das pessoas iria lê-lo em Inglês só porque é mais cool ler-se Bag End que Fundo do Saco.

Thumbs Up

Eu sou 100% a favor da tradução integral para português, incluindo aportuguesamento ortográfico de nomes ficionados. Na versão portugusa 1000 vezes mais Terramar do que Earthsea, Terra Média do que Middle Earth. Se eu quiser ler um livro em inglês, compro-o nessa língua. Se há coisa que me irrita no nosso país é a mania de usar o inglês a torto e a direito (muitas vezes por grunhos que não conseguem ler uma frase em inglês). Uma boa tradução traduz tudo, não se fica pelas meias tintas.

[quote=Mallgur]

Isto seria suficiente para me convencer a ler a versão original. Quem é o imbecil que traduz nomes de sítios? Será que Eddard passou para Eduardo, Cersei para Cecília, Tyrion para, sei lá, Tirião? King's Landing para Aterragem do Rei? Winterfell para Queda do Inverno?

[/quote]

Bem, regra geral não é mto saudável andar a traduzir nomes a torto e a direito mas como tudo na vida há excepções.


Na minha opinião, os nomes podem (e devem) ser traduzidos quando a sua tradução vier trazer valor acrescentado à narrativa, aproximando-a do original.


Por exemplo, manter os nomes "Riverrun", "King's Landing" ou "Whispering Wood" vai ser encarado como mais um nome sem significado especial para quem, supostamente, não perceba inglês (daí estar a ler uma tradução e não o original).

Apresentar uma tradução com "Correrrio", "Porto Real" ou "Bosque dos Murmurios" torna a experiencia do leitor mais aproximada à que um leitor inglês tem quando lê o original.


Claro que não se pode tomar isto por regra e desatar a traduzir tudo o que é nome passivel de ser traduzido à letra, é uma questão de bom senso e equilibrio.

Volto a dizer que no caso desta série a tradução até está bastante boa, mas se querem experimentar tem bom remédio.

Basta ir sacar o excerto de cada livro que a editora disponibiliza gratuitamente online.
Depois logo decidem se gostam ou não da tradução.

Claro que se já começaram a ler em inglês (ou tenham começado pela série de tv) é normal que já tenham interiorizado os nomes originais e que a tradução vos pareça "errada".

Em relação ao preços estou completamente de acordo que quanto mais barato melhor e cada um deve escolher a melhor opção de acordo com a sua carteira, mas não utilizem a desculpa da "tradução é má" para se convencerem a comprar os originais.

PS: E já agora não chamem idiota ao tradutor sem pelo menos ter a decencia de ler um dos livros.

Até parece que nunca leram aquelas velhinhas traduções da colecção Argonauta!
Essas sim é que eu classificaria como roçando a idiotice.

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GPires

Sendo tradutor profissional, sou da opinião que, em obras literárias, se devem traduzir os nomes das pessoas e até de locais fictícios ou não. Esta tradição não é nova e acho que uma grande parte da nova geração se afasta disso porque o Inglês é, hoje em dia, mais universal que seria há 40 anos atrás e há toda uma literatura acessível aos jovens que não o era no antigamente. Há também uma certa vergonha da nossa língua quando, por cá, temos literatura com expressões idiomáticas tão complexas e interessantes como, pegando no exemplo dado aqui, "break fast in the morrow."

Mesmo que não sejam fãs do género, vejam a série Os Tudos, onde os nomes são todos traduzidos e nem por isso tira credibilidade à série. A rainha Elizabeth (dos Tudor) é a Rainha Isabel (sempre a ouvi assim em Portugal) e Henry VIII sempre foi Henrique VIII e a sua mulher Anne Boleyn era Ana Bolena. Daí não vejo mal que Brandywine seja Brandevinho e Bag End seja Fundo do Saco. Aproxima o leitor da realidade que o autor original pretende transmitir.

Se bem se recordam, quando joguei Burning Wheel comecei a adoptar nomes Portugueses para personagens e locais mesmo porque há um estigma associado a tudo o que é língua Portuguesa. Imaginem se Conan não ficava mais giro como Rei de Aquilónia, inimiga de Nemédia, e que tenha viajado pelo Afgulistão e pelo Turão.

