A Amiga da Onça - Episódio 4

Ei, pelo menos ter cuidadinho e pensar no que faço não vos deixa fazer coisas estupidas como ficarem presos numa cave a tentarem emboscar 3 Metal Gears! SEUS TONIS! Posso n dar muita porrada, mas pelo menos salvo-vos o coiro :smiley:

Podias sempre falar pelas orelhas :smiley:

Curto o facto de, para além de haver estereótipos de personagens, o pessoal se apegar tanto aos estereótipos de jogadores.

O único Method Actor que conheci, digno desse nome, foi para a Suíça. Ainda bem. Era o jogador mais aborrecido com quem já tive o prazer de jogar. Conseguia estar uma hora a discursar sobre os porquês de determinada inatitude. Raramente o vi a defender uma atitude.

Desculpem-me a colherada, porque como é óbvio só sei do que li, mas para se pretender ser Method Actor é necessário estar muito, mas MUITO aberto a formas de agir e/ou pensar que nada tem a ver com o "eu" do jogador. Acima de tudo, é preciso pro-actividade. Invocar "sou um Method Actor" para desculpar a falta de iniciativa é foleiro.

Se o teu personagem (e não tu) queria realmente manter-se à parte da situação, deverias ter interpretado activamente alguém que não quer por nada deste mundo envolver-se na crise. Isso é MUITO diferente de alguém que simplesmente fica quieto, não age, e deixa a acção passar.

My 2 cents. 

Isso seria uma boa ideia, a forma podia servir de altifalante, mas esta droga de abanões não cooperam. Se bem que se os cotovelos falam, não vejo razão para não pensar no assunto. :wink:

Ai.... que vou ter que te bater.

Então, eu n ignorei a acção. O que fiz foi estar quietinha e fora de vista - a ver se podia fazer alguma coisa para ajudar que fosse util (como distraí-lo com uma garrafa atirada à cabeça no momento certo)... e quando o PC do menino Khajjit levou nas trombas e ficou KO, enquanto o PC do Bruno ia ao focinho do NPC, a minha menina arrastou o PC KO para segurança.

E guarda lá os dois centimos que não os quero para nada. Ainda se fossem dois euros.... 

O pessoal tem que deixar de odiar os Method Actors. É perfeitamente possivel focar-se no RP e motivações de uma personagem e ter um PC interessante. Claro que isso é uma opinião pessoal, pelo mesmo motivo não digo "Man, os gajos que só vêm os PCs como uma amalgama de numeros com que podem resolver problemas são cá UMA SECA!"

Com todo o respeito e com toda a ignorância no assunto, tenho que te perguntar:

Será que agiste de forma a preencher tempo de antena, fazendo com que o teu personagem interagisse com o mundo de forma a não intervir? Deixaste bem claro com as atitudes do personagem que não pretendias intrometer-te? Ou será que fizeste external-roleplaying, ficando quieta e defendendo até à morte porque é que nunca na vida te irias intrometer? Ou será que simplesmente ficaste quieta no teu canto, enquanto os teus parceiros de jogo se aborreciam?

Quais as emoções que estavam a tomar conta do teu personagem? Medo? Desinteresse? Algumas possibilidades de continuares a jogar, sem te intrometeres:

- Apercebendo-te de repente de que deixaste a torneira da banheira aberta, tentavas afastar-te da situação. Podias até permitir-te cometer o erro de chamar a atenção sobre ti enquanto tentavas fugir. Isto seria TU (jogador) a fazer jogo com a tua personagem, cometendo um erro perfeitamente dentro do carácter do personagem. Essa distração premeditada por ti (mas não pelo personagem) só viria a acrescentar ao jogo.

- Ainda dentro do papel do teu personagem, sentias-te inconscientemente aborrecida por não estares a ser o centro das atenções, dirigias-te ao palco (ou perto de jukebox) e começavas a cantar e a acompanhar a música. Isto provocaria uma distração que talvez os teus colegas poderiam utilizar.

A motivação do teu personagem para FAZER ALGO não tem que ser exactamente tentar resolver a situação. Pode ser qualquer coisa: medo, angústia, aborrecimento... desde que isso abra oportunidade de JOGAR, de fazer com que o personagem tenha um papel no drama que se desenrola. Numa situação dessas, decidir não agir (ficar parado a fumar um charuto) é apenas uma das possibilidades, e muito provavelmente não a mais facil de tomar. No minimo, faz roleplay de alguém que vai ficar parado a olhar. :) Ou sai a correr a gritar "socorro socorro". Faz asneira se for preciso, deixa de tentar comportar-te da forma óptima como se isto fosse um jogo de computador e age como um ser humano agiria.

 

Posso estar a ser totalmente injusto aqui, portanto... ignora-me se for o caso. :)

O problema com os Method Actors começa quando tentam resolver as coisas sempre de forma óptima, sem abrir espaço para os personagens falharem de forma humana. Aqueles que se entregam mesmo à coisa conseguem agir de forma muito elegante, cometendo erros de forma muito humana, e muito in-character.

