Voluntário

"É lá, este parece que vai tirar o pai da forca!" — comenta em tom trocista um dos teus colegas, enquanto que os outros dois rapidamente se apercebem da queda do velhote e se aproximam para o ajudar.

Quanto ao tipo que vais a seguir, parece ter entrado na primeira porta à esquerda. Não lhe conseguiste ver a face, apenas que usava um boné verde.

Passado breves segundos, entras tu pela porta adentro...

Sim? Para encontrar?..

Parece que vai ser difícil encontrá-lo...

Entraste no quiosque da organização e consegues ver pelo menos uma dúzia de rapazes e raparigas na primeira sala, todos de colete e boné verdes.

Queres tentar descobri-lo aqui no meio de tantos estagiários? [lança 1d20+3]

Pouco depois entram os teus colegas de há pouco:

"Afinal está quase pra começar."

Entretanto entra mais um estagiário, este só de colete verde, que se queixa para o resto do pessoal:

"Estava no Lisete a lêr livros, vejam só!"

Busco o vulto que seguia...

Roll(1d20)+3:
10,+3
Total:13

Não consegues, no meio de tanto estagiário, todos vstidos de igual, descobrir o tipo que perseguias.

No entanto, uma voluntária tua colega pergunta ao último estagiário a entrar:

"Ela já foi para a maquilhagem, não foi? Então não há-de haver crise.

Mas olha lá, e o teu boné, não to deram?"

"Ah - tiraram-me quando ía a passar por aquela gente toda, há bocado. Ainda olhei para trás para ver quem é que o tinha, mas não consegui ver quem foi...!"

"Vá, 'tá bem. Vai à sala dos fundos buscar outro que tem lá mais roupa."

E lá foi o puto, contente por não lhe terem dado bronca por ter perdido o boné.

Aguardo o início do "espectáculo".

Derrotado, voltas-te para sair do quiosque. Mas, logo de seguida, ouves um forte estrondo da sala dos fundos!!! <TRAKADOOM>

Disparas até à sala e deparas com um cenário caótico. O puto, mal tinha chegado à sala, já estava caído por cima duma carrada de estantes e armários.

Quando te vê a chegar, aponta para a porta das trazeiras —escancarada—, e diz, meio agoniado: "Foi um tipo magro. Saiu por ali!"

Saltas porta fora e dás de caras com uma senhora de meia-idade, que muito se assustou contigo. Agora, quanto ao tipo, nem rasto dele...

O que é que vejo à minha volta? Onde é que ele pode estar?

Saíste para as trazeiras lá do edifício. É um jardim interior, comum a todos os edifícios do bloco. Ou seja, o tipo tinha mesmo que estar aqui. A não ser que tivesse entrado por alguma outra porta... ou que conseguisse saltar os três metros de altura do edifício duma só vez. Mas não vês nenhuma porta aberta, nem ninguém no telhado.

[Lança 1d20+5.]

Mas só cá está a tal senhora, que se aproxima de ti muito admirada, esticando o braço como que a pedir calma.

Pergunto à senhora: "Ouça lá? Não viu para onde ele foi?"

1d20+5 --> 25

[url=https://invisiblecastle.com/roller/view/1644069/]1d20+5=25[/url]

A senhora parece-te meio abalada com aquilo tudo. Ela continua a aproximar-se, só a acenar com a cabeça, sem dizer uma palavra. Ao início ficas na dúvida se ela terá mesmo visto alguém a saltar os 3m em altura de um só salto.

Mas algo te surpreende no olhar dela... algo de malicioso, algo de mesquinho. Algo que, no entanto, não te permite afastares-te a tempo do seu toque. Um toque gélido que te enfraquece sem que percebas como.

Quando ela te larga, mal te aguentas de pé, tal foi o choque. A senhora afasta-se e (não salta mas) trepa a parede de 3m sem dificuldade aparente e, uma vez no telhado, vê-la saltar para a rua sem sequer pensar duas vezes.

[Perdeste 3 pontos à Força.]