Eu sou 100% contra.

O aportuguesamento ortográfico de nomes é um facilitismo de tradução. Nada mais.

A tradução de nomes é um erro crasso. Mostra, acima de tudo, desrespeito pela língua original. Desrespeitar o original não é o mesmo que respeitar a língua para onde se traduz. Embora agora se pense que sim... que traduzir estupidamente tudo é uma forma de "defender" o Português.

Como deveria então um Inglês traduzir Sintra, por exemplo? Para mim, escreve-se Sintra, Porto ou Lisboa tanto em Inglês como em Português. Eu não escrevo a um Inglês "Welcome to Oporto", escrevo "Welcome to Porto". O nome da cidade é Porto e não Oporto. Só aceito a tradução semi-fonética de um nome próprio, seja de local ou pessoa, quando o alfabeto utilizado não é o mesmo ou incompatível como, por exemplo, o Cirílico.

[quote=Dwarin]Mesmo que não sejam fãs do género, vejam a série Os Tudos, onde os nomes são todos traduzidos e nem por isso tira credibilidade à série. A rainha Elizabeth (dos Tudor) é a Rainha Isabel (sempre a ouvi assim em Portugal) e Henry VIII sempre foi Henrique VIII e a sua mulher Anne Boleyn era Ana Bolena.[/quote]

Bom... Como a credibilidade da série Tudors é quase nula pois está pejada de erros históricos e anacronismos pode dizer-se que a tradução está ao mesmo nível, então. Evilgrin

[quote] Daí não vejo mal que Brandywine seja Brandevinho e Bag End seja Fundo do Saco. Aproxima o leitor da realidade que o autor original pretende transmitir.[/quote]

Se nesses exemplo até não seria grave pois são nomes que poderiam surgir facilmente numa evolução normal em língua portuguesa, depois caímos em exemplos ridículos como traduzir Orc para Gnomo... E não, "Orco" não seria uma boa opção. Orc funciona perfeitamente, tanto em Inglês como em Português.

Infelizmente, ser Português implica também saber ler o que se escreveu e saber interpretar. Em momento algum eu disse que o tradutor tem que traduzir TUDO o que lhe aparece à frente. E se não falei de exemplos como Sintra ou Linchenstein ou Sussex ou Arkham foi porque está implícito que há determinados nomes que são impossíveis de traduzir. Mas sejamos também menos picuinhas: uma obra pode ser perfeitamente adaptada a outras línguas, inclusivé com nomes traduzidos e o mundo não se quebra subitamente. E se outra prova não existisse basta ver a Bíblia.

A minha participação nesta discussão termina aqui porque não quer tornar esta thread sobre A Song of Ice and Fire numa discussão sobre os prós e contras das traduções. Se há coisa que aprendi é que aqueles que abominam traduções de obras de fantasia vão continuar a ler em Inglês e os restantes lêem em Português.

Nota final: A série Os Tudos nunca foi para ser fiel à história. Como qualquer adaptação televisiva, vê-se pelos méritos próprios. Agora se concordam ou não nesses méritos é pano para outra discussão que não aqui.

[quote=Mallgur]O aportuguesamento ortográfico de nomes é um facilitismo de tradução. Nada mais.[/quote]

?????? Como?

Vejamos, estás a dizer que é mais fácil aportuguesar do que... manter o original! Há algo que falha nessa lógica.

Não há nada de fácil no aportuguesamento, é uma competência complexa (sendo certo que muita gente o faz a martelo, mas o mesmo sucede com muita tradução). Foi também por aí que se tornou necessária a normalização ortográfica, basta ler o português do século XVI e as variantes que então ocorriam ao nível do aportuguesamento. Como em tudo, mais vale não mexer quando não se sabe o que se está a fazer (pegando no teu exemplo, Orc não precisa de aportuguesamento, por exemplo).

