Dendros

Ele acorda sobressaltado.

-Eu não tenho medo de ninguém! Vocês já vão ver!

 

 

 

 

 

 

Tento acalmar o homem, explicando-lhe o que se passa. Ao mesmo tempo, tento saber o que se passou ao certo. Vou estando atento às movimentações dos selvagens, não vão eles estar com ideias.

Vês subitamente os selvagens ficarem muito excitados. Ao olhar para trás reparas que um enorme grupo de guerreiros (bem, uma vintena) se está a aproximar.

 

 


 


 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Tento não mostrar medo, olhando para os selvagens com cara séria e serena. Lanço mais um feitiço de Bless para tentar impressioná-los.

Murmuro entre dentes para o mago e harlequim:

- Se eles não pararem, preparem-se para nos pisgarmos daqui para fora.

Reparas então no seguinte: no meio dos selvagens está uma mulher. Olhando melhor para ela, reconheces que pela sua sua elegância e delicadez de feições deve ser uma elfa. Só que algo não está bem: a sua pele é mais escura que o normal; e tem um sorriso que não é apenas a frieza daquela raça, mas maldade concentrada, além de que as mulheres elficas costumam ser mais modestas a vestir-se do que uma mera faixa de tecido à volta do peito e da parte de baixo...

 

mulher elfica

 

 

 


 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Lanço uma protecção contra o Mal e tento captar a atenção da elfa:

- Quem és tu? Que fazes neste submundo?

Se ela estiver de arma empunhada, farei questão de desembainhar a maça.

Ela responde qualquer coisa numa voz melodiosa aos guerreiros e eles esticam as lanças em riste para ti.

-Não vale a pena-diz o mago, mais vale esperarmos por outra ocasião do que lutar contra esta gente toda...

 

 

 

 

 

 

Pernas para que vos quero! Sigo com o mago e o harlequim para fora dali.

Estão a correr dali para fora, quando de repente fica tudo escuro. Continuando a correr, sais dali, e descobres confuso que a tribo está a ser atacada por outros seres primitivos; também são humanos e excepto por usarem umas tintas diferentes (azul e vermelho) são parecidos com os teus agressores. O combate dura pouco (são rechaçados), mas dá para fugir com os vossos salvadores. Até que te apercebes que o mago não está com vocês.


 

 

 

 

 

- Helm seja louvado! Mas onde se meteu Kwalish?

Olho para trás, tentando descortiná-lo, enquanto comento para o harlequim:

- Digo-te; tu e Kwalish estão bem um para o outro. Onde é que achas que ele se meteu? Também gosta de farejar quartzo? Ou ficou a farejar a luta dos selvagens?

- Porque é que toda a gente implica comigo? Eu não fiz nada!

Sentes que estás cansado e com fome, mas tens curiosidade sobre os teus salvadores. Que fazes?

 

 

 

 

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

Um clérigo de barriga vazia nunca se sente a 100%. Procuro algo para comer e tento descansar um pouco.

Comes, dormes e sentes-te outro. Recuperas os teus feitiços e ficas novamente em forma.

Que plano de acção vais seguir agora, com os teus aliados?

 


 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

É imprescindível recuperar Kwalish, entretanto desaparecido. Só ele nos pode levar para fora deste mundo estranho.

Para além do mais, aquela elfa tinha-me uma estranha energia negativa. Necessito de saber mais algo sobre o que ela anda a fazer por aqui.

Decido voltar para trás, tentanto encontrar o Mago e, se o não encontrar, ao menos ver se consigo saber algo acerca daquela misteriosa elfa.

Os habitantes locais olham-te com curiosidade quando te vem partir em direcção dos seus inimigos. O Harlequim pergunta-te:

-Vais atacar aquela gente toda sozinha? És doido? Queres morrer? E o que era aquela mulher? Era bonita, masdeu-me um arrepio da espinha, bem metaforiamente, pois não posso ter arrepios na espinha, dado que não tenho espinha...

 

 

 

 

 

 

- Não, não vou atacar, vou ver o que se passa. Porquê? Queres ficar aqui à espera que algo aconteça? Temos de começar por algum lado!

-Pronto, está bem, não te zangues, não quero é que te aconteça também alguma coisa, deixando-me a mim sozinho e desprotegido neste mundo cruel e impiedoso!

- Temos de sair daqui de qualquer forma. Para isso precisamos de agir. Mas tens alguma razão, amigo harlequim. Primeiro tudo, talvez não seja má ideia tentarmos comunicar com estes locais que andam por esta zona. Talvez eles possam ser de alguma utilidade.

Dirijo-me a qualquer habitante local que possa encontrar com o harlequim, com um gesto carinhoso, de maneira a fazê-lo sentir-se seguro.

Eles levam-te a um homem muito velho.

Ele murmura umas palavras (um encantamento?) e depois pergunta-te:

-Quem és tu?

 

" Robot durante o dia, vegetal durante a noite"

- Dendros Alano, clérigo de Helm. Cheguei cá de uma forma um tanto ou quanto inesperada. Sei apenas que estou num mundo debaixo do meu próprio. Kwalish, o mago que me trouxe aqui, desapareceu. Estou a tentar encontrá-lo. Seria de uma benevolência enorme, meu caro, que me ajudasse a encontrar este Kwalish, para podermos colocar a máquina perfuradora em funcionamento e podermos regressar à superfície.