Derrotado, voltas para a sala das trazeiras onde estava o puto. Entretanto já tinham chegado mais pessoas que lhe estavam a segurar as pernas no alto para que o sangue descesse ao cérebro. Parece que o puto tinha vomitado e não estava com boa cara.

No entanto, ao ver-te agarrado ao braço onde tinhas sido tocado, ele olha para ti e diz-te: "O tipo também me tocou a mim!"

O puto está muito fraco mas, aos poucos, lá te consegue resumir o que aconteceu:

Ele chegou à sala dos fundos para ir buscar o chapéu e já lá estava um tipo com um chapéu verde na cabeça, mas sem colete.

"Ele esticou o braço... para eu o cumprimentar. Mas a mão dele... tão fria... e eu... cada vez mais fraco." — faz uma pausa para apanhar o fôlego. "Depois... ele atirou o chapéu para o chão... soltou-me, e eu agarrei-me à prateleira porque estava tonto. Só que caiu tudo ao chão. Quando me apercebi ele já tinha saído a correr pela porta dos fundos."

E foi aí que apareceste.

Quando lhe perguntas por uma senhora ele encolhe os ombros e diz que não viu nenhuma.

Seja como fôr, parece que já estão a anunciar o início do simulacro ao altifalante. É melhor ires para o local que te foi apontado — vais fazer parte da segunda equipa de voluntários.

Passas ao largo e vês o fumo branco-avermelhado a sair das janelas do primeiro andar. Vestes o teu colete laranja anti-fogo e colocas o teu capacete.

Vamos a isso! Full Speed Ahead!

A primeira equipa já chegou ao local e pouco faltará até que vocês também tenham ordem para avançar. E, com efeito, pouco depois lá arrancam vocês.

[Lança 1d20+3.]

1d20+3=14

[url=https://invisiblecastle.com/roller/view/1649018/]

Aceleram pelas ruas do centro da cidade e, mesmo quando chegam à praça central, parece-te ver um vulto no telhado do edifício do simulacro. Mas uma esquina se entrepõe e, quando param a marcha, já não vês lá ninguém…

Quanto ao simulacro, o papel da tua equipa é subir pelas escadas para recolher os sobreviventes. Mas têm de esperar por um fio de água que os bombeiros irão providenciar.

Berro: "Vamos embora pessoal!"

Já tens tudo pronto (máscara, machado, martelo, mala de primeiros-socorros e mais umas miudezas que não começam por M); o fio de água já corre para a entrada e para as janelas do primeiro andar. Tens uma aberta e sais a correr para dentro do prédio, mas <BRAKABOOM> sentes um forte estrondo que abana todo o edifício e atira os espectadores ao chão.

Ainda não estavas reposto da surpresa, desce uma nuvem de poeira e detritos pelas escadas abaixo que te confunde ainda mais. Isto não fazia parte do simulacro e a cara abananada dos teus colegas da organização só te dá mais certezas.

Fosse como fosse, era para correr por aquelas escadas acima que ali estavas. E por elas acima te pões a correr!

A sala onde se encontram os figurantes fica no segundo andar e tendo subido os vãos de escadas até lá, atravessas o longo corredor até ao outro lado do prédio, sempre debaixo duma nuvem escura — mas felizmente que não há fogo.

No entanto, a porta da sala não abre! Tens três opções:

  • continuas a forçar até a porta ir abaixo;
  • tentas, pelo lado esquerdo, subir para os andaimes que ainda por lá se encontram, para tentar entrar pela janela;
  • corres, pelo lado direito, até à sala contígua para escavar um buraco na parede.

Vou andaimes acima!

Saltas andaime acima, que vai rangendo à tua passagem.

Ao virar da esquina vês um tipo pendurado a uma janela por um só braço. Da janela vem uma moça para o ajudr mas, para tua desgraça, ele parece ter desistido e ela, sozinha, não o consegue aguentar, quanto mais puxá-lo para cima.

Ele vai cair mesmo à tua frente, será que consegues reagir a tempo?

[Faz um lançamento de Reflexos: 1d20]