[quote]A tradução de nomes é um erro crasso. Mostra, acima de tudo, desrespeito pela língua original.[/quote]

Ilíada. Odisseia. Eneida. Romeu e Julieta. As minas de Salomão. Terramar. Parece-me que estás um pouco desfazado da realidade. Ou será que o princípio só se aplica ao inglês? (É que eu só costumo ver estes pruridos com o inglês, frequentemente quem os tem é bastante menos exigente com outras línguas...).Quanto ao tal desrespeito, a única forma de respeitar as outras língas é aprendê-las e não as traduzir de todo. Ora voltando à Odisseia que mete no bolso toda a fantasia anglosaxónica, diz-me o que preferes, lê-la no grego antigo ou em português? E em português com os nomes aportuguesados ou com os nomes em grego antigo?

[quote]Como deveria então um Inglês traduzir Sintra, por exemplo?[/quote]

Ah, os ingleses. Lisbon, Oporto, Mozambique, Madera, só lhes escapa mesmo à senha anglicizante o que lhes soa bem à primeira. Mau exemplo.

[quote]Eu não escrevo a um Inglês "Welcome to Oporto"[/quote]

E, num espírito de radical coerência, não dizes a um português, "vou de férias a Londres", seguramente que dizes, "vou de férias a London, sabes, a capital da England, na Great Britain".

O que é preciso, nisto como em tudo, é bom senso, o que me leva de volta para a fantasia. Faz todo o sentido traduzir Earthsea por Terramar, por exemplo. Transmite o significado e soa melhor. A Ursula Le Guin escolheu o nome Earthsea pelo seu significado e pela sua musicalidade a qual só existe em inglês. A tradução dá esses dois valores em português de forma muito feliz, logo impõe-se. Há sempre coisas que são intraduzíveis mas raramente estas são palavras, simples ou compostas. O que custa a traduzir são as expressões idiomáticas.

[quote=smascrns]?????? Como?

Vejamos, estás a dizer que é mais fácil aportuguesar do que... manter o original! Há algo que falha nessa lógica.[/quote]

É mais fácil aportuguesar e depois basta fazer uma substituição automática no software que se use. Perder tempo a pensar se a tradução de um nome é ou não adequada dá trabalho... Tem mais lógica assim?

Realmente, deixar no original seria mais fácil. Sem dúvida. E mais correcto também.

[quote]Não há nada de fácil no aportuguesamento, é uma competência complexa (sendo certo que muita gente o faz a martelo, mas o mesmo sucede com muita tradução).[/quote]

Não? Ora dá-me aí um exemplo...

Concordamos, contudo, e como disse ante que há muita gente que traduz a martelo...

[quote]Como em tudo, mais vale não mexer quando não se sabe o que se está a fazer (pegando no teu exemplo, Orc não precisa de aportuguesamento, por exemplo).[/quote]

E quem define o que precisa ou não de aportuguesamento?

Riverrun não precisa de aportuguesamento nenhum. Winterfell também não. Eddard idem. Earthsea igualmente...

[quote]Ilíada. Odisseia. Eneida. Romeu e Julieta. As minas de Salomão. Terramar.[/quote]

Lê lá o meu post anterior... O Grego escreve-se num alfabeto incompatível com o nosso. Isso lida com os três primeiro de uma assentada... Além disso, Odisseia é uma tradução perfeita, não um aportuguesamento.

Quanto aos outros, estamos a falar de títulos e de nomes que não são aportuguesamentos.

Só no último é esteve mal o tradutor, mais à frente, tu próprio demonstras porquê...

[quote] lê-la no grego antigo ou em português? E em português com os nomes aportuguesados ou com os nomes em grego antigo?[/quote]

Provavelmente, em Inglês.

[quote][quote]Como deveria então um Inglês traduzir Sintra, por exemplo?[/quote]

Ah, os ingleses. Lisbon, Oporto, Mozambique, Madera, só lhes escapa mesmo à senha anglicizante o que lhes soa bem à primeira. Mau exemplo.[/quote]

A pergunta era como deveria traduzir, não que outros erros eles cometem. Não sei qual é a tua filosofia, mas os erros dos outros não me servem de justificação aos meus.

