Há camelos em Coimbra

"-Bem convém que vá alguém à frente que passe despercebido e saiba como falar com esta gente..." - Diz Ezio olhando à volta e comparando os membros do grupo. - "Loreto parece ser quem melhor está preparado para este papel...Já eu não me importo de ir a fechar a marcha."

O Loreto vai à frente e fala qualquer coisa em arábico ao último homem da caravana.

Este no entanto não se mostra muito convencido. Quando passam o portão o homem aponta para vocês e a guarda começa a perguntar-vos dados. As coisas aquecem e a conversa de Loreto vai continuando mas não convence. Aparecem mais guardas que vos rodeiam e outros nas muralhas olham para vocês. "Vocês vêm mas é à casa da guarda prestar declarações, " diz o guarda. O que é que fazem?

Sem grandes escolhas Ezio pousa a mão no ombro de Loreto e diz olhando para os guardas:

"-Pronto meu jovem, já se nos foi descoberta a fachada...Realmente tentámos passar despercebidos, pois os nosso motivos de vinda são, no mínimo, merecedores de alguma discrição."

Falando em tom mais baixo para que apenas o guarda o ouvisse:

"-Correm rumores pelas terras que existe a possibilidade de negócio de REAL importância junto do vosso mui ilustre regente...mas tal assunto é merecedor de uma cautela especial, não vá o próprio ar ter ouvidos demasiado desocupados...podiamos afastarnos um pouco desta multidão? Não queremos deixar palavras incautas nas mãos de desconhecidos..." - ao mesmo tempo que o dizia, Ezio acena com a cabeça para um canto mais refugiado de olhares de curiosos.

O guarda desperta atenção ao ouvir a palavra regente. Ele segue-te para o canto que tu indicaste.

Enquanto se dirigem para o canto Ezio aproveita para observar a área onde se encontram, tomando atenção a locais por onde poderão fugir ou esconder-se e que guardas estão ainda na zona a observar o que se passa.

Enquanto matuta num plano Ezio prossegue a sua conversa:

"-Conforme, seu dúvida sabeis, o vosso ilustre regente detém um bem da maior importância e valor, que eu estou, de algum modo, interessado em...estudar a sua eventual aquisição. Tal assunto, de tão delicado, precisa que faça uma pergunta. Sabeis do que me refiro correcto?"

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P.S.-peço desculpa por não elaborar mais, mas preciso realmente de saber o que Ezio conseguio ver no primeiro parágrafo mencionado e saber se foi apanhado o grupo todo, ou só o Ezio e o Loreto.

- O nosso regente está em Coimbra, a defender a cidade dos djinns. - diz o guarda, meio desconfiado. Há à volta de vocês 6 guardas em redor do grupo. Mais uns 12 homens da caravana que não sabes se alinham por alguém se houver luta.

Há 4 balistas nas muralhas à volta da porta que estão a fechar; estão viradas para fora e durarão 1-2 rounds a fazê-lo, e não sabes se arriscam a atirar para o meio de uma luta. Nas muralhas estão 6 guardas. Os guardas devem ser lvl 3; o sargento 5. Não sabes porquê mas o homem mostra-se muito interessado quando mencionas a palavra regente.

Com tantos guardas e sem vias de fuga fáceis Ezio tenat explorar o interesse do guarda.

"-Deixando-me de rodeios, aceitou ter esta conversa mais em privado, sem dúvida que despertei o seu interesse com mais do que a perspectiva de negócio para o seu Regente, corrija-me se estiver enganado, mas pareço ter captado algum interesse mais...pessoal...? E eu gosto de interesses pessoais..." - comenta devolvendo o olhar interessado ao guarda.

  • O assunto é que há rumores aqui no forte que a pessoa importante que chegou ao forte e permanece incógnita no palacete é o regente. Ora não se vá a crer que o nosso chefe devia estar em Coimbra a defendê-la e fugiu para aqui! Se vocês lhe querem fazer a folha sejam meus convidados. - diz o sargento em murmúrio.

"-Então parece-me que partilhamos os mesmos interesses." - comenta Ezio ligeiramente aliviado.

"-O que me podeis então dizer sobre esses rumores? Também me interessa qualquer outra informação que acheis importante..."

A casamata das balistas que barra a entrada ao palacete é que é difícil. É a entrada para o palacete e está ocupada pela guarda pessoal do regente. Eu vou-vos deixar ir. O sargento grita - Não há mal! São viajantes a caminho de Coimbra. Os papéis estão em ordem. -

Ainda aproveitando a distância dos restantes guardas Ezio pergunta:

"-Existe alguma alternativa a esse caminho ou algum ponto fraco que possamos explorar?"

