"Maldito teutónico!" responde Acrisius retomado de novo ânimo. "E vós," diz ele virando-se para Pêro "deveis julgar que me amedrontais! Pois bem, eu roubei o dinheiro da caixa dos escravos, mas os Esteves é que ficaram com o dinheiro. Eles roubaram-mo! Não sei mais nada. Eles selaram os cavalos e foram à casa do Hans-o-caçador. Diziam que um Bezerra lá deveria estar. Fica a 2 horas daqui a norte, mas nunca lá fui. Não sei o caminho. Levem-me com vocês. Estou farto de estar aqui. Eles mantêm-me aqui fechado."
Pêro olha para Jahner sorrindo. "Este pobre sempre nos pode fazer companhia até à casa do Hans. Cum um bocado de sorte, pelo nome que ele tem, parece que você vai poder falar alemão com alguém... ou então fazer com que ele se cale para sempre. Como lhe convier". E volta a sorrir, com ar de malandro. "O problema é encontrar a casa."
Os teus spells não têm raio de acção para isto, nem o Jahner tem Tracking ou Read Tracks; faz-lhe falta um escudeiro mas para isso precisa de mais dinheiro.
"Sempre podemos ir na direcção em que os Esteves foram a ver se damos com alguma coisa interessante. Eu sou adepto de capturarmos este senhor Doutor e fazê-lo correr atrás de nós."
"Nein. Por mim deixamo-lo aqui." — responde Jahner perante tal cenário:
"Ele roubou aos escravos, tem que sentir o que é ser-se escravo."
Na verdade Jahner estava a tentar salvar a vida ao pobre homem, uma vez que imaginava que os Esteves o atacariam mortalmente se o vissem por aí à solta, com medo de que viesse a revelar os seus segredos.
"Faça como quiser, da Fonte. Eu vou ver da minha montada." — e nisto Jahner sai da cabana em direcção ao riacho onde tinham deixado os cavalos e as mulas. Mas fica um bocado à espera de da Fonte, não vá o diabo tecê-las...
O Acrisius não faz nada, ficou visívelmente abatido.
O que é que vocês fazem?
Da Fonte resmunga, mas acompanha Jahner em direcção aos cavalos.
Jahner acerca-se de da Fonte:
"Será que o homem já aprendeu a lição?" — pergunta-lhe, com um peso na consciência.
"Afinal trago duas mulas comigo... podiamos montá-lo numa e sempre ficava a salvo dos Esteves..." — apercebendo-se de que da Fonte deixava de resmungar ao ouvi-lo, Jahner decide voltar à cabana para libertar o homem e, com ar ríspido:
"Toma! Levas o meu escudo contigo até aos cavalos! Tens aqui alguns unguentos que possamos levar connosco?" — enquanto o carrega com o tower shield, Jahner pensa pela primeira vez nos seus ferimentos.
OOC: Desculpem lá isto de andar para trás e para a frente - mas tem estado a ser curtido descobrir o que é que o meu teutão faria perante esta situação. =)
"Obrigado pela oportunidade," diz Acrisius. "Os Esteves guardam as mesinhas e o resto dos valores trancadas num baú chapeado a ferro. Só cabe numa carroça. Mas eu sei mágicas que dão intuições sobre os caminhos a seguir. Talvez assim possamos seguir os traços deles se não houver muitas bifurcações isto é."
O Lequas cura-te os poucos 5 hits de dano que tinhas. "Aqui está senhor Vogeldorfer," diz ele.
OOC: Alguma coisa que eu possa utilizar do baú como healer?
Pêro da Fonte nem pergunta. Dirige-se para o baú para o rebentar pelas costuras, enquanto explica para o cruzado, não vá ele começar com as tretas dos romances de cavalaria: a guerra ganha-se ou perde-se com aquilo que se tem ou não se tem. Acredite, Jahner, eu tenho experiência nisso."
Para abrir o baú precisavam de um pé de cabra que não têm. O vosso skill de Tactics diz-vos que cada segundo pode ser precioso para o Bezerra e o Hans para cuja casa os Esteves se dirigem neste momento. O spell de level 2 Guess dá uma chance de 75% de acertar na bifurcação.
Está aí uma pequena fortuna em moedas de ouro e prata; armas; armaduras; scrolls de Healing; até têm livros sacros com preces para ressurreições. Podem vir buscá-la depois de terem resolvido o problema.
Jahner tinha deixado da Fonte entregue à árdua tarefa de abrir o tal baú para buscar o seu cavalo e duas mulas.
Entretanto de volta à cabana, redistribui os seus pertences de forma a que Acrisius não seja mais peso que outra coisa...