Uma garrafa atirada à cabeça no momento certo faz bem ao jogo. Mas e que tal começar a tremer assustado de forma descontrolada e entornar os copos todos de cima da mesa?

Arrastar o PC KO para segurança é bonito, faz bem ao jogo. Mas agarrar-se a ele aos berros e a chorar "oh não, oh não", seria talvez uma atitude muito possivel? Até provável para o teu personagem? Talvez até mais feminina? Desconfio que muito pouca gente fosse capaz de tomar essa atitude, porque é menos "jogo" e mais "roleplay".

 

É este o meu "issue" com a maioria dos Method Actors - continuam a pensar como se estivessem no papel do personagem, e não estão. Quando jogam simultaneamente de uma perspectiva 1st person e 3rd person, conseguem fazer do melhor roleplaying que se pode encontrar. Mas quando se embrenham no personagem e não admitem o "erro", e tentam agir como se pudessem sempre controlar-se e esquivar-se ao erro humano, tornam-se secantes e insípidos.

 

My 2 cents. Para ti 2 euros. :) 

 

As tuas chars não são overconfident, suicidas e troublemakers por acaso. Tu é que tiras o maior partido/diversão de personagens assim e tens muita dificuldade em jogar outra coisa. Mas pelo menos admites sempre que ages como ages porque queres, porque curtes, e nunca te ouvi vir com a treta de "o meu personagem agiria assim". :slight_smile:

Oba! Consegues aumentar isso para 5 euros? É que as finanças andam apertadas.

De qualquer forma, eu acho que ficar histérica (se bem que sendo uma reação feminina), não seria a reacção tipica da minha PC. Sim, eu concordo -- falhar é bom e dá caracter. (não, deixar de estudar para os exames para falharem de propósito não conta para dar mais caracter) Claro que esses falhanços têm que encaixar com o perfil psicologico da personagem.  Vejamos a Emma, personagem em questão: ela é uma boazona, mas mais bonita que bombshell (sempre a descrevi um bocado flat chested). É uma gaja que funciona mais por saber exactamente o que dizer e conseguir ser simpática do que ser sedutora. Como é inglesa, sempre a fiz muito controlada e fria exceptuando quando as corporações estão involvidas (mataram-lhe o pai que era Corp, tb) -- aí ela flipa-se e torna-se descontrolada. É uma gaja habituada a ter o controlo, não só sobre ela própria, mas também sobre o que a rodeia. Quando ela se vê numa situação (como por exemplo, esta do brutamontes) em que ela SABE (ou pelo menos acha) que está fora do controlo dela, ela fica, obviamente frustrada. Eu considero isso "roleplay". Que ela se agarrasse aos berros e a chorar baba e ranho é muito bonito, mas para isso ela tinha que ser MESMO amiga do PC do Khaj (que n era) ou ser uma fiteira, dramallama (que igualmente tb n era).

Ai senhoras, que confusão vai nessa cabeça.

E que confusão desnecessária... quando a situação é muito muito simples. Vamos lá por os pontos nos "iis".

A minha personagem apercebeu-se rapidamente (acho que com rolls e tudo) que o bicharoco era uma máquina de combate. Sendo ela 100% humana, e a sua unica forma de defensa uma arma (que ela até maneja bastante bem) mas que não estava com ela de momento (visto que estava no meio de uma actuação) ela não tem duvidas que tentar interferir na batalha só vai ser inutil e tb um impecilho, podendo causar problemas porque os outros PCs tb teriam que a defender. Cantar para distrair, fracamente, parece-me uma ideia totalmente idiota, e tendo em conta que andavam mesas a voar, era muito provável que o gajo ainda lhe mandasse uma às trombas.

Depois, lembra-te que pessoal altamente ciborguizado são frios e quase não têm sentimentos, desenvolvendo psicoses que os levam a matar humanos "normais" indiscriminadamente (vêm-nos como "meatbags"). Tendo em conta que até a distraida da minha PC se apercebeu que o gajo era mais ciborgue que humano, isso indica que tentar resolver coisas a bem não iria funcionar.

Claro, havia a hipotese da sedução, mas como gaja que sou tal nunca me ocurreu, e não ocurreria a maior parte das gajas que conheço. Sendo a minha PC gaja e não particularmente adepta de sedução, acho que é perfeitamente aceitavel declarar (posteriormente) que a ela nem lhe ocorreu essa da sedução.

Suponho que a minha gaja podia começar aos gritos e a correr em circulos só para fazer ALGO. Mas visto que ela é uma control freak, não me parecia uma boa interpretação dela fazer algo só por fazer e para poder dizer que fez.