Ah.. E não se escreve "Madera" em Inglês. Escreve-se Madeira.

[quote]E, num espírito de radical coerência, não dizes a um português, "vou de férias a Londres", seguramente que dizes, "vou de férias a London, sabes, a capital da England, na Great Britain".[/quote]

Não... Se fosse verdadeiramente radical diria "I'm going to London on vacation. The capital of England and the United Kingdom."

[quote]O que é preciso, nisto como em tudo, é bom senso,[/quote]

Eu prefiro regras claras...

[quote] Faz todo o sentido traduzir Earthsea por Terramar, por exemplo.[/quote]

Mau exemplo. Eu não acho que faça sentido algum.

[quote]Transmite o significado e soa melhor.[/quote]

A tal coisa das opiniões...

[quote]A Ursula Le Guin escolheu o nome Earthsea pelo seu significado e pela sua musicalidade a qual só existe em inglês.[/quote]

Espera... A musicalidade só existe em Inglês e faz todo o sentido eliminar isso? Então o que aconteceu à ideia de manter o espírito da obra? O que aconteceu a tentar transmitir a mesma sensação que ao leitor na língua original? Afinal, parece que não sou eu que tenho falta de lógica ou coerência.

[quote]Há sempre coisas que são intraduzíveis mas raramente estas são palavras, simples ou compostas. O que custa a traduzir são as expressões idiomáticas.[/quote]

Ai é?

Traduz lá "Byte" sem fazer a triste figura de um Francês a chamar-lhe "octet"...

Essa coisa de confiar no bom senso depois dá casos como o que vi recentemente de traduzir "wait on tables" para "esperar nas mesas" em vez de "servir à mesa" quando claramente se estava a falar de uma profissão. Isto foi tão mais grave que a personagem que o disse ficou a parecer mais uma prostituta do que uma moça que ocasionalmente servia às mesas para ganhar dinheiro...

Tal como o poster anterior, ficarei por aqui nesta questão com a seguinte conclusão:

Existem duas formas de encarar a tradução de nomes próprios e de locais.

Uma defende que se confie no bom senso do tradutor, trazendo a essa (difícil) arte a arbitrariedade e o risco (pelos vistos comum) de que o tradutor não o tenha. Outra, a que eu defendo, que não se traduzam nomes próprios ou de locais, especialmente os fictícios. Uma regra simples, que não prejudica as obras originais e minimiza os riscos de asneira.

Quanto ao resto, leiam a obra, em Português ou em Inglês. Para já está a valer a pena...

A realidade é que não existe regra sobre isto...

Não está patente qualquer regra sobre isto em nenhum dos acordos ortográficos (quer o de 1945 quer o de 1990 que entrou em vigor recentemente (2009))

O traduzivel e o intraduzivel são separados por uma ténue linha perdida numa névoa, e somente a história é que dita quais os nomes que ficam de cada lado da linha.

William Shakespeare nunca foi, em português, Guilherme, mas Thomas Moore é Tomás Moro e Martin Luther é Martinho Lutero

o mesmo se aplica a locais, alguns, mais conhecidos à dezenas e centenas de anos têm traduções tanto numa lingua como noutra (Nova Iorque, Londres, Edinburgo, Marselha, Veneza, Lisbon, Oporto (se bem que neste caso nunca percebi porque não ficou com a tradução "literal" como o vinho)) outros, em alguns casos menos conhecidos à alguns anos outros até bastante famosos nunca foram traduzidos (Los Angeles, Hollywood, Manchester, Nice)

Já agora.... no Senhor dos Aneis (ed. da Europa América de à 20 anos atrás) apesar de erros crassos como traduzir orcs para gnomos, nessa mesma edição alguns locais (fundo do saco por exemplo) são traduzidos/adaptados... enquanto outros nem por isso (rivendell, gondor...)