"Da Fonte, temos que ir! Voltamos cá depois!" — ao que segue na direcção dos Esteves.
"Vamos lá, então!"
Nos caminhos da serra Acrisius começa a usar os seus spells que lhe dão visões sobre os caminhos a usar.
Ele diz "Eu não tenho é quase nenhuns spells de ataque, eu sou um Healer, vocês não têm nada de scrolls que sirva de uso para os Esteves?"
OOC: Presumo que o Jahner ponha o grande elmo, que lhe cobre a cara toda até ao pescoço ou continua com o elmo só de protecção nasal?
Entretanto, na casa do Hans, meia colina abaixo e ensombreada por pinheiros, com os arbustos limpos numa área de 20 metros. O Bezerra e o Hans estão emborcados em hidromel jogando à moedinha de ouro; 4 moedas dessas fazem o ganho de um ano.
O chihuahua de Bezerra põe-se a ladrar apontando na direcção da porta. Pela única janela à direita da porta – a casa é composta de uma divisão de 5 metros quadrados – vêm aproximar-se 2 cavaleiros. … “Entrem Beatriz e Ismajl!” diz Luís Bezerra totalmente embriagado. “Bem vindos à taverna do Hans,” diz o gigante. … Beatriz de calças e com chapéu de aba larga dá-lhes uma grande descompostura. … “Homem não bebe chá,” diz Bezerra com uma granda barriga dos seus 40 e tal anos; “Vá bebe, que te corta a bebedura,” diz Beatriz. …
Um quarto de hora depois 4 cavaleiros param a 20 metros da cabana. “Jogo nulo Garswea,” diz Recessvindo o mais velho ao mais novo, “tu querias seguir os pequenotes do Triplo VI, e eu seguir a pista do seu início. E bem, ambas nos levam ao mesmo sítio!” “Eu, teria cá chegado pelo cheiro das notas de crédito. Aquela cabana tilinta a moedas de oiro” diz Sanzo o terceiro mais velho e o brutamontes da família. “Ora,” diz Obecco o 2º mais velho que Garsea, “Eu teria crido que o cheiro, era o empestado pelo bruto desse caçador.” “Vai esconder os cavalos Garswea.”
…
Vai grande discussão na cabana e já anoiteceu. Hans diz, “Além disso tenho um conselho a vos dar, é de tomarem conta do dinheiro destes sacos por vossa conta,” diz Hans, “Carreguem-no nos vossos cavalos e depressa e livrem-me desta” – Na escuridão na orla de luz que vem da cabana Hans vê 4 vultos em semi-círculo à sua volta com naifas e espadas curtas desembainhadas apontadas a si – “Olá caçador,” diz Recessvindo, “ nós passámos por aqui e vimos a luz, e propusemo-nos vir passar o jantar contigo.” “Não faças essa cara, a gente tem com que pagar,” diz Obecco. “Mas fará com que se arranje maneira de nos dar o troco. Tu tend moeda?” pergunta Garswea.
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Janher vai atrás de Acrisius e ao fim da linha vai da Fonte seguindo caminhos na escuridão.
“Os Estevez ! Meus amigos, somos vizinhos,” diz o gigante. “Calma aí com as armas, tenho aqui outros clientes que estão vestidos para a mesma festa.” Ele faz sinal para que o mouro Ismajl com a cimitarra desembainhada e Beatriz de machete em punho se aproximem da porta.” O Bezerra entrega vagarosamente um cacete ao gigante.
Jahner continua a usar o mesmo elmo todo o caminho. Está quase a anoitecer e não quer comprometer a visão.
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OOC: Desculpem lá pelo atraso, não me tinha apercebido...
Não há problema, eu também aproveitei para descansar, a aventura está mesmo a acabar.
O Jahner, o Da Fonte e o Acrisius vêm ao longe a luz de uma casa; ao portal combate-se ferozmente, Beatriz e Ismajl parecem lá estar – Ismajl encontra-se agarrado ao braço cuja mão foi decepada por Recessvindo; ao ritmo de sangue que está a perder não vai durar muito. O brutamontes dos Esteves atirou com um granda gigante ao chão e tem-o à mercê. Beatriz e o Bezerra parecem segurar os outros 2 Esteves. Atirar bolas de chamas para o meio daquela confusão arrisca a acertar em ambos os lados. O que é que vocês fazem?
Apesar de já ter usado essa táctica contra eles, Jahner vai à mula buscar a sua lança e carrega sobre os bandidos que estão a combater contra Dona Beatriz.
Coloca tudo ao ataque!
É pá, desculpem lá este tempo todo sem dizer nada - estas últimas semanas têm sido simplesmente um stress!