Já jogo RPG´s á muito anos, e pelo que li (bastante) penso que como DM és uma pessoa intolerante e não fazes para que os jogadores se divirtam, ser DM é na sua primeira essência divertir os jogadores na base da história que se está a desenrolar, assim como alguns valores baseados na amizade que te faltam para falares com as pessoas aqui dessa maneira. Também te digo já o que penso quando um DM é assim, é simplesmente dar o lugar a outro pois pode sempre ser positivo para qualquer grupo uma mudança de "ares" assim também podes verificar os erros cometidos. E já agora, isto é apenas um jogo não a vida das pessoas, por isso porque não divertir?

 

Cumprimentos

Ricardo 

[quote=LadyEntropy]

Eu devia saber que era o Senhor Certinho, o aprendiz do Diacóno Remédios a meter o bedelho!

Tu tens é IMBEIJA!!! Sua BICHA HISTÉRICA!! Tu querias era ter um thread cheio de comentários sobre um desporto idiota onde 22 gajos peludos correm atrás de uma bola! (obviamente que são todos rotos. Homem que é homem, só corre atrás de gajas)

[/quote]

 

 

Tristeza… 

Bom, tristeza não é.

Tristeza é quando se leva algo que é obviamente humoristico a sério e se fazem criticas e aplicações de moral sobre isso... a não ser que -- AH, também estavas a tentar ser engraçado?

Ahahah, essa foi muito boa, foi! Quase te levei a sério por um momento. 

Divertir? Mas qual divertir? Quem se quer divertir que va para a casa de banho bater punhetas!!!

Merda é essa de divertir? Quem se senta a mesa de jogo já sabe ao que vai. Se não quer fica a coçar o rego em casa. Nas minhas sessões primeiro, paga-se. Segundo, tem de se levar tabaco para o GM. E finalmente não se abre o bico.

Jogador tem é que ficar quieto no seu lugar, lançar OCASIONALMENTE os dados que eu muy caridosamente lhe empresto e AI dele que aquela porra fique com dedadas. Já por isso é pratica obrigatoria o uso de luvas nas sessões. Continuando, fala SÓ quando lhe for dirigida a palavra e não quebra role. A minha abordagem é muito mista com LARP e se o jogador quebra as regras, apanha no focinho. E NAO é NO JOGO, é logo ali com a majestosa bota do DM nos dentes.

No fim de seis a dez horas, dependendo se for uma short story, vai embora agradecendo humildemente o tempo que lhe dispensei. Ou apanha NOS DENDES! Já foi muito jogador para casa a escorrer gosma da testa. Brinquemos não...

Isso ai da terra de onde tu vens deve ser tudo roto ou o caralho por isso a norma é o DM fazer bicos aos player ou merda do genero. Aqui no norte, a unica coisa que apanha no buraco é gaja e maquina da super-bock!

E já agora cumprimenta-mos.

Rei D. Sancho II. 

Ricardo, caro homónimo, bem-vindo ao portal! Em relação a esta peixarada toda, por favor lê este comentário aqui se ainda não o fizeste... é dos poucos comentários que é para levar totalmente a sério em toda esta discussão, okay?

So para dizer que eu provavelmente teria feito exactamente a mesma coisa que a lady por isso não estás sozinha nesta coisa! :P

Essa forma de pensar é a única que me agrada e me faz apreciar um jogo.

De qq forma acho que o Kell fez alguns pontos interessantes sobre os falados "method actors".

Carago, este homem é que é um GM do Norte, carago!

Olhe, para começar vou relembrar ao cavalheiro que a "Amiga da Onça" é um programa cheio de sarcasmo e tudo o que se vai seguir vai ser desagradável, mas vai com bom humor e sem querer ofender... muito.

Para começar, obrigada pelo pretensioso comentário de menino de coro inocente, a pregar moral num thread que não é suposto ter nenhuma. Melhor do que tentar vender frigorificos aos esquimós (sim, já conheço a piada que os frigorificos se vendem bem para manter a comida quentinha). Realmente era disso que o thread precisava entre debate de futebol, ameaças multiplas e estudos sobre a psicologia feminina.

Depois, das duas uma, ou tu não sabes ler, ou não percebes o que lês... ou não leste o suficiente. Então, explica lá como é que como GM sou intolerante? Visto que aqui em todo o thread falo de um ponto de vista de jogador que teve problemas com GMs. E a prova que falas do que não sabes e gostas de atirar palpites para te mostrares importante e digno -- é que eu já não me sento atrás do ecrã Á ANOS (exceptuando uma breve e falhada história de WitchCraft com o Warman e Cia).

Para terminar, mete na tua cabecinha que eu não sou amiga de ninguém, a não ser da Onça, que é uma grande curtidolas. Também não tenho valores nenhums, nem morais nem dos outros mais importantes, os monetários, porque infelizmente sou estudante e sou pobre. 

Agora, suponho que devia encerrar com um simpático "Pronto, n te ofendas somos todos amigos aqui e isto foi na brincadeira", mas francamente, tenho mais que fazer, e se te ofendeste cito-te uma passagem favorita da Inquest quando ainda era uma revista decente: "I feel your pain, alas, I do not care." 

LOL! :wink:

…gaja, acho que não era para ti…