Pessoalmente prefiro os nomes no original (francês, inglês, etc...) ou com a sua variante no grafismo ocidental (grego, russo, japonês, etc...) com uma N.T. (nota do tradutor) sobre o significado do nome (quando este existe) aquando a primeira referencia (um bom exemplo deste tipo de prática é a Saga dos Otori, editado pela Presença) ao mesmo, se bem que percebo em muitos casos traduções como as feitas para facilitar os que não têm facilidade com as linguas estrangeira, mas como sempre tudo tem de levar com uma boa dose de bom senso...

p.s.: ao ver a série não me choca a tradução de "King's Landing" por "Porto do Rei"

p.s.2: por curiosidade existe uma publicação a nivel da comunidade europeia da lista de traduções (quando existentes) de regiões europeias: https://publications.europa.eu/code/pt/pt-5001000.htm

À uns longos anos atrás ofereceram-me o Senhor dos Anéis em Português, e quando acabei de o ler fui comprar uma versão na lingua original, pois dava para notar que o mesmo estava escamoteado em vários sitios. Quanto ao Game of Thrones, comecei a comprar o primeiro livro cá saído em português e fui comprando ao ritmo a que foram sendo publicados e não me arrependo. Nunca tive a necessidade de ir ler a versão inglesa. Por curiosidade já estive a ler 2 capitulos da versão inglesa e a minha idéia mantèm-se: a versão portuguesa é das melhores traduções que alguma vez li.

Confrontado hoje entre comprar a versão inglesa de 4 livros ou a portuguesa de 8 livros, o peso económico da decisão iria fazer-me comprar a versão inglesa, simplesmente porque pagar de uma assentada uns cento e tal euros pela versão portuguesa seria uma brutalidade.

A malta que anda a discutir o sexo dos anjos não quer fazê-lo noutro sítio?

Gosto tanto de um descarrilamento como qualquer um de vós, mas já irrita.

E que tal entrarem na discussão original?

1000 obrigados.





A jogar: D&D 4th Dark Sun
A escrever: down*town, tech-noir rpg

[quote=Raquel]

Se vão comprar na Book Depository, há um pack com os quatro livros que estava a um preço decente.

Já agora, na BD eles estão a ter um 'Summer Festival' e daqui a um tempo vão ter Fantasy com promoções. Não sei se incluirá descontos extra nos livros do GRRM, mas pode ser que sim.

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Corusca, a geek gamer girl's blog

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O Summer Festival do bookdepository dá a possibilidade de terem 10% de desconto adicional. Basta ir ao anúncio e chatear alguns amigos :) Já agora, atenção que a BD tem dois sites diferentes, um acabado em .com, outro em .co.uk; os preços são diferentes nos dois, normalmente é mais barato no .com mas nem sempre.

Entretanto, o novo livro (o quinto, Dance with Dragons) sai já no dia 12 de Julho (e parece que desta é certo), em hardcover; está com 50% de desconto na amazon, deve ficar por volta dos 15 euros se conseguirem portes à borla.

Só queria aconselhar os que ainda vão a meio, a resistirem às tentações e evitarem ao máximo os spoilers que abundam por essa internet fora.

Um dos maiores feitos (entre outros) desta saga é manter a ideia de que ninguem está a salvo e praticamente tudo pode acontecer.
É essa incerteza que nos faz criar uma relação de empatia mais forte com as nossas personagens favoritas.

Nas situações de perigo eminente ficamos mesmo receosos que a personagem X ou Y acabe morta numa vala qualquer com os corvos a debicarem-lhe os olhos.

Se já sabem à partida quem é que morre, quem é que casa com quem, etc... esses momentos de tensão, bem como as várias reviravoltas no enredo vão perder alguma da piada.


Claro que devem ler os livros na mesma, pois a história é sólida e a caracterização/desenvolvimento das personagens está bem conseguida, mas não vão conseguir o mesmo nivel de envolvimento emocional.

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Gpires

Tenho a acrescentar a este tópico que, movido pela curiosidade despertada no decorrer de tão entusiasmático debate, procedi à compra do 1º livro da saga na LÍNGUA DE CAMÕES, visto que se apresentava o dito com 40% sobre o preço de editor na cadeia de lojas FNAC.

Não te vais arrepender da língua de Camões!!!