- Deve haver uma porta secreta para escaparem; e nas traseiras há uma varanda no 3º andar. Mas devem haver wards de sentinela inscritas na pedra. Na parte da frente há uma varanda no 1º andar em cima da casamata. -

Querem dar uma volta pelo forte para reconhecererm o terreno?

Ezio decide que realmente é necessário darem uma volta ao forte para conhecerem bem a área e escolher a melhor opção. Pergunta ainda ao guarda se ele sabe mais alguma coisa sobre a tal porta secreta e sobre os dois companheiros que entraram antes, mencionando que estes os poderiam dar uma ajuda nesta demanda.

- Foram ver as lavadeiras ao tanque, foi o que eles me disseram. - diz o sargento.

- A porta secreta deve ser uma passagem subterrânea que origina no palacete e vai dar a um lugar fora do forte, nas dunas ou mato. -

O forte segue um plano rectangular com o comprimento
maior na direcção norte-sul. Entra-se pela porta sul guardada por 2 torres. No
interior há um espaço largo para as caravanas de camelos (o caravanserai) e uma
loja que vende tudo. No topo norte há uma prisão onde estão ao ar livre vários
prisioneiros. No centro fica uma mesquita com um minarete donde o sacerdote
chama os crentes à oração. À direita do minarete ficam casernas e um bordel. À
esquerda fica o palácio cuja porta está protegida por uma casamata de balistas
(6); uma seta basta para perfurar completamente um homem sem armadura,
matando-o. <?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” /><o:p></o:p>

Atrás das balistas fica o palácio cuja varanda no 1º
ansdar dá para a mesquita e o emaranhado de ruas das pequenas casas dos
mercadores. Na parte sul do forte que dá parao rio Mondego fica um cais onde as
esquadras de re-abastecimento a Coimbra passam. <o:p></o:p>

 

Com toda esta informação em mãos, Ezio acha melhor o grupo pensar na sua próxima acção. Agradecendo ao guarda toda a sua informação e prometendo atender ao "assunto" debatido, junta-se ao seus companheiros:

"-Bem, vejo-me metido numa alhada com todos vocês à custa de um paspalho que nem aqui se encontra para poder reclamar com ele, por isso pergunto-vos...que raio querem vocês fazer? Temos duas entradas para seguir com a missão principal e ainda temos dois companheiros para encontrar...estarei a esquecer-me de algo?"

Ezio fica então à espera da resposta de cada elemento.

- Vamos dar uma volta pelo forte e vemos se encontramos o Toledano e o Cocça. - diz o Acrisius.

O mouro Ismajl diz - Pois, um reconhecimento da zona parece-me essencial. -

 

"-Concordo com ambos, vamos lá dar uma vista de olhos à zona enquanto procuramos esses dois maltrapilhos."

Vocês atravessam o espaço largo do caravanserai que
separa as muralhas do edifícios do interior do forte. Ezio repara que o árabe
que fala é ligeiramente diferente do dialecto daqui. Ele soa ao que se fala
aqui debaixo desta casa. Mas o que é que se passa? Fala-se aqui galego. Bem
quase galego, é asturiano” – Heh, hombre,” chama Acrisius para detrás da
paliçada que separa os prisioneiros cristãos do caravanserai. <?xml:namespace prefix = o ns = “urn:schemas-microsoft-com:office:office” /><o:p></o:p>

- Vá lá, vá lá, onde é que aprendeste a chamar um
montanhês asturiano pelo seu nome? diz o asturiano<o:p></o:p>

- Eu sou metade suevo das montanhas e passei a minha
infância perto de uma caserna asturiana, diz Loreto. – Como diabo vos achais
aqui prisioneiros em Al-Jaferiya? <o:p></o:p>

- Os muçulmanos apanharam-nos há 2 anos ao norte de
Toledo. Nós éramos um corpo expedicionário de 9,000 homens, asturianos e
castelhanos. 7,000 foram mortos nos campos de internamento muçulmanos. Aqui em
Al-Jaferiya somos uma quinzena. Mas tu de que lado é que és? pergunta o
asturiano.<o:p></o:p>

Enganei-me, onde está Loreto é Acrisius.

(a pergunta foi dirigida a Acrisus correcto? Não percebi muito bem o início do texto. Já agora Ezio fala Galego?)